Artigo Original Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigo Original29/11/2021

    Associação entre desfechos maternos adversos e desbalanço de citocinas e fatores angiogênicos em pré-eclâmpsia pré-termo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):669-675

    Resumo

    Artigo Original

    Associação entre desfechos maternos adversos e desbalanço de citocinas e fatores angiogênicos em pré-eclâmpsia pré-termo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):669-675

    DOI 10.1055/s-0041-1735157

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    Resumo

    Objetivo

    A pré-eclâmpsia (PE) é uma síndrome específica da gravidez caracterizada por níveis anormais de citocinas e fatores angiogênicos, que desempenham um papel no desenvolvimento da doença. Este estudo avaliou se os marcadores imunológicos estão associados à idade gestacional e à gravidade da doença em mulheres com pré-eclâmpsia.

    Métodos

    Noventa e cinco mulheres que desenvolveram PE foram estratificadas pela idade gestacional em PE pré-termo (< 37 semanas) e PE a termo (≥ 37 semanas de gestação) e comparadas quanto à gravidade da doença, bem como à concentração plasmática de fatores angiogênicos e citocinas. As concentrações de fator de crescimento placentário (PlGF), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), tirosina quinase solúvel semelhante a Fms (sFlt-1) e endoglina solúvel (sEng), bem como as citocinas, fator de necrose tumoral alfa (TNF- α) e interleucina 10 (IL-10), foram determinados porensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA, na sigla em inglês).

    Resultados

    A comparação entre os grupos com pré-eclâmpsia mostrou maior porcentagem de casos graves em PE pré-termo (82,1%) do que em PE a termo (35,9%). Da mesma forma, as concentrações de TNF-α, sFlt-1 e sEng, bem como as razões TNF-α/IL-10 e sFlt-1/PlGF foram significativamente maiores no grupo de PE pré-termo. Em contraste, as concentrações de PlGF, VEGF e IL-10 foram significativamente menores em mulheres com PE pré-termo. Correlações negativas entre TNF-α e IL-10 (r = 0.5232) e entre PlGF e sFlt1 (r = 0.4158) foram detectadas no grupo de PE pré-termo.

    Conclusão

    Em gestantes com PE pré-termo, ocorre um desequilíbrio entre os marcadores imunológicos, com predomínio de fatores antiangiogênicos e TNF-α, associados a desfechos clínicos maternos adversos.

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  • Artigo Original15/11/2021

    Lacerações perineais: um estudo retrospectivo em uma maternidade pública de risco habitual

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):588-594

    Resumo

    Artigo Original

    Lacerações perineais: um estudo retrospectivo em uma maternidade pública de risco habitual

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):588-594

    DOI 10.1055/s-0041-1735227

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    Resumo

    Objetivo

    Aproximadamente 85% dos partos vaginais cursam ou com lacerações perineais e/ou com episiotomia. Este estudo objetivou determinar a incidência de lacerações e episiotomias das parturientes de 2018 de uma maternidade pública de risco habitual, no sul do Brasil, bem como determinar os fatores de risco e proteção para tais eventos.

    Métodos

    Estudo transversal retrospectivo, no qual os dados foram obtidos dos prontuários e analisados no programa Stata. Realizaram-se regressões logísticas uni e multivariada. Foram considerados como significantes valores de p<0,05.

    Resultados

    Em 2018, aconteceram 525 partos vaginais, sendo 27,8% assistidos por médicos obstetras, 70,7%, por enfermeiros obstetras, e 1,5% evoluíram sem assistência. Ao todo, 55,2% das parturientes apresentaram algum grau de laceração. O profissional que assistiu ao parto foi uma variável que demonstrou significância: um maior número de lacerações de primeiro e segundo graus, bem como casos de maior gravidade, ocorreram em partos assistidos por enfermeiros (razão de probabilidades [RP]: 2,95; intervalo de confiança de 95% [IC 95%]: 1,74 a 5,03). Posições ao nascimento que não permitiam técnicas de proteção perineal (período expulsivo na técnica “sem mãos” [hands off, em inglês]), quando analisadas isoladamente, determinaram o risco; contudo, no modelo final de regressão, essa relação não se confirmou. Apesar de relatada na literatura, não houve associação entre a ocorrência de laceração e a idade, a cor da pele, ou o peso de nascimento. Em 24% dos partos, uma episiotomia foi realizada, tendo os médicos executado 63,5% delas.

    Conclusão

    Partos assistidos por enfermeiros resultaram em um maior risco de lacerações perineais, de variados graus. Por sua vez, os assistidos por médicos apresentaram maior ocorrência de episiotomia.

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  • Artigo Original15/11/2021

    COVID-19 na gravidez: implicações nas plaquetas e índices sanguíneos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):595-599

    Resumo

    Artigo Original

    COVID-19 na gravidez: implicações nas plaquetas e índices sanguíneos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):595-599

    DOI 10.1055/s-0041-1733912

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    Resumo

    Objetivo

    Descrever as alterações hematológicas, em particular os índices plaquetários em gestantes com doença coronavírus 2019 (COVID-19) em comparação com gestantes saudáveis.

    Métodos

    Estudo caso-controle retrospectivo realizado no Hospital Universitário Al Yarmouk, em Bagdá, Iraque envolvendo 100 gestantes, 50 com DNA viral positivo para COVID-19 (grupo caso) e 50 com resultados negativos (grupo controle); ambos os grupos foram submetidos a uma avaliação hematológica completa.

    Resultados

    Entre as principais variáveis hematológicas analisadas, os índices plaquetários, nomeadamente o volume plaquetário médio (VPM) e a largura de distribuição plaquetária (PDW), apresentaram diferenças estatisticamente significativas (VPM: 10,87±66,92 fL para o grupo caso versus 9,84±1.2 fL para o o grupo controle; PDW: 14,82±3,18 fL para o grupo caso versus 13,3±2,16 fL para os controles). O valor de critério da curva de característica de operação do receptor (ROC) para PDW em um ponto de corte de> 11,8 fL mostrou um marcador diagnóstico fraco, enquanto o do VPM emumvalor de corte de> 10,17 fL mostrou um bom marcador de diagnóstico.

    Conclusão

    OMPVe PDWsão significativamente afetados por esta infecção viral, mesmo em casos confirmados assintomáticos, e recomendamos que ambos os parâmetros sejam incluídos no painel de diagnóstico desta infecção.

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  • Artigo Original15/11/2021

    Concordância entre o diagnóstico clínico e laboratorial de corrimento vaginal anormal em mulheres chilenas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):600-607

    Resumo

    Artigo Original

    Concordância entre o diagnóstico clínico e laboratorial de corrimento vaginal anormal em mulheres chilenas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):600-607

    DOI 10.1055/s-0041-1735299

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    Resumo

    Objetivo

    Determinar a concordância entre o diagnóstico clínico de mulheres com corrimento vaginal anormal (AVD) e os resultados laboratoriais por meio da detecção molecular e observação da microbiota vaginal.

    Métodos

    Estudo transversal realizado em 2018 em Temuco, Chile. Participaram 25 parteiras de 12 centros de saúde. Um total de 125 mulheres>18 anos, voluntárias, foramrecrutadas. A amostra do fórnice vaginal posterior foi obtida por especuloscopia. Foram observadas características da secreção e da genitália externa e interna. A coloração de Gram foi usada para observar a microbiota vaginal, blastoconídios e pseudo-hifas, e a reação em cadeia da polimerase foi usada para a detecção de Trichomonas vaginalis e Candida albicans. O coeficiente kappa de Cohen foi usado na análise de concordância.

    Resultados

    De um total de 125 mulheres com AVD, 85,6% consultaram espontaneamente e 14,4% foram diagnosticados clinicamente durante um check-up de rotina. A concordância absoluta foi significativa (p=0,0012), com concordância de 13,6%. A concordância relativa foi significativa, mas razoável para vaginose bacteriana (Kappa =0,21; p=0,003) e candidíase (Kappa=0,22; p=0,001), e leve para tricomoníase (Kappa=0,14; p=0,009). O percentual de coincidência dos diagnósticos (solteiros ou mistos) por laboratório e parteiras foi: vaginose bacteriana 63,2% (12/19), candidíase 36,5% (27/74) e tricomoníase 12,5% (4/32). Houve 20% de coinfecção. Umtotal de 36% dos diagnósticos clínicos de AVD tiveram exames laboratoriais negativos.

    Conclusão

    As condições de vulvovaginite candidíase e tricomoníase parecem ser sobrediagnosticadas, e a vaginose bacteriana parece ser subdiagnosticada pelo diagnóstico clínico quando comparado com o diagnóstico laboratorial. A baixa concordância obtida mostra a importância de complementar o diagnóstico clínico comestudo laboratorial de AVD, principalmente emmulheres com falha de tratamento e / ou coinfecções com sinais e sintomas inespecíficos e variáveis.

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  • Artigo Original15/11/2021

    Perfil do rastreamento da síndrome hereditária de câncer de mama e ovário em mulheres diagnosticadas com câncer de mama na região sudoeste do Paraná

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):616-621

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    Artigo Original

    Perfil do rastreamento da síndrome hereditária de câncer de mama e ovário em mulheres diagnosticadas com câncer de mama na região sudoeste do Paraná

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):616-621

    DOI 10.1055/s-0041-1733998

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    Resumo

    Objetivo

    Este estudo avaliou o risco da síndrome hereditária de câncer de mama e ovário (HBOC, na sigla em inglês) em pacientes com câncer de mama utilizando a ferramenta Familial History Screening 7 (FHS-7), um questionário validado de baixo custo e com alta sensibilidade capaz de rastrear o risco de HBOC na população.

    Métodos

    Mulheres diagnosticadas com câncer de mama (n=101) assistidas pelo Sistema Único de Saúde da 8ª Regional de Saúde do estado do Paraná responderam ao questionário FHS-7, e os resultados foram analisados pelo software IBM SPSS for Windows, Version 25.0. (IBM Corp., Armonk, NY, EUA).

    Resultados

    A ocorrência do risco de HBOC foi de 19,80% (n=20). Pacientes em risco exibiram características agressivas do tumor como tumores de alto grau (30%), presença de êmbolos angiolinfáticos (35%) e pré-menopausa ao diagnóstico (50%). Associações significantes foram observadas entre a prevalência de tumores de alto grau e diagnóstico abaixo de 50 anos no grupo HBOC (p=0.003).

    Conclusão

    Nossos achados sugerem uma possível herança familiar associada a piores características clínicas em mulheres com câncer de mama nessa população, indicando que a investigação de HBOC pode ser realizada, inicialmente, com instrumentos de baixo custo, como o FHS-7.

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  • Artigo Original15/11/2021

    Capacitando preceptores de residentes em Ginecologia e Obstetrícia pelo modelo One-minute Preceptor

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):622-626

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    Artigo Original

    Capacitando preceptores de residentes em Ginecologia e Obstetrícia pelo modelo One-minute Preceptor

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):622-626

    DOI 10.1055/s-0041-1735230

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    Resumo

    Objetivo

    Analisar o efeito de uma capacitação no modelo One-Minute Preceptor para preceptores que atuam no setor de urgência de uma maternidade escola.

    Métodos

    Estudo de intervenção, quantitativo, realizado com preceptores de residência em Ginecologia e Obstetrícia de uma maternidade escola do Nordeste brasileiro. Três etapas foram realizadas: 1) questionário pré-intervenção com os residentes; 2) planejamento e execução de um curso de capacitação pedagógica para os preceptores, que envolveu uma aula expositiva dialogada e dramatização sobre o modelo One-Minute Preceptor; e 3) trinta dias após a intervenção, os residentes responderam a outro questionário sobre a aplicação, a repercussão e as vantagens do modelo.

    Resultados

    Na avaliação de ensino dos residentes pré-intervenção, os resultados mostraram que 91,7% concordaram que existiam divergências quanto a metodologia de ensino entre os preceptores. Após a capacitação, todos os preceptores concordaram que o método envolve o aluno no processo de tomada de decisão, e que aplicariam o método na sua rotina no setor de urgência. Os resultados pós-intervenção mostraram que 95,8% concordam que o modelo é mais atratente do que as abordagens de ensino tradicionais. Para 70,9% dos residentes, houve uma percepção de melhora da aprendizagem; além disso, observou-se uma mudança siginificativa do recebimento de feedback antes e após a implantação do modelo, de 20,8% para 66,7%.

    Conclusão

    A capacitação de preceptores nomodelo One Minute Preceptor mostrou-se eficiente no fornecimento de feedback formativo aos residentes no setor de urgência de uma maternidade escola. Novos estudos serão necessários para avaliar a consolidação da metodologia em longo prazo.

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  • Artigo Original18/10/2021

    Fatores associados a complicações do aborto após a implementação de um sistema de vigilância (Rede MUSA) em um hospital universitário

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(7):507-512

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    Artigo Original

    Fatores associados a complicações do aborto após a implementação de um sistema de vigilância (Rede MUSA) em um hospital universitário

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(7):507-512

    DOI 10.1055/s-0041-1735129

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar os fatores associados às complicações em casos de aborto após a implementação da rede de vigilância de boas práticas Mujeres en Situación de Aborto (Mulheres em Situação de Aborto, MUSA, em espanhol).

    Métodos

    Um estudo transversal, com mulheres admitidas por aborto de qualquer causa e em qualquer faixa etária, no Hospital da Mulher da UNICAMP (parte da rede MUSA), Campinas, Brasil, entre julho de 2017 e agosto de 2019. A variável dependente foi a presença de qualquer complicação relacionada ao quadro de aborto durante a hospitalização. As variáveis independentes foram dados clínicos e sociodemográficos. O teste de qui-quadrado, o teste de Mann-Whitney, e a regressão logística múltipla foram usados na análise estatística.

    Resultados

    Foram incluídas 305 mulheres (média±desvio padrão [DP] da idade: 29,79±7,54 anos). A idade gestacional média foi de 11,17 (±3,63) semanas. A gravidez não foi planejada em 196 (64,5%) casos, 91 (29,8%) devido a falha de contraceptivo. Pelo menos 1 complicação foi observada em 23 (7,64%) mulheres, 8 (34,8%) das quais apresentaram mais de uma complicação. As complicações mais frequentes foram sangramento excessivo e infecção. Os fatores independentemente associados à maior prevalência de complicações foram idades gestacionais maiores (razão de chances [OR]: 1.22; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1.09 a 1.37) e falha de contraceptivo (OR: 3.4; IC95%: 1.32 a 8.71).

    Conclusão

    Maior idade gestacional e falha de contraceptivo estiveram associados à maior prevalência de complicações. As informações obtidas pela rede de vigilância podem ser usadas para melhorar o cuidado, particularmente nas mulheres mais suscetíveis a desfechos desfavoráveis.

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  • Artigo Original18/10/2021

    Eficácia do aconselhamento baseado em psicoterapia analítica funcional – Com abordagem de terapia cognitiva aprimorada (FECT) na qualidade de vida sexual de mulheres adolescentes casadas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(7):513-521

    Resumo

    Artigo Original

    Eficácia do aconselhamento baseado em psicoterapia analítica funcional – Com abordagem de terapia cognitiva aprimorada (FECT) na qualidade de vida sexual de mulheres adolescentes casadas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(7):513-521

    DOI 10.1055/s-0041-1733914

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    Resumo

    Objetivo

    O casamento precoce tem muitos efeitos deletérios sobre a saúde das meninas, como a insatisfação sexual, resultado inevitável da falta de conhecimento suficiente sobre questões sexuais no momento do casamento. O objetivo do presente estudo foi determinar a eficácia do aconselhamento baseado em psicoterapia analítica funcional com terapia cognitiva aprimorada (FECT) na qualidade de vida sexual de mulheres adolescentes casadas.

    Métodos

    Este ensaio clínico foi realizado entre julho e outubro de 2019 em 150 mulheres adolescentes casadas que preencheram os critérios de inclusão. No grupo de intervenção, FECT foi realizado em dezesseis sessões de 90 minutos duas vezes por semana. Foi utilizado o questionário Sexual Quality of Life-Female (SQOL-F). Quando o estudo terminou o grupo de controle teve a opção de receber a mesma intervenção do grupo de intervenção.

    Resultados

    O teste t pareado mostrou diferença significativa entre o escore médio da qualidade de vida sexual antes (52,33±23,09) e após (88,08±10,51) o aconselhamento no grupo intervenção (p<0,0001). De acordo com a análise de covariância houve diferença significativa entre o escore de qualidade sexual após aconselhamento entre os grupos intervenção (88,08±10,51) e controle (60,32±23,73) (p<0,0001). Também houve diferença significativa entre a pontuação média nas quatro dimensões da qualidade de vida sexual no grupo de intervenção (p<0,0001).

    Conclusão

    Os resultados mostraram que o aconselhamento baseado no FECT melhorou a qualidade de vida sexual em todas as dimensões em mulheres adolescentes casadas.

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