Síndrome dos ovários policísticos Archives - Página 2 de 2 - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Efeitos preditivos dos androgênios adrenais nas anormalidades clínicas e metabólicas da síndrome dos ovários policísticos

    . ;:142-153

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    Efeitos preditivos dos androgênios adrenais nas anormalidades clínicas e metabólicas da síndrome dos ovários policísticos

    . ;:142-153

    DOI 10.1055/s-0041-1741030

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    Objetivo

    Examinar os possíveis efeitos dos pró-hormônios adrenais na predição de alterações clínicas e metabólicas em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP).

    Métodos

    O presente estudo envolveu 299 mulheres com ciclos menstruais regulares e 630 mulheres com SOP, sendo 156 normoandrogenêmicas e 474 hiperandrogenêmicas. As variáveis incluídas como objeto do estudo foram comparadas entre os grupos usando o teste de qui-quadrado ou análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês). Os impactos dos pró-hormônios adrenais e suas razões com a testosterona total na predição de comorbidades em mulheres com SOP foram determinados por regressão logística univariada e multivariada.

    Resultados

    Hiperandrogenismo adrenal foi encontrado em 32% das mulheres com SOP. Nos controles, a dehidroepiandrosterona e seu sulfato (DHEAS) não mostraram significância na predição das alterações clínicas, antropométricas e metabólicas. Em mulheres com SOP, principalmente no grupo de mulheres com hiperandrogenemia, a dehidroepiandrosterona (DHEA) mostrou ser um preditor significante da maioria das anormalidades nos índices antropométrico-metabólicos (odds ratio [OR]=0,36-0,97; p<0,05) e aumento nos níveis de triglicerídeos (TG) (OR=0,76; p=0,006). A DHEAS apresentou ter pouco valor na predição dos distúrbios associados à SOP; nas mulheres com androgênios elevados, restringiu-se à predição da elevação do índice de conicidade (IC) (OR=0,31; p=0,028).

    Conclusão

    A DHEA mostrou ser um melhor preditor na identificação das alterações dos parâmetros antropométricos e bioquímicos em mulheres com SOP do que o seu sulfato. Assim, em relação aos pró-hormônios adrenais, a dosagem de DHEA, em vez de DHEAS, parece ser mais útil no manejo da SOP. O papel dos pró-hormônios adrenais na predição de anormalidades antropométricas e metabólicas da SOP é limitado.

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    Desempenho físico na força de preensão manual em mulheres com síndrome dos ovários policísticos

    . ;:811-819

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    Desempenho físico na força de preensão manual em mulheres com síndrome dos ovários policísticos

    . ;:811-819

    DOI 10.1055/s-0040-1718953

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    Objetivo

    O objetivo deste estudo foi avaliar a força de preensão manual (FPM) em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP).

    Métodos

    Estudo de caso-controle que incluiu 70 mulheres com SOP e 93 mulheres saudáveis comidade entre 18 e 47 anos e índice demassa corporal (IMC) de 18 Kg/m2 a 39.9 Kg/m2. Foram dosados os níveis séricos de testosterona total, androstenediona, insulina, estradiol, hormônio estimulador da tireoide (HET), prolactina, globulina de ligação ao hormônio sexual (GLHS), e 17-hidroxiprogesterona (17-OHP). Foram calculados o índice de androgênio livre (IAL) e a avaliação do modelo homeostático da resistência à insulina (AMH-RI). As regiões de interesse (RIs) da composição corporal foram avaliadas por absorciometria de raios-x de dupla energia (ARDE), e a força de preensão manual (FPM) das mãos dominante e não dominante foi avaliada com um dinamômetro manual Sammons Preston (Bolingbrook, IL, EUA).

    Resultados

    Mulheres com SOP apresentaram níveis séricos elevados de testosterona total (p < 0.01), androstenediona (p = 0.03), e insulina (P < 0.01), assim como valores altos no IAL (p < 0.01) e no AMH-RI (p = 0.01). Comparado ao grupo controle, o grupo SOP apresentou maior massa magra total na mão dominante (p < 0.03) e maior FPM emambas asmãos (p < 0.01). A FPM foi correlacionada coma massamuscularmagra (p <0.01).

    Conclusão

    Mulheres com SOP têm maior FPM, que pode estar associada à idade, ao IMC, e à massa magra. Além disso, o efeito de dominância na massa muscular pode influenciar o desempenho físico na força de preensão manual em mulheres com SOP.

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    Aumento da modulação autonômica cardíaca simpática após dois testes de inclinação consecutivos em mulheres com síndrome dos ovários policísticos

    . ;:81-89

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    Aumento da modulação autonômica cardíaca simpática após dois testes de inclinação consecutivos em mulheres com síndrome dos ovários policísticos

    . ;:81-89

    DOI 10.1055/s-0040-1701467

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    Objetivo

    O presente estudo teve como objetivo analisar a modulação autonômica cardíaca por análise espectral e simbólica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) que foram submetidas a dois testes consecutivos de inclinação.

    Métodos

    Um total de 64 mulheres foram selecionadas e divididas em 2 grupos: controle (sem SOP) e SOP. Concentrações de hormônio folículo-estimulante, hormônio luteinizante, prolactina, estradiol, homocisteína, globulina de ligação a hormônios sexuais, hormônio estimulante da tireóide, insulina em jejum, testosterona e androstenediona e níveis de 17-hidroxiprogesterona, triglicerídeos, índice de andrógeno livre (FAI) e homeostase modelo de avaliação (HOMA-IR) foram avaliados. A modulação autonômica cardíaca foi avaliada por análises espectrais e simbólicas durante dois testes de inclinação consecutivos (dois momentos) e momentos supinos antes, entre e após (três momentos) os testes de inclinação.

    Resultados

    Mulheres com SOP apresentaram insulina em jejuM, índices HOMA-IR, testosterona e FAI mais altos. Além disso, observamos que o grupo PCOS apresentou maior modulação cardíaca autonômica simpática nos momentos supino 2, inclinado 1 e supino 3 em comparação aos controles.

    Conclusão

    Mulheres com SOP apresentaram modulação cardíaca simpática autonômica mais alta mesmo após um segundo teste de inclinação. Nenhuma adaptação a esse teste provocativo foi observada. A análise espectral foi mais sensível para identificar diferenças entre os grupos do que a análise simbólica.

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    Associação entre lipid accumulation product (LAP) e hirsutismo na síndrome do ovário policístico

    . ;:71-76

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    Associação entre lipid accumulation product (LAP) e hirsutismo na síndrome do ovário policístico

    . ;:71-76

    DOI 10.1055/s-0036-1571423

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    Objetivo

    A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é o distúrbio endócrino mais comumemmulheres entre amenarca e a menopausa. O hiperandrogenismo clínico é o critério diagnóstico mais importante da síndrome, que se manifesta como hirsutismo em70% dos casos. Portadores de SOP hirsutas têmelevado risco cardiovascular. O Lipid accumulation product (LAP) é um índice para a avaliação da acumulação de lípidos nos adultos e é um preditor de risco cardiovascular. O objetivo deste estudo é avaliar a associação entre LAP e hirsutismo em portadoras da SOP.

    Métodos

    Estudo observacional transversal de banco de dados secundário, que incluiu 263 pacientes do Ambulatório de Hiperandrogenismo no período de novembro de 2009 a julho de 2014. Foram excluídas pacientes sem o índice de Ferriman-Gallwey e/ ou LAP. Foram utilizados como critérios diagnósticos da SOP os critérios de Rotterdam. Todas as pacientes foram submetidas à avaliação médica seguida da aferição e registro dos dados antropométricos e a realização dos seguintes exames laboratoriais: hormônio estimulante da tireoide (TSH), hormônio folículo estimulante (FSH), prolactina (PRL), Testosterona total, globulina ligadora dos hormônios sexuais (SHBG), 17-α- hidroxiprogesterona, (fase folicular), perfil lipídico, teste oral de tolerância à glicose, glico-hemoglobina a1C, insulina basal. Outras dosagens laboratoriais foram determinadas à critério clínico. O LAP e o HOMA-IR (homeostatic model assessment) foram calculados com os dados obtidos. As pacientes foram divididas em dois grupos: grupo das portadoras de SOP com LAP normal (LAp < 34,5) e grupo das portadoras de SOP com LAP alterado (LAP >34,5) para as comparações do hirsutismo. Para a análise estatística, foram utilizados os programas SPSS Statistics for Windows(r) e Microsoft Excel(r), sendo feitas análises descritivas (frequências, percentuais, médias, desviospadrão) e comparativas (t-Student e qui-quadrado). Foram consideradas relações significativas quando p-valor foi menor ou igual a 0,05.

    Resultados

    O LAP foi elevado na maioria das pacientes (n = 177; 67,3%) e o índice de Ferriman-Gallwey (IF) demonstrou que 58,5% das pacientes (n = 154) eram hirsutas. A análise por quartis de LAP, demonstrou correlação positiva (p = 0,04) entre pacientes comIF elevado e LAP no quartil superior (>79,5) quando comparadas àquelas com LAP menor que 29,0 (quartil inferior).

    Conclusão

    O estudo demonstrou associação do LAP elevado e hirsutismo. O escore de Ferriman-Gallwey poderia representar uma ferramenta simples e de baixo custo para inferir risco cardiovascular aumentado em portadoras da síndrome.

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    Associação entre lipid accumulation product (LAP) e hirsutismo na síndrome do ovário policístico
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    Contribuição do hiperandrogenismo para o desenvolvimento de síndrome metabólica em mulheres obesas com síndrome dos ovários policísticos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(12):562-568

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    Contribuição do hiperandrogenismo para o desenvolvimento de síndrome metabólica em mulheres obesas com síndrome dos ovários policísticos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(12):562-568

    DOI 10.1590/S0100-72032013001200006

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    OBJETIVO: Avaliar a contribuição do hiperandrogenismo para o desenvolvimento da síndrome metabólica (SM) em mulheres obesas com ou sem Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo no qual foram incluídas 60 mulheres obesas com fenótipo clássico da SOP - Consenso de Rotterdam - e 70 obesas sem SOP. A SM foi diagnosticada pelos critérios do NCEP-ATP III. A obesidade foi definida pelo índice de massa corpórea e o hirsutismo, pelo Índice de Ferriman-Gallwey (IFG). As dosagens realizadas foram: testosterona total, sulfato de dehidroepiandrosterona (SDHEA), insulina e glicose, colesterol total, HDL e triglicerídios. A resistência insulínica (RI) foi avaliada pelo HOMA-IR e pelo índice de sensibilidade à insulina de Matsuda e De Fronzo. A analise estatística foi realizada com o teste t de Student, teste do χ² e análise de regressão logística multivariada (p<0,05). RESULTADOS: As obesas com SOP apresentaram significativamente maiores valores de IFG (15,4±6,1), circunferência da cintura (105,6±11,4 cm), testosterona (135,8±71,4 ng/dL), SDHEA (200,8±109,2 µg/dL), HOMA-IR (8,4±8,5) e menores valores de ISI (2,0±1,8) quando comparadas às obesas não SOP (3,2±2,1; 101,4±9,2 cm; 50,0±18,2 ng/dL; 155,0±92,7 µg/dL; 5,1±4,7; 3,3±2,7, respectivamente) (p<0,05). A frequência de SM foi significativamente maior nas obesas com SOP (75%) do que nas obesas não SOP (52,8%) (p=0,01). A análise multivariada não demonstrou contribuição das variávies IFG, testoterona total e SDHEA para o desenvolvimento da SM (p>0,05). CONCLUSÃO: Mulheres obesas com SOP apresentam maior frequência de SM quando comparadas às obesas não SOP. O hiperandrogenismo não mostrou influência nesse grupo de mulheres estudadas.

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    Participação dos androgênios adrenais na síndrome dos ovários policísticos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(11):541-548

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    Participação dos androgênios adrenais na síndrome dos ovários policísticos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(11):541-548

    DOI 10.1590/S0100-72032010001100005

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    OBJETIVO: reavaliar a função adrenal em pacientes com síndrome dos ovários policísticos, após a introdução dos critérios de Roterdã. MÉTODOS: estudo descritivo de corte transversal, incluindo 53 pacientes com média de idade de 26±5,1 anos. Glicose, hemoglobina glicada, lipídios, estradiol, progesterona, 17-OHP4, DHEAS, FSH, LH, TSH, PRL, androstenediona, tiroxina livre, insulina, testosterona total, SHBG e índice de androgênios livres foram estimados. Resistência à insulina, examinada pelo modelo homeostático, foi admitida com índice >2,8. A resposta adrenal à cortrosina foi avaliada pelo incremento hormonal observado após 60 minutos e área sobre a curva. RESULTADOS: entre as 53 pacientes elegíveis, hiperandrogenismo bioquímico foi encontrado em 43 (81,1%). Trinta e três delas, com idade de 25,1±5,0 anos, apresentaram hiperandrogenismo adrenal (62,2%), pesavam 74,9±14,9 kg; tinham IMC de 28,8±6,0 e razão cintura/quadril de 0,8±0,1. DHEAS foi >6,7 nmol/L em 13 (39,4%) e androstenendiona >8,7 nmol/L em 31 (93,9%). Cortisol, 17-OHP4, A e progesterona tiveram incremento de 153%, 163%, 32% e 79%, respectivamente. O modelo usado para avaliar a resistência á insulina foi >2,8 em 14 (42,4%). Não foi encontrada correlação entre as concentrações de insulina ou estradiol com as de cortisol ou androgênios. CONCLUSÕES: a utilização de múltiplos parâmetros hormonais revela alta prevalência de hiperandrogenismo bioquímico na SOP, sendo que as adrenais têm participação em dois terço dos casos. Níveis de estradiol e insulina não influenciam a secreção adrenal de androgênios e cortisol.

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    Concentração dos hormônios esteroides no fluido folicular de folículos ovarianos maduros e imaturos de pacientes com síndrome dos ovários policísticos submetidas à fertilização in vitro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(9):447-453

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    Concentração dos hormônios esteroides no fluido folicular de folículos ovarianos maduros e imaturos de pacientes com síndrome dos ovários policísticos submetidas à fertilização in vitro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(9):447-453

    DOI 10.1590/S0100-72032010000900006

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    OBJETIVO: avaliar a concentração dos hormônios esteroides no fluido folicular (FF) de folículos pequenos (10-14 mm) e grandes (> 18 mm) de mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) submetidas à hiperestimulação ovariana controlada (HOC) e ciclos de fertilização in vitro (FIV). MÉTODOS: estudo caso-controle foi conduzido em 13 mulheres inférteis com SOP (17 ciclos) e 31 mulheres inférteis por fator masculino - Grupo Controle (31 ciclos). Os FF foram aspirados individualmente e dividos em 4 grupos: G1 (FF pequeno do Grupo Controle), G2 (FF pequeno do grupo SOP), G3 (FF grande do Grupo Controle) e G4 (FF grande do grupo SOP). A metodologia utilizada para as dosagens de estradiol, progesterona e β-hCG foi a quimioluminescência, e de testosterona e androstenediona o radioimunoensaio. Para a análise das dosagens hormonais no FF entre os grupos SOP e Controle utilizou-se o teste t não-pareado, e para a comparação entre os quatro grupos, o ANOVA. Para a taxa de gravidez, foi utilizado o teste exato de Fisher. RESULTADOS: os folículos pequenos dos dois grupos tiveram valores menores de progesterona (8.435±3.305 ng/mL) comparados aos grandes (10.280±3.475 ng/mL), com valor de p<0,01. Os níveis de progesterona de todos os folículos do grupo SOP (8.095±4.151 ng/mL) foram inferiores ao Controle (9.824±3.128 ng/mL), com valor de p=0,03. Os níveis de testosterona diferiram entre G1 (326,6±124,4 ng/dL) e G3 (205,8±98,91 ng/dL), com valor de p<0,001, e entre G3 (205,8±98,91 ng/dL) e G4 (351,10±122,1 ng/dL), com valor de p<0,001. Os folículos pequenos (508,9±266 ng/dL) apresentaram valores superiores de testosterona comparados aos grandes (245,10±123 ng/dL), com valor de p<0,0001. As taxas de gravidez não diferiram entre os grupos SOP (5/13, 38,5%) e Controle (9/31, 40,9%), com valor de p=072. CONCLUSÕES: mulheres com SOP apresentam altas concentrações de testosterona no FF, independentemente do estágio de desenvolvimento folicular, e níveis de progesterona diminuídos, sugerindo que fatores parácrinos podem inibir sua secreção pelas células foliculares. As taxas de gravidez mostraram que o tratamento de HOC e FIV é uma boa opção para mulheres com infertilidade secundária à SOP.

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    Concentração dos hormônios esteroides no fluido folicular de folículos ovarianos maduros e imaturos de pacientes com síndrome dos ovários policísticos submetidas à fertilização in vitro
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    Resistência à insulina em mulheres com síndrome dos ovários policísticos modifica fatores de risco cardiovascular

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(3):111-116

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    Resistência à insulina em mulheres com síndrome dos ovários policísticos modifica fatores de risco cardiovascular

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(3):111-116

    DOI 10.1590/S0100-72032009000300002

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    OBJETIVO: avaliar se a presença de resistência à insulina (RI) modifica fatores de risco cardiovascular em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: estudo transversal no qual 60 mulheres com SOP, com idade entre 18 e 35 anos e sem uso de hormônios, foram avaliadas. A RI foi avaliada por meio do quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI). RI foi definida como QUICKI <0,33. As seguintes variáveis foram comparadas entre o grupo com e sem RI: antropométricas (peso, altura, circunferência da cintura, pressão arterial e frequência cardíaca), laboratoriais (homocisteína, interleucina-6, fator de necrose tumoral-α, testosterona, fração de androgênios livre, colesterol total e frações, triglicerídeos, proteína C reativa e insulina, glicose) e ultrassonográficas (distensibilidade e espessura íntima-média da carótida e dilatação mediada por fluxo da artéria braquial). RESULTADOS: Dezoito mulheres (30%) apresentaram RI. As mulheres com RI, comparadas às sem RI, apresentaram diferenças significativas nos seguintes marcadores antropométricos (SOP com RI e sem RI respectivamente): índice de massa corporal (35,5±5,6 versus 23,9±4,8 kg/m², p<0,01;), cintura (108,1±11,53 versus 79,5±11,1 cm, p<0,01) e pressão arterial sistólica (128,0±10,8 versus 114,0±8,9 mmHg, p<0,01) e pressão arterial diastólica (83,6±9,6 versus 77,0±7,5 mmHg, p=0,01). Também foram observadas diferenças significativas nos seguintes marcadores laboratoriais: triglicerídeos (120,0±56,5 versus 77,7±53,4 mg/dL, p=0,01), HDL (43,06±6,3 versus 40,4±10,8, p=0,01) e proteína C reativa (7,9±10,5 mg/L versus 2,6±3,2 mg/L, p<0,01), insulina (28,0±18,1 versus 5,3±2,4 µU/mL, p<0,01) e glicose (93,5±10,0 versus 87,5±8,7 mg/dL, p=0,02). Adicionalmente, dois dos três marcadores ultrassonográficos de risco cardiovascular também foram diferentes entre os grupos: distensibilidade carotídea (0,24±0,05 versus 0,30±0,08 mmHg-1, p<0,01) e espessura íntima-média da carótida (0,52±0,08 versus 0,43±0,09 mm, p<0,01). Além disso, a proporção de síndrome metabólica foi maior nas mulheres com RI (nove casos=50% versus três casos=7,1%, p<0,01). CONCLUSÕES: mulheres com SOP e RI apresentam diferenças significativas em vários marcadores ultrassonográficos, séricos e antropométricos que apontam para uma elevação no risco cardiovascular, quando comparadas a mulheres com SOP sem RI. Diante desses dados, a determinação sistemática da avaliação de RI em mulheres com SOP pode ajudar a identificar pacientes de risco cardiovascular.

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