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Artigo Original23/11/2004
Toxoplasmose: soroprevalência em puérperas atendidas pelo Sistema Único de Saúde
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):627-632
Resumo
Artigo OriginalToxoplasmose: soroprevalência em puérperas atendidas pelo Sistema Único de Saúde
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):627-632
DOI 10.1590/S0100-72032004000800006
Visualizações64OBJETIVO: estabelecer a taxa de soroprevalência para toxoplasmose em puérperas atendidas pelo SUS, em duas maternidades de Cuiabá, buscando relacioná-la à idade, antecedentes de abortamento e ao conhecimento desta doença pelas mulheres. MÉTODOS: trata-se de estudo de corte transversal, sendo a amostra constituída por 205 mulheres, com idade entre 14 e 43 anos, no primeiro ou segundo dias de puerpério, atendidas nestes hospitais durante dois meses. Cada mulher foi entrevistada através de um pequeno questionário e submetida à coleta de amostra de sangue periférico. Estas amostras foram armazenadas a 20°C até serem analisadas. A soroprevalência foi determinada, quantitativamente, pela detecção de imunoglobulina G específica contra toxoplasma, através de um método imunoenzimático indireto. Todas as amostras foram analisadas ao mesmo tempo. RESULTADOS: a média de idade das pacientes foi de 22,4 anos, tendo em média 2,2 gestações, sendo a maioria primigestas. A soropositividade para toxoplasma foi detectada em 165 (70,7%) das 205 puérperas estudadas. Não se identificou associação significante entre soropositividade para toxoplasmose e a idade das mulheres (p = 0,967) ou o abortamento prévio (p = 0,82). A maioria das mulheres incluídas neste estudo desconhecia a existência da toxoplasmose (78%) e não se identificou associação significante entre este aspecto e maior soroprevalência contra a doença (p = 0,49). CONCLUSÕES: esta alta prevalência encontrada é concordante com muitos estudos nacionais e estrangeiros. Permanece, entre o grupo de mulheres incluídas neste estudo, um importante contingente delas (29,3%) sob risco de contaminação. A ausência de associação significante entre soroprevalência e a idade das pacientes, relato de abortamento prévio e conhecimento ou não da doença é concordante com alguns estudos e discordante de outros.
Palavras-chave: GravidezInfecções na gravidezPuerpérioSoroprevalênciaToxoplasmoseTransmissão verticalVer maisPlumX Metrics- Citations
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Artigo Original23/11/2004
Quantificação das populações e subpopulações de linfócitos em gestantes com pré-eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):619-624
Resumo
Artigo OriginalQuantificação das populações e subpopulações de linfócitos em gestantes com pré-eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):619-624
DOI 10.1590/S0100-72032004000800005
Visualizações47OBJETIVO: analisar a relação do sistema imunológico com a pré-eclâmpsia, comparando-se populações e subpopulações de linfócitos em gestantes saudáveis e com pré-eclâmpsia. MÉTODOS: foram estudadas 40 gestantes, sendo 20 saudáveis e 20 com doença hipertensiva específica da gestação. Amostras de sangue periférico foram obtidas de todas as gestantes e realizou-se quantificação de populações e subpopulações de linfócitos (CD4+, CD8+, relação CD4+/CD8+, CD3+ e CD19+). A análise estatística foi realizada pelo teste de Mann-Whitney. RESULTADOS: os resultados encontrados foram: contagem de linfócitos menores nas pré-eclâmpticas (grupo de estudo 2295,10±1328,16, grupo controle 3892,80±1430,85, p<0,05), assim como de CD4+ (grupo de estudo 1188,80±625,61, grupo controle 1742,25±628,40, p<0,05), CD8+ (grupo de estudo 774,00±371,31, grupo controle 1175,70±517,72, p<0,05), CD3+ (grupo de estudo 1958,65±983,78, grupo controle 2916,95±1117,88, p<0,05). Os demais testes não apresentaram diferenças estatisticamente significantes nos dois grupos. CONCLUSÕES: conclui-se que há diminuição no número de linfócitos, CD4+, CD8+ e CD3+ na pré-eclâmpsia.
Palavras-chave: Complicações da gravidezPré-eclâmpsiaVer mais -
Artigo Original23/11/2004
Polimorfismo do gene do receptor de progesterona (PROGINS) em mulheres com endometriose pélvica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):613-617
Resumo
Artigo OriginalPolimorfismo do gene do receptor de progesterona (PROGINS) em mulheres com endometriose pélvica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):613-617
DOI 10.1590/S0100-72032004000800004
Visualizações87Ver maisOBJETIVO: o objetivo do estudo foi verificar a prevalência do polimorfismo denominado PROGINS no gene do receptor de progesterona entre mulheres com endometriose em seus diferentes estádios. MÉTODOS: estudo caso-controle desenvolvido entre novembro de 2003 e maio de 2004. Foram analisados os genótipos de 104 mulheres, das quais 66 com endometriose comprovada por videolaparoscopia (26 mulheres nos estádios I-II e 40 nos estádios III-IV) e 38 saudáveis. A inserção Alu de 306 pares de base no intron G do gene do receptor de progesterona denominada PROGINS foi detectada por meio de reação em cadeia da polimerase e analisada em gel de agarose 2% corado com brometo de etídio. Para análise estatística foi utilizado o teste ANOVA paramétrico. RESULTADOS: as amostras pertencentes aos grupos endometriose estádios I-II (grupo EndoI) e estádios III-IV (grupo EndoII) tiveram significativo aumento na incidência do alelo polimórfico do receptor de progesterona em relação ao grupo controle: 27% no grupo EndoI, 38% no EndoII e apenas 18% no grupo controle (p < 0,001). A prevalência da inserção, quando comparamos mulheres com endometriose, independente do estádio, com as do grupo controle, foi estatisticamente superior no grupo das doentes (p = 0,0385). CONCLUSÃO: há associação estatisticamente significante entre o polimorfismo PROGINS e a endometriose pélvica.
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Artigo Original23/11/2004
Aspectos morfológicos da junção escamo-colunar de ratas em estro permanente e tratadas com associação de estrogênio e glicocorticóide
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):595-602
Resumo
Artigo OriginalAspectos morfológicos da junção escamo-colunar de ratas em estro permanente e tratadas com associação de estrogênio e glicocorticóide
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):595-602
DOI 10.1590/S0100-72032004000800002
Visualizações45Ver maisOBJETIVO: avaliar o efeito da associação de dexametasona com estrogênio sobre a junção escamo-colunar (JEC) de ratas em estro permanente e ovariectomizadas (Ovx). MÉTODOS: trinta ratas foram divididas em seis grupos com cinco animais cada: GEF em estro fisiológico, tendo recebido propilenoglicol (veículo); GOVX em estro fisiológico com ovariectomia e tratadas com o veículo; GEP em estro permanente (EP); GEPOVX em EP, Ovx e tratadas com veículo; GESTR – em EP, Ovx e tratadas com 10 mg/dia de benzoato de estradiol e GDEXAR em EP, Ovx e tratadas com 10 mg/dia de benzoato de estradiol e 0,8 mg/dia de dexametasona. O EP foi induzido com 1,25 mg/animal de propionato de testosterona logo após o nascimento. Após 90 dias, as ratas foram ovariectomizadas nos grupos GOVX, GEPOVX, GESTR e GDEXAR. Após 21 dias de castração, os animais foram tratados por cinco dias consecutivos. No final do experimento, todos os animais foram sacrificados e o útero removido para rotina histológica. RESULTADOS: a JEC do GEP tinha limites irregulares e pouco nítidos, com vários brotamentos em direção da lâmina própria, bem como redução do número de leucócitos comparado a GEF. A JEC do GOVX e do GEPOVX se mostrou pouco nítida, com epitélio cúbico na parte endometrial e diminuição das camadas do epitélio escamoso, com atrofia estromal. No GESTR, a JEC apresentou-se bem mais desenvolvida que nos grupos GOVX e GEPOVX, mas assemelhando-se mais ao GEP devido aos limites pouco nítidos e aumento dos brotamentos. Já no GDEXAR, a JEC foi bem delimitada, se aproximando do aspecto do GEF. CONCLUSÃO: nossos dados sugerem que a dexametasona associada ao estrogênio seria importante na restauração da morfologia normal da JEC em ratas que foram previamente induzidas a estro permanente e subseqüentemente submetidas a castração.
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Relato de Caso15/10/2004
Hemoglobinúria paroxística noturna e gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):579-582
Resumo
Relato de CasoHemoglobinúria paroxística noturna e gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):579-582
DOI 10.1590/S0100-72032004000700011
Visualizações54Ver maisA hemoglobinúria paroxística noturna é doença rara, causada por mutação adquirida de um gene no sistema hematopoético com 16-18% dos casos diagnosticados durante a gravidez. Descrevemos dois casos de gestantes portadoras de hemoglobinúria paroxística noturna com diagnóstico anterior à gestação. A mortalidade materna é de 8-10%, devido principalmente a tromboembolismo e, em menor escala, transformação leucêmica. As perdas fetais chegam a 30% das gestações. Estes dois casos ilustram situação grave e extremamente complexa, que é a conduta obstétrica em mulheres portadoras de doença hematológica muito rara, grave e potencialmente fatal. Com uma abordagem multidisciplinar em serviços terciários é possível obter bons resultados maternos e perinatais.
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Artigo Original15/10/2004
Prevalência da colonização vaginal e anorretal por estreptococo do grupo B em gestantes do terceiro trimestre
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):543-549
Resumo
Artigo OriginalPrevalência da colonização vaginal e anorretal por estreptococo do grupo B em gestantes do terceiro trimestre
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):543-549
DOI 10.1590/S0100-72032004000700006
Visualizações64OBJETIVOS: estudar a prevalência da colonização por estreptococo do grupo B em gestantes do terceiro trimestre, atendidas em um hospital regional, e avaliar a associação da colonização com as variáveis maternas demográficas e clínicas. MÉTODOS: no período de 8 de outubro de 2002 a 26 de março de 2003, foi realizado um estudo transversal (de prevalência) com 309 gestantes no terceiro trimestre. Amostras de secreção vaginal e anorretal foram coletadas e testadas para identificação presuntiva do estreptococo do grupo B. Foram incluídas as gestantes com gestação maior ou igual a 36 semanas datadas por ultra-sonografia e excluídas as que se recusaram a participar, as em uso de antibioticoterapia e as que haviam sido submetidas a exame ginecológico pelo período mínimo de 24 horas antes da coleta. As gestantes foram caracterizadas por variáveis demográficas (raça, idade, grau de escolaridade, renda familiar e número de gestações) e clínicas (idade gestacional, ocorrência de infecção urinária durante a gestação atual, ruptura prematura de membranas e tempo de bolsa rota, febre materna intraparto, corioamnionite, líquido amniótico com mecônio, via de parto utilizada, febre materna pós-parto e endometrite). RESULTADOS: das gestantes, 46 estavam colonizadas pelo estreptococo do grupo B, sendo que 26 (56,5%) tiveram a cultura vaginal positiva, 8 (17,4%) a cultura anorretal positiva e 12 (26,5%) tiveram tanto a cultura vaginal como a retal positivas. Nenhuma das variáveis analisadas neste estudo foi estatisticamente significativa quanto à colonização pelo estreptococo do grupo B. Os resultados obtidos foram submetidos à análise bivariada pelo teste do chi2 e teste exato de Fisher quando apropriado. CONCLUSÃO: a taxa de prevalência da colonização vaginal e anorretal pelo estreptococo do grupo B em gestantes no terceiro trimestre, foi de 14,9%. Não houve associação entre fatores de risco (primigestação, idade materna inferior a 20 anos e nível sócio econômico baixo) e a prevalência da infecção.
Palavras-chave: Estreptococo do grupo BInfecção na gravidezInfecção neonatalPrematuridadeRotura prematura de membranaVer maisPlumX Metrics- Citations
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Resumo De Tese14/10/2004
Indução do parto a termo com feto vivo com misoprostol vaginal: ensaio clínico aberto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):586-586
Resumo
Resumo De TeseIndução do parto a termo com feto vivo com misoprostol vaginal: ensaio clínico aberto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):586-586
DOI 10.1590/S0100-72032004000700018
Visualizações34RESUMO DE TESE Indução do parto a termo com feto vivo com misoprostol vaginal: ensaio clínico aberto […]Ver mais -
Resumo De Tese14/10/2004
Fatores de risco para macrossomia fetal em gestações complicadas por diabete e hiperglicemia diária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):586-586
Resumo
Resumo De TeseFatores de risco para macrossomia fetal em gestações complicadas por diabete e hiperglicemia diária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):586-586
DOI 10.1590/S0100-72032004000700017
Visualizações30RESUMO DE TESE Fatores de risco para macrossomia fetal em gestações complicadas por diabete e hiperglicemia diária […]Ver mais
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Relato de Caso13/03/1999
O tratamento da insuficiência istmocervical com protrusão de membranas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(3):171-174
Resumo
Relato de CasoO tratamento da insuficiência istmocervical com protrusão de membranas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(3):171-174
DOI 10.1590/S0100-72031999000300009
Visualizações59Ver maisNas gestantes com insuficiência istmocervical (IIC) nas quais já houve cervicodilatação e prolabamento das membranas existe dificuldade técnica para realizar-se a circlagem para conseguir o prolongamento da gravidez até que haja maturidade fetal suficiente para garantir a sobrevida do concepto. Descrevemos um caso de IIC com prolabamento de membranas na 21ª semana, em que se realizou a diminuição da pressão intra-uterina por amniocentese com drenagem de líquido amniótico até a reintrodução das membranas para o interior da cavidade uterina, o que permitiu a tração dos lábios do colo e a realização da circlagem com menor trauma mecânico. Esta medida proporcionou a evolução da gravidez por 12 semanas e a sobrevida do concepto.
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Relato de Caso26/06/2001
Doença de Wilson e Gravidez: Relato de Caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(5):329-332
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Relato de CasoDoença de Wilson e Gravidez: Relato de Caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(5):329-332
DOI 10.1590/S0100-72032001000500009
Visualizações71A doença de Wilson (degeneração hepatolenticular) é distúrbio autossômico recessivo raro que usualmente ocorre entre a primeira e terceira décadas de vida. Caracteriza-se por depósito excessivo de cobre no fígado e cérebro e é fatal se não diagnosticada e tratada precocemente. Os autores descrevem um caso de gravidez e doença de Wilson, mostrando a evolução satisfatória de uma paciente que fez uso da D-penicilamina até a sétima semana de gestação, quando a suspendeu por conta própria, e após a vigésima semana gestacional. A mãe evoluiu sem sinais de descompensação clínica ou obstétrica. O recém-nascido não apresentou nenhuma intercorrência e encontrava-se bem no final do primeiro ano de vida.
Palavras-chave: Complicações da gravidezDegeneração hepatolenticularDoença de WilsonDoença metabólicaVer mais -
Artigo Original05/09/2003
Carga viral do papilomavirus humano na predição da gravidade de lesões cervicais em mulheres com atipias celulares na colpocitologia oncológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(5):365-370
Resumo
Artigo OriginalCarga viral do papilomavirus humano na predição da gravidade de lesões cervicais em mulheres com atipias celulares na colpocitologia oncológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(5):365-370
DOI 10.1590/S0100-72032003000500010
Visualizações60OBJETIVO: avaliar o desempenho da carga viral do HPV por captura de híbridos II (CHII) na predição da gravidade das lesões cervicais. MÉTODOS: foram incluídas 309 mulheres admitidas por resultado anormal da colpocitologia oncológica (CO) entre agosto de 200 e novembro de 2002. Todas foram submetidas a avaliação histológica, sendo que a presença de neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 2 ou mais (NIC 3, carcinoma invasor) foi considerada doença grave. A CHII foi realizada para tipos de HPV de alto risco oncogênico e a carga viral medida em unidades relativas de luz (URL). O desempenho da CHII foi avaliado por curva receiver operating characteristics (ROC). RESULTADOS: na avaliação histológica, 140 (45,3%) mulheres apresentavam cervicite ou NIC 1 e 199 (54,7%), NIC 2/3, adenocarcinoma in situ ou câncer invasor. O melhor ponto de corte da CHII para a detecção de doença grave foi 35 URL, com sensibilidade de 69% e especificidade de 70%. O valor preditivo positivo das alterações compatíveis com lesão de alto grau na CO associado a CHII de 35 URL (unidades relativas de luz) foi de 88,2% para a detecção de NIC 2 ou mais. Já 95,7% das mulheres com lesões de baixo grau na CO e CHII menor que 1 URL não apresentaram lesões histológicas graves. CONCLUSÃO: o melhor desempenho da CHII no diagnóstico de NIC 2 ou lesão mais grave foi encontrado com 35 URL. A associação da CO com a CHII em diferentes cargas virais mostrou valores preditivos positivos e negativos muito altos.
Palavras-chave: Captura híbridaCitologia oncóticaNeoplasia intra-epitelial cervicalPapilomavírus humanoVer mais -
Artigo Original22/07/2004
Teste rápido para diagnóstico da infecção pelo HIV em parturientes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(4):325-328
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Artigo OriginalTeste rápido para diagnóstico da infecção pelo HIV em parturientes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(4):325-328
DOI 10.1590/S0100-72032004000400010
Visualizações77Ver maisOBJETIVOS: determinar o valor preditivo positivo de um teste rápido para anticorpos contra o HIV denominado DetermineTM (Abott) em gestantes internadas em trabalho de parto entre 1° de agosto de 2001 e 5 de outubro de 2002. MÉTODOS: foram incluídas neste estudo as parturientes que não haviam sido submetidas a exames para a detecção do HIV durante a gestação ou que não apresentavam os resultados disponíveis no momento da internação. A amostra de sangue foi colhida no momento da internação, na sala de admissão, e o teste rápido foi realizado e comparado com o padrão ouro (ELISA e Western blot). RESULTADOS: entre as 298 gestantes avaliadas, o teste rápido foi positivo em 16 pacientes (5,3%). Os resultados foram confirmados pelos testes de ELISA e Western blot em 12 pacientes (4%). Todos os exames negativos foram avaliados pelos testes ELISA e Western blot. O teste apresentou sensibilidade de 100%, especificidade de 98%, valor preditivo positivo de 75% e valor preditivo negativo de 100%. CONCLUSÕES: estes dados mostram o valor do teste rápido para a detecção de infecção por HIV em situações de emergência, como o parto, de gestantes não testadas previamente
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Artigo Original02/08/2013
Manifestações clínicas, bioquímicas, ultrassonográficas e metabólicas da síndrome dos ovários policísticos em adolescentes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(6):249-254
Resumo
Artigo OriginalManifestações clínicas, bioquímicas, ultrassonográficas e metabólicas da síndrome dos ovários policísticos em adolescentes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(6):249-254
DOI 10.1590/S0100-72032013000600003
Visualizações64OBJETIVO: Avaliar os parâmetros clínicos, ultrassonográficos, bioquímicos e as alterações metabólicas em adolescentes com síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado com 44 adolescentes entre 12 e 19 anos, com diagnóstico de SOP pelo Consenso de Rotterdam. As alterações metabólicas foram avaliadas de acordo com as recomendações da Federação Internacional de Diabetes, sendo consideradas: circunferência da cintura (CC) >percentil 90 (10-15 anos de idade) ou >80 cm (idade >16 anos); glicemia de jejum >100 mg/dL; triglicerídios >150 mg/dL; HDL <40 mg/dL, e pressão arterial >Hg 130/85 mm. RESULTADOS: A média de idade foi de 16,7±2,2 anos e da idade da menarca 11,8±1,4 anos. A irregularidade menstrual mais observada foi amenorreia (72,7%) seguida de oligomenorréia (27,3%); hirsutismo foi observado em 86,4% e acne em 56,8%. Ovários policisticos ao ultrassom observados apenas em 27,3%. A média do IMC foi de 30,3±6,6 kg/m². De acordo com o IMC, 52,3% das adolescentes eram obesas, 13,6% estavam com sobrepeso e 6,8% eram eutróficas. O aumento da circunferência da cintura (63,6%, 28/44) e a redução do HDL-C (34,1%, 15/44) foram as alterações metabólicas mais observadas. Triglicerídios aumentados foram observados em 27,3% (12/44), pressão arterial e aumento da glicemia de jejum alterada foram encontrados em 9,1% (4/44) e 4,5% (2/44) dos casos, respectivamente. Acantosis nigricans foi observada em 52,3% das adolescentes com SOP e a resistência insulinica encontrada em 62,8%. A sindrome metabólica foi identificada em seis adolescentes (13,6%), sendo todas obesas ou com sobrepeso. CONCLUSÃO: Entre as adolescentes com SOP do estudo, a irregularidade menstrual e o hirsutismo são as manifestações clínicas mais frequentes, enquanto os achados ultrassonográficos compatíveis com ovários policísticos são os menos prevalentes. A obesidade associada à resistência à insulina predispõe estas adolescentes à maior frequência de alterações metabólicas.
Palavras-chave: AdolescenteHiperandrogenismoResistência a insulinaSíndrome do ovário policísticoSíndrome X metabólicaVer maisPlumX Metrics- Citations
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Artigo Original01/04/2015
Fatores associados com retenção de peso pós-parto em um estudo de coorte brasileiro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(4):164-171
Resumo
Artigo OriginalFatores associados com retenção de peso pós-parto em um estudo de coorte brasileiro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(4):164-171
DOI 10.1590/SO100-720320150005186
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Identificar os fatores associados à retenção de peso após a gravidez.
MÉTODOS:
Foi realizado um estudo de coorte com 145 mulheres que receberam cuidados de maternidade em um hospital de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil, com idades entre 19 e 45 anos entre a 38ª e a 42ª semana da gravidez. As pacientes foram avaliadas um, três e seis meses após o parto. As variáveis foram analisadas com o teste t de Student ou análise de variância de uma via (ANOVA), conforme indicado; as associações foram analisadas pelas correlações de Pearson e Spearman. Para identificar e analisar confundidores independentemente associados à perda de peso, foi utilizada regressão linear multivariada e foi considerado estatisticamente significante p≤0,05.
RESULTADOS:
Houve uma associação positiva significativa entre o ganho de peso total – e uma associação negativa com o exercício físico durante a gravidez – com a perda de peso total. Maior número de partos, intervalo entre partos, ingestão de calorias, índice de massa corporal (IMC) antes da gestação, ganho de peso relacionado com IMC pré-gestacional, presença e severidade de depressão e falta de aleitamento materno exclusivo foram diretamente associados com menor perda de peso. Entre as variáveis nominais, o nível de escolaridade e estado civil foram significativamente associados com a perda de peso total.
CONCLUSÃO:
No presente estudo, menor retenção de peso no pós-parto foi associada com maior nível educacional e com o fato de a gestante ser casada. IMC pré-gestacional normal ou abaixo do normal, atividade física e ganho de peso adequado durante a gravidez, menor paridade, amamentação exclusiva por um período mais longo, ingestão adequada ou de baixa caloria e ausência de depressão foram também determinantes na retenção de peso reduzida.
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Artigo Original01/06/2016
Níveis de betatrofina aumentados em grávidas com ou sem diabetes mellitus gestacional e associados à função das células beta
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):287-292
Resumo
Artigo OriginalNíveis de betatrofina aumentados em grávidas com ou sem diabetes mellitus gestacional e associados à função das células beta
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):287-292
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Métodos
Um total de 49 gestantes e 31 não gestantes de mesma idade com níveis normais de glicose (UP-NGR) foram incluídas. Dentre elas, de acordo com os resultados da curva glicêmica, base em 75 g, 22 mulheres foram diagnosticadas com diabetes mellitus gestational ( DMG ).
Resultados
Nosso estudo identificou que gestantes, independente de seus níveis de glicose, tiveram notáveis níveis elevados de triglicerídeos (TG), colesterol (TC), insulina em jejum (FINS), HOMA-IR e HOMA-β. Contudo, pacientes com DMG tiveram bem menos HOMA-β se comparadas às gestantes com níveis normais de glicose ( P-NGR ). Participantes do grupo P-NGR tiveram níveis de betatrofina quase quarto vezes maiores ao das participantes do grupo UP-NGR. Embora os níveis de betatrofina sejam menores no grupo DMG do que no P-NGR, a diferença não obteve significância estatística. Análise da correlação de Spearman demonstrou que os níveis de betatrofina foram positiva e significativamente associados ao TC, TG, HDL-c (high-density lipoprotein cholesterol), FINS e HOMA-β. Contudo, ajustes em TC, TG e HDL-c eliminaram a associação entre HOMA-β e betatrofina.
Conclusões
Gestantes têm níveis de betatrofina significativamente maiores do que não gestantes. Níveis de betatrofina são positive e significativamente associados às células β funcionais e níveis de lipídeos. Além disso, lipídeos podem contribuir na associação entre betatrofina e células β funcionais.
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Artigo Original08/03/2021
Is it Possible to Predict Massive Bleeding in Nulliparous Women with Placenta Previa?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(1):9-13
Resumo
Artigo OriginalIs it Possible to Predict Massive Bleeding in Nulliparous Women with Placenta Previa?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(1):9-13
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Objective
We evaluated risk factors to determine if there were specific risk factors that could predict massive bleeding in nulliparous women with placenta previa.
Methods
The participants were classified into two groups. Women with a calculated blood loss ≥ 1,000mL were included in the massive bleeding group. Women without any signs or symptoms related with hypovolemia or with a calculated bleeding volume < 1,000 mL were categorized into the non-massive bleeding group.
Results
There were 28 patients (40.6%) with massive bleeding and 41 cases (59.4%) with non-massive bleeding. The calculated blood loss and number of cases that required red cell transfusions were statistically different between the groups (< 0.005 and 0.002, respectively). There were no statistically significant differences in terms of maternal or fetal factors, placental location, or delivery characteristics between the two groups.
Conclusion
We could not determine the predictive features for massive hemorrhage based on clinical features, delivery features, or placental location.
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