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Relato de Caso15/10/2004
Hemoglobinúria paroxística noturna e gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):579-582
Resumo
Relato de CasoHemoglobinúria paroxística noturna e gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):579-582
DOI 10.1590/S0100-72032004000700011
Visualizações41Ver maisA hemoglobinúria paroxística noturna é doença rara, causada por mutação adquirida de um gene no sistema hematopoético com 16-18% dos casos diagnosticados durante a gravidez. Descrevemos dois casos de gestantes portadoras de hemoglobinúria paroxística noturna com diagnóstico anterior à gestação. A mortalidade materna é de 8-10%, devido principalmente a tromboembolismo e, em menor escala, transformação leucêmica. As perdas fetais chegam a 30% das gestações. Estes dois casos ilustram situação grave e extremamente complexa, que é a conduta obstétrica em mulheres portadoras de doença hematológica muito rara, grave e potencialmente fatal. Com uma abordagem multidisciplinar em serviços terciários é possível obter bons resultados maternos e perinatais.
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Trabalhos Originais15/10/2004
Prevalência da colonização vaginal e anorretal por estreptococo do grupo B em gestantes do terceiro trimestre
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):543-549
Resumo
Trabalhos OriginaisPrevalência da colonização vaginal e anorretal por estreptococo do grupo B em gestantes do terceiro trimestre
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):543-549
DOI 10.1590/S0100-72032004000700006
Visualizações53OBJETIVOS: estudar a prevalência da colonização por estreptococo do grupo B em gestantes do terceiro trimestre, atendidas em um hospital regional, e avaliar a associação da colonização com as variáveis maternas demográficas e clínicas. MÉTODOS: no período de 8 de outubro de 2002 a 26 de março de 2003, foi realizado um estudo transversal (de prevalência) com 309 gestantes no terceiro trimestre. Amostras de secreção vaginal e anorretal foram coletadas e testadas para identificação presuntiva do estreptococo do grupo B. Foram incluídas as gestantes com gestação maior ou igual a 36 semanas datadas por ultra-sonografia e excluídas as que se recusaram a participar, as em uso de antibioticoterapia e as que haviam sido submetidas a exame ginecológico pelo período mínimo de 24 horas antes da coleta. As gestantes foram caracterizadas por variáveis demográficas (raça, idade, grau de escolaridade, renda familiar e número de gestações) e clínicas (idade gestacional, ocorrência de infecção urinária durante a gestação atual, ruptura prematura de membranas e tempo de bolsa rota, febre materna intraparto, corioamnionite, líquido amniótico com mecônio, via de parto utilizada, febre materna pós-parto e endometrite). RESULTADOS: das gestantes, 46 estavam colonizadas pelo estreptococo do grupo B, sendo que 26 (56,5%) tiveram a cultura vaginal positiva, 8 (17,4%) a cultura anorretal positiva e 12 (26,5%) tiveram tanto a cultura vaginal como a retal positivas. Nenhuma das variáveis analisadas neste estudo foi estatisticamente significativa quanto à colonização pelo estreptococo do grupo B. Os resultados obtidos foram submetidos à análise bivariada pelo teste do chi2 e teste exato de Fisher quando apropriado. CONCLUSÃO: a taxa de prevalência da colonização vaginal e anorretal pelo estreptococo do grupo B em gestantes no terceiro trimestre, foi de 14,9%. Não houve associação entre fatores de risco (primigestação, idade materna inferior a 20 anos e nível sócio econômico baixo) e a prevalência da infecção.
Palavras-chave: Estreptococo do grupo BInfecção na gravidezInfecção neonatalPrematuridadeRotura prematura de membranaVer mais -
Resumos de Teses14/10/2004
Fatores de risco para macrossomia fetal em gestações complicadas por diabete e hiperglicemia diária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):586-586
Resumo
Resumos de TesesFatores de risco para macrossomia fetal em gestações complicadas por diabete e hiperglicemia diária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):586-586
DOI 10.1590/S0100-72032004000700017
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Trabalhos Originais14/10/2004
Avaliação preliminar do programa de humanização no pré-natal e nascimento no Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):517-525
Resumo
Trabalhos OriginaisAvaliação preliminar do programa de humanização no pré-natal e nascimento no Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):517-525
DOI 10.1590/S0100-72032004000700003
Visualizações51Ver maisOBJETIVO: avaliar a experiência da implantação do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) no Brasil, por meio de estudo descritivo, populacional, com informações referentes aos anos de 2001 e 2002. MÉTODOS: o estudo foi realizado a partir da análise documental e dos dados gerados no SISPRENATAL, avaliando comparativamente entre os estados, regiões e período, os indicadores relativos aos critérios para o acompanhamento pré-natal. RESULTADOS: até o final de 2002, 3.983 municípios aderiram no país (72% de adesão) e, destes, 71% apresentaram produção, constituindo banco de dados com 720.871 mulheres. Em 2002, apenas 28% das gestantes estavam inscritas, das quais 25% até 120 dias de gestação. Cerca de 22% das mulheres tiveram seis consultas, 6% a consulta puerperal e os exames obrigatórios, apenas 4% também foram submetidas ao teste para HIV e receberam vacina antitetânica, e 12% tiveram dois exames para a sífilis. Houve importantes variações regionais, geralmente com melhores indicadores para as regiões Sudeste e Sul. CONCLUSÕES: apesar de os indicadores de qualidade de assistência mostrarem melhora de 2001 para 2002, os baixos percentuais registrados ratificam a necessidade de permanentes avaliações e novas intervenções com o objetivo de melhorar a qualidade desta atenção, prioritariamente nas regiões Norte e Nordeste.
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Resumos de Teses14/10/2004
Indução do parto a termo com feto vivo com misoprostol vaginal: ensaio clínico aberto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):586-586
Resumo
Resumos de TesesIndução do parto a termo com feto vivo com misoprostol vaginal: ensaio clínico aberto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):586-586
DOI 10.1590/S0100-72032004000700018
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Trabalhos Originais14/10/2004
Citologia vaginal a fresco na gravidez: correlação com a citologia corada pela técnica de Papanicolaou
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):509-515
Resumo
Trabalhos OriginaisCitologia vaginal a fresco na gravidez: correlação com a citologia corada pela técnica de Papanicolaou
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):509-515
DOI 10.1590/S0100-72032004000700002
Visualizações43Ver maisOBJETIVO: analisar o conteúdo vaginal utilizando o exame citológico a fresco na primeira consulta pré-natal em mulheres com ou sem queixas genitais e correlacionar os resultados com os encontrados na citologia corada pela técnica de Papanicolaou. A microscopia direta durante a gravidez deve ser valorizada e reconhecida como método propedêutico capaz de diagnosticar, de forma imediata, 90% dos casos de vaginose bacteriana, candidose e tricomonose. MÉTODOS: estudo prospectivo em 216 gestantes, selecionadas em ambulatório de pré-natal no período de 30 de outubro de 2001 a 12 de novembro de 2002. Foram colhidas duas amostras do conteúdo existente no fundo de saco vaginal posterior e depositadas em lâminas de vidro para microscopia. Sobre a primeira e a segunda amostra eram colocadas uma gota de NaCl a 0,9% e uma de KOH a 10%, respectivamente. Adicionalmente, em todas as grávidas determinou-se o pH vaginal e realizaram-se os testes de produção das aminas com odores de pescado. O material era examinado ao microscópio em aumentos de 100 vezes, 400 vezes e excepcionalmente 1000 vezes. Foram realizados esfregaços cervicovaginais para citologia corada pelo método de Papanicolaou. A correlação entre os resultados dos métodos citológicos empregados foi realizada pelo cálculo do coeficiente kappa, que avalia a concordância para variáveis qualitativas. RESULTADOS: o encontro nos esfregaços a fresco de flora bacteriana normal foi de 51,8, representando o aspecto citológico mais observado e sem correspondência com os 3,7% apurados na microscopia corada. No exame citológico direto foram observados 30,9% de vaginose bacteriana e 7,9% de candidose. Todavia, no Papanicolaou não foi encontrada tal equivalência, sendo as porcentagens de 0,7 e 24,3%, respectivamente. A ausência de correlação no diagnóstico de colpite bacteriana inespecífica na microscopia direta (17,5%) e corada (51,3%) talvez deva-se ao subdiagnóstico de vaginose neste último método propedêutico. Os diagnósticos de tricomoníase observados em ambos os métodos citológicos (3,7 e 2,7%) traduzem a baixa prevalência destes parasitas na gestação. O cálculo do índice kappa para avaliação da concordância entre os dois procedimentos citológicos nos diversos achados microbiológicos demonstrou baixa correlação nos diagnósticos da vaginose bacteriana e colpites bacterianas inespecíficas, bem como na identificação da flora vaginal normal. CONCLUSÕES: embora a citologia corada apresente melhor acurácia no diagnóstico de fungos não formadores de micélios, a citologia direta a fresco demonstrou ser melhor avaliador dos elementos não epiteliais dos esfregaços vaginais. Entretanto, a microscopia corada pela técnica de Papanicolaou, por permitir melhor apreciação das células epiteliais cervicovaginais, representa o mais importante instrumento revelador das agressões e reações nucleocitoplasmáticas.
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Resumos de Teses14/10/2004
Efeito do implante de etonogestrel sobre a agregação plaquetária de mulheres hígidas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):585-585
Resumo
Resumos de TesesEfeito do implante de etonogestrel sobre a agregação plaquetária de mulheres hígidas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):585-585
DOI 10.1590/S0100-72032004000700016
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