Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):562-568
Verificar a existência de associaçoes entre diferentes idades maternas e desfechos de nascimentos pré-termo e restrição de crescimento intrauterino no município de São Luís, no Maranhão.
Estudo transversal no qual se utilizou uma amostra composta de 5.063 nascimentos hospitalares em São Luís, região Nordeste do Brasil, de janeiro a dezembro de 2010. As participantes compõem a coorte de nascimentos da pesquisa “Fatores etiológicos do nascimento pré-termo e consequências dos fatores perinatais na saúde da criança: coortes de nascimento em duas cidades brasileiras” (BRISA). Para a descrição dos resultados, utilizaram-se medidas de frequência e intervalo de confiança de 95%. Modelos de regressão logística múltipla foram aplicados para avaliar o odds ratio (OR) ajustado da idade materna associado com os seguintes desfechos: nascimento pré-termo e restrição de crescimento intrauterino.
O percentual de gestantes adolescentes precoces (12 a 15 anos) foi de 2,2%, e daquelas tardias (16 a 19 anos) de 16,4%, enquanto o de grávidas com idade avançada (>35 anos) foi de 5,9%. As análises multivariadas demonstraram um aumento estatisticamente significante na ocorrência de partos pré-termo entre as mulheres na faixa etária dos 12 aos 15 anos (OR=1,6; p=0,04) quando comparadas àquelas de 20 a 35 anos. Também houve aumento entre as mulheres dos 16 aos 19 anos (OR=1,3; p=0,01). Entre aquelas com idade materna avançada (acima de 35 anos), apesar do aumento na prevalência de parto pré-termo, houve significância estatística limítrofe (OR=1,4: p=0,05). Não houve associação estatisticamente significativa entre a faixa etária maternal e o aumento da prevalência de restrição do crescimento intrauterino.
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Verificar a existência de associaçoes entre diferentes idades maternas e desfechos de nascimentos pré-termo e restrição de crescimento intrauterino no município de São Luís, no Maranhão.
Estudo transversal no qual se utilizou uma amostra composta de 5.063 nascimentos hospitalares em São Luís, região Nordeste do Brasil, de janeiro a dezembro de 2010. As participantes compõem a coorte de nascimentos da pesquisa "Fatores etiológicos do nascimento pré-termo e consequências dos fatores perinatais na saúde da criança: coortes de nascimento em duas cidades brasileiras" (BRISA). Para a descrição dos resultados, utilizaram-se medidas de frequência e intervalo de confiança de 95%. Modelos de regressão logística múltipla foram aplicados para avaliar o odds ratio (OR) ajustado da idade materna associado com os seguintes desfechos: nascimento pré-termo e restrição de crescimento intrauterino.
O percentual de gestantes adolescentes precoces (12 a 15 anos) foi de 2,2%, e daquelas tardias (16 a 19 anos) de 16,4%, enquanto o de grávidas com idade avançada (>35 anos) foi de 5,9%. As análises multivariadas demonstraram um aumento estatisticamente significante na ocorrência de partos pré-termo entre as mulheres na faixa etária dos 12 aos 15 anos (OR=1,6; p=0,04) quando comparadas àquelas de 20 a 35 anos. Também houve aumento entre as mulheres dos 16 aos 19 anos (OR=1,3; p=0,01). Entre aquelas com idade materna avançada (acima de 35 anos), apesar do aumento na prevalência de parto pré-termo, houve significância estatística limítrofe (OR=1,4: p=0,05). Não houve associação estatisticamente significativa entre a faixa etária maternal e o aumento da prevalência de restrição do crescimento intrauterino.
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