Artigos Originais Archives - Página 2 de 81 - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Validação de questionário para avaliar a vivência e autoconfiança nas emergências na assistência ao parto vaginal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(11):519-524

    Resumo

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    Validação de questionário para avaliar a vivência e autoconfiança nas emergências na assistência ao parto vaginal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(11):519-524

    DOI 10.1590/S0100-720320140005100

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    OBJETIVO:

    Validar questionário para conhecer e descrever a percepção dos médicos especialistas em ginecologia e obstetrícia quanto à vivência e autoconfiança no atendimento de emergências no parto vaginal.

    MÉTODOS:

    Estudo prospectivo de validação de instrumento constituído por afirmativas sobre atendimento nas emergências: parto pélvico (n=23), distocia de ombros (n=20), hemorragia pós-parto (n=24), parto fórcipe (n=32) e vácuo extrator (n=5). Os participantes opinaram sobre cada item segundo escala de Likert (0=discordo plenamente, 1=discordo parcialmente, 2=indiferente, 3=concordo parcialmente e 4=concordo plenamente). O questionário foi aplicado a 12 especialistas em ginecologia e obstetrícia esperando-se encontrar nível de compreensão superior a 80%. Uma escala de cinco pontos foi empregada para avaliar a compreensão de cada questão (de 0=não entendi nada a 5=entendi perfeitamente e não tenho dúvidas). Valores acima de 4 foram considerados indicadores de compreensão suficiente. O instrumento utilizado foi especialmente elaborado para atender às especificidades demandadas. A análise da confiabilidade interna foi pelo coeficiente alfa de Cronbach. Para a validação externa foram calculadas a proporção de itens com plena compreensão, por cada grupo. Para fins de investigação, o alfa deve ser maior do que 0,7.

    RESULTADOS:

    Os participantes apresentavam média de idade de 33,3 anos, com desvio padrão (DP) de 5,0 anos, e tempo de formado médio de 5,8 anos (DP=1,3anos). Todos eram especialistas com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia. A média da proporção de participantes que compreenderam plenamente os itens de cada emergência estudada foi: parto pélvico 97,3%, distocia de ombros 96,7%, hemorragia pós-parto 99,7%, parto fórcipe 97,4%, e vácuo extrator 98,3%. Os resultados do alfa de Cronbach, para os itens de cada emergência estudada, foram: parto pélvico 0,85, sendo o limite inferior do intervalo de confiança de 95% (IC95%) 0,72, distocia de ombros 0,74 (limite inferior do IC95%=0,51), hemorragia pós-parto 0,79 (limite inferior do IC95%=0,61), parto fórcipe 0,96 (limite inferior do IC95%=0,92), e vácuo extrator 0,90 (limite inferior do IC95%=0,79).

    CONCLUSÃO:

    O questionário validado é instrumento útil para conhecer e descrever a percepção do médico quanto à vivência e autoconfiança no atendimento de emergências na assistência ao parto vaginal.

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    Função sexual de mulheres submetidas à reprodução assistida

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(11):484-488

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    Função sexual de mulheres submetidas à reprodução assistida

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(11):484-488

    DOI 10.1590/S0100-720320140004952

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    OBJETIVO:

    Avaliar a função sexual de mulheres submetidas a técnicas de reprodução assistida.

    MÉTODOS:

    Estudo caso-controle com 278 mulheres atendidas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás nos serviços de Reprodução Humana e no Ambulatório de Ginecologia. As mulheres foram distribuídas em grupo caso (168 mulheres inférteis) e grupo controle (110 mulheres férteis), e responderam ao questionário Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) para avaliação da função sexual. Calculou-se a odds ratio (OR)para a chance de disfunção sexual nas mulheres inférteis (p<0,05).

    RESULTADOS:

    Do total de mulheres analisadas, 33,09% apresentaram disfunção sexual e não houve diferença no escore do IFSF (p=0,29). A prevalência de disfunção sexual entre as mulheres inférteis foi de 36,30%, e entre as férteis, 28,18%; contudo, não houve diferença entre os escores do IFSF (p=0,36). Nos domínios desejo e excitação houve diferença significativa nas mulheres inférteis (p=0,01). Mulheres inférteis apresentam a mesma chance de disfunção sexual em relação às mulheres férteis (OR=1,4; IC95% 0,8–2,4; p=0,2).

    CONCLUSÃO:

    Não houve diferenças entre as mulheres inférteis quando comparadas às férteis. Mulheres inférteis submetidas a técnicas de reprodução assistida carecem da abordagem profissional sobre a saúde sexual em relação ao desejo e à excitação.

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    Alterações no comportamento motor de ratas prenhes: bases para um possível modelo animal da síndrome das pernas inquietas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(10):436-441

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    Alterações no comportamento motor de ratas prenhes: bases para um possível modelo animal da síndrome das pernas inquietas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(10):436-441

    DOI 10.1590/SO100-720320140005105

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    OBJETIVO:

    Mulheres grávidas apresentam de duas a trêz vezes maior probabilidade de desenvolver a Síndrome das Pernas Inquietas (SPI – distúrbio do movimento relacionado ao sono) do que a população geral. O objetivo do estudo foi avaliar o comportamento e a locomoção de ratas durante a gravidez, a fim de verificar se esses animais apresentam algumas características SPI-like.

    MÉTODOS:

    Foram utilizadas 14 fêmeas Wistar de 80 dias de idade, pesando entre 200 e 250 g. Os ratos foram distribuídos em grupos controle (CTRL) e prenhes (PN). Após uma avaliação inicial do comportamento e da atividade locomotora em um ambiente de campo aberto, o grupo PN foi introduzido a prenhez, e sua atividade e comportamento locomotor foram avaliados nos dias 3, 10 e 19 de prenhez e no período pós-lactação em paralelo ao grupo CTRL. Os níveis de ferro e transferrina séricos nos grupos CTRL e PN foram analisados em sangue coletado após eutanásia por decapitação.

    RESULTADOS:

    Não houve diferenças significativas na deambulação total, nos eventos degrooming, bolos fecais e urina entre os grupos CTRL e PN. No entanto, o grupo PN apresentou menos eventos derearing, aumento no tempo de duração degrooming e redução no tempo de imobilização em relação ao grupo CTRL (ANOVA, p<0,05).

    CONCLUSÃO:

    Esses resultados sugerem que ratas prenhes apresentam alterações comportamentais e locomotoras semelhantes às observadas em modelos animais de SPI, demonstrando ser um possível modelo animal desse distúrbio do sono.

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    Alterações no comportamento motor de ratas prenhes: bases para um possível modelo animal da síndrome das pernas inquietas
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    Obesidade e fatores de risco cardiometabólicos durante a gravidez

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(10):449-455

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    Obesidade e fatores de risco cardiometabólicos durante a gravidez

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(10):449-455

    DOI 10.1590/SO100-720320140004946

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    OBJETIVO:

    Avaliar fatores de risco cardiometabólicos durante a gestação normal, observando a influência da obesidade materna sobre os mesmos.

    MÉTODOS:

    Estudo realizado com 25 gestantes sadias com gestação única e idade gestacional inferior a 20 semanas. Foi feita análise longitudinal de pressão arterial, peso, índice de massa corporal (IMC), concentrações séricas de leptina, adiponectina, cortisol, colesterol total e frações, triglicérides, ácido úrico, glicose de jejum, teste oral de tolerância à glicose, HOMA-IR e relação insulina/glicose nos três trimestres da gestação. Para avaliação da influência da obesidade, as gestantes foram divididas em dois grupos baseados no IMC do primeiro trimestre: grupo com peso normal (Gpn) para gestantes com IMC<25 kg/m2 e grupo com sobrepeso/obesidade (Gso) para IMC≥25 kg/m2. Foram utilizados testes ANOVA de um fator para medidas repetidas ou teste de Friedman e os testest de Student ou de Mann-Whitney para análises estatísticas comparativas e teste de Pearson para correlações.

    RESULTADOS:

    A média de idade foi de 22 anos. Os valores médios para o primeiro trimestre foram: peso 66,3 kg e IMC 26,4 kg/m2, sendo 20,2 kg/m2do Gpn e 30,7 kg/m2 do Gso. A média do ganho de peso foi de 12,7 kg (10,3 kg para Gso e 15,2 Kg para Gpn). Os níveis de cortisol, ácido úrico e lipidograma elevaram-se nos trimestres, com exceção do HDL-colesterol que não se alterou. A pressão arterial, insulina e HOMA-IR sofreram elevação apenas no terceiro trimestre. O grupo Gso mostrou tendência a maior ganho de peso, apresentou concentrações de leptina, colesterol total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, TG, glicemia jejum e insulina mais elevados, maior HOMA-IR, além de reduzida concentração de HDL-colesterol e pressão arterial diastólica mais elevada no 3° trimestre. Três gestantes desenvolveram hipertensão gestacional, apresentaram obesidade pré-gestacional, ganho excessivo de peso, hiperleptinemia e relação insulina/glicose maior que dois. O peso e o IMC apresentaram correlação positiva com colesterol total e sua fração LDL, TG, ácido úrico, glicemia jejum, insulina e HOMA-IR; e negativa com adiponectina e HDL-colesterol. Leptina apresentou correlação positiva com pressão arterial.

    CONCLUSÕES:

    As alterações metabólicas da gestação são mais expressivas entre as gestantes obesas, o que as torna mais propensas às complicações cardiometabólicas. As mulheres obesas devem ser esclarecidas sobre esses riscos e diante de uma gestante obesa, na primeira consulta de pré-natal, o cálculo do IMC, bem como da relação insulina/glicose e o lipidograma devem ser solicitados, a fim de identificar a gestante de maior risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

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    Papel protetor do alelo G do polimorfismo no gene Interleucina 10 (-1082G/A) contra o desenvolvimento de pré-eclâmpsia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(10):456-460

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    Papel protetor do alelo G do polimorfismo no gene Interleucina 10 (-1082G/A) contra o desenvolvimento de pré-eclâmpsia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(10):456-460

    DOI 10.1590/SO100-720320140005075

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    OBJETIVOS:

    Identificar a frequência do polimorfismo no gene IL-10, rs1800896 (-1082 A/G), em mulheres com pré-eclâmpsia (PE) e em mulheres do grupo controle e associar a presença deste polimorfismo com a proteção contra o desenvolvimento da PE.

    MÉTODOS:

    Estudo do tipo caso-controle, no qual foram selecionadas 54 mulheres com PE, classificadas de acordo com os critérios da National High Blood Pressure Education Program e 172 mulheres do grupo controle, com pelo menos duas gestações saudáveis. O polimorfismo proposto foi estudado utilizando-se a técnica de reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR), com sondas de hidrólise. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste de associação do χ2. Odds ratio e seu intervalo de confiança de 95% foram usados para medir a força de associação entre o polimorfismo estudado e o desenvolvimento da PE.

    RESULTADOS:

    Foi observado aumento significativo da frequência do genótipo AG entre mulheres do grupo controle (85 versus 15% nas mulheres com PE). O alelo G é significativamente mais frequente entre as mulheres do grupo controle do que nas com PE (Teste χ2; p=0,01). Oodds ratio para as portadoras do alelo G foi de 2, 13, indicando que apresentam menor risco de desenvolver PE do que as não portadoras.

    CONCLUSÕES:

    Sugere-se associação entre a presença do alelo G do polimorfismo no geneIL-10, rs1800896 (-1082 A/G), e a proteção contra o desenvolvimento da PE. Mais estudos sobre a contribuição dessas variações e os mecanismos pelos quais afetam o risco de desenvolver PE ainda necessitam de ser realizadas.

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    Características clínicas e laboratoriais de gestantes com pré-eclâmpsia versus hipertensão gestacional

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(10):461-466

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    Características clínicas e laboratoriais de gestantes com pré-eclâmpsia versus hipertensão gestacional

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(10):461-466

    DOI 10.1590/SO100-720320140005029

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    OBJETIVO:

    Comparar as características clínicas e laboratoriais, os resultados maternos e perinatais de gestantes com pré-eclâmpsia versushipertensão gestacional.

    MÉTODOS:

    Análise retrospectiva dos prontuários médicos de pacientes com diagnóstico de pré-eclâmpsia e hipertensão gestacional, cujas gestações foram resolvidas em um período de cinco anos. Foram coletadas informações laboratoriais, resultados obstétricos e perinatais. As comparações entre os grupos foram realizadas com o uso do teste adequado para a variável analisada: testet não pareado, teste U de Mann-Whitney, ou teste do χ2. Consideramos p<0,05 como nível de significância estatística.

    RESULTADOS:

    Foram avaliadas 199 pacientes no grupo com hipertensão gestacional (HG) e 220 pacientes no grupo com pré-eclâmpsia (PE). No grupo HG o índice de massa corpórea médio foi 34,6 kg/m2 e no grupo PE, 32,7 kg/m2, com diferença significativa. O grupo PE apresentou valores de pressão arterial sistólica superiores ao grupo HG. Em relação aos exames laboratoriais, a média de valores denotou, de uma forma geral, maior gravidade no grupo PE. Pacientes submetidas à cesárea foram 59,1% dos casos no grupo PE e 47,5% no grupo HG. Em relação aos resultados perinatais, a idade gestacional e o peso ao nascer foram significativamente inferiores no grupo PE.

    CONCLUSÃO:

    As mulheres com hipertensão gestacional apresentam características epidemiológicas de pacientes com risco de doenças crônicas. As pacientes com pré-eclâmpsia apresentam parâmetros clínicos e laboratoriais de maior gravidade, taxas superiores de cesárea e piores resultados maternos e perinatais.

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    Fatores associados à taxa acumulada de ocorrência de hipertensão em mulheres com 50 anos ou mais num município do sudeste brasileiro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(10):467-472

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    Fatores associados à taxa acumulada de ocorrência de hipertensão em mulheres com 50 anos ou mais num município do sudeste brasileiro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(10):467-472

    DOI 10.1590/SO100-720320140005094

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    OBJETIVO:

    Avaliar os fatores associados com a taxa de ocorrência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) em mulheres brasileiras com 50 anos ou mais.

    MÉTODOS:

    Trata-se de um estudo transversal de base populacional usando autorrelato de doenças. Foi avaliada a associação entre os fatores sociodemográficos, clínicos e comportamentais com a idade da ocorrência de hipertensão. Os dados foram analisados com uso das taxas acumuladas de continuação para hipertensão utilizando o método de tabela de vida, com intervalos anuais. Em seguida, foi ajustado modelo de regressão múltipla de Cox, para a análise de diversas variáveis preditoras, possivelmente associadas à taxa acumulada de ocorrência de hipertensão. O nível de significância foi pré-estabelecido em 5% (Intervalo de confiança de 95%) e o plano de amostragem (unidade primária da amostra) foi levado em consideração.

    RESULTADOS:

    A mediana da ocorrência da hipertensão das mulheres da amostra foi de 64,3 anos. A taxa acumulada de continuação sem hipertensão, aos 90 anos, foi de 20%. Quanto maior o índice de massa corpórea entre os 20 e 30 anos, maior foi a taxa acumulada de ocorrência de HAS ao longo do tempo (coef=0,078; p<0,001); ter cor da pele branca esteve associada à menor taxa acumulada de ocorrência de HAS ao longo do tempo (coef=-0,4; p=0,003) e fumar mais de 15 cigarros por dia esteve associado ao aumento da taxa acumulada de ocorrência de HAS ao longo do tempo (coef=0,4; p=0,004).

    CONCLUSÃO:

    Os resultados do presente estudo evidenciam a importância de controlar o peso na adulta jovem e evitar o tabagismo para prevenir a ocorrência de hipertensão em mulheres com 50 anos ou mais.

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    Fatores associados à taxa acumulada de ocorrência de hipertensão em mulheres com 50 anos ou mais num município do sudeste brasileiro
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    Morbidade e mortalidade perinatal em gestações que cursaram com amniorrexe prematura em maternidade pública do Norte do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(10):442-448

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    Morbidade e mortalidade perinatal em gestações que cursaram com amniorrexe prematura em maternidade pública do Norte do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(10):442-448

    DOI 10.1590/SO100-720320140004941

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    OBJETIVO:

    Identificar os fatores obstétricos e perinatais associados à morbimortalidade perinatal em gestações que cursaram com amniorrexe prematura.

    MÉTODOS:

    Estudo transversal de base hospitalar, com dados secundários de prontuários de pacientes (n=87) que evoluíram com quadro de amniorrexe prematura com idade gestacional entre 24 e 42 semanas, definida pela ultrassonografia, e internadas no período de janeiro a abril de 2013 em uma maternidade pública no estado do Acre, região Norte do Brasil. Os dados foram submetidos à análise bivariada para seleção de variáveis que compuseram o modelo múltiplo utilizando a técnica de regressão logística de Poisson.

    RESULTADOS:

    A prevalência de morbimortalidade perinatal foi de 51,4%. Nesse total estão computados 2,3% de óbitos fetais (2 casos) e 9,2% de óbitos neonatais (8 casos). As variáveis que apresentaram associação no modelo múltiplo final com morbimortalidade foram: número de consultas de pré-natal ≥6, com razão de prevalência (RP) 0,5 e intervalo de confiança de 95% (IC95%) 0,3-0,9, idade gestacional ≥30 semanas (RP=0,6; IC95% 0,4-0,8), baixo peso ao nascer (RP=2,9; IC95% 1,5-5,4) e necessidade de ventilação mecânica (RP=3,8; IC95% 2,0-7,2).

    CONCLUSÃO:

    Observou-se elevada morbimortalidade perinatal entre casos que cursaram com amniorrexe prematura. A morbimortalidade esteve associada a fatores como menor número de consultas de pré-natal, extrema prematuridade e o baixo peso.

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