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Relato de Caso27/01/1999
Transferência de blastocisto após descongelamento de embriões em mórula resultando em gestação gemelar: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):603-605
Resumo
Relato de CasoTransferência de blastocisto após descongelamento de embriões em mórula resultando em gestação gemelar: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):603-605
DOI 10.1590/S0100-72031999001000007
Visualizações59Ver maisA criopreservação de embriões em estágios mais tardios do desenvolvimento parece apresentar resultados satisfatórios. Com o objetivo de melhor testar a sobrevivência e o desenvolvimento de embriões, os mesmos foram criopreservados e descongelados em estadio de mórula ou blastocisto e deixados em cultura para que pudesse ser avaliada sua evolução natural. Dos 2 blastocistos e 5 mórulas congelados, 4 mórulas sobreviveram ao descongelamento, tendo sido transferidas em estadio de blastocisto, 24 horas depois. A transferência, realizada em paciente jovem, segundo casamento de homem vasectomizado há dez anos, resultou em gestação gemelar. O descongelamento de embriões em estadio de mórula e a observação in vitro da retomada de seu desenvolvimento até o estadio de blastocisto fornecem um parâmetro adicional na avaliação da qualidade do embrião e, provavelmente, melhore as taxas de gravidez.
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Artigo Original27/01/1999
Tratamento de endometriomas ovarianos com implantes subcutâneos de ST-1435 (Elcometrina)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):597-602
Resumo
Artigo OriginalTratamento de endometriomas ovarianos com implantes subcutâneos de ST-1435 (Elcometrina)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):597-602
DOI 10.1590/S0100-72031999001000006
Visualizações53Ver maisObjetivos: avaliar o efeito do progestínico ST 1435 (elcometrina) sobre a evolução de endometriomas ovarianos. Métodos: implantes subcutâneos contendo 50 mg da medicação foram administrados a 51 portadoras de endometriomas ovarianos, cujos volumes foram documentados por ultra-sonografia endovaginal antes e a cada intervalo de três meses após o início do tratamento. Um novo implante foi inserido ao fim de seis meses sempre que houvesse necessidade de continuação do tratamento. Resultados: na admissão, 74% das pacientes apresentavam dismenorréia, 57% dor pélvica crônica e 31% dispareunia. A intensidade da dor foi considerada incapacitante ou forte por 82% das pacientes. Um total de 924 meses de observação foi registrado durante os quatro anos de duração do estudo. O alívio da dor foi observado desde o primeiro mês de tratamento e, ao final do primeiro trimestre, nenhuma paciente referia dor incapacitante ou forte. O volume dos endometriomas foi reduzido em 86% das pacientes. Em 45% o volume normal do ovário foi restabelecido. Em 41% a redução de volume foi incompleta e em 14% das pacientes não houve redução do volume ovariano. Setenta e sete por cento das pacientes apresentaram amenorréia durante o tratamento. Os efeitos adversos mais comuns foram redução da libido (21%) e peso nos membros inferiores (14%). Um ano após a suspensão do tratamento, 33% das pacientes mantinham-se assintomáticas, ao passo que 28% tiveram recidivas com menos de três meses após a suspensão. Trinta e nove por cento optaram pela continuidade no uso do implante para prolongar a amenorréia. Conclusão: elcometrina é eficiente em provocar a regressão e reabsorção de endometriomas ovarianos sem apresentar alguns dos efeitos colaterais dos outros tratamentos.
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Artigo Original27/01/1999
Perfuração da luva cirúrgica: freqüência e percepção do acidente
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):593-596
Resumo
Artigo OriginalPerfuração da luva cirúrgica: freqüência e percepção do acidente
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):593-596
DOI 10.1590/S0100-72031999001000005
Visualizações59Ver maisObjetivos: determinar a freqüência de perfuração da luva cirúrgica em procedimentos de obstetrícia e ginecologia e compará-la com a de outras especialidades. Avaliar também a percepção do fato pelo ginecologista-obstetra, comparando-se com os demais profissionais. Métodos: estudo longitudinal, no período de março a outubro de 1997. Foram analisadas para constatação de perfuração 1.525 pares de luvas utilizadas nos procedimentos médico-cirúrgicos em hospital privado. Ao final das cirurgias, as luvas eram testadas por meio do enchimento com água e suave compressão para verificação de vazamentos. Na ocasião, pessoal treinado entrevistava o cirurgião sobre o reconhecimento de furos na luva cirúrgica, no intra-operatório. Os procedimentos em ginecologia-obstetrícia (grupo de estudo) foram comparados com os das demais especialidades (grupo controle). A percepção do acidente pelo cirurgião foi comparada nos dois grupos. Resultados: nos 1.113 procedimentos em ginecologia-obstetrícia foram encontrados 19,3% de perfurações. Nos demais procedimentos agrupados a porcentagem foi de 18,7%. Não houve diferença significativa entre os dois grupos (p>0,10). A percepção do acidente com a luva pelo ginecologista-obstetra foi de 29,8%, ao passo que a dos demais especialistas agrupados foi de 31,2%. A diferença não foi estatisticamente significativa (p>0,10). Conclusões: apesar da freqüência relativamente alta de perfuração da luva cirúrgica, o ginecologista-obstetra não apresenta maior risco de exposição a doenças infectocontagiosas que os demais profissionais. Do mesmo modo, a percepção do fato pelo ginecologista-obstetra não foi diferente, na média, da dos outros especialistas. Os resultados do presente estudo atestam a importância dos cuidados no intra-operatório com a perfuração da luva cirúrgica.
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Artigo Original27/01/1999
Não-fechamento dos peritônios visceral e parietal na operação cesariana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):587-591
Resumo
Artigo OriginalNão-fechamento dos peritônios visceral e parietal na operação cesariana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):587-591
DOI 10.1590/S0100-72031999001000004
Visualizações63Ver maisObjetivo: determinar se o não-fechamento dos folhetos peritoneais (visceral e parietal) na cesárea apresenta benefícios no intra e pós-operatório. Pacientes e Métodos: seiscentas e noventa e oito mulheres programadas para cesárea foram alocadas aleatoriamente em dois grupos: com sutura dos peritônios visceral e parietal (n = 349) e sem sutura dos peritônios (n = 349), na Maternidade da Encruzilhada (CISAM) em Recife, entre novembro de 1997 e dezembro de 1998. A análise estatística comparou as variáveis do intra-operatório e do pós-operatório entre os dois grupos. Não houve diferenças significativas entre os dois grupos em relação a idade, paridade, idade gestacional, antibiótico profilático, cefaléia pós-raquianestesia, cistite, amniorrexe prematura e indicações da cesárea. Resultados: o tempo cirúrgico, o número de fios categute simples e o uso de analgésico foram significativamente menores no grupo sem sutura do que no grupo com sutura. As incidências de febre, infecção de ferida operatória, endometrite foram similares nos dois grupos. Não houve diferenças quanto ao uso de antifisético, antiemético e óleo mineral. As médias de dias de permanência hospitalar foram similares nos dois grupos. Conclusões: o não-fechamento dos folhetos peritoneais não apresenta efeitos adversos no pós-operatório e, ao contrário, diminui o uso de analgésicos e no intra-operatório diminui o tempo e o número de fios categute simples.
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Artigo Original27/01/1999
Percepção materna de movimentos fetais como método de avaliação da vitalidade fetal em gestantes diabéticas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):579-584
Resumo
Artigo OriginalPercepção materna de movimentos fetais como método de avaliação da vitalidade fetal em gestantes diabéticas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):579-584
DOI 10.1590/S0100-72031999001000003
Visualizações50Ver maisObjetivo: avaliar a acurácia da percepção materna dos movimentos fetais (PMMF) na predição de alguns resultados perinatais em gestantes diabéticas. Métodos: análise retrospectiva de 209 gestantes diabéticas atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), entre junho de 1988 e maio de 1996, que tinham registro de PMMF dentro dos três dias anteriores ao parto, monitorização eletrônica da freqüência cardíaca fetal intraparto, idade gestacional > ou = 30 semanas, avaliação do recém-nascido (RN) e diagnóstico neonatal. O teste de PMMF foi considerado normal quando a mulher detectou um mínimo de 7 movimentos em 60 minutos. Resultados: a sensibilidade do teste foi de 23 e 29% para Apgar <7 aos 5 minutos e sofrimento fetal intraparto (SFI), respectivamente, e próximo a 50% para anóxia neonatal (45,5%). A especificidade foi em torno de 95% para os três indicadores e o valor preditivo negativo (VPN) foi de 80% para SFI, mas de 98 e 97% para Apgar <7 aos 5 minutos e anóxia neonatal, respectivamente. Conclusões: a PMMF é um teste de grande utilidade para rastreamento das gestantes diabéticas que precisam de avaliação fetal por técnicas mais complexas, dado o alto VPN, que indica a capacidade de separar os casos em que a condição do feto é normal.
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Artigo Original27/01/1999
Curva de crescimento do diâmetro biparietal e da circunferência cefálica na gestação gemelar
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):569-576
Resumo
Artigo OriginalCurva de crescimento do diâmetro biparietal e da circunferência cefálica na gestação gemelar
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):569-576
DOI 10.1590/S0100-72031999001000002
Visualizações71Ver maisObjetivo: determinar curvas e tabelas de crescimento do diâmetro biparietal médio e da circunferência cefálica média em relação à idade gestacional de gestações gemelares e analisar eventuais diferenças com as existentes para fetos únicos e gêmeos. Métodos: por meio de exames ultra-sonográficos realizados a cada duas ou três semanas por um único observador em 34 pacientes com gestação gemelar sem patologias feto-maternas foi possível estabelecer curvas e tabelas do diâmetro biparietal médio e da circunferência cefálica média em relação a idade gestacional. Os valores destes parâmetros biométricos foram comparados aos descritos pela literatura para fetos únicos e gêmeos. Resultados: foram obtidas curvas e tabelas do diâmetro biparietal e da circunferência cefálica em relação a idade gestacional. O crescimento do diâmetro biparietal e da circunferência cefálica se revelou menor no terceiro trimestre em relação aos observados por Hadlock et al.15 para gestação única. A diferença entre os valores médios foi 6 mm (diâmetro biparietal) e 2,0 cm (circunferência cefálica) na 39ª semana de gestação. Foram observadas também algumas diferenças em relação a outros estudos de gestações gemelares. Conclusão: este estudo sugeriu que as curvas e tabelas de crescimento do diâmetro biparietal médio e da circunferência cefálica média de gestações únicas não são apropriadas para avaliação de gestações gemelares da população analisada principalmente no terceiro trimestre.
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Editorial27/01/1999
A FEBRASGO no ano 2000
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(10):568-568
Resumo
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Resumo De Tese02/05/1998
Análise clínica, urodinâmica e ultra-sonográfica de mulheres continentes e com incontinência urinária de esforço, consoante o tempo de pós-menopausa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(1):54-54
Resumo
Resumo De TeseAnálise clínica, urodinâmica e ultra-sonográfica de mulheres continentes e com incontinência urinária de esforço, consoante o tempo de pós-menopausa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(1):54-54
DOI 10.1590/S0100-72031998000100012
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