Artigos Originais Archives - Página 2 de 81 - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Presença de sintomas no momento do diagnóstico da recorrência do câncer do colo do útero está relacionada com pior prognóstico?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):569-574

    Resumo

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    Presença de sintomas no momento do diagnóstico da recorrência do câncer do colo do útero está relacionada com pior prognóstico?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):569-574

    DOI 10.1590/SO100-720320140005068

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    OBJETIVO:

    Aval iar as características clínicas e implicações prognósticas de pacientes portadores de recidiva de câncer do colo do útero.

    MÉTODOS:

    Por meio de revisão de prontuários foram avaliados todos os casos de câncer do colo do útero nos estádios IA a IVA que iniciaram acompanhamento em um hospital especializado da região Sudeste do Brasil de 2007 a 2009. Os episódios de recidiva foram categorizados conforme a localização da doença e foram coletadas informações sobre o tipo de tratamento e a sobrevida dessas pacientes. A casuística foi caracterizada por meio da estatística descritiva e as análises de associação foram realizadas pelo teste exato de Fisher.

    RESULTADOS:

    Dentre 469 prontuários selecionados foram identificados 50 casos de recidiva, sendo 31 sintomáticos no momento do diagnóstico da recorrência (62%) e 19 assintomáticos (38%). Dentre as mulheres com sintomas, oito solicitaram antecipação da consulta previamente agendada por apresentarem queixas clínicas. Pacientes com sintomas no momento do diagnóstico da recorrência apresentaram tendência a menores taxas de sobrevida global em dois anos em relação às pacientes assintomáticas (39,4 versus 67,6%) (p=0,081). Nenhuma portadora de recorrência a distância recebeu tratamento com intensão curativa, mas recebeu tratamento cirúrgico ou radioterápico visando remissão completa da doença. As mulheres que solicitaram antecipação da consulta por apresentarem sintomas tiveram significativa redução na taxa de sobrevida global em dois anos após a recorrência (0 versus 60,4%; p<0,001) em relação àquelas que compareceram à consulta na data agendada e nenhuma paciente desse grupo foi submetida a tratamento com intuito curativo. Conforme esperado, as pacientes que foram submetidas ao tratamento com intenção paliativa, ou seja, cujo principal objetivo seria o incremento da qualidade de vida e o aumento da sobrevida, porém sem perspectiva de cura, tiveram significativa redução da taxa de sobrevida global comparadas àquelas submetidas ao tratamento com intuito curativo (76,7 versus 35,4%; p<0,001).

    CONCLUSÃO:

    O benefício da detecção assintomática da recidiva do câncer do colo do útero tem potencial de melhorar o prognóstico das pacientes com recidiva local e regional mas é necessário uma casuística maior para confirmação dessa possibilidade.

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    Nova classificação dos carcinomas da mama: procurando o luminal A

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):575-580

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    Nova classificação dos carcinomas da mama: procurando o luminal A

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):575-580

    DOI 10.1590/SO100-720320140005158

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    OBJETIVO:

    Comparar a distribuição das pacientes segundo os subtipos clínico-patológicos de carcinomas de mama luminais like segundo o consenso de St. Gallen 2011 e 2013.

    MÉTODOS:

    Foram selecionadas 142 pacientes com carcinoma invasivo da mama que eram positivas para receptor de estrógeno, diagnosticadas e tratadas no estado de São Paulo, região Sudeste do Brasil. A expressão dos receptores de estrógeno, progesterona (RP) e Ki-67 foi avaliada por imunoistoquímica em microarranjo de tecidos. A expressão de HER-2 foi avaliada por hibridização fluorescente in situ.

    RESULTADOS:

    Observamos que 29 casos classificados como luminais A na classificação de St. Gallen 2011 eram luminais B na classificação de 2013. Dentre os 65 casos luminais B like da classificação de 2013, além dos 29 (45%) casos que migraram, observamos 15 casos (20%) com Ki-67 >14% e pelo menos 20% das células coradas; e 21 casos (35%) com Ki-67 >14% e RP positivo em mais de 20% das células coradas.

    CONCLUSÕES:

    Comparando a distribuição das pacientes com carcinomas luminais da mama segundo a classificação de St. Gallen 2011 e 2013 observamos que houve um aumento no número de carcinomas da mama luminais B like. Consequentemente, estima-se um aumento nas indicações de quimioterapia adjuvante e no custo do tratamento.

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    Idade materna e desfechos perinatais adversos em uma coorte de nascimentos (BRISA) de uma cidade do Nordeste brasileiro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):562-568

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    Idade materna e desfechos perinatais adversos em uma coorte de nascimentos (BRISA) de uma cidade do Nordeste brasileiro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):562-568

    DOI 10.1590/SO100-720320140005161

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    OBJETIVOS:

    Verificar a existência de associaçoes entre diferentes idades maternas e desfechos de nascimentos pré-termo e restrição de crescimento intrauterino no município de São Luís, no Maranhão.

    MÉTODOS:

    Estudo transversal no qual se utilizou uma amostra composta de 5.063 nascimentos hospitalares em São Luís, região Nordeste do Brasil, de janeiro a dezembro de 2010. As participantes compõem a coorte de nascimentos da pesquisa "Fatores etiológicos do nascimento pré-termo e consequências dos fatores perinatais na saúde da criança: coortes de nascimento em duas cidades brasileiras" (BRISA). Para a descrição dos resultados, utilizaram-se medidas de frequência e intervalo de confiança de 95%. Modelos de regressão logística múltipla foram aplicados para avaliar o odds ratio (OR) ajustado da idade materna associado com os seguintes desfechos: nascimento pré-termo e restrição de crescimento intrauterino.

    RESULTADOS:

    O percentual de gestantes adolescentes precoces (12 a 15 anos) foi de 2,2%, e daquelas tardias (16 a 19 anos) de 16,4%, enquanto o de grávidas com idade avançada (>35 anos) foi de 5,9%. As análises multivariadas demonstraram um aumento estatisticamente significante na ocorrência de partos pré-termo entre as mulheres na faixa etária dos 12 aos 15 anos (OR=1,6; p=0,04) quando comparadas àquelas de 20 a 35 anos. Também houve aumento entre as mulheres dos 16 aos 19 anos (OR=1,3; p=0,01). Entre aquelas com idade materna avançada (acima de 35 anos), apesar do aumento na prevalência de parto pré-termo, houve significância estatística limítrofe (OR=1,4: p=0,05). Não houve associação estatisticamente significativa entre a faixa etária maternal e o aumento da prevalência de restrição do crescimento intrauterino.

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    Fatores preditivos para a ocorrência de pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(11):489-496

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    Fatores preditivos para a ocorrência de pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(11):489-496

    DOI 10.1590/S0100-720320140005090

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    OBJETIVO:

    Avaliar os fatores clínicos preditivos para o desenvolvimento dos pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa.

    MÉTODOS:

    Estudo de coorte observacional com mulheres na pós-menopausa, que haviam sido atendidas em hospital público universitário. Dados clínicos, antropométricos, laboratoriais e ultrassonográficos de 132 pacientes com diagnóstico anatomopatológico de pólipo endometrial e de 264 mulheres sem alterações endometriais (controle) foram comparados para avaliar os fatores preditivos do pólipo endometrial. Foram incluídas no estudo mulheres com amenorreia ≥12 meses e idade ≥45 anos, em uma proporção de 1 caso para 2 controles. Para a análise estatística, foram empregados os testes t de Student, χ2 e regressão logística — odds ratio (OR).

    RESULTADOS:

    As pacientes com pólipo endometrial apresentaram idade mais avançada e maior tempo de menopausa quando comparadas ao controle (p<0,0001). A porcentagem de mulheres obesas com pólipo (72,0%) foi superior à do Grupo Controle (39%; p<0,0001). A medida da circunferência da cintura foi superior entre as pacientes com pólipo (p=0,0001). Observou-se uma incidência de diabetes, hipertensão e dislipidemias mais elevada nas pacientes com pólipo endometrial (p<0,0001). De acordo com os critérios do US National Cholesterol Education Program/Adult Treatment Panel III (NCEP/ATP III), 48,5% das mulheres com pólipo e 33,3% do Grupo Controle foram classificadas como portadoras de síndrome metabólica (p=0,004). Em relação ao Grupo Controle, apresentaram maior chance de desenvolvimento de pólipo endometrial as pacientes com: IMC≥25 kg/m2 (OR=4,6; IC95% 2,1–10,0); glicose ≥100 mg/dL (OR=2,8; IC95% 1,3–5,9); dislipidemia (OR=7,0; IC95% 3,7–13,3); diabetes (OR=2,5; IC95% 1,0–6,3) e síndrome metabólica (OR=2,7; IC95% 1,1–6,4).

    CONCLUSÃO:

    Em mulheres na pós-menopausa, obesidade, dislipidemia, hiperglicemia e presença de síndrome metabólica foram fatores preditivos para o desenvolvimento de pólipo endometrial.

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    Fatores preditivos para a ocorrência de pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa
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    Função sexual e fatores associados à disfunção sexual em mulheres no climatério

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(11):497-502

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    Função sexual e fatores associados à disfunção sexual em mulheres no climatério

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(11):497-502

    DOI 10.1590/S0100-720320140004985

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    OBJETIVO:

    Avaliar a função sexual e os fatores associados à disfunção sexual de mulheres no período do climatério.

    MÉTODOS:

    Foi realizado um estudo de corte transversal incluindo 173 mulheres, na faixa etária de 35 a 65 anos, com parceiro fixo nos últimos 6 meses, alfabetizadas, sem comprometimento cognitivo e com atividade sexual há pelo menos 6 meses. O instrumento utilizado para avaliar o desempenho sexual foi o Quociente Sexual, versão feminina. A associação entre disfunção sexual e dados sociodemográficos, antecedentes pessoais e obstétricos e história sexual foi realizada por meio do teste do χ2 de Pearson e da força de associação, por meio do odds ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% (IC95%).

    RESULTADOS:

    Neste estudo, 46,2% das mulheres apresentaram disfunção sexual. Houve uma diminuição da chance de disfunção sexual para a faixa etária entre 35 e 49 anos (OR=0,3; IC95% 0,2–0,6) e para as mulheres que se sentiam à vontade para falar sobre sexo (OR=0,5; IC95% 0,2–0,8). Entretanto, presença de osteoporose (OR=3,3; IC95% 1,5–7,6), incontinência urinária (OR=2,0; IC95% 1,1–3,7) e correções cirúrgicas do assoalho pélvico (OR=2,2; IC95% 1,1–4,5) elevaram essa chance.

    CONCLUSÕES:

    A frequência de disfunção sexual em mulheres na faixa etária entre 35 e 65 anos foi 46,2% e fatores como osteoporose, incontinência urinária e correções cirúrgicas do assoalho pélvico aumentaram a chance de disfunção sexual.

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    Variações no índice de massa corpórea em mulheres brasileiras submetidas à quimioterapia adjuvante por câncer de mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(11):503-508

    Resumo

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    Variações no índice de massa corpórea em mulheres brasileiras submetidas à quimioterapia adjuvante por câncer de mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(11):503-508

    DOI 10.1590/S0100-720320140005081

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    OBJETIVO:

    Avaliar variações no índice de massa corpórea em pacientes que estão passando por quimioterapia devido ao câncer de mama, e relacionar tais alterações com a idade da paciente e o regime de quimioterapia.

    MÉTODOS:

    Estudo de coorte retrospectivo que correlacionou variações no índice de massa corpórea pré- e pós-quimioterapia com a idade da paciente e o regime de quimioterapia. Foram excluídas as pacientes que receberam terapia hormonal prévia, seja como tamoxifeno ou inibidores da aromatase. Os dados de 196 pacientes com estágio I a III de câncer de mama foram selecionados, e elas foram tratadas por cirurgia radical ou conservadora que receberam quimioterapia adjuvante no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Brasil.

    RESULTADOS:

    Antes da quimioterapia adjuvante, 67,8% das pacientes foram classificadas com sobrepeso ou obesas de acordo com seus índices de massa corpórea. Aproximadamente 66,3% (IC95% 59,773,0) das pacientes exibiram aumento no índice de massa corpórea após a quimioterapia adjuvante. A média de idade das pacientes foi de 56,3± 11,3 anos. Pacientes que apresentaram aumento no índice de massa corpórea eram mais jovens do que aquelas que não apresentaram aumento algum (54,7±11,1 versus 59,3±11,2 anos; p=0,007). As pacientes foram tratadas com os seguintes regimes de quimioterapia: doxorrubicina, ciclofosfamida e paclitaxel (AC-T, 129 pacientes, 65,8%); 5-fluoracil, doxorrubicina e ciclofosfamida (36 pacientes, 18,4%); ciclofosfamida, metotrexato e 5-fluoracil (16 pacientes, 8,2%); docetaxel e ciclofosfamida (7 pacientes, 3,6%) e outros regimes (8 pacientes, 4,1%). O regime AC-T mostrou uma relação significativa com o aumento do índice de massa corpórea (p<0,001 por ANOVA).

    CONCLUSÕES:

    A maioria das pacientes com câncer de mama mostrou um aumento no índice de massa corpórea pós-quimioterapia adjuvante, especialmente após o regime de quimioterapia AC-T.

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    Obesidade durante a gravidez: resultados adversos da gestação e do parto

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(11):509-513

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    Obesidade durante a gravidez: resultados adversos da gestação e do parto

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(11):509-513

    DOI 10.1590/S0100-720320140005024

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    OBJETIVO:

    Avaliar a influência do excesso de peso materno na gestação, no parto e nos desfechos neonatais.

    MÉTODOS:

    Estudo transversal e retrospectivo que incluiu 298 puérperas. As informações foram obtidas por meio de entrevistas e acesso aos prontuários das pacientes. As puérperas foram divididas em três grupos, conforme o índice de massa corpórea pré-gestacional: normal (18,5–24,9 kg/m2); sobrepeso (25,0–29,9 kg/m2) e obesidade (≥30,0 kg/m2). Foram construídos modelos de regressão logística multinominal para ajustar o efeito das variáveis de confusão. Estabeleceram-se intervalos de confiança de 95% (IC95%).

    RESULTADOS:

    Comparadas às gestantes com peso normal, pacientes com sobrepeso apresentaram chances maiores de cesariana, sendo a odds ratio (OR) de 2,2 e IC95% 1,3–3,9, e as obesas tiveram ainda maiores (OR=4,2; IC95% 2,1–8,1). As chances de desenvolvimento de diabetes gestacional aumentaram nos grupos Sobrepeso (OR=2,5; IC95% 1,1–5,6) e Obesidade (OR=11,1; IC95% 5,0–24,6). A síndrome hipertensiva na gravidez também se mostrou mais provável nas gestantes com sobrepeso (OR=3,2; IC95% 1,2–8,1) e obesas (OR=7,5; IC95% 2,9–19,1). A hemorragia de grande porte no momento do parto somente apresentou maiores valores no grupo de obesas (OR=4,1; IC95% 1,1–15,8). Quanto aos recém-nascidos, a probabilidade de Apgar baixo no primeiro minuto foi superior entre as obesas (OR=5,5; IC95% 1,2–23,7), e a ocorrência de macrossomia aumentou nas mulheres com sobrepeso (OR=2,9; IC95% 1,3–6,3). Os resultados quanto à hipoglicemia neonatal não foram conclusivos.

    CONCLUSÃO:

    As chances de intercorrências maternas (diabetes gestacional, síndrome hipertensiva, hemorragia pós-parto) e neonatais (cesariana, macrossomia e escore Apgar baixo) foram maiores nos grupos com excesso de peso (sobrepeso e obesidade).

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    Aspectos epidemiológicos e obstétricos de mulheres com perdas recorrentes da gravidez em uma maternidade pública do Nordeste do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(11):514-518

    Resumo

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    Aspectos epidemiológicos e obstétricos de mulheres com perdas recorrentes da gravidez em uma maternidade pública do Nordeste do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(11):514-518

    DOI 10.1590/S0100-720320140005007

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    OBJETIVO:

    Descrever as características epidemiológicas e obstétricas de mulheres com perdas gestacionais de repetição.

    MÉTODOS:

    Estudo descritivo e analítico, que teve como critério de inclusão mulheres atendidas no ambulatório de perdas gestacionais de repetição (grupo de perdas), entre janeiro de 2006 e dezembro de 2010. Foram excluídas as pacientes que não residiam em Salvador, na Bahia, e aquelas que não puderam ser contatadas por telefone. O Grupo Controle foi constituído por 204 gestantes de baixo risco ao pré-natal, atendidas entre maio de 2007 e abril de 2008. Foram excluídas desse grupo aquelas que não aceitaram participar da entrevista e com risco obstétrico. As variáveis pesquisadas foram: idade, escolaridade, ocupação, estado civil, etilismo, índice de massa corpórea e, como antecedentes obstétricos, a idade da gestação em que ocorreram as perdas. Para a análise estatística, utilizou-se o programa SPSS, versão 18.0. As médias e os desvios padrão das variáveis contínuas foram comparados utilizando-se o teste t de Student, já para as frequências das variáveis nominais, aplicou-se o teste do χ2.

    RESULTADOS:

    A média de idade das mulheres de perdas foi mais elevada do que no Controle (32,3±6,3 versus 26,5±6,4 anos; p<0,01). Houve predomínio do consumo de bebidas alcoólicas no grupo de perdas (36,9 versus 22,1%; p=0,01), assim como no estado civil (93,2 versus 66,7%; p<0,01), no qual elas eram casadas ou viviam em união estável, respectivamente. O índice de massa corpórea pré-gestacional foi superior no grupo de perdas (26,9 versus 23,5%; p<0,01). Nos antecedentes obstétricos, 103 mulheres com perdas gestacionais relataram 334 gestações. Destas, 56 tiveram dois ou mais abortos no primeiro trimestre e em 31 delas, duas ou mais gestações evoluíram para abortos tardios/prematuros extremos.

    CONCLUSÕES:

    Mulheres com perdas recorrentes incluídas neste estudo tiveram alguns fatores de risco identificados, tais como a idade mais avançada e o índice de massa corpórea superior. As observações são coerentes com as propostas mais recentes a respeito de perdas recorrentes que consideram a inclusão das perdas em várias idades gestacionais.

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