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Artigo de Revisão27/06/2022
Avaliação de fatores prognósticos por métodos de imagem em casos de hérnia diafragmática congênita isolada: Revisão integrativa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):435-441
Resumo
Artigo de RevisãoAvaliação de fatores prognósticos por métodos de imagem em casos de hérnia diafragmática congênita isolada: Revisão integrativa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):435-441
Visualizações86Resumo
Objetivo
A identificação pré-natal de casos graves de hérnia diafragmática congênita (HDC) por ultrassonografia (US) e ressonância magnética (RM) pode ajudar a decidir sobre a indicação de oclusão traqueal endoscópica fetal.
Métodos
Uma revisão integrativa foi realizada pesquisando nas bases MEDLINE e EMBASE comtermos relativos a HDC, diagnóstico, RM, e US. Os critérios de inclusão foram revisões e diretrizes abordando marcadores ultrassonográficos e de ressonância para a gravidade de HDC publicados em inglês nos últimos 10 anos.
Resultados
Foram obtidos 712 estudos, dos quais 17 foram incluídos. Os parâmetros de US foram posições do estômago e do fígado, relação pulmão-cabeça (LHR, na sigla em inglês), LHR observada/esperada (o/e LHR), e índice pulmonar quantitativo (QLI, na sigla em inglês). Os parâmetros de RM foram volume pulmonar fetal total (TFLV, na sigla em inglês), o/e TFLV, volume pulmonar fetal relativo e porcentagem predita, razão do fígado intratorácico (LiTR, na sigla em inglês) e índice de McGoon modificado. Nenhum dos parâmetros foi mencionado como superior aos demais.
Conclusão
Os parâmetros mais citados foram o/e LHR, LHR, posição do fígado, o/e TFLV, e TFLV.
Palavras-chave: hérnias diafragmáticas congênitasImagem por ressonância magnéticaPadrões de referênciaseleção de pacientesUltrassonografia prenatalVer mais -
Artigo de Revisão27/06/2022
Intervenção psicológica baseada na terapia cognitivocomportamental na endometriose: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):295-303
Resumo
Artigo de RevisãoIntervenção psicológica baseada na terapia cognitivocomportamental na endometriose: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):295-303
Visualizações158Resumo
Introdução
A endometriose é uma doença inflamatória que afeta mulheres em idade reprodutiva, causando dor e possibilidade de infertilidade. A endometriose foi associada a baixa qualidade de vida e pesquisas mostram o impacto da endometriose emdiversas áreas da vida, justificando como tais pacientes têmmaior probabilidade de desenvolver depressão, ansiedade e estresse.
Objetivo
O objetivo da presente revisão sistemática foi explorar o campo da psicologia na endometriose, identificando estudos que usaram a técnica da terapia cognitiva comportamental como tratamento da endometriose e da dor pélvica crônica.
Métodos
As palavras chaves utilizadas foram Endometriose AND Terapia comportamental; Disciplinas e atividades comportamentais; Terapia cognitiva comportamental; Saúde mental; Técnicas psicológicas; Psicologia; Psicoterapia; Serviços de saúde mental, e a busca foi realizada nos bancos de dados PubMed / Medline, SCIELO, LILACS e CAPES. O estudo seguiu as diretrizes dos Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Metanálises (PRISMA, na sigla em inglês) e foram considerados todos os estudos cuja estratégia de intervenção utilizada estava relacionada à terapia cognitivocomportamental.
Resultados
Dos 129 artigos encontrados, somente 5 foram selecionados, e foi possível identificar que a intervenção psicológica cuja abordagem trouxe técnicas da terapia cognitivo-comportamental promoveu diminuição na sensação de dor, melhora nos escores de depressão e estresse e mudanças significativas em aspectos da qualidade de vida como vitalidade, funcionalidade física e social, bem-estar emocional, controle e autonomia.
Conclusão
A terapia cognitivo-comportamental pode ser muito promissora para o tratamento psicológico/emocional de quem tem endometriose. No entanto, a presente revisão sistemática destaca a necessidade de desenvolver estudos mais estruturados com métodos consistentes, claros e replicáveis para se chegar a um protocolo de intervenção psicológica para pacientes que convivem com esse quadro ginecológico-físico-emocional.
Palavras-chave: dor pélvica crônicaEndometrioseintervenção psicológicaQualidade de vidarevisões sistemáticasterapia cognitivocomportamentalVer mais -
Artigo de Revisão20/06/2022
Biópsia do linfonodo sentinela no câncer de endométrio – Uma revisão sistemática e avaliação da qualidade de meta-análises
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(8):785-789
Resumo
Artigo de RevisãoBiópsia do linfonodo sentinela no câncer de endométrio – Uma revisão sistemática e avaliação da qualidade de meta-análises
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(8):785-789
Visualizações81Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar a qualidade de meta-análises recentes que revisaram a utilidade diagnóstica da biópsia do linfonodo sentinela no câncer de endométrio.
Métodos
Com os termos MeSH endometrial neoplasms e =biópsia do linfonodo sentinela, as bases de dados PubMed e Embase foram pesquisadas em 21 de outubro de 2020 e novamente em 10 de novembro de 2021, com filtros de meta-análise e data de publicação configurados para desde 2015. Os artigos incluídos foram classificados com o instrumento de avaliação A Measurement Tool to Assess Systematic Reviews (AMSTAR 2).
Resultados
As pesquisas de banco de dados encontraram 17 artigos, sete dos quais, após a triagem, foram selecionados para revisão completa pelo autor, extraindo finalmente 6 meta-análises para análise de qualidade. A classificação com a ferramenta de avaliação AMSTAR 2 descobriu que a confiança geral em seus resultados era criticamente baixa.
Conclusão
Este estudo constatou que a qualidade de meta-análises recentes sobre a utilidade do estadiamento do câncer de endométrio com biópsia do linfonodo sentinela, avaliada pela ferramenta de avaliação AMSTAR 2, é classificada como criticamente baixa e, portanto, essas meta-análises não são confiáveis no resumo de seus estudos.
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Artigo de Revisão20/06/2022
Sistema renina-angiotensina-aldosterona em mulheres usuárias de contraceptivo oral combinado: Revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(7):710-718
Resumo
Artigo de RevisãoSistema renina-angiotensina-aldosterona em mulheres usuárias de contraceptivo oral combinado: Revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(7):710-718
Visualizações162Resumo
Objetivo
Descrever os efeitos do contraceptivo oral combinado (COC) no sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA).
Conclusão
Os achados deste estudo sugerem que o COC promove maior ativação do SRAA. Apoiando a ideia de que o seu uso esteja relacionado ao aumento do risco de eventos cardiovasculares, incluindo a hipertensão arterial sistêmica.
Palavras-chave: anticoncepcionaisHipertensãoPressão arterialSaúde da mulhersistema renina-angiotensinaVer mais -
Artigo de Revisão03/06/2022
Relação entre o selênio e a fertilidade feminina: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(7):701-709
Resumo
Artigo de RevisãoRelação entre o selênio e a fertilidade feminina: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(7):701-709
Visualizações126Ver maisResumo
Objetivo
Analisar a influência do selênio na fertilidade feminina.
Conclusão
A suplementação de selênio é promissora em mulheres com deficiência do micronutriente, a fim de promover melhora na eficiência reprodutiva e prevenir danos na gravidez. Salientou-se a necessidade de realização de mais estudos sobre o tema.
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Artigo de Revisão28/04/2022
Padrões alimentares durante a gravidez e ganho de peso gestacional: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(5):540-547
Resumo
Artigo de RevisãoPadrões alimentares durante a gravidez e ganho de peso gestacional: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(5):540-547
Visualizações134Ver maisResumo
A presente revisão sistemática (PROSPERO: CRD42020148630) tem como hipótese que o ganho de peso excessivo durante a gravidez está associado aos padrões alimentares compostos por alimentos ultraprocessados. Desta forma, objetivou-se investigar a associação entre o padrão alimentar a posteriori e o ganho de peso durante a gestação. A busca de artigos foi realizada em nove bases de dados. Dois revisores selecionaram os artigos nestas bases e extraíram as informações utilizadas na revisão. Duas escalas foram utilizadas para avaliar a qualidade dos estudos selecionados: Escala de Avaliação da Qualidade de New Castle-Ottawa para estudos baseados em coortes e a Ferramenta de Avaliação de Estudos Transversais (escala AXIS) para estudos transversais. No total, foram identificados 11 trabalhos com variação do tamanho amostral (n=173-5.733). As mulheres que apresentaram maior adesão aos padrões alimentares saudáveis e tradicionais (frutas, hortaliças e vegetais, nozes e laticínios) apresentarammenor ganho de peso gestacional (GPG). A maior ingestão de padrões alimentares mistos e ocidentais ricos em alimentos ultraprocessados foi associada a uma maior prevalência de GPG excessivo (24,48-55,20%). Os padrões alimentares gestacionais derivados a posteriori que apresentaram componentes ultraprocessados ricos em gordura e açúcares apresentaram associação como maior GPG; os padrões alimentares saudáveis e tradicionais foram relacionados a melhores condições de saúde maternoinfantil, como GPG adequado.
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Artigo de Revisão25/04/2022
Diagnóstico e tratamento da pré-eclâmpsia: Sugestão para o uso adequado dos biomarcadores
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(9):878-883
Resumo
Artigo de RevisãoDiagnóstico e tratamento da pré-eclâmpsia: Sugestão para o uso adequado dos biomarcadores
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(9):878-883
Visualizações153Resumo
Objetivo
um desafio considerar o diagnóstico e o tratamento da pré-eclâmpsia (PE) em locais de baixa e média renda, onde a doença representa um grande problema de saúde pública. A placenta é a causa subjacente da doença, e as concentrações plasmáticas de fatores pró-angiogênicos e antiangiogênicos liberados pela placenta podem refletir os riscos de progressão da doença. Proteínas antiangiogênicas, como a tirosina quinase fms solúvel tipo 1 (sFlt-1), e pró-angiogênicas, como o fator de crescimento placentário (PlGF), estão direta e inversamente correlacionados com o início da doença, respectivamente.
Métodos
Revisão narrativa sobre o uso de biomarcadores (razão sFlt-1/PlGF) com sugestão de protocolo de orientação para uso clínico.
Resultados
Principais considerações sobre o uso de biomarcadores: a razão sFlt-1/PlGF é principalmente relevante para descartar PE entre 20 e 36 6/7 semanas em casos de suspeita de PE; entretanto, não deve substituir os exames de rotina para o diagnóstico de PE. A relação sFlt-1/PlGF não deve ser realizada após a confirmação do diagnóstico de PE (apenas em ambientes de pesquisa). Em mulheres com suspeita de PE, a razão sFlt-1/PlGF < 38 pode descartar o diagnóstico de PE por 1 semana (VPN = 99,3) e até 4 semanas (VPN = 94,3); A relação sFlt-1/PlGF > 38 pode auxiliar no manejo clínico. Em casos de hipertensão grave e/ou sintomas (eclâmpsia iminente), a hospitalização é imprescindível, independentemente do resultado da relação sFlt-1/PlGF.
Conclusão
O uso de biomarcadores pode auxiliar na tomada de decisões clínicas no manejo de casos suspeitos de PE, principalmente para afastar o diagnóstico da doença, evitando intervenções desnecessárias, tais como internações e prematuridade iatrogênica.
Palavras-chave: fator de crescimento placentárioHipertensãoPré-eclâmpsiapré-eclâmpsia prematuratirosina quinase 1 tipo fms solúvelVer mais