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Artigo Original03/10/2000
Fatores Associados à Obesidade e ao Padrão Andróide de Distribuição da Gordura Corporal em Mulheres Climatéricas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(7):435-441
Resumo
Artigo OriginalFatores Associados à Obesidade e ao Padrão Andróide de Distribuição da Gordura Corporal em Mulheres Climatéricas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(7):435-441
DOI 10.1590/S0100-72032000000700006
Visualizações51Ver maisObjetivos: descrever as características de um grupo de mulheres climatéricas, conhecer a freqüência e os fatores associados à obesidade e ao padrão andróide de distribuição da gordura corporal. Métodos: estudo observacional com 518 pacientes com idade entre 45 e 65 anos em um ambulatório de climatério. Foram considerados a idade, cor, status menopausal, tempo de menopausa, atividade física, tabagismo, dieta, etilismo, antecedentes pessoais e familiares de hipertensão, diabetes, doença cardiovascular, dislipidemia e obesidade. O índice de massa corpórea e a relação das medidas cintura/quadril foram variáveis dependentes. Na análise estatística utilizaram-se os testes de Wilcoxon, c² de Pearson, com nível de significância de 5%, e análise múltipla por regressão logística. Resultados: mais de dois terços das participantes eram não-obesas com perfil andróide e menopausadas. Aproximadamente um quarto tinha atividade física adequada, era tabagista, metade referiu dieta inadequada e um quinto era etilista. Pacientes com perfil andróide apresentaram média etária maior que mulheres com padrão ginecóide. Antecedentes pessoais de obesidade, hipertensão, diabetes e história familiar de diabetes relacionaram-se com obesidade e padrão andróide. O status pós-menopausa associou-se significativamente ao perfil andróide. Conclusões: a maioria das mulheres foram não-obesas com perfil andróide, brancas, pós-menopáusicas, sedentárias, não-tabagistas nem etilistas. Os principais fatores associados à obesidade e padrão andróide foram os antecedentes pessoais de obesidade, hipertensão arterial, diabetes, história familiar de diabetes e, particularmente, o status pós-menopausa com o perfil andróide.
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Artigo Original03/10/2000
Gastrosquise: Avaliação Pré-Natal dos Fatores Prognósticos para Sobrevida Pós-Natal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(7):421-428
Resumo
Artigo OriginalGastrosquise: Avaliação Pré-Natal dos Fatores Prognósticos para Sobrevida Pós-Natal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(7):421-428
DOI 10.1590/S0100-72032000000700004
Visualizações59Ver maisObjetivo: avaliar a evolução de 24 casos de gastrosquise, em relação aos fatores prognósticos pré-natais que interferiram na sobrevida pós-natal. Pacientes e Métodos: foram avaliados 24 casos de gastrosquise diagnosticados no Setor de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas da FMUSP, durante um período de 8 anos. Foram classificados em gastrosquise associada, quando presentes outras malformações, e isolada. Nos dois grupos foram analisados parâmetros referentes às alças intestinais dilatadas na avaliação ultra-sonográfica (dilatação >18 mm), complicações obstétricas e resultados pós-natal. Resultados: foram observados 9 casos de gastrosquise associada (37,5%) e 15 casos de gastrosquise isolada (62,5%). Todos os casos de gastrosquise associada foram de prognóstico letal, levando a uma alta taxa de mortalidade geral de 60,8%. Do grupo de gastrosquises isoladas, todos nasceram vivos e foram submetidos a cirurgia, com taxa de sobrevida de 60% e mortalidade pós-natal de 40%. A mediana da idade gestacional foi de 35 semanas e o peso no nascimento de 2.365 gramas no grupo geral. Nas gastrosquises isoladas, o parto prematuro ocorreu em 10 casos, principalmente decorrente de complicações obstétricas. Dois recém-nascidos foram considerados pequenos para a idade gestacional e apenas 3 apresentaram peso no nascimento >2.500 gramas. O oligoidrâmnio foi um achado comum (46,6%), sendo mais freqüente no grupo que evoluiu para óbito neonatal (66,7%). A avaliação ultra-sonográfica das alças intestinais demonstrou que em 13 de 15 casos (86,6%) as alças eram dilatadas, mas sem relação significativa com o prognóstico e achados pós-natais. Não houve diferença significativa em relação a idade gestacional e peso no nascimento, comparando os grupos de vivos e óbitos neonatais. Conclusões: as gastrosquises isoladas apresentam um melhor prognóstico quando comparadas às associadas, sendo de suma importância a sua diferenciação pré-natal. As gastrosquises isoladas estão associadas a complicações obstétricas (60%), prematuridade e baixo peso ao nascimento. O diagnóstico pré-natal permite uma melhor monitorização das condições fetais. O parto destas gestações deve ser no termo, a menos que complicações obstétricas se apresentem.
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Editorial03/10/2000
MAIS UMA META ATINGIDA
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(7):399-399
Resumo
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Resumo De Tese23/07/2000
Isoformas de Prolactina no Fluido Folicular de Pacientes Submetidas a FIV
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(10):658-658
Resumo
Resumo De TeseIsoformas de Prolactina no Fluido Folicular de Pacientes Submetidas a FIV
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(10):658-658
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Resumo De Tese23/07/2000
Avaliação Clínica e Urodinâmica de Mulheres com Instabilidade Vesical Antes e Após Eletro-estimulação Funcional do Assoalho Pélvico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(10):658-658
Resumo
Resumo De TeseAvaliação Clínica e Urodinâmica de Mulheres com Instabilidade Vesical Antes e Após Eletro-estimulação Funcional do Assoalho Pélvico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(10):658-658
DOI 10.1590/S0100-72032000001000012
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Resumo De Tese23/07/2000
Estudo Retrospectivo da Prova de Trabalho de Parto na Viabilização do Parto Vaginal em Gestantes com uma Cesárea Anterior
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(10):657-657
Resumo
Resumo De TeseEstudo Retrospectivo da Prova de Trabalho de Parto na Viabilização do Parto Vaginal em Gestantes com uma Cesárea Anterior
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(10):657-657
DOI 10.1590/S0100-72032000001000010
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Resumo De Tese23/07/2000
Impacto da Ação Educativa sobre a Taxa de Abandono do Serviço de Esterilidade Conjugal da UNICAMP
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(10):657-657
Resumo
Resumo De TeseImpacto da Ação Educativa sobre a Taxa de Abandono do Serviço de Esterilidade Conjugal da UNICAMP
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(10):657-657
DOI 10.1590/S0100-72032000001000011
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Relato de Caso23/07/2000
Apendicite Simulando malformação Mülleriana em Crianças: Relato de Caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(10):653-656
Resumo
Relato de CasoApendicite Simulando malformação Mülleriana em Crianças: Relato de Caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(10):653-656
DOI 10.1590/S0100-72032000001000009
Visualizações48Ver maisA apendicite crônica pode simular diversas situações clínicas, dificultando a conduta clínica. Descrevemos neste trabalho um caso de uma menina de 9 anos com dor abdominal há 13 meses, sendo visualizada massa expansiva no baixo ventre após exames de ultra-som e tomografia computadorizada abdominal e laparoscopia diagnóstica. Houve enorme dificuldade diagnóstica, pois o quadro clínico, laboratorial e imaginológico não foi conclusivo, levando a várias hipóteses diagnósticas. O diagnóstico definitivo de plastrão apendicular ocorreu somente após laparotomia exploradora. Discutem-se neste estudo vários diagnósticos diferenciais quando da presença de massa formada por plastrão apendicular com enfoque nas malformações ginecológicas, endometriose, neoplasias e pseudotumores.
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Relato de Caso00/00/2024
Identification of a rare copy number polymorphic gain at 3q12.2 with candidate genes for familial endometriosis
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo12
Resumo
Relato de CasoIdentification of a rare copy number polymorphic gain at 3q12.2 with candidate genes for familial endometriosis
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo12
Visualizações665Abstract
Endometriosis is a complex disease that affects 10-15% of women of reproductive age. Familial studies show that relatives of affected patients have a higher risk of developing the disease, implicating a genetic role for this disorder. Little is known about the impact of germline genomic copy number variant (CNV) polymorphisms on the heredity of the disease. In this study, we describe a rare CNV identified in two sisters with familial endometriosis, which contain genes that may increase the susceptibility and progression of this disease. We investigated the presence of CNVs from the endometrium and blood of the sisters with endometriosis and normal endometrium of five women as controls without the disease using array-CGH through the Agilent 2x400K platform. We excluded common CNVs that were present in the database of genomic variation. We identified, in both sisters, a rare CNV gain affecting 113kb at band 3q12.2 involving two candidate genes: ADGRG7 and TFG. The CNV gain was validated by qPCR. ADGRG7 is located at 3q12.2 and encodes a G protein-coupled receptor influencing the NF-kappaβ pathway. TFG participates in chromosomal translocations associated with hematologic tumor and soft tissue sarcomas, and is also involved in the NF-kappa B pathway. The CNV gain in this family provides a new candidate genetic marker for future familial endometriosis studies. Additional longitudinal studies of affected families must confirm any associations between this rare CNV gain and genes involved in the NF-kappaβ pathway in predisposition to endometriosis.
Palavras-chave: Array-CGHDNA copy number variationsEndometriosisEndometriumgeneticGenomic structural variationHeredityPolymorphismVer mais -
Artigo de Revisão30/07/2021
A tríade da atleta feminina/déficit energético relativo no esporte (RED-S)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):395-402
Resumo
Artigo de RevisãoA tríade da atleta feminina/déficit energético relativo no esporte (RED-S)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):395-402
Visualizações159Resumo
Emumaatleta saudável, oaporte calórico é suficientepara anecessidade energética esportiva e para as funções fisiológicas corporais, permitindo um equilíbrio entre disponibilidade energética (DE), metabolismo ósseo e função menstrual. Por outro lado, um desequilíbrio devido à baixa disponibilidade energética (BDE) por dieta restritiva, perturbações alimentares ou grandes períodos de gasto energético conduz a uma desregulação multissistêmica priorizando as funções essenciais do corpo. Este fenômeno, descrito inicialmente como tríade da mulher atleta e, atualmente, comodéfice energético relativo no esporte (RED-S, nasigla eminglês) tem como pilares a BDE, disfunção menstrual e alterações na densidade mineral óssea (DMO), estando presente em uma percentagem considerável de atletas de alta competição, com consequências nefastas para o seu futuro a curto, médio e longo prazo. A presente revisão foi realizada a partir da análise crítica das publicações mais recentes disponíveis e pretende proporcionar uma percepção global do tema RED-S. O objetivo é promover a aquisição de um conhecimento mais consolidado sobre uma temática subvalorizada, possibilitando a aquisição de estratégias preventivas, diagnóstico precoce e/ou tratamento adequado.
Palavras-chave: Amenorréiaatleta femininabaixa disponibilidade energéticadisfunção menstrualsaúde ósseaVer mais -
Artigo de Revisão24/03/2022
Gestação de substituição comercial: Uma visão global
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(12):1141-1158
Resumo
Artigo de RevisãoGestação de substituição comercial: Uma visão global
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(12):1141-1158
Visualizações169Resumo
Objetivo
A gestação de substituição é o processo no qual uma mulher engravida e entrega um bebê a outra pessoa ou casal, conhecidos como pais pretendidos. Quando as gestantes são pagas, isto é conhecido como gestação de substituição comercial. O objetivo do presente trabalho é rever os aspectos legais, éticos, sociais e culturais da gestação de substituição comercial, bem como o panorama atual em todo o mundo.
Métodos
Trata-se de uma revisão da literatura publicada no século XXI sobre a gestação de substituição comercial.
Resultados
Um total de 248 artigos foi incluído nesta revisão. A demanda por tratamentos com gestação de substituição por mulheres sem útero ou com distúrbios uterinos importantes, homens solteiros e casais masculinos está aumentando constantemente em todo o mundo. Este tratamento reprodutivo tem dilemas éticos importantes. Além disso, a legislação é amplamente adiada em todo o mundo e está em constante mudança. Portanto, os pacientes procuram cada vez mais por tratamentos no exterior, o que pode levar a importantes problemas legais entre países com leis diferentes. A gestação de substituição comercial é praticada em vários países, na maioria dos quais não há legislação específica. Alguns países tomaram medidas restritivas contra esta técnica por causa de relatos de exploração destas mulheres.
Conclusão
A gestação de substituição comercial é uma prática comum, apesar de importantes dilemas éticos e legais. Como consequência de diversas legislações nacionais, os pacientes frequentemente recorrem a programas de gestação de substituição comercial internacionais. Atualmente, não existe um contexto jurídico internacional padrão e esta prática permanece em grande parte não regulamentada.
Palavras-chave: Bioéticafertilização em vitrogestação de substituiçãolegislação médicaturismo médicoVer mais -
Artigo Original00/00/2024
Real-world utilization pattern of dydrogesterone in 7287 Indian women with obstetric and gynecological conditions: data from multicentric, retrospective study
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo18
Resumo
Artigo OriginalReal-world utilization pattern of dydrogesterone in 7287 Indian women with obstetric and gynecological conditions: data from multicentric, retrospective study
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo18
Visualizações633Abstract
Objective:
Despite the literature on dydrogesterone, studies on dydrogesterone utilization patterns are largely lacking in Indian patients.
Methods:
This was a multi-center, retrospective, observational, cross-sectional, and descriptive study across 817 centers in India. Data of patients who received dydrogesterone in past and provided consent for future use of their medical record for research purpose was were retrieved and analyzed.
Results:
Data of 7287 subjects (aged 29.55±4.84 years) was analyzed. Threatened abortion was the most common indication for which the subjects received dydrogesterone (46.9%) followed by recurrent pregnancy loss. Polycystic ovary syndrome (PCOS), thyroid disorders and anemia were the most common comorbid conditions and prior pregnancy loss, advanced maternal age and obesity were the most common risk factors seen in subjects who received dydrogesterone. Total 27.5% of subjects received a loading dose of dydrogesterone, and majority (64%) received 40 mg as loading dose. 10 mg dose was used as maintenance or regular dose in 81.4% of the subjects. Twice daily (BID) was the most common dosing frequency (66.6%). The most common concomitant medications being taken by the subjects on dydrogesterone included folic acid (45.1%), iron supplements (30.3%) and calcium and vitamin D3 supplements (25.5%). Another progesterone preparation (oral, injection, vaginal, tubal) other than dydrogesterone was used concurrently in 7.8% of subjects.
Conclusion:
The study helped to identify the patient population that is benefitted by dydrogesterone and the preferred indications, risk factors, comorbid conditions and concomitant medication used in this patient population at real-life scenario.
Palavras-chave: Comorbid conditionsConcomitant medicationsdydrogesteroneGynecological conditionsIndian womenRisk factorsThreatened abortionUtilization patternVer mais -
Artigo Original00/00/2024
Sacral neuromodulation therapy for urinary and defecatory disorders: experience in a Latin American public hospital
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo11
Resumo
Artigo OriginalSacral neuromodulation therapy for urinary and defecatory disorders: experience in a Latin American public hospital
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo11
Visualizações631Abstract
Objective:
To show the experience of a Latin American public hospital, with SNM in the management of either OAB, NOUR or FI, reporting feasibility, short to medium-term success rates, and complications.
Methods:
A retrospective cohort was conducted using data collected prospectively from patients with urogynecological conditions and referred from colorectal surgery and urology services between 2015 and 2022.
Results:
Advanced or basic trial phases were performed on 35 patients, 33 (94%) of which were successful and opted to move on Implantable Pulse Generator (GG) implantation. The average follow-up time after definitive implantation was 82 months (SD 59). Of the 33 patients undergoing, 27 (81%)reported an improvement of 50% or more in their symptoms at last follow-up. Moreover, 30 patients (90%) with a definitive implant reported subjective improvement, with an average PGI-I “much better” and 9 of them reporting to be “excellent” on PGI-I.
Conclusion:
SNM is a feasible and effective treatment for pelvic floor dysfunction. Its implementation requires highly trained groups and innovative leadership. At a nation-wide level, greater diffusion of this therapy among professionals is needed to achieve timely referral of patients who require it.
Palavras-chave: Electric stimulation therapyfecal incontinenceIncontinenceNon-obstructive urinary retentionoveractiveSacral neuromodulationUrinary bladderVer mais -
Artigo de Revisão15/08/2022
A correlação entre clamídia trachomatis e infertilidade feminina: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(6):614-620
Resumo
Artigo de RevisãoA correlação entre clamídia trachomatis e infertilidade feminina: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(6):614-620
Visualizações181Resumo
O impacto da infecção por Chlamydia trachomatis (CT) na fertilidade feminina ainda não está completamente estabelecido, uma vez que o nível de evidência associando esses fatores ainda é insignificante. Assim, o objetivo desta revisão é contribuir para uma melhor elucidação deste assunto. A base de dados eletrônica escolhida foi a Medline/PubMed, com a última pesquisa em 11 de maio de 2021. Utilizou-se como filtro a data de publicação, sendo selecionados os 5 anos anteriores. Foram usados os seguintes descritores: Chlamydia trachomatis E infertility; Chlamydia trachomatis E tubal alteration E infertility; Chlamydia E low pregnancy rates. Dos 322 estudos selecionados, 293 que não atenderam aos nossos critérios de elegibilidade foram excluídos. Posteriormente, retiramos sete estudos por não terem como foco principal a possível correlação entre infecção por CT e infertilidade feminina e três por tratarem de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em geral. Além disso, dois estudos concebidos como revisões também foram excluídos. Portanto, incluímos 17 estudos em nossa análise qualitativa. Os autores realizaram pesquisas individualmente e analisaram criteriosamente os estudos selecionados. Como obtivemos as informações necessárias para nosso estudo por meio da leitura dos textos, nenhum contato foi feito com os autores. Esta revisão sistemática corrobora a hipótese de que a infecção por CT potencializa a infertilidade feminina, pois 76,47% dos estudos incluídos encontraram correlação positiva entre eles. Concluímos que existe uma associação importante entre infecção por CT e infertilidade feminina. Portanto, tornar os procedimentos de triagem por CT parte da rotina de investigação de infertilidade é relevante e justificável.
Palavras-chave: clamídia trachomatisinfecções sexualmente transmissíveisInfertilidadeinfertilidade tubáriareprodução humanaVer mais -
Artigo Original09/04/2024
Assessment of sexual and body esteem in postpartum women with or without perineal laceration: a cross-sectional study with cultural translation and validation of the Vaginal Changes Sexual and Body Esteem Scale
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo35
Resumo
Artigo OriginalAssessment of sexual and body esteem in postpartum women with or without perineal laceration: a cross-sectional study with cultural translation and validation of the Vaginal Changes Sexual and Body Esteem Scale
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo35
Visualizações619Ver maisObjective:
We aimed to translate and determine cultural validity of the Vaginal Changes Sexual and Body Esteem Scale (VSBE) for Brazilian Portuguese language in postpartum women who underwent vaginal delivery with or without perineal laceration and cesarean section.
Methods:
A cross-sectional study conducted virtually, with online data collection through a survey with 234 postpartum women of 975 that were invited. Clinical, sociodemographic, and psychometric variables from the VSBE questionnaire were analyzed (content validity index, internal consistency, test-retest reliability, construct/structural and discriminant validity). Multivariate analysis was performed to explore associated factors with the presence of perineal laceration.
Results:
One-hundred fifty-eight women experienced vaginal delivery, of which 24.79% had an intact perineum, 33.33% had perineal laceration, and 9.4% underwent episiotomy; and 76 participants had cesarean sections. Women with perineal laceration were older, presented dyspareunia and previous surgeries than women without perineal laceration (p<0.05). For VSBE, a high internal consistency (Cronbach's α > 0.7) was observed, but it did not correlate with Body Attractiveness Questionnaire and Female Sexual Function Index; however, it correlated with the presence of women sutured for perineal laceration. Moreover, VSBE presented good structural validity with two loading factors after exploratory factor analysis. VSBE also demonstrated discriminant validity between the presence or absence of perineal laceration. The presence of urinary incontinence (UI) (OR=2.716[1.015-4.667];p=0.046) and a higher VSBE total score (OR=1.056[1.037-1.075];p<0.001) were the only factors associated with perineal laceration.
Conclusion:
Vaginal Changes Sexual and Body Esteem Scale demonstrated appropriate translation and good internal consistency, discriminant/construct validity and reliability. Vaginal Changes Sexual and Body Esteem Scale total score and presence of UI were associated with women that underwent perineal laceration.
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Artigo de Revisão01/09/2018
Gestação múltipla: epidemiologia e associação com morbidade materna e perinatal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(9):554-562
Resumo
Artigo de RevisãoGestação múltipla: epidemiologia e associação com morbidade materna e perinatal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(9):554-562
Visualizações180Ver maisResumo
A gestação gemelar é responsável por 2 a 4% do total de nascimentos, com uma prevalência variando de 0,9 a 2,4% no Brasil. Ela é associada a piores resultados maternos e perinatais. Muitas condições, como amorbidade materna grave (condições potencialmente ameaçadoras da vida e near-miss materno) e near-miss neonatal ainda não foram investigadas de forma apropriada na literatura. A dificuldade na determinação de condições associadas com a gestação gemelar provavelmente reside em sua ocorrência relativamente baixa e na necessidade de estudos populacionais maiores. O uso da população total e de bancos de dados de grandes estudosmulticêntricos podem então fornecer resultados sem precedentes. Considerando que esta é uma condição rara, ela émais facilmente avaliada usando estatísticas vitais de registros eletrônicos de
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Artigo de Revisão01/06/2018
Aleitamento materno e seus benefícios para a saúde da mulher
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(6):354-359
Resumo
Artigo de RevisãoAleitamento materno e seus benefícios para a saúde da mulher
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(6):354-359
Visualizações216Ver maisResumo
A oferta do seio materno às crianças éumdireito inquestionável dasmães e de seus filhos, e todos os esforços devem ser feitos no sentido de promover, acompanhar e manter o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e complementado até que a criança complete 2 anos de idade. A literatura apresenta incontáveis publicações acerca das qualidades do leite materno, seus benefícios e repercussões para a saúde, estimulando a prática do aleitamento materno e embasando campanhas. Porém, mesmo sendo de conhecimento geral que a amamentação é uma importante etapa no processo reprodutivo da mulher e que sua prática oferece benefícios para mãe e filho, a grande maioria das informaçõesdestacamosbenefíciosque o leitematernooferece às crianças, esquecendo-se de mencionar todas as repercussões que o aleitamento materno traz para a saúde da mãe. Assim, o objetivo deste artigo édestacar os inúmeros benefícios que o aleitamentomaterno proporciona à saúde física e emocional da lactante. Para tanto, os autores consultaram artigos publicados nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual de Saúde e Web of Science utilizando as palavras-chave aleitamentomaterno, leitematerno, lactação e saúdematerna.
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Artigo de Revisão01/09/2017
Pré-eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(9):496-512
Resumo
Artigo de RevisãoPré-eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(9):496-512
Visualizações213Resumo
Os autores revisam a doença hipertensiva na gestação com uma visão acadêmica e prática, utilizando as melhores evidências disponíveis. A doença clínica mais importante na gestante brasileira pode ter sua incidência diminuída com a prevenção por meio do uso de cálcio e aspirina em gestantes de risco. Antes uma doença que apresentava hipertensão arterial com proteinúria, agora vem sendo classificada com novos parâmetros clínicos além da proteinúria. A morbidade e mortalidade devem ser diminuídas, em um país continental como o Brasil, utilizando-se protocolos para o tratamento precoce de suas complicações mediante o cálculo de desfechos graves em pré-eclâmpsia. O tratamento precoce da hipertensão arterial, o uso do sulfato de magnésio e a internação precoce em casos de pré-eclâmpsia são conceitos para perseguirmos a diminuição da mortalidade de nossas gestantes.
Palavras-chave: Complicações na gravidezGestação de alto riscohipertensão arterial na gestaçãoPré-eclâmpsiaSíndrome HELLPVer mais -
Artigo de Revisão25/09/2020
Dismenorreia primária: Avaliação e tratamento
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(8):501-507
Resumo
Artigo de RevisãoDismenorreia primária: Avaliação e tratamento
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(8):501-507
Visualizações231Ver maisResumo
Dismenorreia primária é definida como dormenstrual na ausência de patologia pélvica. Caracteriza-se pelo excesso de produção de prostaglandinas pelo endométrio que provocam hipercontractilidade uterina, resultando em isquemia e hipoxia do músculo uterino e, subsequentemente, dor. É a patologia ginecológica mais comum em mulheres em idade fértil e uma das causas mais frequentes de dor pélvica; contudo, é subdiagnosticada, subtratada, e até desvalorizada pelas próprias mulheres, que a aceitam como parte do ciclo menstrual. A dismenorreia tem grandes implicações na qualidade de vida, como limitação das atividades diárias e estresse psicológico, sendo uma das principais causas de absentismo escolar e laboral. O seu diagnóstico é essencialmente clínico, baseando-se na história clínica e num exame físico sem alterações. É importante excluir causas secundárias de dismenorreia. O tratamento pode ter diferentes abordagens (farmacológica, não farmacológica e cirúrgica), sendo que a primeira linha de tratamento consiste na utilização de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em casos de mulheres que desejem contracepção, no uso de anticoncepcionais hormonais. Tratamentos alternativos, como a utilização de calor tópico, modificação do estilo de vida, estimulação elétrica nervosa transcutânea, suplementos alimentares, acupuntura e acupressão, podem ser uma opção nos casos de contraindicação da utilização dos tratamentos convencionais. O tratamento cirúrgico apenas se encontra indicado em casos raros de mulheres com dismenorreia grave e refratária aos tratamentos.
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Artigo de Revisão01/09/2018
Gestação múltipla: epidemiologia e associação com morbidade materna e perinatal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(9):554-562
Resumo
Artigo de RevisãoGestação múltipla: epidemiologia e associação com morbidade materna e perinatal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(9):554-562
Visualizações180Ver maisResumo
A gestação gemelar é responsável por 2 a 4% do total de nascimentos, com uma prevalência variando de 0,9 a 2,4% no Brasil. Ela é associada a piores resultados maternos e perinatais. Muitas condições, como amorbidade materna grave (condições potencialmente ameaçadoras da vida e near-miss materno) e near-miss neonatal ainda não foram investigadas de forma apropriada na literatura. A dificuldade na determinação de condições associadas com a gestação gemelar provavelmente reside em sua ocorrência relativamente baixa e na necessidade de estudos populacionais maiores. O uso da população total e de bancos de dados de grandes estudosmulticêntricos podem então fornecer resultados sem precedentes. Considerando que esta é uma condição rara, ela émais facilmente avaliada usando estatísticas vitais de registros eletrônicos de
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Artigo de Revisão01/05/2018
Doppler das artérias uterinas no rastreamento para pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(5):287-293
Resumo
Artigo de RevisãoDoppler das artérias uterinas no rastreamento para pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(5):287-293
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Objetivo
Realizar revisão da literatura científica acerca do uso do Doppler das artérias uterinas, de forma isolada ou em combinação com outros marcadores, no rastreamento para pré-eclâmpsia (PE) e restrição do crescimento fetal (RCF) na população geral. A revisão incluiu estudos de coorte e ensaios clínicos randomizados recentemente publicados.
Métodos
Realizou-se uma pesquisa da literatura nas bases de dados Medline, PubMed, MeSH e ScienceDirect. Diferentes combinações dos termos “preeclampsia,” “screening,” “prediction,” “Doppler,” “Doppler velocimetry,” “fetal growth restriction,” “small for gestational age” e “uterine artery” foram utilizadas. Artigos eminglês, (excluindo-se artigos de revisão) em que o Doppler das artérias uterinas é reportado como ferramenta no rastreamento para PE e RCF foram incluídos.
Resultados
Trinta artigos foram incluídos. Como teste preditivo isolado, o Doppler das artérias uterinas tem sensibilidade inferior a 50% na detecção de casos de PE e inferior a 40% para identificação de gestações afetadas por RCF. Modelos matemáticos preditivos baseados em equações de regressão logística que permitem o cálculo de risco individual, por sua vez, são mais promissores, permitindo a detecção de 75% dos casos de PE pré-termo, e 55% das gestações que resultarão emparto de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional.
Conclusão
O uso do Doppler das artérias uterinas tem baixa acurácia na identificação de gestações afetadas por PE e RCF. No entanto, seu uso combinado com outros marcadores é mais promissor, apresentando maior acurácia para detecção de PE do que para RCF.
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Artigo de Revisão16/09/2019
Será que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(8):508-519
Resumo
Artigo de RevisãoSerá que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(8):508-519
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Objetivos
Nós investigamos se as mulheres possuem adequado nível de conhecimento sobre as principais disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária – IU, incontinência fecal – IF, e prolapso de órgãos pélvicos – POP).
Fontes de dados
Uma revisão sistemática foi realizada nas bases de dados MEDLINE, PEDro, CENTRAL e Cochrane com publicações até abril de 2018. Seleção dos estudos Foram triados 3.125 estudos. A metanálise não foi possível devido a heterogeneidade dos desfechos analisados e a diversidade de instrumentos para aferir o conhecimento. A qualidade dos artigos incluídos na análise foi avaliada pela escala de Newcastle-Ottawa (NOS) adaptada para estudos transversais.
Extração de dados
Dois autores fizeram a extração em uma planilha previamente testada.
Síntese de dados
Dezenove estudos foram incluídos, totalizando 11.512 mulheres. A NOS apresentou um score de 6 (total = 10) na maioria dos estudos (n = 11). Para a avaliação do conhecimento do assoalho pélvico, questionários validados e testados de forma piloto foram empregados. Alguns estudos foram estratificados segundo raça, idade, ou minorias. Encontrou-se baixo a moderado nível de conhecimento e/ou percepção sobre as disfunções do assoalho pélvico. O mais usado foi o prolapse and incontinence knowledge questionnaire (PIKQ) (n = 5). A IU foi a disfunção pélvica mais investigada, e os fatores de risco mais importantes associados com a falta de conhecimento foram: etnicidade afro-americana (n = 3), nível baixo educacional (n = 5), baixo acesso a informação (n = 5), e status socioeconômico (n = 3).
Conclusão
A maioria das mulheres leigas tem uma lacuna de conhecimento sobre as disfunções do assoalho pélvico, baixo conhecimento sobre opções de tratamento e sobre os fatores de risco para essas disfunções.
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FEBRASGO POSITION STATEMENT27/06/2019
Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):318-332
Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTPré-eclâmpsia/Eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):318-332
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A pré-eclâmpsia é uma doença multifatorial e multissistêmica específica da gestação. É classicamente diagnosticada pela presença de hipertensão arterial associada à proteinúria em gestante previamente normotensa após a 20a semana de gestação. A préeclâmpsia também é considerada na ausência de proteinúria se houver lesão de órgãoalvo. A presente revisão tem uma abordagem geral focada em aspectos de interesse prático na assistência clínica e obstétrica dessas mulheres. Assim, explora a etiologia ainda desconhecida, aspectos atuais da fisiopatologia e do diagnóstico e diagnóstico diferencial de convulsões, a abordagem da predição da doença, seus resultados adversos e prevenção. A conduta baseia-se em princípios gerais, tratamento clínico não farmacológico e farmacológico de situações graves ou não graves, com ênfase na crise hipertensiva e eclâmpsia. O controle obstétrico se fundamenta na pré-eclâmpsia sem ou com sinais de deterioração clínica e/ou laboratorial, estratificação da idade gestacional abaixo de 24 semanas, entre 24 e menos de 34 semanas e 34 ou mais semanas de gestação e orientação na via de parto. Uma abordagem imediata do puerpério e repercussões na vida futura de gestantes que desenvolvem pré-eclâmpsia também foram apresentadas.
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