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Artigo Original04/04/1998
Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
- Francisco José Cândido dos Reis,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Jurandyr Moreira de Andrade,
- Hélio Humberto Angotti Carrara,
- Patrícia de Almeida Silva Reis, [ … ],
- Sérgio Bighetti
Resumo
Artigo OriginalHisterectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):571-576
DOI 10.1590/S0100-72031998001000005
- Francisco José Cândido dos Reis,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Jurandyr Moreira de Andrade,
- Hélio Humberto Angotti Carrara,
- Patrícia de Almeida Silva Reis,
- Sérgio Bighetti
Visualizações69Ver maisObjetivos: avaliar as vantagens da laparoscopia como instrumento para conversão de histerectomias abdominais em vaginais em pacientes com indicação de anexectomia concomitante, considerando-se a segurança e os custos hospitalares adicionais relativos ao procedimento. Pacientes e Métodos: estudo de caso controle envolvendo 9 pacientes submetidas à Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia (HVAL) e 18 pacientes-controle submetidas à Histerectomia Abdominal (HA), associadas à anexectomia. Foram avaliadas as características pré-operatórias e os resultados do procedimento. Os grupos HVAL e HA são semelhantes quanto à idade, paridade, cesáreas anteriores, cirurgias prévias e IMC. Resultados: o grupo HVAL apresentou tempo cirúrgico médio de 163,9 minutos e o grupo HA de 142,8 minutos. Não ocorreram complicações pós-operatórias no grupo HVAL, ao passo que no grupo HA houve 2 casos de deiscência de sutura e 1 caso de hérnia incisional. A mediana do tempo de internação foi de 1 dia no grupo HVAL e 2 dias no grupo HA; a mediana do período de convalescença por sua vez foi de 2 e 4 semanas respectivamente. No grupo HVAL, 55,6% das pacientes necessitaram de medicação analgésica no pós-operatório, o que ocorreu em 100% das pacientes do grupo HA. Conclusões: a HVAL mostrou-se vantajosa em relação à HA em termos de melhor recuperação e menor incidência de complicações no pós-operatório. O procedimento é factível com segurança em um Hospital Universitário, não implicando tampouco em custos adicionais com equipamentos ou instrumental.
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Artigo Original04/04/1998
Duração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
Resumo
Artigo OriginalDuração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
DOI 10.1590/S0100-72031998001000004
Visualizações63Ver maisObjetivo: estimar a duração e o tempo de evolução da neoplasia do colo uterino, a partir da infecção por papilomavírus humano (HPV) até as formas invasoras avançadas, tomando como parâmetro a idade média ao diagnóstico. Método: estudo observacional-transversal que incluiu 1.177 mulheres com infecção por HPV, 1.561 com neoplasia intra-epitelial cervical (NIV) e 773 com carcinoma invasor. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre as médias de idade ao diagnóstico da NIC 1 e NIC 2. A duração da NIC 2 foi 2,2 anos e da NIC 3 foi 10,3 anos, sendo 4,1 anos como displasia grave e 6,2 anos como carcinoma in situ (CIS). A duração da lesão intra-epitelial escamosa de alto grau foi 12,5 anos e do carcinoma invasor estádio Ia, Ib e II foram, respectivamente, 3,0, 2,7 e 3,7 anos. Conclusões: de acordo com os resultados deste estudo, as NIC 1 e NIC 2 originam-se diretamente da infecção por HPV e a maioria das NIC 2 seria uma lesão transiente. A lesão de maior duração é o CIS e o tempo médio do período subclínico da neoplasia do colo uterino é de 18,2 anos. Estes resultados são discutidos em função do conhecimento mais atual da história natural do carcinoma do colo uterino e de outros estudos que estimaram a duração desta neoplasia.
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Artigo Original04/04/1998
Fasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
- Jean Carlos de Matos,
- Yherar Lavic Serrano Guerin,
- Márcia Barcaro,
- Janete Vettorazzi Stuczynski,
- Rui Lara de Carvalho, [ … ],
- Nilton Leite Xavier
Resumo
Artigo OriginalFasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):557-561
DOI 10.1590/S0100-72031998001000003
- Jean Carlos de Matos,
- Yherar Lavic Serrano Guerin,
- Márcia Barcaro,
- Janete Vettorazzi Stuczynski,
- Rui Lara de Carvalho,
- Nilton Leite Xavier
Visualizações58Ver maisObjetivos: relatar a experiência com casos de fasceíte necrotizante (FN) ocorridos no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e analisar sua associação com alguns fatores de risco citados na literatura. Métodos: foram analisados retrospectivamente pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que tiveram diagnóstico de FN, no período de janeiro de 1990 a dezembro de 1997. Resultados: foram encontrados 2 casos de FN pós-cesariana e 1 caso pós-cirúrgico por gestação ectópica. Nenhuma das pacientes apresentava complicações clínicas ou fator de risco para FN e a cirurgia foi realizada em caráter emergencial em todos os casos. A freqüência de FN no estudo foi de 2,6/10.000 cesarianas e a mortalidade de zero. Conclusão: a FN é uma síndrome clínica de ocorrência não muito comum, mas com grande morbimortalidade. Na afecção há envolvimento da ferida operatória e dos planos fasciais. O rápido manejo e a instituição do tratamento precoce e intensivo levam a bons resultados e à diminuição da mortalidade.
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Editorial04/04/1998
Revistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
Resumo
EditorialRevistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
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Artigo de Revisão11/01/2023
Eficácia, segurança e aceitabilidade do misoprostol no tratamento do aborto incompleto: Uma revisão sistemática e metanálise
- Thiago Menezes da Silva
,
- Moema Alves Guerra de Araujo
,
- Ana Carolina Zimmermann Simões
,
- Ronnier de Oliveira
,
- Kleyton Santos de Medeiros
,
[ … ], - Ana Katherine Gonçalves
Resumo
Artigo de RevisãoEficácia, segurança e aceitabilidade do misoprostol no tratamento do aborto incompleto: Uma revisão sistemática e metanálise
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(12):808-817
- Thiago Menezes da Silva
,
- Moema Alves Guerra de Araujo
,
- Ana Carolina Zimmermann Simões
,
- Ronnier de Oliveira
,
- Kleyton Santos de Medeiros
,
- Ayane Cristine Sarmento
,
- Robinson Dias de Medeiros
,
- Ana Paula Ferreira Costa
,
- Ana Katherine Gonçalves
Visualizações155Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar a eficácia, segurança e aceitabilidade do misoprostol no tratamento do aborto incompleto.
Fontes de dados
Os bancos de dados PubMed, Scopus, Embase, Web of Science, Cochrane Library e bancos de dados de Ensaios Clínicos (clinicaltrials.gov) foram pesquisados para os artigos relevantes, e estratégias de busca foram desenvolvidas usando uma combinação de termos temáticos de Medical Subject Headings e palavras de texto. A última pesquisa foi realizada em 4 de julho de 2022. Nenhuma restrição de idioma foi aplicada.
Seleção dos estudos
Foram incluídos ensaios clínicos randomizados com pacientes com idade gestacional até 6/7 semanas com diagnóstico de aborto incompleto e que foram manejadas com pelo menos um dos três tipos de tratamento estudados. Um total de 8.087 estudos foram selecionados.
Coleta de dados
Os dados foram sintetizados usando o pacote estatístico Review Manager V.5.1 (The Cochrane Collaboration, Oxford, United Kingdom). Para resultados dicotômicos, o odds ratio (OR, na sigla em inglês) e o intervalo de confiança (IC) de 95% foram derivados para cada estudo. A heterogeneidade entre os resultados do ensaio foi avaliada usando o teste padrão, estatística I2.
Síntese dos dados
Ao comparar misoprostol com aspiração a vácuo médico (MVA, na sigla em inglês), a taxa de aborto completo foi maior no grupo MVA (OR = 0,16; IC95% = 0,07–0,36). Hemorragia ou sangramento intenso foi mais comum no grupo do misoprostol (OR = 3,00; 95%CI = 1,96–4,59), mas a dor após o tratamento foi mais comum em pacientes tratados com MVA (OR = 0,65; 95%CI = 0,52–0,80). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na aceitabilidade geral dos tratamentos.
Conclusão
O misoprostol tem se mostrado uma opção segura e com boa aceitação pelos pacientes.
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Artigo de Revisão28/02/2022
Eficácia do bloqueio transverso do plano abdominal na redução da dor e da necessidade de opioides em histerectomia laparoscópica e assistida por robô: Uma revisão sistemática e metanálise
- Claudia López-Ruiz
,
- Jerutsa Catalina Orjuela
,
- Diego Fernando Rojas-Gualdrón
,
- Marcela Jimenez-Arango
,
- José Fernando de los Ríos
,
[ … ], - Claudia Vargas
Resumo
Artigo de RevisãoEficácia do bloqueio transverso do plano abdominal na redução da dor e da necessidade de opioides em histerectomia laparoscópica e assistida por robô: Uma revisão sistemática e metanálise
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(1):55-66
- Claudia López-Ruiz
,
- Jerutsa Catalina Orjuela
,
- Diego Fernando Rojas-Gualdrón
,
- Marcela Jimenez-Arango
,
- José Fernando de los Ríos
,
- Elsa Maria Vásquez-Trespalacios
,
- Claudia Vargas
Visualizações138Resumo
Objetivo
Resumir as evidências disponíveis sobre a eficácia do bloqueio TAP em histerectomia laparoscópica ou robótica.
Fontes de Dados
Pesquisamos bancos de dados e literatura cinza por ensaios clínicos randomizados nos quais o bloqueio do plano transverso do abdome (TAP na sigla em inglês) foi comparado com placebo ou com nenhum tratamento em pacientes que foram submetidos a histerectomia laparoscópica ou assistida por robô.
Métodos
de Seleção de Estudos Dois pesquisadores avaliaram independentemente a elegibilidade dos artigos selecionados. Tabulação, Integração e Resultados Sete estudos foram selecionados envolvendo 518 pacientes. A dor pós-operatória precoce apresentou diferença nasmédias (DM) de: -1 17 (intervalo de confiança [IC] de 95%: – 1 87-0 46) nos escores da escala de dor (I2=68%) o que foi estatisticamente significativo a favor do uso do bloqueio TAP mas sem relevância clínica; dor pós-operatória tardia: DM 0001 (IC95%: – 043-044; I2=69%); necessidade de opioides: DM0 36 (95%CI: – 0 94-168; I2=80%); e incidência de náuseas e vômitos com diferença de 95% CI=- 011 (- 0215-0006) a favor do TAP.
Conclusão
Com moderada força de evidência devido à alta heterogeneidade e ao desequilíbrio nas características basais entre os estudos os resultados indicam que o bloqueio do TAP não deve ser considerado como uma técnica analgésica clinicamente relevante para melhorar a dor pós-operatória em histerectomia laparoscópica ou robótica apesar da significância estatística nas pontuações da escala de dor pósoperatória inicial.
Palavras-chave: bloqueio do plano transverso do abdomeDorhisterectomia laparoscópicahisterectomia robótica assistidaopioideVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Claudia López-Ruiz
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Artigo Original01/11/2018
A ingestão de alimentos e os desejos por comida mudam durante o ciclo menstrual das mulheres jovens?
- Luciana Bronzi de Souza,
- Karine Anusca Martins,
- Mariana Morais Cordeiro,
- Ymárdila de Souza Rodrigues,
- Bruna Paola Murino Rafacho, [ … ],
- Rafael Aiello Bomfim
Resumo
Artigo OriginalA ingestão de alimentos e os desejos por comida mudam durante o ciclo menstrual das mulheres jovens?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(11):686-692
- Luciana Bronzi de Souza,
- Karine Anusca Martins,
- Mariana Morais Cordeiro,
- Ymárdila de Souza Rodrigues,
- Bruna Paola Murino Rafacho,
- Rafael Aiello Bomfim
Visualizações152Resumo
Objetivo
Verificar alterações de medidas corporais, consumo e desejos alimentares durante o ciclo menstrual de acadêmicas de nutrição.
Métodos
Estudo transversal com 27 estudantes de uma universidade pública do Mato Grosso do Sul, as quais tiveram seu consumo alimentar avaliado por meio de recordatório alimentar de 24 horas, estado nutricional avaliado com base em medidas antropométricas, e desejos alimentares avaliados utilizando-se o Questionário de Desejo Alimentar. Os dados foram coletados durante uma avaliação na fase folicular (entre o 5° e o 9° dia do ciclo menstrual) e outra na fase lútea (entre o 20° e o 25° dia do ciclo menstrual). Para as variáveis de consumo alimentar, utilizou-se o teste análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês), seguido pelo teste de Tukey. Já para a análise dos desejos alimentares, utilizou-se o teste de Mann-Whitney. Foi considerado o nível de significância de 5% (p< 0,05).
Resultados
Os desejos por alimentos ricos em açúcar, sal e gordura, como chocolates, produtos de pastelaria, lanches e sobremesas foram maiores (p< 0,05) no momento pré-menstrual, apesar de não refletirem em maior consumo energético e tampouco em alteração na distribuição de macronutrientes. Observou-se maior consumo de carboidratos, proteínas, fibras e cálcio na fase lútea; no entanto, sem diferença estatística entre os grupos. Não foram encontradas diferenças no consumo de nenhum grupo alimentar, tampouco nas medidas antropométricas (p> 0,05).
Conclusão
Os desejos alimentares das acadêmicas de nutrição diferiram entre as fases; no entanto, sem diferença no consumo alimentar e nas medidas corporais.
Palavras-chave: Avaliação nutricionalCiclo menstrualComportamento alimentarconsumo alimentarfase folicularFase lúteaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão09/02/2022
Prevalência de pré-eclâmpsia no Brasil: Uma revisão integrativa
- José Paulo de Siqueira Guida
,
- Beatriz Gadioli de Andrade
,
- Luis Gabriel Ferreira Pissinatti
,
- Bruna Fagundes Rodrigues
,
- Caio Augusto Hartman
,
[ … ], - Maria Laura Costa
Resumo
Artigo de RevisãoPrevalência de pré-eclâmpsia no Brasil: Uma revisão integrativa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(7):686-691
- José Paulo de Siqueira Guida
,
- Beatriz Gadioli de Andrade
,
- Luis Gabriel Ferreira Pissinatti
,
- Bruna Fagundes Rodrigues
,
- Caio Augusto Hartman
,
- Maria Laura Costa
Visualizações209Ver maisResumo
Objetivo
Revisar a literatura e estimar a ocorrência de pré-eclâmpsia e suas complicações no Brasil.
Métodos
Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com a inclusão de estudos observacionais publicados até agosto de 2021, nas bases de dados PubMed e SciELO, que avaliavam pré-eclâmpsia em mulheres brasileiras. Outras variáveis de interesse foram morte materna, morte neonatal, síndrome de hemólise, enzimas hepáticas elevadas e plaquetopenia (hemolysis, elevated liver enzymes, and low platelet count, HELLP, em inglês) e eclâmpsia. Três revisores independentes avaliaram os estudos identificados e selecionaram aqueles que preenchiam os critérios de inclusão. Foi realizada uma meta-análise da prevalência de pré-eclâmpsia e eclâmpsia, para estimar sua frequência acumulada com relação aos estudos incluídos.
Resultados
Foram identificados 304 estudos, 10 dos quais foram incluídos na análise final, num total de 52.986 mulheres. A frequência acumulada de pré-eclâmpsia foi de 6,7%, com um total de 2.988 casos. A frequência de eclâmpsia variou de 1,7% a 6,2%, ao passo que a ocorrência de síndrome de HELLP foi pouco relatada. A prematuridade associada a hipertensão foi de 0,5% a 1,7%.
Conclusão
A frequência de pré-eclâmpsia foi similar à de estudos internacionais; no entanto, ao longo dos últimos anos, ela vem aumentando no Brasil, possivelmente como reflexo da adoção de novos critérios diagnósticos. A criação de uma rede nacional de vigilância seria fundamental para entender o problema da hipertensão na gestação no país.
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Artigo de Revisão27/06/2022
Intervenção psicológica baseada na terapia cognitivocomportamental na endometriose: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):295-303
Resumo
Artigo de RevisãoIntervenção psicológica baseada na terapia cognitivocomportamental na endometriose: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):295-303
Visualizações158Resumo
Introdução
A endometriose é uma doença inflamatória que afeta mulheres em idade reprodutiva, causando dor e possibilidade de infertilidade. A endometriose foi associada a baixa qualidade de vida e pesquisas mostram o impacto da endometriose emdiversas áreas da vida, justificando como tais pacientes têmmaior probabilidade de desenvolver depressão, ansiedade e estresse.
Objetivo
O objetivo da presente revisão sistemática foi explorar o campo da psicologia na endometriose, identificando estudos que usaram a técnica da terapia cognitiva comportamental como tratamento da endometriose e da dor pélvica crônica.
Métodos
As palavras chaves utilizadas foram Endometriose AND Terapia comportamental; Disciplinas e atividades comportamentais; Terapia cognitiva comportamental; Saúde mental; Técnicas psicológicas; Psicologia; Psicoterapia; Serviços de saúde mental, e a busca foi realizada nos bancos de dados PubMed / Medline, SCIELO, LILACS e CAPES. O estudo seguiu as diretrizes dos Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Metanálises (PRISMA, na sigla em inglês) e foram considerados todos os estudos cuja estratégia de intervenção utilizada estava relacionada à terapia cognitivocomportamental.
Resultados
Dos 129 artigos encontrados, somente 5 foram selecionados, e foi possível identificar que a intervenção psicológica cuja abordagem trouxe técnicas da terapia cognitivo-comportamental promoveu diminuição na sensação de dor, melhora nos escores de depressão e estresse e mudanças significativas em aspectos da qualidade de vida como vitalidade, funcionalidade física e social, bem-estar emocional, controle e autonomia.
Conclusão
A terapia cognitivo-comportamental pode ser muito promissora para o tratamento psicológico/emocional de quem tem endometriose. No entanto, a presente revisão sistemática destaca a necessidade de desenvolver estudos mais estruturados com métodos consistentes, claros e replicáveis para se chegar a um protocolo de intervenção psicológica para pacientes que convivem com esse quadro ginecológico-físico-emocional.
Palavras-chave: dor pélvica crônicaEndometrioseintervenção psicológicaQualidade de vidarevisões sistemáticasterapia cognitivocomportamentalVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão01/06/2018
Recomendações para o uso de testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo útero no Brasil
- Luiz Carlos Zeferino,
- Joana Bragança Bastos,
- Diama Bhadra Andrade Peixoto do Vale,
- Rita Maria Zanine,
- Yara Lucia Mendes Furtado de Melo, [ … ],
- Fábio Russomano
Resumo
Artigo de RevisãoRecomendações para o uso de testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo útero no Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(6):360-368
- Luiz Carlos Zeferino,
- Joana Bragança Bastos,
- Diama Bhadra Andrade Peixoto do Vale,
- Rita Maria Zanine,
- Yara Lucia Mendes Furtado de Melo,
- Walquíria Quida Salles Pereira Primo,
- Flávia de Miranda Corrêa,
- Isabel Cristina Chulvis do Val,
- Fábio Russomano
Visualizações176Resumo
O uso de diretrizes clínicas baseadas em evidências visa assegurar as melhores práticas na área de cuidado à saúde. O uso de testes de ácido desoxirribonucleico de papilomavírus humano (DNA-HPV) vem crescendo e se disseminando sem que existam recomendações de uso no cenário brasileiro.Emnomeda Associação Brasileira de Patologia doTrato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC), grupos de revisores pesquisaram evidências e formularamrecomendações para o uso dos testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo do útero, no seguimento de mulheres com atipias citológicas, e após tratamento de neoplasia intraepitelial cervical (NIC). O produto desse processo foi debatido e foi buscado consenso entre participantes. Os testes de DNA-HPV são recomendados num cenário de rastreamento organizado para identificação de mulheres portadoras de lesões precursoras ou câncer assintomático com mais de 30 anos e podem ser realizados a cada 5 anos. Também têm valor após a citologia mostrando células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US) ou lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) como teste de triagempara colposcopia, na investigação de outras alterações citológicas quando não são observados achados anormais à colposcopia, buscando excluir doença, ou, ainda, no seguimento após tratamento das neoplasias intraepiteliais de alto grau, para exclusão de doença residual.
Palavras-chave: CitologiaNeoplasia intraepitelial cervicalNeoplasias do colo do úteroRastreamentosondas de DNA de HPVVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original00/00/2024
Validation of the Brazilian 10-item Cervantes Scale for the assessment of menopausal symptoms
- Mona Lúcia Dall’Agno
,
- Charles Francisco Ferreira
,
- Fernanda Vargas Ferreira
,
- Pedro do Valle Teichmann
,
- Jéssica Zandoná
,
[ … ], - Maria Celeste Osório Wender
Resumo
Artigo OriginalValidation of the Brazilian 10-item Cervantes Scale for the assessment of menopausal symptoms
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo7
- Mona Lúcia Dall’Agno
,
- Charles Francisco Ferreira
,
- Fernanda Vargas Ferreira
,
- Pedro do Valle Teichmann
,
- Jéssica Zandoná
,
- Faustino Ramón Pérez-López
,
- Maria Celeste Osório Wender
Visualizações564Ver maisAbstract
Objective:
To validate the 10-item Cervantes Scale (CS-10) among Brazilian women.
Methods:
This is a cross-sectional observational study involving women in the community aged 40–55 years in the Southern region of Brazil. They completed a general health, habits and socio-demographic questionnaire, the CS-10 and the Women’s Health Questionnaire (WHQ). Women unable to understand the survey, not consenting to participate, or having incapacity imposing difficulties during the completion of the questionnaire were excluded. A Confirmatory Factor Analysis (CFA) was conducted with the AMOS 16.0 software. Chi-square of degrees of freedom (χ2/df), the Comparative Fit Index (CFI), the Tucker-Lewis Index (TLI) and the Root-Mean-Square Error of Approximation (RMSEA) were used as indices of goodness of fit. Cronbach’s alpha coefficient was used for internal consistency.
Results:
A total of 422 women were included (premenopausal n=35, perimenopausal n=172, postmenopausal n=215). The CFA for the CS-10 showed a good fit (χ²/df=1.454, CFI=0.989; TLI=0.985; RMSEA=0.033; CI 90%=0.002-0.052; PCLOSE=0.921; Model p=0.049). Good reliability was established in CS-10 and WHQ (Cronbach’s alpha=0.724). Postmenopausal women had higher total CS-10 scores (p≤0.0001), reflecting worse quality of life (QoL) related to menopause symptoms and confirming the greater symptomatology evaluated by high total scores for WHQ found in this population when compared to those in the premenopausal period (p=0.041).
Conclusion:
The CS-10 is a consistent tool for health-related QoL in Brazilian mid-aged women.
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Revisão Sistemática01/05/2017
Infecção do vírus Zika em gestantes e microcefalia
- Geraldo Duarte,
- Antonio Fernandes Moron,
- Artur Timerman,
- César Eduardo Fernandes,
- Corintio Mariani Neto, [ … ],
- Rossana Pulcineli Vieira Francisco
Resumo
Revisão SistemáticaInfecção do vírus Zika em gestantes e microcefalia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(5):235-248
- Geraldo Duarte,
- Antonio Fernandes Moron,
- Artur Timerman,
- César Eduardo Fernandes,
- Corintio Mariani Neto,
- Gutemberg Leão de Almeida Filho,
- Heron Werner Junior,
- Hilka Flavia Barra do Espírito Santo,
- João Alfredo Piffero Steibel,
- João Bortoletti Filho,
- Juvenal Barreto Borriello de Andrade,
- Marcelo Burlá,
- Marcos Felipe Silva de Sá,
- Newton Eduardo Busso,
- Paulo César Giraldo,
- Renato Augusto Moreira de Sá,
- Renato Passini Junior,
- Rosiane Mattar,
- Rossana Pulcineli Vieira Francisco
Visualizações161Resumo
Desde a descoberta do vírus Zika (VZIK) em 1947 em Uganda, na África, até sua chegada na América do Sul, não se tinha notícia de que ele seria capaz de comprometer a vida reprodutiva emhumanos de forma tão severa.Hoje, sabe-se que os danos sobre o sistema nervoso central são múltiplos, e a microcefalia é considerada a ponta do iceberg, visto que na realidade ela representa o epílogo de um processo devastador desta infecção sobre o sistema nervoso central do embrião e do feto. Em decorrência da agressão do sistema nervoso central pelo VZIK, esta infecção pode provocar artrogripose, disfagia, surdez e comprometimento visual. Todas estas alterações, de gravidade variável, direta ou indiretamente comprometem a vida futura dessas crianças, já sendo considerada uma síndrome congênita ligada aoVZIK. Uma das principais dificuldades na abordagemdessa infecção é relativa ao diagnóstico. Considerando a parte clínica, observa-se que ela apresenta manifestações comuns às infecções pelos vírus da dengue e da febre chikungunya, variando apenasemsuas intensidades subjetivas. As variáveis clínicas mais frequentes são o exantema, febrícula, conjuntivite não purulenta e artralgia. No tocante aos recursos laboratoriais, também existem limitações ao diagnóstico subsidiário. As provas de biologia molecular se fundamentam na reação em cadeia da polimerase (RCP) com ação da transcriptase reversa (TT), visto que o VZIK é umvírus ácido ribonucleico (ARN). ATRRCP apresenta positividade sérica ou plasmática por um período curto de tempo, não ultrapassando cinco dias após início dos sinais e sintomas. Esta pesquisa do VZIK na urina fica positiva por período mais prolongado, chegando a 14 dias. Ainda não existem técnicas seguras para diagnóstico sorológico dessa infecção. Não havendo complicações (meningoencefalite ou síndrome de Guillain-Barré), dificilmente são necessários mais exames complementares para avaliar o comprometimento sistêmico.No entanto, são necessáriasprovaspara descartar as outras infecções que causam exantema, como dengue, chikungunya, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola e herpes. Sabe-se que não existe terapia antiviral específica contra o VZIK, e a abordagem terapêutica de gestantes portadoras da infecção limita-se ao uso de antitérmicos e analgésicos. Orienta-se evitar anti-inflamatórios até que o diagnóstico de dengue seja descartado. Sobre a condução do pré-natal, não há necessidade de modificar o cronograma de consultas pré-natais para gestantes que foram infectadas pelo VZIK, mas é necessária a garantia de três exames ecográficos durante a gravidez para gestantes de baixo risco, emensais para a gestante cominfecção confirmada pelo VZIK. Avia de parto é vaginal, e está liberado o aleitamento natural.
Palavras-chave: cegueira/ etiologiaComplicações na gravidezinfecções por arbovírusmicrocefalia/ultrassonografiaReação em cadeia da polimerase em tempo realsurdez/ etiologiavírus da ZikaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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Artigo Original09/02/2022
Características de uma população com incongruência de gênero assistida em ambulatório especializado em Ribeirão Preto
- Sérgio Henrique Pires Okano
,
- Silvio Antônio Franceschini
,
- Maria Rita Lerri
,
- Omero Benedicto Poli-Neto
,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
,
[ … ], - Lúcia Alves da Silva Lara
Resumo
Artigo OriginalCaracterísticas de uma população com incongruência de gênero assistida em ambulatório especializado em Ribeirão Preto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):258-263
- Sérgio Henrique Pires Okano
,
- Silvio Antônio Franceschini
,
- Maria Rita Lerri
,
- Omero Benedicto Poli-Neto
,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
,
- Lúcia Alves da Silva Lara
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Objetivo
Identificar o período da vida emque indivíduos indentificaram pela primeira vez sua incongruência de gênero (IG), e comparar os dados sociodemográficos de homens e mulheres transgêneros (trans) atendidos em um ambulatório.
Métodos
Estudo transversal realizado por meio de revisão dos prontuários de pessoas com IG em ambulatório especializado de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.
Resultados
Foram avaliados 193 prontuários de 2010 a 2018, e 109 (56.5%) pacientes apresentavamIG desde a infância. Homens trans perceberam a IG na infância com mais frequência do que as mulheres trans (razão de probabilidades [RP]: 2.06, intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1.11-3.81). O uso de hormônio sem supervisão foi maior entre as mulheres trans (69.6% versus 32.3%; RP: 4.78; IC95%: 2.53-9.03). Todos as pessoas que estavam inseridas na prostituição ou que apresentavam algum diagnóstico de infecção sexualmente transmissível, incluindo o HIV, eram mulherestrans.
Conclusão
Apesar da percepção mais prevalente da IG na infância entre homens trans, os agravos sociais foram mais prevalentes entre as mulheres trans, o que pode ser resultado da marginalização social.
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FEBRASGO POSITION STATEMENT15/07/2022
Initial evaluation in the climacteric
- Luiz Francisco Cintra Baccaro
,
- Lúcia Helena Simões da Costa Paiva
,
- Elizabeth Jeha Nasser
,
- Ana Lúcia Ribeiro Valadares
,
- Célia Regina da Silva
,
[ … ], - Luciano de Melo Pompei
Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTInitial evaluation in the climacteric
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(5):548-556
- Luiz Francisco Cintra Baccaro
,
- Lúcia Helena Simões da Costa Paiva
,
- Elizabeth Jeha Nasser
,
- Ana Lúcia Ribeiro Valadares
,
- Célia Regina da Silva
,
- Eliana Aguiar Petri Nahas
,
- Jaime Kulak Junior
,
- Márcio Alexandre Hipólito Rodrigues
,
- Marco Aurélio Albernaz
,
- Maria Celeste Osório Wender
,
- Maria Célia Mendes
,
- Rita de Cassia de Maio Dardes
,
- Rodolfo Strufaldi
,
- Rogerio Cesar Bocardo
,
- Luciano de Melo Pompei
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Luiz Francisco Cintra Baccaro
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Artigo Original27/06/2022
Síndrome dos ovários policísticos e síndrome metabólica: Achados clínicos e laboratoriais e doença hepática gordurosa não alcoólica avaliada por elastografia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):287-294
Resumo
Artigo OriginalSíndrome dos ovários policísticos e síndrome metabólica: Achados clínicos e laboratoriais e doença hepática gordurosa não alcoólica avaliada por elastografia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):287-294
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Objetivo
Avaliar a associação entre a síndrome do ovário policístico (SOP) e a síndrome metabólica (SM), agregando avaliação do fígado por elastografia e ultrassonografia, para correlação com doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). A SM ocorre em cerca de 43% dasmulheres comSOP, e DHGNA é a expressão hepática da SM.
Métodos
Foramincluídas 100 mulheres, pareadas por idade (18-35 anos) e índice de massa corporal (IMC), 50 comSOP e 50 controles com sobrepeso e obesidade grau I, na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, Brasil. Para o diagnóstico de SOP, adotamos os critérios de Rotterdam e, para o diagnóstico de SM, os critérios do National Cholesterol Education Program (NCEP/ATP III). Elastografia hepática e ultrassonografia foram realizadas para avaliar a rigidez e a ecotextura do fígado, respectivamente.
Resultados
As médias de idade foram de 29,1 (±5,3) e 30,54 (±4,39) anos para os grupos SOP e controle, respectivamente. Pacientes com SOP apresentaram risco 4 vezes maior de SM do que aquelas no grupo controle [[razão de chances (intervalo de confiança de 95%) = 4,14]. Mulheres com SOP tiveram maior média de circunferência abdominal (100,9±9,08cm vs 94,96±6,99 cm) e triglicérides (162±54,63 mg/dL vs 137,54±36,91 mg/dL) e menor média de colesterol HDL (45,66±6,88 mg/dL vs 49,78±7,05mg/dL), com diferença estatisticamente significativa. Esteatose hepática foi observada em ultrassonografias de mulheres com SOP, porém sem diferença estatisticamente significativa. Não houve mudança para DHGNA na elastografia em nenhum dos grupos.
Conclusão
Mulheres com SOP tiveram frequência quatro vezes maior de SM e mais esteatose hepática, sem diferença estatisticamente significativa. Não houve mudança na rigidez do fígado entre os grupos na elastografia. Os resultados podem ser estendidos apenas a populações com sobrepeso e obesidade grau 1, com SOP ou não. Eles não podem ser generalizados para outros grupos não testados.
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Artigo de Revisão31/01/2022
Saúde do recém-nascido e amamentação durante a pandemia de COVID-19: Uma revisão da literatura
- Carmen Amelia Salvador-Pinos
,
- Edson Zangiacomi Martinez
,
- Susana Eulalia Dueñas-Matute
,
- Rosa Romero de Aguinaga
,
- Juan Carlos Jácome
,
[ … ], - Valheria Cárdenas-Morales
Resumo
Artigo de RevisãoSaúde do recém-nascido e amamentação durante a pandemia de COVID-19: Uma revisão da literatura
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):311-318
- Carmen Amelia Salvador-Pinos
,
- Edson Zangiacomi Martinez
,
- Susana Eulalia Dueñas-Matute
,
- Rosa Romero de Aguinaga
,
- Juan Carlos Jácome
,
- Stephanie Michelena-Tupiza
,
- Valheria Cárdenas-Morales
Visualizações113Ver maisResumo
Objetivo
O presente artigo apresenta uma revisão de literatura sobre amicrobiota do leite materno e a influência da epigenética na suscetibilidade à COVID-19.
Métodos
Revisão de literatura.
Resultados
A amamentação transfere microbiota, nutrientes, diversos glóbulos brancos, prebióticos, hormônios e anticorpos para o bebê, os quais proporcionam proteção imunológica de curto e longo prazo contra diversas doenças infecciosas, gastrointestinais e respiratórias. As poucas evidências disponíveis mostram que o leite materno transportamuito raramente o vírus SARS-CoV-2, emesmo nestes casos, ele foi descartado como fonte de contágio.
Conclusão
Os estudos revisados mostram evidências de um efeito benéfico da amamentação e destacam sua importância na atual pandemia devido ao reforço imunológico que ela proporciona. Os indivíduos amamentados mostraram melhor resposta clínica devido à influência sobre a microbiota, e à contribuição nutricional e imunológica proporcionada pelo leite materno, em comparação com aqueles que não o foram.
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Artigo Original11/07/2022
Estudo comparativo de 150 vs. 200 unidades de toxina botulínica como tratamento para vaginismo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(9):854-865
Resumo
Artigo OriginalEstudo comparativo de 150 vs. 200 unidades de toxina botulínica como tratamento para vaginismo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(9):854-865
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Objetivo
Avaliar comparativamente o resultado do tratamento com 150 versus 200 unidades (U) de toxina botulínica na obtenção de relações sexuais sem dor e no alívio da contração muscular para permitir o exame ginecológico.
Métodos
Neste estudo observacional prospectivo comparativo, 99 pacientes com vaginismo foram tratadas com injeções de toxina botulínica de setembro de 2016 a agosto de 2021. O diagnóstico e a classificação da gravidade do vaginismo foram avaliados usando um questionário Female Sexual Function Index (FSFI). Sob anestesia local ou geral, injetou-se toxina botulínica diluída em soro fisiológico sem conservantes (150 U e 200 U) nos músculos bulbo esponjoso direito e esquerdo e nas áreas submucosas laterais do intróito e corpo perineal, utilizando-se uma seringa de insulina. Os pacientes foram chamados após 2 semanas, e o resultado pós-operatório foi registrado usando um questionário pré-operatório semelhante.
Resultados
No geral, a média de idade dos pacientes foi de 30,2 anos. As características basais e clínicas foram comparáveis entre os 2 grupos (p > 0,05). Melhorias significativas foram observadas nos escores de dor e ansiedade à penetração com dedo, uso de dilatador, relação sexual e cotonete em grupos individuais. As comparações intergrupos entre 150 U e 200 U Botox foram não estatisticamente significativas (p > 0,05).
Conclusão
Botox de baixa dose (150 U) é tão eficaz quanto injeções de Botox de alta dose (200 U) em pacientes com vaginismo. Portanto, o Botox-150 U pode ser usado para tratar o vaginismo como alternativa às altas doses da mesma substância.
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Artigo Original11/04/2022
Parâmetros hematológicos para prever a gravidade da hiperêmese gravídica e da cetonúria
- Mehmet Musa Aslan
,
- Mustafa Taner Yeler
,
- İsmail Bıyık
,
- Hilal Uslu Yuvacı
,
- Arif Serhan Cevrioğlu
,
[ … ], - Selcuk Özden
Resumo
Artigo OriginalParâmetros hematológicos para prever a gravidade da hiperêmese gravídica e da cetonúria
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(5):458-466
- Mehmet Musa Aslan
,
- Mustafa Taner Yeler
,
- İsmail Bıyık
,
- Hilal Uslu Yuvacı
,
- Arif Serhan Cevrioğlu
,
- Selcuk Özden
Visualizações108Ver maisResumo
Objetivo
A hiperêmese gravídica (HG) é uma complicação da gravidez que pode evoluir com náuseas e vômitos persistentes. O objetivo deste estudo é avaliar a relação entre os parâmetros hematológicos e a HG.
Método
Foram incluídas neste estudo 532 gestantes com HG internadas no Departamento de Obstetrícia e Ginecologia entre março de 2019 e fevereiro de 2021, e 534 gestantes saudáveis com características semelhantes às do grupo de caso. Os parâmetros hematológicos foram comparados entre gestantes com e sem HG. Além disso, os parâmetros hematológicos foram comparados entre as pacientes com HG de acordo com a gravidade da cetonúria.
Resultados
A média de idade do grupo GH (n=532) foi de 26,3 ± 4,1 anos, e a do grupo de controle (n=534) foi de 25,9 ± 4,8 anos. Entre as pacientes com HG, 46% (n=249) tinham cetona(+), 33% (n=174), cetona(++), e 21% (n=109), cetona (+++). A razão de neutrófilos para linfócitos (RNL) e a razão de plaquetas para linfócitos (RPL) forammaiores no grupo HG do que no grupo de controle: 3,8 (2,8-5,8)/3,2 (2,6-4,0); p<0,001; e 135,2 ± 30,4/108,9 ± 62,2; p<0,001, respectivamente). A contagem de neutrófilos, a RNL e a RPL foram maiores no grupo com cetona(+++) do que nos grupos comcetona(+) e cetona(++): 7,6 ± 1,9/5,5 ± 2,4; p<0,001; 3,8 (2,8- 4,6)/2,9 (2,3-3,6); p<0,001; e 149,9 ± 48,0/135,9 ± 65,7; p<0,001, respectivamente. O nível médio de hemoglobina corpuscular (MHC), a RNL e a RPL foram identificados como preditores independentes da presença de HG e do nível de positividade de cetona em pacientes com HG.
Conclusão
A RNL e RPL estavam elevadas em pacientes com HG, o que sugere a sua atividade inflamatória. Elas podem ser marcadores importantes associados à presença e à gravidade da HG.
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Artigo Original15/08/2022
A obesidade agrava os sintomas climatéricos em mulheres na pós-menopausa?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(6):586-592
Resumo
Artigo OriginalA obesidade agrava os sintomas climatéricos em mulheres na pós-menopausa?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(6):586-592
Visualizações102Ver maisResumo
Objetivo
Verificar se há correlação entre o índice de massa corporal e os sintomas do climatério em mulheres na pós-menopausa.
Métodos
Participaram do estudo 109 mulheres na pós-menopausa, com idade média de 57± 8 anos, índice de massa corporal (IMC) médio de 30± 6kg/m2 e 8± 8 anos após a menopausa. Para a avaliação dos sintomas climatéricos, foram utilizados os questionários específicos para essa população: Índice de Kupperman-Blatt (IKB), Menopause Rating Scale (MRS), e Escala de Cervantes (EC). A análise dos dados foi realizada por meio do teste do chi-quadrado, análise de variância (analysis of variance, ANOVA, em inglês) com o teste post hoc de Bonferroni e regressão linear múltipla. O nível de significância adotado foi p<0,05. Todas as análises estatísticas foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences (IBM SPSS Statistics for Windows, IBM Corp., Armonk, NY, Estados Unidos), versão 26.0.
Resultados
A regressão linear múltipla mostrou associação positiva (p < 0,01) entre os valores do IMC e os sintomas do climatério quando ajustados pela idade e pelo tempo após a menopausa nos 3 questionários utilizados (IKB: B = 0,432; CE: B = 304; e MRS: B = 302). Quanto às pontuações dos sintomas, as mulheres com obesidade apresentaram médias maiores (p < 0,05) quando comparadas às mulheres eutróficas (IKB = 28 ± 10 e 20 ± 10; e MRS = 20± 10 e 13 ±7). Na análise pelo chi-quadrado 28% das mulheres obesas apresentaram sintomas graves, e 46%, moderados, ao passo que apenas 1% e 46% das eutrópicas apresentavam esses mesmos sintomas.
Conclusão
Há uma associação entre IMC e sintomas climatéricos, e mulheres com sobrepeso ou obesidade apresentam sintomas mais intensos e moderados do que mulheres eutróficas.
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Artigo Original14/04/2023
Near miss materno em pacientes com lupus eritematoso sistêmico
- Arlley Cleverson Belo da Silva
,
- Sue Yazaki Sun
,
- Felipe Favorette Campanharo
,
- Letícia Tiemi Morooka
,
- José Guilherme Cecatti
,
[ … ], - Rosiane Mattar
Resumo
Artigo OriginalNear miss materno em pacientes com lupus eritematoso sistêmico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(1):11-20
- Arlley Cleverson Belo da Silva
,
- Sue Yazaki Sun
,
- Felipe Favorette Campanharo
,
- Letícia Tiemi Morooka
,
- José Guilherme Cecatti
,
- Rosiane Mattar
Visualizações123Resumo
Objetivo
Lúpus eritematoso sistêmico (LES) pode causar danos irreversíveis aos órgãos. A gravidez com LES pode ter riscos para condições ameaçadoras à vida. O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência de MMG em pacientes com LES e analisar os parâmetros que contribuíram para os casos de maior gravidade.
Métodos
Trata-se de um estudo transversal retrospectivo a partir da análise de dados obtidos de prontuários de gestantes com LES atendidas em um Hospital Universitário no Brasil. As gestantes foram divididas em grupo controle sem intercorrências, grupo com condições potencialmente ameaçadoras a vida (CPAV) e grupo com near miss materno (NMM).
Resultados
A taxa de NMM foi de 112,9 por 1.000 nascidos vivos. A maioria dos casos de CPAV (83,9%) e NMM (92,9%) teve partos prematuros com risco aumentado estatisticamente significativo em comparação com o grupo controle (p = 0,0042; odds ratio [OR]: 12,05; intervalo de confiança [IC]: 1,5–96,6 para o grupo NMM e p = 0,0001; OR: 4,84; IC95%: 2,2–10,8 para o grupo CPAV). MMG aumenta o risco de maior tempo de internação (p < 0,0001; OR: 18,8; IC95%: 7,0–50,6 e p < 0,0001; OR: 158,17; IC95%: 17,6–1424,2 para os grupos CPAV e NMM, respectivamente), recémnascidos com baixo peso (p = 0,0006; OR: 3,67; IC95%: 1,7–7,9 e p = 0,0009; OR: 17,68; IC95%: 2–153,6 para os grupos CPAV e NMM, respectivamente), bem como doenças renais (CPAV: 58,9%; 33/56; p = 0,0069 e NMM: 78,6%; 11/14; p = 0,0026)]. Os casos de NMM apresentaram risco aumentado para óbito neonatal (p = 0,0128; OR: 38,4; IC95%: 3,3–440,3), natimorto e aborto espontâneo (p = 0,0011; OR: 7,68; IC95%: 2,2–26,3).
Conclusão
Lúpus eritematoso sistêmico foi significativamente associado à morbidade materna grave, internações mais longas e risco aumentado de desfechos obstétricos e neonatais ruins.
Palavras-chave: condições potencialmente ameaçadora à vidaGravidez de alto riscoLúpus eritematoso sistêmicomorbidade materna gravenear miss maternoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Arlley Cleverson Belo da Silva
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