Rastreamento e diagnóstico das neoplasias de ovário: papel dos marcadores tumorais - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

Revisão

Rastreamento e diagnóstico das neoplasias de ovário: papel dos marcadores tumorais

Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(4):222-227

DOI: 10.1590/S0100-72032005000400010

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O câncer de ovário é a neoplasia ginecológica mais letal e a sobrevida global é inferior a 40% em cinco anos. Isto ocorre principalmente porque a maioria das pacientes apresenta estadios avançados no momento do diagnóstico. Nestes casos as opções terapêuticas – citorredução e quimioterapia – são apenas parcialmente efetivas. Quando diagnosticado precocemente, por outro lado, a sobrevida em cinco anos é superior a 90% e a cirurgia geralmente é o único tratamento necessário. No entanto, em função da baixa prevalência do câncer de ovário na população, mesmo testes muito específicos produzem altas taxas de resultados falso-positivos e aumento de intervenções cirúrgicas para abordar massas anexiais assintomáticas. Com base nestes fatos, é essencial a busca de métodos e estratégias para se detectar estes tumores em estádios iniciais e ao mesmo tempo evitar intervenções desnecessárias. Neste artigo são revisadas as bases e as possíveis conseqüências de estratégias para a detecção precoce dos tumores ovarianos. São discutidos os principais métodos disponíveis e os resultados de alguns estudos com este objetivo.

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