Artigos - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigo Original11/07/2000

    Fidedignidade do Teste-reteste na Aplicação do Índice Menopausal de Blatt e Kupperman

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):481-487

    Resumo

    Artigo Original

    Fidedignidade do Teste-reteste na Aplicação do Índice Menopausal de Blatt e Kupperman

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):481-487

    DOI 10.1590/S0100-72032000000800003

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    Objetivos: considerando que o conhecimento da confiabilidade de um instrumento é essencial para a correta interpretação dos resultados de uma pesquisa, o objetivo do presente trabalho é avaliar a fidedignidade de um dos índices menopausais mais empregados na prática clínica e de pesquisa na área do climatério feminino, o índice menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK). Métodos: a amostra foi constituída por 60 pacientes climatéricas atendidas no Ambulatório de Ginecologia do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, PB. O coeficiente de estabilidade foi analisado por meio do método teste-reteste, aplicando-se o IMBK em duas ocasiões diferentes com intervalo de quatro semanas, sem nenhuma intervenção medicamentosa. Resultados: a soma dos escores obtidos pela aplicação do IMBK na primeira mensuração variou de 2 a 41 pontos, com mediana de 18 e média de 18,8 (± 10,76), ao passo que na segunda mensuração, o índice menopausal médio foi de 20,2 (± 10,51), mediana de 19, e os valores mínimo e máximo foram respectivamente de 2 e 39 pontos. No entanto, entre as duas aplicações encontrou-se um coeficiente de correlação de Spearman (r s) de 0,68 (p = 0,001), índice considerado de magnitude inferior ao nível considerado satisfatório. Conclusões: a fidedignidade do teste-reteste na aplicação do IMBK mostra que, embora esse instrumento tenha demonstrado uma relativa estabilidade do ponto de vista estatístico, a magnitude da correlação observada não denota uma aferição inteiramente confiável. Considerando que um estudo correlacional é apenas um tipo de rastreamento da qualidade de um método de mensuração, concluímos que outras pesquisas deveriam ser realizadas para avaliar não só a fidedignidade mas também a validade do IMBK. É possível que modificações na atribuição dos pesos aos itens do IMBK e a inclusão de sintomas diretamente relacionados à carência estrogênica, como as manifestações de atrofia vaginal, tornem o instrumento mais confiável.

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    Fidedignidade do Teste-reteste na Aplicação do Índice Menopausal de Blatt e Kupperman
  • Artigo Original11/07/2000

    Densidade Mineral Óssea de Mulheres na Pós-menopausa com e sem Antecedente de Histerectomia com Conservação Ovariana Bilateral

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):475-479

    Resumo

    Artigo Original

    Densidade Mineral Óssea de Mulheres na Pós-menopausa com e sem Antecedente de Histerectomia com Conservação Ovariana Bilateral

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):475-479

    DOI 10.1590/S0100-72032000000800002

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    Objetivo: avaliar a densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa com o antecedente cirúrgico de histerectomia com conservação ovariana bilateral, realizada no menacme, comparadas a um grupo de mulheres com menopausa natural, não-histerectomizadas. Métodos: tratou-se de um estudo de corte transversal, com 30 mulheres histerectomizadas no menacme, avaliadas na pós-menopausa, comparadas a 102 mulheres menopausadas naturalmente, sendo realizado a densitometria óssea (Lunar DPX). Resultados: as médias etárias, índice de massa corporal, cor da pele, tabagismo, escolaridade, menarca, paridade e antecedente de laqueadura tubária foram semelhantes nos grupos estudados. A comparação das médias da densidade mineral óssea e do T-score dos três locais do fêmur, utilizando o teste de Bonferroni, não apresentou diferenças estatisticamente significativas. As médias da densidade mineral óssea e do T-score da coluna lombar foram analisadas pelo teste t de Student e também não mostraram diferenças estatísticas. Conclusão: estes resultados sugerem que a histerectomia com conservação ovariana bilateral, realizada em mulheres no menacme, não parece ocasionar redução adicional da massa óssea, quando avaliadas na pós-menopausa.

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  • Resumo De Tese10/07/2000

    Valor da Avaliação Propedêutica Objetiva e Subjetiva no Diagnóstico da Incontinência Urinária Feminina: Correlação com a Força Muscular do Assoalho Pélvico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):597-597

    Resumo

    Resumo De Tese

    Valor da Avaliação Propedêutica Objetiva e Subjetiva no Diagnóstico da Incontinência Urinária Feminina: Correlação com a Força Muscular do Assoalho Pélvico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):597-597

    DOI 10.1590/S0100-72032000000900010

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  • Resumo De Tese10/07/2000

    Estudo Comparativo entre a Histopatologia e a Reação em Cadeia da Polimerase para o Diagnóstico do Papiloma Vírus Humano em Lesões do Colo Uterino de Mulheres Infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):597-597

    Resumo

    Resumo De Tese

    Estudo Comparativo entre a Histopatologia e a Reação em Cadeia da Polimerase para o Diagnóstico do Papiloma Vírus Humano em Lesões do Colo Uterino de Mulheres Infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):597-597

    DOI 10.1590/S0100-72032000000900011

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    Estudo Comparativo entre a Histopatologia e a Reação em Cadeia da Polimerase para o Diagnóstico do Papiloma Vírus Humano em Lesões do Colo Uterino de Mulheres Infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana […]
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  • Relato de Caso10/07/2000

    Mastite por Paracoccidioidomicose: Relato de Caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):593-596

    Resumo

    Relato de Caso

    Mastite por Paracoccidioidomicose: Relato de Caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):593-596

    DOI 10.1590/S0100-72032000000900009

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    A paracoccidioidomicose é uma importante micose sistêmica, endêmica na América Latina. A infecção é usualmente adquirida por inalação das partículas do micélio. Na sua maioria são infecções assintomáticas e estão associadas a vários fatores do hospedeiro, como sexo, idade, fatores genéticos, bem como às características do agente infeccioso e sua virulência. Apresentamos um caso de mastite por paracoccidioidomicose, com o objetivo de demonstrar que pacientes idosas e com abcessos na mama devem ser submetidas à biópsia.

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    Mastite por Paracoccidioidomicose: Relato de Caso
  • Artigo Original10/07/2000

    Análise da Mortalidade Evitável de Mulheres em Idade Reprodutiva

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):579-584

    Resumo

    Artigo Original

    Análise da Mortalidade Evitável de Mulheres em Idade Reprodutiva

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):579-584

    DOI 10.1590/S0100-72032000000900007

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    Objetivos: avaliar a mortalidade evitável de mulheres em idade reprodutiva, residentes em Campinas, SP, comparando os qüinqüênios de 1985-89 com 1990-94. Métodos: foram estudadas 3.086 declarações de óbito de mulheres de 10 a 49 anos, que foi o número total de mortes no período de janeiro de 1985 a dezembro de 1994. Foram aplicados os critérios de evitabilidade, segundo medidas preventivas, medidas de diagnóstico e tratamento precoces, medidas de saneamento e medidas mistas. Foram ainda classificadas de causa dificilmente evitável, as mal definidas e as por outras causas. Procedeu-se ao cálculo dos coeficientes de mortalidade específicos para cada período de cinco anos e da razão entre estes coeficientes. Resultados: houve aumento na taxa de mortalidade evitável em 20% na comparação entre os dois períodos. As maiores falhas ocorreram no grupo de causas evitáveis por medidas preventivas e de saneamento. O maior aumento em causa de morte por medidas preventivas foi resultado da AIDS. Dentre as mortes evitáveis por medidas mistas, deve-se ressaltar o aumento de 50% tanto para mortalidade materna por aborto, quanto nas mortes violentas, principalmente homicídios. Conclusões: houve aumento na proporção de mortes por causas evitáveis. Medidas para prevenção da AIDS, do aborto provocado e para redução das mortes violentas, principalmente homicídios, deveriam ser prioridades político-sociais no país.

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  • Artigo Original10/07/2000

    Tratamento da Eclâmpsia: Estudo Comparativo entre o Sulfato de Magnésio e a Fenitoína

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):543-549

    Resumo

    Artigo Original

    Tratamento da Eclâmpsia: Estudo Comparativo entre o Sulfato de Magnésio e a Fenitoína

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):543-549

    DOI 10.1590/S0100-72032000000900002

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    Objetivos: comparar a eficácia do sulfato de magnésio e da fenitoína no controle das convulsões em pacientes com eclâmpsia e avaliar os efeitos de sulfato de magnésio e da fenitoína sobre o prognóstico materno e perinatal em pacientes com eclâmpsia. Métodos: estudo prospectivo, randômico e controlado no qual foram analisados, de forma comparativa, os resultados obtidos no tratamento anticonvulsivante da eclâmpsia em 77 mulheres tratadas com sulfato de magnésio ou fenitoína. As drogas que constituíram os dois esquemas terapêuticos foram distribuídas, na proporção de um para um, em caixas numeradas aleatoriamente que apresentavam características semelhantes. À medida que cada paciente era admitida, uma caixa era aberta e o esquema nela contido administrado à paciente. Resultados: observou-se que, no grupo tratado com sulfato de magnésio, 19,5% das pacientes apresentaram recidiva de convulsões, ao passo que no grupo que usou fenitoína, 36,1% manifestaram novas crises (p<0,05). As pacientes que foram tratadas com sulfato de magnésio apresentaram uma maior prevalência de hemorragia pós-parto (14,7%) que as que utilizaram fenitoína (2,7%) (p<0,05). Em relação aos recém-nascidos, 17,0% do grupo de mães tratadas com sulfato de magnésio apresentaram desconforto respiratório, contra 11,8% no grupo que foi tratado com fenitoína (p>0,05). Conclusões: o sulfato de magnésio mostrou-se mais eficaz que a fenitoína no controle e prevenção da recidiva de convulsões em pacientes com eclâmpsia, embora sua utilização esteja associada a maior prevalência materna de hemorragia pós-parto e desconforto respiratório neonatal. A fenitoína apresenta-se como droga alternativa para o tratamento de eclâmpsia nos casos em que houver contra-indicação ao uso do sulfato de magnésio.

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  • Editorial10/07/2000

    Recadastramento de Sócios

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):541-541

    Resumo

    Editorial

    Recadastramento de Sócios

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):541-541

    DOI 10.1590/S0100-72032000000900001

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  • Artigo de Revisão11/01/2023

    Eficácia, segurança e aceitabilidade do misoprostol no tratamento do aborto incompleto: Uma revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(12):808-817

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Eficácia, segurança e aceitabilidade do misoprostol no tratamento do aborto incompleto: Uma revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(12):808-817

    DOI 10.1055/s-0043-1776029

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar a eficácia, segurança e aceitabilidade do misoprostol no tratamento do aborto incompleto.

    Fontes de dados

    Os bancos de dados PubMed, Scopus, Embase, Web of Science, Cochrane Library e bancos de dados de Ensaios Clínicos (clinicaltrials.gov) foram pesquisados para os artigos relevantes, e estratégias de busca foram desenvolvidas usando uma combinação de termos temáticos de Medical Subject Headings e palavras de texto. A última pesquisa foi realizada em 4 de julho de 2022. Nenhuma restrição de idioma foi aplicada.

    Seleção dos estudos

    Foram incluídos ensaios clínicos randomizados com pacientes com idade gestacional até 6/7 semanas com diagnóstico de aborto incompleto e que foram manejadas com pelo menos um dos três tipos de tratamento estudados. Um total de 8.087 estudos foram selecionados.

    Coleta de dados

    Os dados foram sintetizados usando o pacote estatístico Review Manager V.5.1 (The Cochrane Collaboration, Oxford, United Kingdom). Para resultados dicotômicos, o odds ratio (OR, na sigla em inglês) e o intervalo de confiança (IC) de 95% foram derivados para cada estudo. A heterogeneidade entre os resultados do ensaio foi avaliada usando o teste padrão, estatística I2.

    Síntese dos dados

    Ao comparar misoprostol com aspiração a vácuo médico (MVA, na sigla em inglês), a taxa de aborto completo foi maior no grupo MVA (OR = 0,16; IC95% = 0,07–0,36). Hemorragia ou sangramento intenso foi mais comum no grupo do misoprostol (OR = 3,00; 95%CI = 1,96–4,59), mas a dor após o tratamento foi mais comum em pacientes tratados com MVA (OR = 0,65; 95%CI = 0,52–0,80). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na aceitabilidade geral dos tratamentos.

    Conclusão

    O misoprostol tem se mostrado uma opção segura e com boa aceitação pelos pacientes.

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  • Artigo de Revisão28/02/2022

    Eficácia do bloqueio transverso do plano abdominal na redução da dor e da necessidade de opioides em histerectomia laparoscópica e assistida por robô: Uma revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(1):55-66

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Eficácia do bloqueio transverso do plano abdominal na redução da dor e da necessidade de opioides em histerectomia laparoscópica e assistida por robô: Uma revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(1):55-66

    DOI 10.1055/s-0041-1740595

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    Resumo

    Objetivo

    Resumir as evidências disponíveis sobre a eficácia do bloqueio TAP em histerectomia laparoscópica ou robótica.

    Fontes de Dados

    Pesquisamos bancos de dados e literatura cinza por ensaios clínicos randomizados nos quais o bloqueio do plano transverso do abdome (TAP na sigla em inglês) foi comparado com placebo ou com nenhum tratamento em pacientes que foram submetidos a histerectomia laparoscópica ou assistida por robô.

    Métodos

    de Seleção de Estudos Dois pesquisadores avaliaram independentemente a elegibilidade dos artigos selecionados. Tabulação, Integração e Resultados Sete estudos foram selecionados envolvendo 518 pacientes. A dor pós-operatória precoce apresentou diferença nasmédias (DM) de: -1 17 (intervalo de confiança [IC] de 95%: – 1 87-0 46) nos escores da escala de dor (I2=68%) o que foi estatisticamente significativo a favor do uso do bloqueio TAP mas sem relevância clínica; dor pós-operatória tardia: DM 0001 (IC95%: – 043-044; I2=69%); necessidade de opioides: DM0 36 (95%CI: – 0 94-168; I2=80%); e incidência de náuseas e vômitos com diferença de 95% CI=- 011 (- 0215-0006) a favor do TAP.

    Conclusão

    Com moderada força de evidência devido à alta heterogeneidade e ao desequilíbrio nas características basais entre os estudos os resultados indicam que o bloqueio do TAP não deve ser considerado como uma técnica analgésica clinicamente relevante para melhorar a dor pós-operatória em histerectomia laparoscópica ou robótica apesar da significância estatística nas pontuações da escala de dor pósoperatória inicial.

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  • Artigo Original01/11/2018

    A ingestão de alimentos e os desejos por comida mudam durante o ciclo menstrual das mulheres jovens?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(11):686-692

    Resumo

    Artigo Original

    A ingestão de alimentos e os desejos por comida mudam durante o ciclo menstrual das mulheres jovens?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(11):686-692

    DOI 10.1055/s-0038-1675831

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    Resumo

    Objetivo

    Verificar alterações de medidas corporais, consumo e desejos alimentares durante o ciclo menstrual de acadêmicas de nutrição.

    Métodos

    Estudo transversal com 27 estudantes de uma universidade pública do Mato Grosso do Sul, as quais tiveram seu consumo alimentar avaliado por meio de recordatório alimentar de 24 horas, estado nutricional avaliado com base em medidas antropométricas, e desejos alimentares avaliados utilizando-se o Questionário de Desejo Alimentar. Os dados foram coletados durante uma avaliação na fase folicular (entre o 5° e o 9° dia do ciclo menstrual) e outra na fase lútea (entre o 20° e o 25° dia do ciclo menstrual). Para as variáveis de consumo alimentar, utilizou-se o teste análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês), seguido pelo teste de Tukey. Já para a análise dos desejos alimentares, utilizou-se o teste de Mann-Whitney. Foi considerado o nível de significância de 5% (p< 0,05).

    Resultados

    Os desejos por alimentos ricos em açúcar, sal e gordura, como chocolates, produtos de pastelaria, lanches e sobremesas foram maiores (p< 0,05) no momento pré-menstrual, apesar de não refletirem em maior consumo energético e tampouco em alteração na distribuição de macronutrientes. Observou-se maior consumo de carboidratos, proteínas, fibras e cálcio na fase lútea; no entanto, sem diferença estatística entre os grupos. Não foram encontradas diferenças no consumo de nenhum grupo alimentar, tampouco nas medidas antropométricas (p> 0,05).

    Conclusão

    Os desejos alimentares das acadêmicas de nutrição diferiram entre as fases; no entanto, sem diferença no consumo alimentar e nas medidas corporais.

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  • Artigo de Revisão09/02/2022

    Prevalência de pré-eclâmpsia no Brasil: Uma revisão integrativa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(7):686-691

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Prevalência de pré-eclâmpsia no Brasil: Uma revisão integrativa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(7):686-691

    DOI 10.1055/s-0042-1742680

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    Resumo

    Objetivo

    Revisar a literatura e estimar a ocorrência de pré-eclâmpsia e suas complicações no Brasil.

    Métodos

    Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com a inclusão de estudos observacionais publicados até agosto de 2021, nas bases de dados PubMed e SciELO, que avaliavam pré-eclâmpsia em mulheres brasileiras. Outras variáveis de interesse foram morte materna, morte neonatal, síndrome de hemólise, enzimas hepáticas elevadas e plaquetopenia (hemolysis, elevated liver enzymes, and low platelet count, HELLP, em inglês) e eclâmpsia. Três revisores independentes avaliaram os estudos identificados e selecionaram aqueles que preenchiam os critérios de inclusão. Foi realizada uma meta-análise da prevalência de pré-eclâmpsia e eclâmpsia, para estimar sua frequência acumulada com relação aos estudos incluídos.

    Resultados

    Foram identificados 304 estudos, 10 dos quais foram incluídos na análise final, num total de 52.986 mulheres. A frequência acumulada de pré-eclâmpsia foi de 6,7%, com um total de 2.988 casos. A frequência de eclâmpsia variou de 1,7% a 6,2%, ao passo que a ocorrência de síndrome de HELLP foi pouco relatada. A prematuridade associada a hipertensão foi de 0,5% a 1,7%.

    Conclusão

    A frequência de pré-eclâmpsia foi similar à de estudos internacionais; no entanto, ao longo dos últimos anos, ela vem aumentando no Brasil, possivelmente como reflexo da adoção de novos critérios diagnósticos. A criação de uma rede nacional de vigilância seria fundamental para entender o problema da hipertensão na gestação no país.

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  • Artigo de Revisão27/06/2022

    Intervenção psicológica baseada na terapia cognitivocomportamental na endometriose: Uma revisão sistemática

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):295-303

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Intervenção psicológica baseada na terapia cognitivocomportamental na endometriose: Uma revisão sistemática

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):295-303

    DOI 10.1055/s-0042-1742406

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    Resumo

    Introdução

    A endometriose é uma doença inflamatória que afeta mulheres em idade reprodutiva, causando dor e possibilidade de infertilidade. A endometriose foi associada a baixa qualidade de vida e pesquisas mostram o impacto da endometriose emdiversas áreas da vida, justificando como tais pacientes têmmaior probabilidade de desenvolver depressão, ansiedade e estresse.

    Objetivo

    O objetivo da presente revisão sistemática foi explorar o campo da psicologia na endometriose, identificando estudos que usaram a técnica da terapia cognitiva comportamental como tratamento da endometriose e da dor pélvica crônica.

    Métodos

    As palavras chaves utilizadas foram Endometriose AND Terapia comportamental; Disciplinas e atividades comportamentais; Terapia cognitiva comportamental; Saúde mental; Técnicas psicológicas; Psicologia; Psicoterapia; Serviços de saúde mental, e a busca foi realizada nos bancos de dados PubMed / Medline, SCIELO, LILACS e CAPES. O estudo seguiu as diretrizes dos Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Metanálises (PRISMA, na sigla em inglês) e foram considerados todos os estudos cuja estratégia de intervenção utilizada estava relacionada à terapia cognitivocomportamental.

    Resultados

    Dos 129 artigos encontrados, somente 5 foram selecionados, e foi possível identificar que a intervenção psicológica cuja abordagem trouxe técnicas da terapia cognitivo-comportamental promoveu diminuição na sensação de dor, melhora nos escores de depressão e estresse e mudanças significativas em aspectos da qualidade de vida como vitalidade, funcionalidade física e social, bem-estar emocional, controle e autonomia.

    Conclusão

    A terapia cognitivo-comportamental pode ser muito promissora para o tratamento psicológico/emocional de quem tem endometriose. No entanto, a presente revisão sistemática destaca a necessidade de desenvolver estudos mais estruturados com métodos consistentes, claros e replicáveis para se chegar a um protocolo de intervenção psicológica para pacientes que convivem com esse quadro ginecológico-físico-emocional.

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  • Artigo de Revisão01/06/2018

    Recomendações para o uso de testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo útero no Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(6):360-368

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Recomendações para o uso de testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo útero no Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(6):360-368

    DOI 10.1055/s-0038-1657754

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    Resumo

    O uso de diretrizes clínicas baseadas em evidências visa assegurar as melhores práticas na área de cuidado à saúde. O uso de testes de ácido desoxirribonucleico de papilomavírus humano (DNA-HPV) vem crescendo e se disseminando sem que existam recomendações de uso no cenário brasileiro.Emnomeda Associação Brasileira de Patologia doTrato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC), grupos de revisores pesquisaram evidências e formularamrecomendações para o uso dos testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo do útero, no seguimento de mulheres com atipias citológicas, e após tratamento de neoplasia intraepitelial cervical (NIC). O produto desse processo foi debatido e foi buscado consenso entre participantes. Os testes de DNA-HPV são recomendados num cenário de rastreamento organizado para identificação de mulheres portadoras de lesões precursoras ou câncer assintomático com mais de 30 anos e podem ser realizados a cada 5 anos. Também têm valor após a citologia mostrando células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US) ou lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) como teste de triagempara colposcopia, na investigação de outras alterações citológicas quando não são observados achados anormais à colposcopia, buscando excluir doença, ou, ainda, no seguimento após tratamento das neoplasias intraepiteliais de alto grau, para exclusão de doença residual.

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  • Artigo Original00/00/2024

    Validation of the Brazilian 10-item Cervantes Scale for the assessment of menopausal symptoms

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo7

    Resumo

    Artigo Original

    Validation of the Brazilian 10-item Cervantes Scale for the assessment of menopausal symptoms

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo7

    DOI 10.61622/rbgo/2024AO07

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    Abstract

    Objective:

    To validate the 10-item Cervantes Scale (CS-10) among Brazilian women.

    Methods:

    This is a cross-sectional observational study involving women in the community aged 40–55 years in the Southern region of Brazil. They completed a general health, habits and socio-demographic questionnaire, the CS-10 and the Women’s Health Questionnaire (WHQ). Women unable to understand the survey, not consenting to participate, or having incapacity imposing difficulties during the completion of the questionnaire were excluded. A Confirmatory Factor Analysis (CFA) was conducted with the AMOS 16.0 software. Chi-square of degrees of freedom (χ2/df), the Comparative Fit Index (CFI), the Tucker-Lewis Index (TLI) and the Root-Mean-Square Error of Approximation (RMSEA) were used as indices of goodness of fit. Cronbach’s alpha coefficient was used for internal consistency.

    Results:

    A total of 422 women were included (premenopausal n=35, perimenopausal n=172, postmenopausal n=215). The CFA for the CS-10 showed a good fit (χ²/df=1.454, CFI=0.989; TLI=0.985; RMSEA=0.033; CI 90%=0.002-0.052; PCLOSE=0.921; Model p=0.049). Good reliability was established in CS-10 and WHQ (Cronbach’s alpha=0.724). Postmenopausal women had higher total CS-10 scores (p≤0.0001), reflecting worse quality of life (QoL) related to menopause symptoms and confirming the greater symptomatology evaluated by high total scores for WHQ found in this population when compared to those in the premenopausal period (p=0.041).

    Conclusion:

    The CS-10 is a consistent tool for health-related QoL in Brazilian mid-aged women.

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  • Revisão Sistemática01/05/2017

    Infecção do vírus Zika em gestantes e microcefalia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(5):235-248

    Resumo

    Revisão Sistemática

    Infecção do vírus Zika em gestantes e microcefalia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(5):235-248

    DOI 10.1055/s-0037-1603450

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    Resumo

    Desde a descoberta do vírus Zika (VZIK) em 1947 em Uganda, na África, até sua chegada na América do Sul, não se tinha notícia de que ele seria capaz de comprometer a vida reprodutiva emhumanos de forma tão severa.Hoje, sabe-se que os danos sobre o sistema nervoso central são múltiplos, e a microcefalia é considerada a ponta do iceberg, visto que na realidade ela representa o epílogo de um processo devastador desta infecção sobre o sistema nervoso central do embrião e do feto. Em decorrência da agressão do sistema nervoso central pelo VZIK, esta infecção pode provocar artrogripose, disfagia, surdez e comprometimento visual. Todas estas alterações, de gravidade variável, direta ou indiretamente comprometem a vida futura dessas crianças, já sendo considerada uma síndrome congênita ligada aoVZIK. Uma das principais dificuldades na abordagemdessa infecção é relativa ao diagnóstico. Considerando a parte clínica, observa-se que ela apresenta manifestações comuns às infecções pelos vírus da dengue e da febre chikungunya, variando apenasemsuas intensidades subjetivas. As variáveis clínicas mais frequentes são o exantema, febrícula, conjuntivite não purulenta e artralgia. No tocante aos recursos laboratoriais, também existem limitações ao diagnóstico subsidiário. As provas de biologia molecular se fundamentam na reação em cadeia da polimerase (RCP) com ação da transcriptase reversa (TT), visto que o VZIK é umvírus ácido ribonucleico (ARN). ATRRCP apresenta positividade sérica ou plasmática por um período curto de tempo, não ultrapassando cinco dias após início dos sinais e sintomas. Esta pesquisa do VZIK na urina fica positiva por período mais prolongado, chegando a 14 dias. Ainda não existem técnicas seguras para diagnóstico sorológico dessa infecção. Não havendo complicações (meningoencefalite ou síndrome de Guillain-Barré), dificilmente são necessários mais exames complementares para avaliar o comprometimento sistêmico.No entanto, são necessáriasprovaspara descartar as outras infecções que causam exantema, como dengue, chikungunya, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola e herpes. Sabe-se que não existe terapia antiviral específica contra o VZIK, e a abordagem terapêutica de gestantes portadoras da infecção limita-se ao uso de antitérmicos e analgésicos. Orienta-se evitar anti-inflamatórios até que o diagnóstico de dengue seja descartado. Sobre a condução do pré-natal, não há necessidade de modificar o cronograma de consultas pré-natais para gestantes que foram infectadas pelo VZIK, mas é necessária a garantia de três exames ecográficos durante a gravidez para gestantes de baixo risco, emensais para a gestante cominfecção confirmada pelo VZIK. Avia de parto é vaginal, e está liberado o aleitamento natural.

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