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FEBRASGO POSITION STATEMENT29/11/2021
Management of placenta accreta spectrum Number 9 – September 2021
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):713-723
Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTManagement of placenta accreta spectrum Number 9 – September 2021
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):713-723
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Relato de Caso29/11/2021
Síndrome de insensibilidade completa aos androgênios: um caso raro de diagnóstico pré-natal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):710-712
Resumo
Relato de CasoSíndrome de insensibilidade completa aos androgênios: um caso raro de diagnóstico pré-natal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):710-712
Visualizações95Resumo
Com a utilização generalizada de testes pré-natais não invasivos (TPNIs), uma crescente porção de mulheres tem acesso ao sexo cromossômico fetal, o que aumenta o potencial para identificar discordância sexual pré-natal. O diagnóstico pré-natal da síndrome de insensibilidade androgénica é um achado incidental e raro. Pretendemos apresentar um caso índice de diagnóstico pré-natal por meio de DNA fetal livre e incompatibilidade entre sexo fetal e fenótipo ecográfico. Neste caso particular, a análise molecular do gene do receptor de andrógenios (RA) revelou a presença de uma mutação patogênica, não relatada anteriormente, consistente com a síndrome de insensibilidade completa aos androgênios. A mãe revelou ser portadora da mesma variante, confirmando a hereditariedade hemizigótica. A identificação da base genética permite o diagnóstico pré-implantação ou pré-natal em futuras gestações.
Palavras-chave: aconselhamento genético pré-natalDiagnóstico pré-nataldistúrbios do desenvolvimento sexual, 46, XYreceptor de androgêniossíndrome de insensibilidade aos androgêniosVer mais -
Artigo Original29/11/2021
Exposição de prótese após reconstrução imediata da mama: apresentação e análise de protocolo clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):690-698
Resumo
Artigo OriginalExposição de prótese após reconstrução imediata da mama: apresentação e análise de protocolo clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):690-698
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Objectivo
Infecção e exposição da prótese são algumas das complicações mais comuns e preocupantes após reconstrução da mama com implantes. Atualmente, ainda não há consenso quanto ao manejo destas complicações. O objetivo deste estudo foi o de revisar os casos da nossa instituição e apresentar um protocolo clínico.
Métodos
Realizou-se uma revisão retrospectiva de todos os casos consecutivos submetidos a reconstrução mamária imediata com prótese entre 2014 e 2016. Todos os casos foram conduzidos de acordo com um protocolo específico e estruturado.
Resultados
A exposição do implante ocorreu em 33 de 227 reconstruções (11,9%). Dentre estas, duas pacientes tinham histórico de radioterapia, e foram submetidas a remoção da prótese e posterior reconstrução com retalho miocutâneo. Sinais de infecção local grave foram observados em 12 pacientes, e, em 5, necrose extensa de tecido, e todas foram submetidas a remoção dos implantes; destas, 8 foram recons truídas com expansor, e 2, com retalho miocutâneo. As 14 pacientes remanecentes não haviam sido submetidas previamente à radioterapia, não tinham sinais de infecção, nem necrose extensa; portanto, foram submetidas a sutura primária em uma tentativa de salvar a prótese. Dessas, 8 pacientes (57,1%) conseguiram manter os implantes originais.
Conclusão
Nosso protocolo clínico é baseado em três pontos principais: histórico de radioterapia, infecção grave, e necrose extensa de tecido. Ele constitui um método prático e potencialmente reprodutível de manejo de uma das complicações mais comuns da reconstrução mamária com implantes.
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Artigo Original29/11/2021
Vias de ativação de IFN-alfa em pacientes com Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):682-689
Resumo
Artigo OriginalVias de ativação de IFN-alfa em pacientes com Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):682-689
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Objetivo
O objetivo do presente estudo foi comparar a expressão local e sistêmica dos fatores ligados à via de ativação do interferon alfa (IFN-α) em diferentes graus de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e câncer cervical (CA)
Métodos
Foram avaliados 128 pacientes com NIC I, NIC II, NIC III e CA. A técnica de reação de cadeia de polimerase em tempo real (RT-PCR, na sigla em inglês) foi realizada para avaliar a expressão gênica do receptor de interferon (IFNR) 1, IFNR2, IFN-α, 2′-5′- oligoadenilato sintetase (2′5′OAS), supressor de sinalização de citocina (SOCS)1, SOCS3, transdutor de sinal e ativador de transcrição 1 (STAT1) e fator regulador de interferon 9 (IRF9) das 128 biópsias. Das 128 amostras, 46 foram avaliadas por citometria de fluxo para IFNAR1, IFNAR2, STAT1, IRF7 e IFN-α em células de sangue periférico.
Resultados
Pacientes com NIC II e III (63 amostras) tiveram baixa expressão local de IFNR1 mas não de IFNR2. Pacientes com algum grau de lesão apresentaram alta expressão de SOCS1 e SOCS3. Sistemicamente, os pacientes com NIC II e III (20 amostras) tiveram um aumento significativo de IFNR1, IFNR2, STAT1, IRF7 e IFN-α em linfócitos T auxiliares, citotóxicos e monócitos.
Conclusão
Pacientes com lesões de alto grau apresentam expressão sistêmica aumentada de IFN-α e suas vias de ativação em linfócitos T auxiliares e citotóxicos, bem como em monócitos, devido à exacerbação da resposta imune nesses pacientes. Este fenômeno não é acompanhado pela resolução da lesão devido a um defeito na via de ativação do IFN-α que é revelado pela baixa expressão local de IFNR1 e alta expressão local de SOCS1 e SOCS3.
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Artigo Original29/11/2021
Problemas psicológicos vivenciados por pacientes com endometriose intestinal aguardando cirurgia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):676-681
Resumo
Artigo OriginalProblemas psicológicos vivenciados por pacientes com endometriose intestinal aguardando cirurgia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):676-681
Visualizações103Resumo
Objetivo
Avaliar os distúrbios psicológicos mais comuns em mulheres com endometriose profunda e acometimento intestinal que aguardam tratamento cirúrgico e avaliar as formas de enfrentamento que são usadas para resolver o problema.
Métodos
Estudo observacional transversal com 40 mulheres com diagnóstico de endometriose profunda e acometimento intestinal. As pacientes responderam dois questionários: para ansiedade e depressão (Hospital Anxiety and Depression Scale [HADS, na sigla em inglês) e outro para enfrentamento dos problemas (EMEP).
Resultados
Constatamos que 77% das pacientess apresentaram ansiedade e depressão, sendo a ansiedade a mais prevalente (87,5%); 90% das pacientes usaram a forma religiosa e focada no problema como sua principal estratégia de enfrentamento.
Conclusão
Os aspectos psicológicos mais encontrados em mulheres com endometriose profunda e intestinal que aguardam tratamento cirúrgico são ansiedade e depressão. As formas mais usadas de enfrentamento para resolver o problema foram práticas religiosas e focada no problema.
Palavras-chave: Adaptação psicológicaEndometrioseestudo transversaltranstorno de ansiedadetranstorno depressivoVer mais -
Artigo Original29/11/2021
Associação entre desfechos maternos adversos e desbalanço de citocinas e fatores angiogênicos em pré-eclâmpsia pré-termo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):669-675
Resumo
Artigo OriginalAssociação entre desfechos maternos adversos e desbalanço de citocinas e fatores angiogênicos em pré-eclâmpsia pré-termo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):669-675
Visualizações71Resumo
Objetivo
A pré-eclâmpsia (PE) é uma síndrome específica da gravidez caracterizada por níveis anormais de citocinas e fatores angiogênicos, que desempenham um papel no desenvolvimento da doença. Este estudo avaliou se os marcadores imunológicos estão associados à idade gestacional e à gravidade da doença em mulheres com pré-eclâmpsia.
Métodos
Noventa e cinco mulheres que desenvolveram PE foram estratificadas pela idade gestacional em PE pré-termo (< 37 semanas) e PE a termo (≥ 37 semanas de gestação) e comparadas quanto à gravidade da doença, bem como à concentração plasmática de fatores angiogênicos e citocinas. As concentrações de fator de crescimento placentário (PlGF), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), tirosina quinase solúvel semelhante a Fms (sFlt-1) e endoglina solúvel (sEng), bem como as citocinas, fator de necrose tumoral alfa (TNF- α) e interleucina 10 (IL-10), foram determinados porensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA, na sigla em inglês).
Resultados
A comparação entre os grupos com pré-eclâmpsia mostrou maior porcentagem de casos graves em PE pré-termo (82,1%) do que em PE a termo (35,9%). Da mesma forma, as concentrações de TNF-α, sFlt-1 e sEng, bem como as razões TNF-α/IL-10 e sFlt-1/PlGF foram significativamente maiores no grupo de PE pré-termo. Em contraste, as concentrações de PlGF, VEGF e IL-10 foram significativamente menores em mulheres com PE pré-termo. Correlações negativas entre TNF-α e IL-10 (r = 0.5232) e entre PlGF e sFlt1 (r = 0.4158) foram detectadas no grupo de PE pré-termo.
Conclusão
Em gestantes com PE pré-termo, ocorre um desequilíbrio entre os marcadores imunológicos, com predomínio de fatores antiangiogênicos e TNF-α, associados a desfechos clínicos maternos adversos.
Palavras-chave: Citocinasdesfechos clínicos adversosfatores angiogênicospré-eclâmpsia a termopré-eclâmpsia pré termoVer mais -
Artigo Original29/11/2021
Evolução temporal da mortalidade materna: 1980-2019
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):662-668
Resumo
Artigo OriginalEvolução temporal da mortalidade materna: 1980-2019
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):662-668
Visualizações99Resumo
Objetivo
Determinar o perfil dos óbitos maternos ocorridos no período de 2000 a 2019 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e comparar com os óbitos maternos entre 1980 e 1999 na mesma instituição.
Métodos
Estudo retrospectivo que analisou 2.400 prontuários de mulheres entre 10 e 49 anos que morreram entre 2000 e 2019. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE 78021417600005327).
Resultados
Após revisão de 2.481 prontuários de mulheres que morreram em idade reprodutiva, 43 mortes ocorreram durante a gravidez ou no período pós-parto. Destas, 28 foram considerados óbitos maternos. A taxa de mortalidade materna foi de 37.6 por 100.000 nascidos vivos. Em relação às causas, 16 óbitos (57.1%) estiveram diretamente associados à gravidez, 10 (35.1%) estiveram indiretamente associados e 2 (7.1%) não estiveram relacionados. A principal causa de morte foi hipertensão na gravidez (31.2%) seguida de esteatose hepática aguda da gravidez (25%). No estudo anterior, publicado em 2003 na mesma instituição4, a taxa de mortalidade foi de 129 por 100.000 nascidos vivos, e a maioria dos óbitos estava relacionada a causas obstétricas diretas (62%). As principais causas de óbito neste período foram por complicações hipertensivas (17.2%), seguidas de infecção pós-cesárea (16%).
Conclusão
Em comparação com os dados anteriores à década de 2000, houve uma redução importante das mortes maternas por causas infecciosas.
Palavras-chave: Aborto sépticoesteatose hepática aguda da gravidezHipertensão na gravidezinfecção pós-cesáreamorbidade materna graveMortalidade maternamorte relacionada à gravidezrazão de mortalidade maternaVer mais
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