Neoplasias da mama Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Original Article

    Diagnóstico de câncer de mama em estado avançado no Brasil: análise de dados dos registros hospitalares de câncer (2000-2012)

    . ;:127-136

    Resumo

    Original Article

    Diagnóstico de câncer de mama em estado avançado no Brasil: análise de dados dos registros hospitalares de câncer (2000-2012)

    . ;:127-136

    DOI 10.1055/s-0038-1624580

    Visualizações2

    Resumo

    Objetivo

    Analisar a tendência temporal e os fatores relacionados ao diagnóstico do câncer de mama em estágio avançado no Brasil entre 2000 e 2012.

    Métodos

    Foi feito estudo de tendência temporal e de coorte retrospectiva e com dados do registro hospitalar de câncer. A análise de tendência temporal foi feita usando o modelo de regressão joinpoint. A chance de apresentação em estágio avançado foi estimada pelo modelo de regressão logística multinomial.

    Resultados

    Um total de 170.757 casos foram analisados. O tempo médio entre o diagnóstico e o início do tratamento foi de 43 dias (variação: 0-182 dias). O percentual de casos com estadiamento avançado ao diagnóstico diminuiu de 2000 a 2002, com uma variação percentual anual (VPA) de -6,6% (intervalo de confiança de 95% [IC95%] -7,6-5,5%); esse percentual aumentou entre 2002 e 2009, com um VPA de 1,1% (IC95%: 0,9- 1,3%), e se manteve estável de 2009 a 2012. Mulheres com ensino superior (comparadas a analfabetas) apresentaram chance menor de terem doença avançada ao diagnóstico (razão de chances [OP]: 0,32; IC95%: 0,29-0,35). As chances foram maiores entre mulheres pardas (OR: 1,30; IC95%: 1,21-1,41) e negras (OR: 1,63; IC95%: 1,47-1,82) em comparação com as brancas. Mulheres tratadas nas regiões Norte (OR: 1,23; IC95%: 1,04-1,45) e Centro-oeste (OR: 1,61; IC95%: 1,34-1,94) apresentaram maior chance de terem doença avançada ao diagnóstico quando comparadas com as tratadas na região Sul. Outros fatores positivamente associados ao estadiamento no momento do diagnóstico foram: idade, tipo histológico e estado civil.

    Conclusão

    O acesso ao diagnóstico de câncer de mama é desigual no Brasil, e mulheres com nível socioeconômico mais baixo têm uma probabilidade maior de ter uma doença avançada ao diagnóstico.

    Ver mais
    Diagnóstico de câncer de mama em estado avançado no Brasil: análise de dados dos registros hospitalares de câncer (2000-2012)
  • Original Article

    Avaliação pela elastografia dos nódulos mamários indeterminados na ultrassonografia

    . ;:72-79

    Resumo

    Original Article

    Avaliação pela elastografia dos nódulos mamários indeterminados na ultrassonografia

    . ;:72-79

    DOI 10.1055/s-0036-1597753

    Visualizações1

    Resumo

    Objetivo

    Avaliar a acurácia diagnóstica da elastografia para identificação do câncer de mama em pacientes com lesões indeterminadas por ultrassom.

    Métodos

    Estudo prospectivo, descritivo, com pacientes com lesões mamárias indeterminadas no ultrassom e indicação de biópsia percutânea ou cirúrgica. A elastografia foi avaliada por análise qualitativa e dois métodos de análise semiquantitativa.

    Resultados

    Avaliamos 125 pacientes do sexo feminino com 159 lesões, com média de idade de 47 anos, variando de 20 a 85 anos. O ultrassom mostrou ser um método com boa sensibilidade (98,1%), mas com menor especificidade (40,6%). Na elastografia da análise qualitativa, a especificidade e acurácia foram de 80,2% e 81,8%, respectivamente. A dimensão média das lesões não mostrou diferença na classificação por elastografia. Para a elastografia semiquantitativa, os valores médios das lesões malignas foram estatisticamente maiores quando comparados ao tecido subcutâneo ou fibroglandular adjacente. A análise das curvas ROC para estes dois métodos semiquantitativosmostrou que ambos são considerados satisfatórios, com área abaixo da curva acima de 0,75 e significância estatística (p < 0,0001). Osmelhores resultados foram obtidos com os achados de ultrassonografia combinada convencional e elastografia qualitativa, com sensibilidade de 100% e especificidade de 63,2%.

    Conclusões

    A elastografia pode ser um método complementar útil, aumentando a especificidade e a precisão diagnósticas do ultrassom convencional para o diagnóstico de câncer de mama em pacientes com lesões mamárias indeterminadas.

    Ver mais
    Avaliação pela elastografia dos nódulos mamários indeterminados na ultrassonografia
  • Review Article

    Abordagem multidisciplinar em hormonioterapia neoadjuvante no câncer de mama: uma revisão

    . ;:615-622

    Resumo

    Review Article

    Abordagem multidisciplinar em hormonioterapia neoadjuvante no câncer de mama: uma revisão

    . ;:615-622

    DOI 10.1055/s-0036-1597579

    Visualizações1

    RESUMO

    O câncer de mama é o mais comum, e a principal causa de mortalidade por câncer em mulheres de todo o mundo. Os tumores com receptor hormonal (RH) positivo representam o tipo mais comum desta doença. O benefício e as taxas de resposta à quimioterapia neoadjuvante variam de acordo com a expressão de RH, sendo mais baixa nos tumores luminais em comparação com tumores HER2 positivos ou triplo-negativos. A hormonioterapia neoadjuvante, uma opção para pacientes selecionados com tumores RH positivo localmente avançados, apresenta melhor perfil de tolerabilidade e segurança, e está associada com benefícios adicionais, como baixo custo e fácil acesso. Estes fatores são relevantes, uma vez que 70% das mortes por câncer de mama acontecem em mulheres de países pobres ou em desenvolvimento. Além disso, a hormonioterapia neoadjuvante vem sendo explorada como uma ferramenta científica, ao possibilitar o estudo de biomarcadores que podem predizer desfechos tanto para pacientes individuais quanto para ensaios clínicos em adjuvância. Este artigo de revisão detalha o conhecimento atual e as evidências mais relevantes sobre hormonioterapia neoadjuvante em câncer de mama, assim como perspectivas futuras nesta área.

    Ver mais
  • Arigos Originais

    Validação do Body Image Relationship Scale para mulheres com câncer de mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(10):473-479

    Resumo

    Arigos Originais

    Validação do Body Image Relationship Scale para mulheres com câncer de mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(10):473-479

    DOI 10.1590/SO100-720320150005354

    Visualizações2

    Resumo

    OBJETIVO

    Validar o instrumento Body Image Relationship Scale (BIRS) em mulheres brasileiras acometidas pelo câncer de mama

    MÉTODOS

    O instrumento foi aplicado por entrevistadoras treinadas em 139 usuárias do Sistema Único de Saúde que foram submetidas aos tratamentos do câncer entre 2006 e 2010. O instrumento foi aferido considerando-se a consistência interna e a confiabilidade. Para efeito de comparação as técnicas de análise fatorial utilizadas no artigo original foram aplicadas

    RESULTADOS

    O valor de correlação Spearman-Brown foi 0,8, o que indica alto nível de confiabilidade, e o alfa de Cronbach encontrado foi 0,9, indicando alto nível de consistência interna. A análise fatorial mostrou que quatro questões não tinham poder discriminatório e carga fatorial baixa e outras cinco foram realocadas em outros domínios. Dessa forma, foi aplicada e mostrou variabilidade semelhante ao instrumento original

    CONCLUSÃO

    A versão brasileira do BIRS, renomeada como Escala de Relacionamento e Imagem Corporal (ERIC), apresentou evidências de adequada confiabilidade e consistência interna, o que torna esse instrumento recomendável para aplicação em mulheres brasileiras com câncer de mama, apesar de alguns poucos limites

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Efeitos da tibolona sobre o parênquima mamário: estudo experimental

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(5):233-240

    Resumo

    Artigos Originais

    Efeitos da tibolona sobre o parênquima mamário: estudo experimental

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(5):233-240

    DOI 10.1590/SO100-720320150005333

    Visualizações3

    OBJETIVO:

    Avaliar o efeito da terapia hormonal com tibolona, em três períodos de tempo diferentes, sobre o tecido mamário de ratas castradas.

    MÉTODO:

    Foram utilizadas 60 ratas Wistar adultas e virgens, submetidas à ooforectomia. Após 21 dias de pós-operatório (PO), confirmado o hipoestrogenismo, os animais foram divididos aleatoriamente em 6 grupos: tibolona 1 (n=10) recebeu tibolona 1 mg/dia por 23 dias, tibolona 2 (n=10), por 59 dias, tibolona 3 (n=10), por 118 dias; os subgrupos controle 1 (n=8), controle 2 (n=7) e controle 3 (n=10) receberam a água destilada por 23, 59 e 118 dias, respectivamente. Após o tratamento, foram ressecados seis pares de mamas, destinados à análise histológica pela coloração de hematoxilina e eosina (HE); o procedimento seguiu de eutanásia. Os parâmetros histológicos avaliados foram: hiperplasia epitelial e atividade secretora (AS). As variáveis foram submetidas à análise estatística, adotando-se como significante p<0,05.

    RESULTADOS:

    Foram observadas alterações histológicas em 20/55 ratas, sendo: hiperplasia epitelial leve (HEB1) em 7/55, hiperplasia epitelial moderada (HEB2) em 5/55, hiperplasia alvéolo-nodular (HAN) em 7/55, atipia sem proliferação epitelial em 1/55, não sendo encontrada hiperplasia severa (HEB3). Encontrou-se AS em 31/55 das ratas. A AS foi significativamente maior no grupo tibolona (T), em todos os tempos avaliados (p=0,001). As alterações histológicas analisadas não foram significantes comparando (p>0,05) os grupos controle (C) e T. A variável tempo de exposição à droga não apresentou significância, quando comparados os três períodos avaliados.

    CONCLUSÃO:

    Não foi verificada relação entre as alterações histológicas e a terapêutica com tibolona em curto, médio e longo prazo.

    Ver mais
    Efeitos da tibolona sobre o parênquima mamário: estudo experimental
  • Artigos Originais

    Fadiga e qualidade de vida em pacientes sobreviventes de câncer de mama: um estudo comparativo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(3):119-126

    Resumo

    Artigos Originais

    Fadiga e qualidade de vida em pacientes sobreviventes de câncer de mama: um estudo comparativo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(3):119-126

    DOI 10.1590/SO100-720320150005247

    Visualizações3

    OBJETIVO:

    Avaliar a fadiga e a qualidade de vida de sobreviventes de câncer de mama, livres da doença, em relação a uma amostra de mulheres da mesma idade, sem histórico de câncer, e explorar a relação entre fadiga e qualidade de vida.

    MÉTODOS:

    Estudo transversal realizado com uma amostra consecutiva de 202 pacientes brasileiras, sobreviventes de câncer de mama e livres da doença, que haviam completado o tratamento em 2 grandes hospitais. As pacientes foram comparadas com mulheres da mesma idade, sem história de câncer, acompanhadas em uma Unidade Básica de Saúde. A Escala de Fadiga de Piper-Revisada e o World Health Organization Quality of Life Instrument (WHOQOL-BREF) foram usados para avaliar a fadiga e a qualidade de vida, respectivamente. Dados sociodemográficos e clínicos também foram obtidos. O teste do χ2, modelo linear generalizado e coeficiente de correlação de Spearman foram utilizados para fins estatísticos. Foi adotado o nível de significância de 5%.

    RESULTADOS:

    As sobreviventes de câncer de mama apresentaram significativamente maiores escores de fadiga total e das subescalas do que o grupo controle (todos os valores de p<0,05). Além disso, as sobreviventes relataram pior qualidade de vida nos domínios físico (p=0,002), psicológico (p=0,03) e relações sociais (p=0,03) do que o grupo controle. Nenhuma diferença foi encontrada para o domínio ambiental (p=0,08) entre os 2 grupos. Para as sobreviventes de câncer de mama e para o grupo controle, os escores de fadiga total e das subescalas estavam relacionados à baixa qualidade de vida (todos os valores de p<0,01).

    CONCLUSÃO:

    Os resultados deste estudo destacam a importância de avaliar a fadiga e a qualidade de vida em pacientes sobreviventes de câncer de mama.

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Nova classificação dos carcinomas da mama: procurando o luminal A

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):575-580

    Resumo

    Artigos Originais

    Nova classificação dos carcinomas da mama: procurando o luminal A

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(12):575-580

    DOI 10.1590/SO100-720320140005158

    Visualizações4

    OBJETIVO:

    Comparar a distribuição das pacientes segundo os subtipos clínico-patológicos de carcinomas de mama luminais like segundo o consenso de St. Gallen 2011 e 2013.

    MÉTODOS:

    Foram selecionadas 142 pacientes com carcinoma invasivo da mama que eram positivas para receptor de estrógeno, diagnosticadas e tratadas no estado de São Paulo, região Sudeste do Brasil. A expressão dos receptores de estrógeno, progesterona (RP) e Ki-67 foi avaliada por imunoistoquímica em microarranjo de tecidos. A expressão de HER-2 foi avaliada por hibridização fluorescente in situ.

    RESULTADOS:

    Observamos que 29 casos classificados como luminais A na classificação de St. Gallen 2011 eram luminais B na classificação de 2013. Dentre os 65 casos luminais B like da classificação de 2013, além dos 29 (45%) casos que migraram, observamos 15 casos (20%) com Ki-67 >14% e pelo menos 20% das células coradas; e 21 casos (35%) com Ki-67 >14% e RP positivo em mais de 20% das células coradas.

    CONCLUSÕES:

    Comparando a distribuição das pacientes com carcinomas luminais da mama segundo a classificação de St. Gallen 2011 e 2013 observamos que houve um aumento no número de carcinomas da mama luminais B like. Consequentemente, estima-se um aumento nas indicações de quimioterapia adjuvante e no custo do tratamento.

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Perda da expressão do PTEN e ativação da AKT em carcinomas mamários HER2-positivos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(8):340-346

    Resumo

    Artigos Originais

    Perda da expressão do PTEN e ativação da AKT em carcinomas mamários HER2-positivos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(8):340-346

    DOI 10.1509/SO100-720320140005034

    Visualizações3

    OBJETIVOS:

    Avaliar a expressão imuno-histoquímica de AKT e PTEN em uma série de carcinomas mamários invasivos HER2-positivos, e associar seus padrões de expressão com variáveis anatomopatológicas clássicas, como grau histológico, expressão de receptores hormonais, embolização vascular linfática e atividade proliferativa.

    MÉTODOS:

    Um total de 104 amostras de carcinomas mamários invasivos HER2-positivos foram preparadas em blocos de microarranjos de tecido para detecção imuno-histoquímica de PTEN e AKT fosforilada (pAKT). Cortes histológicos originais foram revistos para avaliação das características anatomopatológicas, incluindo o estado do HER2 e a avaliação da expressão de Ki-67. As associações entre as variáveis categóricas e as numéricas foram feitas com o uso dos testes do chi-quadrado de Pearson e Mann-Whitney, respectivamente.

    RESULTADOS:

    Co-expressão de pAKT e PTEN foi identificada em 59 (56,7%) casos. Expressão reduzida de PTEN foi detectada em 20 (19,2%) casos, e esses 20 tumores mostraram menores valores de Ki-67. Por outro lado, tumores positivos para pAKT [71 (68,3%)] apresentaram células positivas para valores mais altos de Ki-67.

    CONCLUSÕES:

    O papel de AKT na proliferação de carcinomas mamários HER-2 positiva foi confirmada. Entretanto, a detecção imuno-histoquímica de PTEN não se correlacionou com inibição da proliferação celular ou controle da fosforilação de AKT, sugerindo outras vias nesses mecanismos de controle.

    Ver mais
    Perda da expressão do PTEN e ativação da AKT em carcinomas mamários HER2-positivos

Busca

Pesquisar em:

Tipo de artigo
abstract
book-review
brief-report
case-report
correction
editorial
letter
other
rapid-communication
research-article
review-article
Seção
Arigos Originais
Article
Article
Artigo de Revisão
Artigos Originais
Carta ao Editor
Cartas
Case Report
Case Reports
Caso e Tratamento
Clinical Consensus Recommendation
Editoriais
Editorial
Equipamentos e Métodos
Errata
Erratas
Erratum
Febrasgo Statement
Integrative Review
Letter to Editor
Letter to the Editor
Métodos e Técnicas
Nota do Editor
Nota Prévia
Original Article
Original Article/Contraception
Original Article/Infertility
Original Article/Obstetrics
Original Article/Oncology
Original Article/Sexual Violence/Pediatric and Adolescent Gynecology
Original Article/Teaching and Training
Original Articles
Relato de Caso
Relato de Casos
Relatos de Casos
Resposta dos Autores
Resumo De Tese
Resumos de Tese
Resumos de Teses
Resumos dos Trabalhos Premiados no 50º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia
Review
Review Article
Review Articles
Revisão
Short Communication
Special Article
Systematic Review
Técnica e Equipamentos
Técnicas e Equipamentos
Técnicas e Métodos
Trabalhos Originais
Ano / Volume
2024; v.46
2023; v.45
2022; v.44
2021; v.43
2020; v.42
2019; v.41
2018; v.40
2017; v.39
2016; v.38
2015; v.37
2014; v.36
2013; v.35
2012; v.34
2011; v.33
2010; v.32
2009; v.31
2008; v.30
2007; v.29
2006; v.28
2005; v.27
2004; v.26
2003; v.25
2002; v.24
2001; v.23
2000; v.22
1999; v.21
1998; v.20
NUMERO