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Artigo Original04/01/2000
Papel da Histerossonografia no Estudo da Cavidade Uterina em Pacientes com Sangramento Uterino Anormal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):293-299
Resumo
Artigo OriginalPapel da Histerossonografia no Estudo da Cavidade Uterina em Pacientes com Sangramento Uterino Anormal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):293-299
DOI 10.1590/S0100-72032000000500007
Visualizações56Ver maisObjetivo: determinar o papel da histerossonografia na avaliação das anormalidades da cavidade uterina, em pacientes com sangramento uterino anormal, selecionadas previamente pela ultra-sonografia transvaginal. Métodos: foram selecionadas 48 pacientes na menacme e pós-menopausa, portadoras de sangramento uterino anormal e anormalidades da cavidade uterina, diagnosticadas inicialmente pela ultra-sonografia transvaginal. Todas as pacientes se submeteram à histerossonografia e, posteriormente, aos métodos “padrão ouro”, a histeroscopia e/ou histerectomia. As histerossonografias foram avaliadas por dois diferentes médicos e os diagnósticos confrontados. Resultados: a histerossonografia mostrou ter alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico das patologias benignas da cavidade uterina. Na presença de pólipo a sensibilidade e a especificidade do método foram, respectivamente, de 100 e 97%, seguido do mioma submucoso cuja sensibilidade e especificidade foram, respectivamente, de 83 e 100%. Já na hiperplasia endometrial e no endométrio normal a sensibilidade e especificidade foram de 100%. Diagnosticamos 33 casos de pólipos, 13 casos de miomas submucosos, quatro casos de hiperplasia endometrial e três casos normais na análise dos métodos “padrão ouro”. Houve alta correlação entre os diagnósticos dados pelos dois examinadores. Conclusões: a histerossonografia mostrou ser um exame reprodutível, com alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico das patologias benignas da cavidade uterina em pacientes com sangramento uterino anormal.
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Artigo Original04/01/2000
Variação da Pressão Arterial em Usuárias de Terapia de Reposição Hormonal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):287-292
Resumo
Artigo OriginalVariação da Pressão Arterial em Usuárias de Terapia de Reposição Hormonal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):287-292
DOI 10.1590/S0100-72032000000500006
Visualizações61Ver maisObjetivo: avaliar os efeitos da terapia de reposição hormonal sobre a pressão arterial sistólica e diastólica de mulheres na pós-menopausa. Casuística e Métodos: foram avaliadas retrospectivamente 166 usuárias e 136 não-usuárias de reposição hormonal, acompanhadas no Ambulatório de Menopausa do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas por um período de três anos. Avaliamos a variação desses parâmetros em relação aos valores iniciais. A análise dos dados foi realizada usando-se o teste t de Student, o Teste de Mann-Whitney e o teste não-paramétrico de Wilcoxon. Resultados: observou-se que a pressão arterial sistólica das usuárias de terapia de reposição hormonal foi menor ao final do terceiro ano de uso quando comparada com os valores iniciais (p = 0,01). Não houve diferença significativa na pressão arterial diastólica entre as usuárias e as não-usuárias. Conclusão: a terapia de reposição hormonal não produziu alterações nos parâmetros estudados em mulheres adequadamente acompanhadas durante o seu uso.
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Artigo Original04/01/2000
Avaliação Ultra-Sonográfica do Crescimento Fetal com uso do Diâmetro Transverso do Cerebelo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):281-286
Resumo
Artigo OriginalAvaliação Ultra-Sonográfica do Crescimento Fetal com uso do Diâmetro Transverso do Cerebelo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):281-286
DOI 10.1590/S0100-72032000000500005
Visualizações49Ver maisObjetivo: avaliar a eficácia do diâmetro transverso do cerebelo (DTC), por meio da ultra-sonografia, na evolução do crescimento fetal e relacioná-lo com a idade gestacional, diâmetro biparietal (DBP), circunferência cefálica (CC), circunferência abdominal (CA) e comprimento do fêmur (CF). Métodos: foi realizado um estudo prospectivo e longitudinal com 254 gestantes consideradas de baixo risco, com idade gestacional de 20 a 40 semanas. Somente 55 gestantes foram incluídas no estudo, segurados os critérios de inclusão e exclusão. Todos os exames, ou seja, as 217 avaliações ultra-sonográficas foram realizadas pelo autor (LN), sendo no mínimo três e no máximo seis exames para cada gestante, com intervalo de uma a cinco semanas. Foram estabelecidos padrões de normalidade entre os percentis 10 e 90 para cada idade gestacional, com confirmação após o parto. Resultados: o diâmetro transverso do cerebelo apresentou uma boa correlação com a idade gestacional, tanto como variável dependente (R² = 0,90), como variável independente (R² = 0,92). Uma correlação significativa na avaliação do crescimento fetal foi encontrada entre o DTC e os vários parâmetros fetais: DBP e CC (R² = 0,92), CF (R² = 0,90) e CA (R² = 0,89). Conclusões: o diâmetro transverso do cerebelo é um parâmetro que deve ser utilizado no acompanhamento do desenvolvimento e do crescimento fetal devido a sua curva de crescimento de padrão ascendente. Qualquer alteração para mais ou menos na curva de crescimento pode ser útil na detecção dos desvios do crescimento fetal.
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Artigo Original04/01/2000
Achados Ultra-Sonográficos em Pacientes com Ameaça de Abortamento no Primeiro Trimestre da Gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):275-279
Resumo
Artigo OriginalAchados Ultra-Sonográficos em Pacientes com Ameaça de Abortamento no Primeiro Trimestre da Gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):275-279
DOI 10.1590/S0100-72032000000500004
Visualizações52Objetivo: avaliar os achados ultra-sonográficos nas gestantes com ameaça de abortamento no primeiro trimestre da gestação. Métodos: exames de ultra-som obstétrico transabdominal e transvaginal foram realizados nas pacientes com sangramento vaginal e teste de gravidez positivo. Foram incluídas as gestantes entre 6 a 14 semanas de gestação pela data da última menstruação ou pelo exame ultra-sonográfico, que apresentavam colo do útero impérvio ao exame clínico. Foram excluídas as gestações múltiplas ou aquelas que realizaram tentativa de abortamento por meio de drogas ou manipulação. Resultados: em 132 dos 247 casos (53.4%) foi diagnosticada gestação viável e em 46.6% (115/247), gestação inviável. Abortamento incompleto foi identificado em 19% (47/247), abortamento completo em 8,5% (21/247), abortamento retido em 7,7% (19/247), gestação anembrionada em 6,1% (15/247), gestação ectópica em 4,5% (11/247) e mola hidatiforme em 0,8% (2/247). Conclusão: aproximadamente metade (46,6%) das gestações com ameaça de abortamento no primeiro trimestre apresentaram diagnóstico de inviabilidade da gestação. O exame ultra-sonográfico pode ajudar a definir esta condição e a conduta obstétrica.
Palavras-chave: Ameaça de AbortamentoMola hidatiformeSangramento Primeiro Trimestre da GestaçãoUltrassonografiaVer mais -
Artigo Original04/01/2000
Uso do Verapamil em Gestantes Hipertensas Crônicas: análise do Fluxo das Artérias Uterinas e Umbilical
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):265-274
Resumo
Artigo OriginalUso do Verapamil em Gestantes Hipertensas Crônicas: análise do Fluxo das Artérias Uterinas e Umbilical
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):265-274
DOI 10.1590/S0100-72032000000500003
Visualizações73Ver maisObjetivo: este trabalho, utilizando verapamil, um bloqueador dos canais lentos de cálcio, constituiu ensaio clínico randomizado, duplo-cego e placebo controlado, e objetivou procurar variação do fluxo uteroplacentário e fetoplacentário durante uso oral crônico do fármaco em gestantes com hipertensão crônica leve para moderada. Métodos: 123 pacientes divididas em dois grupos: grupo estudo (n = 61), submetidas a 240 mg/dia de verapamil, e grupo controle (n = 62), submetidas ao placebo. As pacientes randomizadas em grupos de quatro utilizaram a medicação ou placebo durante trinta dias. Um exame do fluxo das artérias uterinas e da artéria umbilical pela dopplervelocimetria foi registrado. Pelo cálculo da média e desvio padrão, foram comparados os valores dos índices de resistência (IR) e pulsatilidade (IP) e da relação sístole/diástole (A/B) das artérias em estudo após administração dos comprimidos. Resultados: o grupo verapamil apresentou os seguintes valores médios para as artérias uterinas: IR = 0,82 (0,28), IP de 1,06 (0,12) e A/B de 2,42 (0,51). O grupo placebo mostrou: IR de 0,75 (0,35), IP de 1,00 (0,18) e A/B de 2,30 (0,38). Quando analisada a artéria umbilical, os valores foram para o grupo verapamil: IR = 0,73 (0,12), IP = 1,04 (0,13) e A/B = 2,94 (0,32). No grupo placebo, IR = 0,70 (0,14), IP = 1,03 (0,07) e A/B = 3,02 (0,78). A análise estatística das diferenças das médias por meio da razão F mostrou não haver diferença entre os dois grupos avaliados. Conclusão: este trabalho referenda o uso do verapamil entre gestantes com hipertensão crônica (leve para moderada), pois não oferece prejuízos no fluxo uteroplacentário e fetoplacentário.
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Artigo Original04/01/2000
Estudo Comparativo dos Resultados Maternos e Perinatais entre Pacientes com Diabetes Pré-gestacional Tipo I e Tipo II
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):257-263
Resumo
Artigo OriginalEstudo Comparativo dos Resultados Maternos e Perinatais entre Pacientes com Diabetes Pré-gestacional Tipo I e Tipo II
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):257-263
DOI 10.1590/S0100-72032000000500002
Visualizações58Ver maisObjetivos: avaliar a evolução da gestação, controle metabólico e resultados perinatais de pacientes diabéticas pré-gestacionais e fazer um estudo comparativo entre os resultados de pacientes com diabetes insulino-dependente e não-insulino-dependente. Métodos: análise retrospectiva de prontuários de 57 pacientes com diagnóstico de diabetes pré-gestacional que iniciaram pré-natal no Serviço de Medicina Materno-Fetal da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará, no período de janeiro 1995 a dezembro de 1998. As 57 grávidas incluídas no estudo foram divididas em dois grupos: grupo I, composto de 28 pacientes portadoras de diabetes insulino-dependente (tipo I), e grupo II, com 29 gestantes com diabetes não-insulino-dependente (tipo II) controladas com dieta ou com hipoglicemiante oral antes da gestação. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos em relação à necessidade de internamento para controle glicêmico (39,2% x 27,5%) e complicações maternas, tais como: hipertensão arterial crônica (14,2% x 27,5%), doença hipertensiva específica da gravidez (14,2% x 17,2%), amniorrexe prematura (3,5% x 10,3%), infecção do trato urinário (10,7% x 6,8%) e trabalho de parto prematuro (3,5% x 6,8%). Foi observado, porém, maior número de episódios de hipoglicemia materna entre as pacientes insulino-dependentes (35,7% x 3,4%). Os resultados perinatais foram semelhantes. Observamos elevados índices de malformações e morbimortalidade perinatal. Conclusão: não houve diferença na incidência de intercorrências clínicas e obstétricas entre as pacientes insulino-dependentes e não-insulino-dependentes, excluindo-se hipoglicemia materna.
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Editorial04/01/2000
Gravidez na Adolescência
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):256-256
Resumo
EditorialGravidez na Adolescência
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):256-256
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Resumo De Tese07/08/1999
Relação entre o fator de crescimento endotelial vascular tumoral e o CA 125 plasmático em pacientes com neoplasias epiteliais do ovário
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):423-423
Resumo
Resumo De TeseRelação entre o fator de crescimento endotelial vascular tumoral e o CA 125 plasmático em pacientes com neoplasias epiteliais do ovário
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):423-423
DOI 10.1590/S0100-72031999000700012
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