Artigos - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Trabalhos Originais18/06/2002

    Correlação entre os Aspectos Laparoscópicos e os Achados Histológicos das Lesões Endometrióticas Peritoneais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):93-99

    Resumo

    Trabalhos Originais

    Correlação entre os Aspectos Laparoscópicos e os Achados Histológicos das Lesões Endometrióticas Peritoneais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):93-99

    DOI 10.1590/S0100-72032002000200004

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    Objetivos: avaliar a correlação entre os aspectos laparoscópicos e os achados histológicos estromais incluindo, a profundidade da lesão endometriótica peritoneal, e na relação com a teoria evolutiva da endometriose. Métodos: foram selecionadas para o estudo 67 pacientes submetidas à laparoscopia por algia pélvica, infertilidade, tumor anexial e outras indicações. A avaliação laparoscópica baseou-se no aspecto visual do implante suspeito de endometriose peritoneal, o qual foi biopsiado. De acordo com o aspecto laparoscópico, as lesões foram agrupadas em: grupo V – lesões vermelhas, grupo N – lesões negras e grupo B – lesões brancas. Os parâmetros histológicos estudados foram: profundidade da lesão, presença de hemossiderina no estroma, vascularização estromal e presença de fibrose no estroma. Resultados: a profundidade da lesão mostrou diferenças estatisticamente significantes entre os grupos de estudo. As lesões vermelhas mostraram-se superficiais em 100% dos casos. As lesões negras apresentaram-se superficiais em 55,6%, intermediárias em 38,9% e profundas em 5,5%. As lesões brancas mostraram-se superficiais em 28%, intermediárias em 68% e profundas em 4%. A presença de hemossiderina no estroma se mostrou equivalente nos 3 grupos. A presença de vasos no estroma da lesão endometriótica, que foi classificada de I a III de acordo com a quantidade, demonstrou diferenças significantes entre os 3 grupos, sendo que a vascularização exuberante (grau III) esteve presente em 60% das lesões vermelhas e em 10% das lesões brancas. A presença de tecido fibrótico na lesão endometriótica apresentou diferenças estatisticamente significantes nos 3 grupos de estudo, sendo mais freqüente no grupo B (lesões brancas), com 70,6%. Conclusão: as variáveis analisadas nos diferentes grupos de estudo demostraram diferença significantes entre os grupos, reforçando a teoria evolutiva da endometriose peritoneal.

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  • Trabalhos Originais18/06/2002

    Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):87-91

    Resumo

    Trabalhos Originais

    Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):87-91

    DOI 10.1590/S0100-72032002000200003

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    Objetivo: analisar a prevalência das queixas clínicas uroginecológicas correlacionando-as com o diagnóstico definitivo após o exame urodinâmico e comparar o sinal clínico de perda urinária com o estudo urodinâmico. Métodos: foram analisadas, retrospectivamente, 114 pacientes atendidas no período de junho de 2000 a janeiro de 2001. Todas as pacientes foram avaliadas por meio de anamnese padronizada, exame físico e estudo urodinâmico, sendo classificadas de acordo com o queixa clínica, presença do sinal de perda urinária durante o exame ginecológico e diagnóstico urodinâmico. Utilizou-se a análise estatística dos dados amostrais, por meio da determinação interna de um teste diagnóstico, para calcular a sensibilidade, especificidade e os valores preditivos positivo e negativo do sinal clínico. Resultados: a média de idade foi de 51 anos (19-80), sendo que 61 encontravam-se no menacme (53,5%) e 53 (46,5%) na pós-menopausa. Destas, 10 (18,8%) faziam uso da terapia de reposição hormonal. Do total de pacientes, 25 (21,9%) haviam se submetido a cirurgias prévias para incontinência. A queixa de perda urinária isolada foi referida por 41 pacientes (36,0%), a urgência/urge-incontinência isolada por 13 (11,4%) e os sintomas mistos por 60 (52,6%). Das pacientes com perda isolada, observou-se, à avaliação urodinâmica, que 34 (83%) tinham incontinência urinária de esforço (IUE), nenhuma paciente apresentava instabilidade do detrusor (ID), 2 (4,9%) incontinência urinária mista (IUM) e em 5 (12,1%) o estudo foi normal. Daquelas com queixa de urgência/urge-incontinência isolada, observamos na avaliação urodinâmica que nenhuma tinha IUE, 5 (38,5%) ID, 1 (7,7%) IUM e em 7 (53,8%) o estudo foi normal. Daquelas com sintomas mistos, identificamos na avaliação urodinâmica 25 com IUE (41,6%), 10 com ID (16,7%), 10 IUM (16,7%) e em 15 o estudo foi normal (25,0%). O sinal clínico de perda ao exame físico foi identificado em 50 (43,9%) pacientes. Destas, 35 (70%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 6 (12%) IUE e outro diagnóstico e 9 (18%) não tinham IUE. O sinal clínico estava ausente em 64 (56,1%) mulheres. Destas, 23 (35,9%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 7 (11%) IUE e outro diagnóstico e 34 (53,1%) não tinham IUE. Conclusões: a história clínica associada ao exame físico têm importância no manejo da incontinência urinária; porém, não devem ser utilizados como único critério para o diagnóstico. Os testes objetivos estão disponíveis e devem ser utilizados em conjunto com os dados clínicos.

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  • Trabalhos Originais18/06/2002

    Acurácia do Linfonodo Sentinela em Pacientes com Câncer Inicial da Mama Tratadas com Quimioterapia Neoadjuvante

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):81-86

    Resumo

    Trabalhos Originais

    Acurácia do Linfonodo Sentinela em Pacientes com Câncer Inicial da Mama Tratadas com Quimioterapia Neoadjuvante

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):81-86

    DOI 10.1590/S0100-72032002000200002

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    Objetivo: avaliar a capacidade preditiva do estudo do linfonodo sentinela (LS) em relação ao estado linfonodal axilar em pacientes com carcinoma invasor inicial de mama submetidas ou não a quimioterapia neoadjuvante. Métodos: foi realizado estudo prospectivo de 112 pacientes, que foram divididas em dois grupos. O primeiro grupo foi constituído por 70 pacientes que não receberam quimioterapia prévia (Grupo I) e o segundo foi formado por 42 pacientes que foram submetidas a quimioterapia neoadjuvante, com três ciclos do esquema AC (adriamicina + ciclofosfamida) (Grupo II). A resposta à quimioterapia foi parcial >50% em 21 pacientes, sendo que em três foi completa, e parcial <50% em 19 pacientes; em duas pacientes houve progressão da doença. Procedeu-se à injeção peritumoral de dextran marcado com 99mTc. A mesma foi realizada com auxílio de estereotaxia em 29 pacientes com tumores não palpáveis, sendo 16 do grupo I e 13 do grupo II. Os acúmulos radioativos demonstrados por cintilografia orientaram a biópsia do LS axilar, com auxílio de probe portátil. O estudo anatomopatológico dos LS compreendeu inicialmente um único corte histológico. Os LS livres foram submetidos a cortes seriados a cada 50 mim e corados por HE. Resultados: o LS foi identificado em 108 pacientes. Em três pacientes do grupo I e em uma do grupo II, nas quais não se obteve identificação do LS, as lesões não eram palpáveis. A acurácia do método na predição do estado linfonodal axilar foi de 100% no grupo de pacientes que não receberam quimioterapia neoadjuvante e de 93% naquele em que esta forma de tratamento prévio foi utilizada. Essa diferença se mostrou estatisticamente significante. Conclusões: o presente trabalho possibilitou-nos concluir que em todas as pacientes que não receberam tratamento quimioterápico prévio o estudo do LS foi eficaz para predizer o estado dos linfonodos da axila. A taxa de resultados falso-negativos no grupo de pacientes submetidas à quimioterapia neoadjuvante parece invalidar o emprego do estudo do LS nas mesmas.

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  • Editorial18/06/2002

    Editorial

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):79-79

    Resumo

    Editorial

    Editorial

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):79-79

    DOI 10.1590/S0100-72032002000200001

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    Editorial A Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (RBGO), como já é do conhecimento de todos, é a única publicação na área de Ginecologia e Obstetrícia que está indexada mo SciELO (Scientific Electronic Library Online).[…]
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  • Resumos de Teses18/06/2002

    Avaliação Histológica de Implantes Endometriais Induzidos Cirurgicamente no Peritôneo de Ratas, após Ooforectomia Bilateral e Estrogenioterapia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):139-139

    Resumo

    Resumos de Teses

    Avaliação Histológica de Implantes Endometriais Induzidos Cirurgicamente no Peritôneo de Ratas, após Ooforectomia Bilateral e Estrogenioterapia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):139-139

    DOI 10.1590/S0100-72032002000200016

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  • Resumos de Teses18/06/2002

    Avaliação do Uso do Condom Feminino em Mulheres Vivendo com o HIV

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):137-137

    Resumo

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    Avaliação do Uso do Condom Feminino em Mulheres Vivendo com o HIV

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):137-137

    DOI 10.1590/S0100-72032002000200014

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  • Resumos de Teses18/06/2002

    Estudo Comparativo entre a Cardiotocografia Anteparto e o Doppler em Fetos Considerados Clinicamente Normais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):137-137

    Resumo

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    Estudo Comparativo entre a Cardiotocografia Anteparto e o Doppler em Fetos Considerados Clinicamente Normais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):137-137

    DOI 10.1590/S0100-72032002000200013

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  • Resumos de Teses18/06/2002

    Pesquisa de Óxido Nítrico no Fluido Peritoneal e no Soro de Pacientes com Endometriose

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):137-138

    Resumo

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    Pesquisa de Óxido Nítrico no Fluido Peritoneal e no Soro de Pacientes com Endometriose

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):137-138

    DOI 10.1590/S0100-72032002000200015

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