- Artigos Recentes
- Mais Citadosi
- Mais Visitadosi
- Artigos Futuros
-
Artigo Original10/04/1998
Transfusão intra-uterina em fetos afetados pela doença hemolítica perinatal grave: um estudo descritivo
- Dorival Antônio Vitorello,
- Luiz Miguel Mitri Parente,
- Rodolfo João Ramos,
- Luís Flávio de Andrade Gonçalves,
- Cláudia Diniz Baumgarten, [ … ],
- Jorge Abi Saab Neto
Visualizações53This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalTransfusão intra-uterina em fetos afetados pela doença hemolítica perinatal grave: um estudo descritivo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):137-144
DOI 10.1590/S0100-72031998000300003
- Dorival Antônio Vitorello,
- Luiz Miguel Mitri Parente,
- Rodolfo João Ramos,
- Luís Flávio de Andrade Gonçalves,
- Cláudia Diniz Baumgarten,
- Jorge Abi Saab Neto
Visualizações53Ver maisObjetivo: analisar 54 transfusões intravasculares intra-uterinas (TIVs), ressaltando complicações do procedimento e morbimortalidade perinatal. Material e Métodos: fetos submetidos a TIVs na Clínica Materno-Fetal e Maternidade Carmela Dutra (Florianópolis, SC), entre janeiro de 1992 e agosto de 1997, foram incluídos no estudo. As características das gestantes, dados relativos ao procedimento e ao recém-nascido foram tabulados para análise e apresentados de forma descritiva, utilizando-se percentagem, média, desvio padrão, mediana, variação e risco relativo (RR) com intervalo de confiança de 95% (IC) conforme apropriado. Resultados: foram realizadas 50 TIVs e quatro ex-sangüíneo transfusões em 21 fetos. Houve quatro óbitos (20%), três dos quais (75%) ocorridos em fetos hidrópicos. A idade gestacional média quando da primeira transfusão foi de 29,1 semanas. A concentração média de hemoglobina foi de 5,69 mg/dl. A taxa de mortalidade decorrente do procedimento foi de 7,4%. A idade gestacional média ao nascimento foi 33,9 semanas e o peso médio foi 2.437 gramas. Sessenta e cinco por cento dos recém-nascidos receberam ex-sangüíneo transfusão complementar. Conclusão: a taxa de mortalidade por procedimento (7,4%) foi semelhante à relatada na literatura mundial. A taxa de mortalidade perinatal (20%) foi mais elevada do que a relatada na literatura estrangeira, mas inferior à relatada em estudo conduzido no Brasil, no qual a prevalência de fetos hidrópicos foi semelhante.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original10/04/1998
Índice orientador do tratamento sistêmico da gravidez ectópica íntegra com dose única de metotrexato
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):127-135
Visualizações65This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalÍndice orientador do tratamento sistêmico da gravidez ectópica íntegra com dose única de metotrexato
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):127-135
DOI 10.1590/S0100-72031998000300002
Visualizações65Ver maisFoi realizado estudo longitudinal em 42 pacientes com diagnóstico de gravidez ectópica íntegra, com o intuito de se elaborar um índice orientador do uso sistêmico de metotrexato em dose única (50 mg/m²) por via intramuscular. O acompanhamento se fez através de dosagens de beta-hCG (fração beta do hormônio gonadotrópico coriônico) realizadas no 1º, 4º e 7º dias após o emprego do quimioterápico. Quando ocorreu queda de 15% ou mais nos títulos de beta-hCG, apurados no 4º e no 7º dia, as pacientes receberam alta hospitalar e seguimento ambulatorial com dosagens semanais de beta-hCG até que se atingissem níveis inferiores a 5 mUI/ml. Foi elaborado um índice orientador do tratamento sistêmico com metotrexato baseado nos seguintes parâmetros: (1) valores iniciais de beta-hCG; (2) aspecto da imagem à ultra-sonografia (hematossalpinge, anel tubário, embrião vivo); (3) maior diâmetro da massa anexial; (4) quantidade de líquido livre; (5) fluxo vascular medido por meio do doppler colorido. Cada parâmetro recebeu pontuação de 0 a 2. A nota zero significa elemento de mau prognóstico, a nota dois indica parâmetros favoráveis e a nota um, situações intermediárias. O índice de sucesso com dose única foi de 69,0% (29/42 pacientes). A ultra-sonografia transvaginal com doppler colorido foi realizada em 20 das 42 pacientes do estudo. Neste grupo de 20 pacientes o sucesso do tratamento ocorreu em 75,0% dos casos (15/20). Entre as 22 pacientes que não foram avaliadas com doppler colorido a média das notas do índice nos casos de sucesso foi de 6,6, nas de insucesso 3,1. No grupo de pacientes avaliadas por doppler (20 pacientes) as médias foram de 7,9 (sucesso) e 4,2 (fracasso). No presente estudo a nota de corte foi estabelecida levando-se em conta o valor abaixo do qual o tratamento não foi efetivo e correspondeu a cinco, pois 93,75% das pacientes com nota superior a 5 evoluíram com sucesso (15/16), ao passo que notas inferiores ou iguais a cinco estiveram todas relacionadas com o fracasso do tratamento. O índice orientador ajuda-nos a indicar os melhores casos para o tratamento medicamentoso. Não o aconselhamos, portanto, quando a nota for inferior ou igual a cinco; por outro lado, podemos predizer boa evolução do tratamento, quando a nota for superior a cinco.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Editorial10/04/1998
A coordenação necessária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):125-125
Resumo
EditorialA coordenação necessária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):125-125
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Resumo De Tese09/04/1998
Estudo do teste de angiotensina ii em gestantes hipertensas crônicas na predição da pré-eclâmpsia superajuntada
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):542-542
Resumo
Resumo De TeseEstudo do teste de angiotensina ii em gestantes hipertensas crônicas na predição da pré-eclâmpsia superajuntada
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):542-542
DOI 10.1590/S0100-72031998000900011
Visualizações42Estudo do Teste de Angiotensina II em Gestantes Hipertensas Crônicas na Predição da Pré-Eclâmpsia Superajuntada. […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Resumo De Tese09/04/1998
Índice proteinúria/creatininúria em gestantes com hipertensão arterial sistêmica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):542-542
Resumo
Resumo De TeseÍndice proteinúria/creatininúria em gestantes com hipertensão arterial sistêmica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):542-542
DOI 10.1590/S0100-72031998000900012
Visualizações46Índice Proteinúria/Creatininúria em Gestantes com Hipertensão Arterial Sistêmica […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Resumo De Tese09/04/1998
Valor da histerossonografia na avaliação da cavidade endometrial na mulher com sangramento uterino anormal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):541-542
Resumo
Resumo De TeseValor da histerossonografia na avaliação da cavidade endometrial na mulher com sangramento uterino anormal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):541-542
DOI 10.1590/S0100-72031998000900010
Visualizações51Valor da Histerossonografia na Avaliação da Cavidade Endometrial na Mulher com Sangramento Uterino Anormal […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Resumo De Tese09/04/1998
Freqüência de mutação no códon 12 do gene K-ras no carcinoma ductal invasivo de mama, através da técnica da reação em cadeia da polimerase
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):541-541
Resumo
Resumo De TeseFreqüência de mutação no códon 12 do gene K-ras no carcinoma ductal invasivo de mama, através da técnica da reação em cadeia da polimerase
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):541-541
DOI 10.1590/S0100-72031998000900009
Visualizações48Freqüência de Mutação no Códon 12 do Gene K-ras no Carcinoma Ductal Invasivo de Mama, Através da Técnica da Reação em Cadeia da Polimerase[…]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original09/04/1998
Histerectomia vaginal: o laparoscópico é necessário?
- Octacílio Figueiredo Netto,
- Octacílio Figueiredo,
- Eduardo Garcia Figueiredo,
- Priscila Garcia Figueiredo
Visualizações80This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalHisterectomia vaginal: o laparoscópico é necessário?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):537-540
DOI 10.1590/S0100-72031998000900008
- Octacílio Figueiredo Netto,
- Octacílio Figueiredo,
- Eduardo Garcia Figueiredo,
- Priscila Garcia Figueiredo
Visualizações80Ver maisObjetivos: a laparoscopia pode auxiliar na conversão de uma histerectomia abdominal em vaginal quando esta última está contra-indicada, não devendo substituir a histerectomia vaginal simples quando esta é viável. Este estudo tem por objetivo discutir o papel da laparoscopia na histerectomia vaginal. Métodos: de fevereiro de 1995 a setembro de 1998, 400 pacientes foram consideradas candidatas à histerectomia vaginal. Foram excluídas as pacientes portadoras de prolapso uterino, tumor anexial associado e útero fixo ao toque bimanual. Os procedimentos foram realizados com a técnica de Heaney utilizando métodos de redução do volume uterino no caso de úteros miomatosos. Resultados: A média de idade e paridade foi de 46,9 anos e 3,2 partos, respectivamente. Vinte e nove pacientes (7,2%) eram nulíparas e 104 (26,0%) não tinham antecedente de parto vaginal. Trezentas e três pacientes (75,7%) apresentavam cirurgia pélvica prévia, sendo a cesárea a mais freqüente (48,7%). A principal indicação cirúrgica foi miomatose uterina (61,2%), e o volume uterino médio foi de 239,9 cm³ (30-1228 cm³). A histerectomia vaginal foi realizada com sucesso em 396 pacientes (99,0%), sendo que 73 cirurgias (18,2%) foram realizadas por residentes. O tempo cirúrgico médio foi de 45 min. A laparoscopia diagnóstica/cirúrgica foi realizada em 16 pacientes (4,0%). As complicações intra-operatórias incluíram 6 lesões vesicais (1,5%) e uma lesão retal (0,2%). Quatro procedimentos (1,0%) foram efetivados pela via abdominal. Ocorreram complicações pós-operatórias em 24 pacientes (6,0%). Duzentas e oitenta e uma pacientes (70,2%) receberam alta hospitalar 24 h após a cirurgia. Conclusões: O laparoscópio não parece ser necessário nos casos em que o útero é móvel e não existe tumor anexial associado. Em última análise, o principal papel do laparoscópio parece ser o de permitir que o ginecologista se dê conta de que histerectomia vaginal simples pode ser realizada na grande maioria dos casos.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
-
Artigo Original27/03/2020
Diabetes gestacional na população atendida pelo sistema público de saúde no Brasil. Prevalência e fatores de risco
- Pâmela Antoniazzi dos Santos
,
- José Mauro Madi
,
- Emerson Rodrigues da Silva
,
- Daiane de Oliveira Pereira Vergani
,
- Breno Fauth de Araújo
,
[ … ], - Rosa Maria Rahmi Garcia
Visualizações198This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalDiabetes gestacional na população atendida pelo sistema público de saúde no Brasil. Prevalência e fatores de risco
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(1):12-18
- Pâmela Antoniazzi dos Santos
,
- José Mauro Madi
,
- Emerson Rodrigues da Silva
,
- Daiane de Oliveira Pereira Vergani
,
- Breno Fauth de Araújo
,
- Rosa Maria Rahmi Garcia
Visualizações198Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar a prevalência de diabetes mellitus gestacional, e dos principais fatores de risco associados, em população usuária do Sistema Único de Saúde em Caxias do Sul-RS.
Métodos
Um estudo descritivo, transversal e retrospectivo foi feito. As variáveis maternas foramcoletadas de registros de prontuários de todas gestantes atendidas nas Unidades Básicas de Saúde do município em 2016. A identificação de hiperglicemia na gestação (diabetes pré-gestacional, diabetes identificado durante a gestação e diabetes mellitus gestacional) foi feita pela avaliação dos resultados do teste oral de tolerância com 75 g glicose, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Com base nesses dados, as gestantes foram separadas em dois grupos: o grupo com diabetes gestacional e o grupo sem diabetes gestacional.
Resultados
A prevalência estimada de diabetes gestacional em 2.313 gestantes foi de 5,4% (intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 4,56-6,45). Gestantes com 3 ou mais gestações apresentaram chance 2 vezes maior para a ocorrência de diabetes gestacional, quando comparadas às primigestas (razão de possibilidades [RP]=2,19; IC95%: 1,42- 3,37; p<0,001). Gestantes com idade de 35 anos ou mais apresentaram chance três vezes maior do que as mais jovens (RP=3,01; IC95%: 1,97-4,61; p<0,001). A chance de desenvolver diabetes gestacional em gestantes com sobrepeso foi 84% maior do que a das comíndice demassa corporal inferior a 25 kg/m2 (RP=1,84; IC95%: 1,25-2,71; p=0,002). A análise de regressão multivariada mostrou sobrepeso e idade materna como variáveis com associação independente.
Conclusão
Nesta população, a prevalência de diabetes mellitus gestacional foi de 5,4%. Idade materna e sobrepeso pré-gestacional foram fatores preditivos para diabetes gestacional.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Pâmela Antoniazzi dos Santos
-
Artigo Original09/04/2024
Screening and prevention of preterm birth: how is it done in clinical practice?
- Roberta Bulsing dos Santos
,
- Janete Vettorazzi
,
- Marcos Wengrover Rosa
,
- Ellen Machado Arlindo
,
- Edimárlei Gonsales Valério
Resumo
Artigo OriginalScreening and prevention of preterm birth: how is it done in clinical practice?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo32
- Roberta Bulsing dos Santos
,
- Janete Vettorazzi
,
- Marcos Wengrover Rosa
,
- Ellen Machado Arlindo
,
- Edimárlei Gonsales Valério
Visualizações542Abstract
Objective:
To ascertain how screening for preterm birth is performed among obstetricians working in public and private practice in a middle-income country.
Methods:
Cross-sectional study of 265 obstetrician-gynecologists employed at public and private facilities. An online questionnaire was administered, with items designed to collect data on prematurity screening and prevention practices.
Results:
The mean age of respondents was 44.5 years; 78.5% were female, and 97.7% had completed a medical residency program. Universal screening (i.e., by ultrasound measurement of cervical length) was carried out by only 11.3% of respondents in public practice; 43% request transvaginal ultrasound if the manual exam is abnormal, and 74.6% request it in pregnant women with risk factors for preterm birth. Conversely, 60.7% of respondents in private practice performed universal screening. This difference in screening practices between public and private practice was highly significant (p < 0.001). Nearly all respondents (90.6%) reported prescribing vaginal progesterone for short cervix.
Conclusion:
In the setting of this study, universal ultrasound screening to prevent preterm birth was used by just over half of doctors in private practice. In public facilities, screening was even less common. Use of vaginal progesterone in cervical shortening was highly prevalent. There is an unmet need for formal protocols for screening and prevention of preterm birth in middle-income settings.
Palavras-chave: attitudes, practiceCervical length measurementgynecologistshealth knowledgeInfant, prematureobstetriciansPreterm birthPreventionScreeningsurveys and questionnairesVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Roberta Bulsing dos Santos
-
Artigo de Revisão26/08/2020
Tribulus terrestris para disfunção sexual feminina: Uma Revisão Sistemática
- Ana Luiza Cabrera Martimbianco
,
- Rafael Leite Pacheco
,
- Fábia Lima Vilarino
,
- Carolina de Oliveira Cruz Latorraca
,
- Maria Regina Torloni
,
[ … ], - Rachel Riera
Visualizações159This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoTribulus terrestris para disfunção sexual feminina: Uma Revisão Sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(7):427-435
- Ana Luiza Cabrera Martimbianco
,
- Rafael Leite Pacheco
,
- Fábia Lima Vilarino
,
- Carolina de Oliveira Cruz Latorraca
,
- Maria Regina Torloni
,
- Rachel Riera
Visualizações159Ver maisResumo
Objetivo
Nós realizamos uma revisão sistemática para avaliar a efetividade e a segurança do Tribulus terrestris no tratamento da disfunção sexual feminina (DSF).
Fontes de dados
Nós realizados uma busca eletrônica irrestrita nas seguintes bases de dados: MEDLINE, CENTRAL, EMBASE, LILACS, CINAHL, PsycINFO, WHO-ICTR, Clinicaltrials.gov, e OpenGrey. Seleção dos estudos Nós incluímos todos os ensaios clínico randomizados (ECR) que comparou T. terrestris com controles ativos/inativos. Após o processo de seleção, conduzido por 2 revisores, 5 ECRs (n = 279 participantes) foram incluídos.
Extração de dados
O processo de extração de dados foi realizado por dois revisores, utilizando-se um formulário de extração de dados pré-estabelecido. Síntese de dados Devido à falta de dados disponíveis e à heterogeneidade clínica entre os estudos incluídos, nós não realizamos meta-análises. O risco de viés foi avaliado pela tabela de risco de viés da Cochrane e, a certeza do corpo da evidência foi avaliada pelo Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluations (GRADE).
Resultados
Após 1 a três 3 meses de tratamento, mulheres na pré e pós-menopausa randomizadas ao T. terrestris tiveram um aumento significante nos escores de função sexual. O grupo com 3 meses de tratamento com T. terrestris exibiu um aumento significante dos níveis séricos de testosterona emmulheres pré-menopausa. Não houve relato de eventos adversos graves, e nenhum estudo avaliou qualidade de vida das participantes. A certeza da evidência foi considerada muito baixa, o que significa que existe pouca certeza na estimativa dos efeitos e que é provável que futuros estudos mudem estas estimativas.
Conclusão
Mais ECRs são importantes para apoiar ou refutar o uso do T. terrestris. A decisão de usar essa intervenção deve ser compartilhada com pacientes, e as incertezas sobre seus efeitos devem ser discutidas durante o processo de decisão clínica.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Ana Luiza Cabrera Martimbianco
-
Artigo de Revisão27/06/2022
Síndrome do ovário policístico na adolescência: Desafios no diagnóstico e tratamento
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):425-433
Visualizações122This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoSíndrome do ovário policístico na adolescência: Desafios no diagnóstico e tratamento
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):425-433
Visualizações122Ver maisResumo
Diagnosticar a síndrome do ovário policístico (SOP) durante a adolescência é um desafio, uma vez que o desenvolvimento puberal normal se sobrepõe às características típicas desta síndrome. Os autores têm por objetivo resumir as evidências existentes sobre a SOP na adolescência, particularmente seus critérios diagnósticos e opções terapêuticas. Uma pesquisa em bases de dados médicas como PubMed e MedScape foi realizada. Os critérios de diagnóstico incluem ciclos menstruais irregulares de acordo com o tempo pós-menarca e evidência de hiperandrogenismo clínico e/ou hiperandrogenismo bioquímico, após exclusão de outras causas. A morfologia policística dos ovários não deve ser usada como um critério diagnóstico. O tratamento deve ser direcionado às manifestações e/ou comorbilidades, mesmo na ausência de um diagnóstico definitivo. As intervenções no estilo de vida são o tratamento de primeira linha. Contraceptivos orais combinados, metformina ou antiandrogênios também podem ser considerados como adjuvantes. O rastreamento da SOP na adolescência é fundamental, pois permite uma intervenção precoce ao nível dos sintomas e comorbilidades presentes levando a melhores resultados reprodutivos e metabólicos a longo prazo.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão01/05/2018
Doppler das artérias uterinas no rastreamento para pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal
- Marianna Amaral Pedroso,
- Kirsten Rebecca Palmer,
- Ryan James Hodges,
- Fabricio da Silva Costa,
- Daniel Lorber Rolnik
Visualizações145This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoDoppler das artérias uterinas no rastreamento para pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(5):287-293
- Marianna Amaral Pedroso,
- Kirsten Rebecca Palmer,
- Ryan James Hodges,
- Fabricio da Silva Costa,
- Daniel Lorber Rolnik
Visualizações145Ver maisResumo
Objetivo
Realizar revisão da literatura científica acerca do uso do Doppler das artérias uterinas, de forma isolada ou em combinação com outros marcadores, no rastreamento para pré-eclâmpsia (PE) e restrição do crescimento fetal (RCF) na população geral. A revisão incluiu estudos de coorte e ensaios clínicos randomizados recentemente publicados.
Métodos
Realizou-se uma pesquisa da literatura nas bases de dados Medline, PubMed, MeSH e ScienceDirect. Diferentes combinações dos termos “preeclampsia,” “screening,” “prediction,” “Doppler,” “Doppler velocimetry,” “fetal growth restriction,” “small for gestational age” e “uterine artery” foram utilizadas. Artigos eminglês, (excluindo-se artigos de revisão) em que o Doppler das artérias uterinas é reportado como ferramenta no rastreamento para PE e RCF foram incluídos.
Resultados
Trinta artigos foram incluídos. Como teste preditivo isolado, o Doppler das artérias uterinas tem sensibilidade inferior a 50% na detecção de casos de PE e inferior a 40% para identificação de gestações afetadas por RCF. Modelos matemáticos preditivos baseados em equações de regressão logística que permitem o cálculo de risco individual, por sua vez, são mais promissores, permitindo a detecção de 75% dos casos de PE pré-termo, e 55% das gestações que resultarão emparto de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional.
Conclusão
O uso do Doppler das artérias uterinas tem baixa acurácia na identificação de gestações afetadas por PE e RCF. No entanto, seu uso combinado com outros marcadores é mais promissor, apresentando maior acurácia para detecção de PE do que para RCF.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão23/01/2022
Eficácia das abordagens hormonais e não hormonais para atrofia vaginal e disfunções sexuais em mulheres na pós-menopausa: Uma revisão sistemática
- Ayane Cristine Alves Sarmento
,
- Ana Paula Ferreira Costa
,
- Juliana Lírio
,
- José Eleutério Jr
,
- Pedro Vieira Baptista
,
[ … ], - Ana Katherine Gonçalves
Visualizações149This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoEficácia das abordagens hormonais e não hormonais para atrofia vaginal e disfunções sexuais em mulheres na pós-menopausa: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(10):986-994
- Ayane Cristine Alves Sarmento
,
- Ana Paula Ferreira Costa
,
- Juliana Lírio
,
- José Eleutério Jr
,
- Pedro Vieira Baptista
,
- Ana Katherine Gonçalves
Visualizações149Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar a eficácia das abordagens hormonais e não hormonais para os sintomas de disfunção sexual e atrofia vaginal em mulheres na pós-menopausa.
Fontes de Dados
Pesquisamos as bases de dados PubMed, Embase, Scopus, Web of Science, SciELO, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), e Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), assim como bancos de dados de ensaios clínicos. Foram analisados estudos publicados entre 1996 e 30 de maio de 2020. Nenhuma restrição de idioma foi aplicada.
Seleção dos Estudos
Foram selecionados ensaios clínicos randomizados que avaliavam o tratamento das disfunções sexuais em mulheres na pós-menopausa.
Coleta de Dados
Três autores (ACAS, APFC e JL), revisaram cada artigo com base em seu título e resumo. Os dados relevantes foram posteriormente retirados do texto completo do artigo. Quaisquer discrepâncias durante a revisão foram resolvidas por consenso entre todos os autores listados.
Síntese dos Dados
Ao todo, 55 estudos foram incluídos na revisão sistemática. As abordagens testadas para tratar a disfunção sexual foram: lubrificantes e hidratantes (18 estudos); fitoestrogênios (14 estudos); deidroepiandrosterona (DHEA; 8 estudos); ospemifeno (5 estudos); testosterona vaginal (4 estudos); exercícios para os músculos do assoalho pélvico (2 estudos); oxitocina (2 estudos);laser de CO2 vaginal (2 estudos); lidocaína (1 estudo), e vitamina E vaginal (1 estudo).
Conclusão
Identificou-se falta de coerência na literatura quanto aos tratamentos propostos e medidas de resultados selecionadas. Apesar da grande diversidade de modalidades de tratamento e medidas de resultados, esta revisão sistemática pode lançar luz sobre alvos potenciais para o tratamento, que é considerado necessário para a disfunção sexual, assumindo que a maioria dos estudos randomizados foi avaliada com baixo risco de viés de acordo com a ferramenta de avaliação de risco de viés de Cochrane Collaboration. Esta revisão tem cadastro no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO; CRD42018100488).
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Ayane Cristine Alves Sarmento
-
Artigo Original08/04/2022
Prevalência de síndrome pré-menstrual e fatores associados entre acadêmicas de uma Universidade no Centro-Oeste do Brasil
- Ana Paula Rodrigues Rezende
,
- Fernanda Rassi Alvarenga
,
- Marcelo Ramos
,
- Débora Luiza Franken
,
- Juvenal Soares Dias da Costa
,
[ … ], - Vera Maria Vieira Paniz
Visualizações155This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalPrevalência de síndrome pré-menstrual e fatores associados entre acadêmicas de uma Universidade no Centro-Oeste do Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(2):133-141
- Ana Paula Rodrigues Rezende
,
- Fernanda Rassi Alvarenga
,
- Marcelo Ramos
,
- Débora Luiza Franken
,
- Juvenal Soares Dias da Costa
,
- Marcos Pascoal Pattussi
,
- Vera Maria Vieira Paniz
Visualizações155Resumo
Objetivo
Investigar a prevalência de síndrome pré-menstrual (SPM) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) em alunas universitárias, os fatores associados à SPM, os sintomasmais prevalentes e a interferência dos sintomas nas atividades acadêmicas, familiares, sociais e de trabalho.
Métodos
Este estudo transversal incluiu 1.115 estudantes universitárias ≥18 anos da Universidade de Rio Verde, Goiás. Síndrome pré-menstrual e TDPM foram identificados por meio do Premenstrual Symptoms Screening Tool. As associações com fatores sociodemográficos, comportamentais, reprodutivos, nutricionais e de saúde foram investigadas utilizando-se a regressão de Poisson.
Resultados
A prevalência de SPM foi de 46,9% (intervalo de confiança [IC] de 95% 44,0-49,8) e de TDPM, 11,1% (IC 95% 9,3-13,0). Os sintomas mais prevalentes foram físicos, como sensibilidade mamária, distensão abdominal e ganho de peso (73%); seguidos por psicológicos, como comer demais/desejos por comida, chorar/mais sensível à rejeição (> 60%). Mais de 30% relataram que os sintomas interferiam de forma moderada a grave em suas atividades sociais e acadêmicas. Após análise ajustada, a SPM foi mais prevalente naquelas que estava cursando o 1°/2° semestre da faculdade (razão de prevalência [RP] 1,44; IC 95% 1,14-1,80), as que haviam consumido álcool nos últimos 30 dias (RP 1,23; IC 95% 1,04-1,47), e as que tinha depressão (RP 1,49; IC 95% 1,30-1,71).
Conclusão
Quase metade das universitárias tinha SPM e cerca de 11%, TDPM. Os sintomas físicos foram os mais comuns e interferiram de forma moderada a grave em vários aspectos da vida. Frequentar os primeiros semestres, consumir álcool e ter depressão foram fatores de risco para SPM. A identificação dos fatores de risco para a SPM é essencial para prevenir os sintomas e reduzir o impacto da síndrome.
Palavras-chave: EstudantesEstudos transversaisFatores de riscosíndrome prémenstrualtranstorno disfórico pré-menstrualVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Ana Paula Rodrigues Rezende
-
Artigo de Revisão16/09/2019
Será que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática
- Júlia Ferreira Fante,
- Thais Daniel Silva,
- Elaine Cristine Lemes Mateus-Vasconcelos,
- Cristine Homsi Jorge Ferreira,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
Visualizações167This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoSerá que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(8):508-519
- Júlia Ferreira Fante,
- Thais Daniel Silva,
- Elaine Cristine Lemes Mateus-Vasconcelos,
- Cristine Homsi Jorge Ferreira,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
Visualizações167Ver maisResumo
Objetivos
Nós investigamos se as mulheres possuem adequado nível de conhecimento sobre as principais disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária – IU, incontinência fecal – IF, e prolapso de órgãos pélvicos – POP).
Fontes de dados
Uma revisão sistemática foi realizada nas bases de dados MEDLINE, PEDro, CENTRAL e Cochrane com publicações até abril de 2018. Seleção dos estudos Foram triados 3.125 estudos. A metanálise não foi possível devido a heterogeneidade dos desfechos analisados e a diversidade de instrumentos para aferir o conhecimento. A qualidade dos artigos incluídos na análise foi avaliada pela escala de Newcastle-Ottawa (NOS) adaptada para estudos transversais.
Extração de dados
Dois autores fizeram a extração em uma planilha previamente testada.
Síntese de dados
Dezenove estudos foram incluídos, totalizando 11.512 mulheres. A NOS apresentou um score de 6 (total = 10) na maioria dos estudos (n = 11). Para a avaliação do conhecimento do assoalho pélvico, questionários validados e testados de forma piloto foram empregados. Alguns estudos foram estratificados segundo raça, idade, ou minorias. Encontrou-se baixo a moderado nível de conhecimento e/ou percepção sobre as disfunções do assoalho pélvico. O mais usado foi o prolapse and incontinence knowledge questionnaire (PIKQ) (n = 5). A IU foi a disfunção pélvica mais investigada, e os fatores de risco mais importantes associados com a falta de conhecimento foram: etnicidade afro-americana (n = 3), nível baixo educacional (n = 5), baixo acesso a informação (n = 5), e status socioeconômico (n = 3).
Conclusão
A maioria das mulheres leigas tem uma lacuna de conhecimento sobre as disfunções do assoalho pélvico, baixo conhecimento sobre opções de tratamento e sobre os fatores de risco para essas disfunções.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
-
Artigo de Revisão26/08/2020
Covid-19 e gravidez: Uma visão geral
- Pedro Castro
,
- Ana Paula Matos
,
- Heron Werner
,
- Flávia Paiva Lopes
,
- Gabriele Tonni
,
[ … ], - Edward Araujo Júnior
Visualizações97This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoCovid-19 e gravidez: Uma visão geral
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(7):420-426
- Pedro Castro
,
- Ana Paula Matos
,
- Heron Werner
,
- Flávia Paiva Lopes
,
- Gabriele Tonni
,
- Edward Araujo Júnior
Visualizações97Ver maisResumo
Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a infecção por coronavírus (COVID-19) uma emergência de saúde pública de interesse internacional emjaneiro de 2020, houve muitas preocupações sobre mulheres grávidas e os possíveis efeitos dessa emergência com resultados catastróficos em muitos países. As informações sobre COVID-19 e gravidez são escassas e se espalham por algumas séries de casos, com não mais do que 50 casos no total. A presente revisão fornece uma breve análise da COVID- 19, gravidez na era COVID-19 e os efeitos da COVID-19 na gravidez.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Pedro Castro
-
Artigo Original01/02/2019
Sífilis na gestação: a realidade em um hospital público
- Rafael Garcia Torres,
- Ana Laura Neves Mendonça,
- Grazielle Cezarine Montes,
- Jacqueline Jácome Manzan,
- João Ulisses Ribeiro, [ … ],
- Marina Carvalho Paschoini
Visualizações132This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalSífilis na gestação: a realidade em um hospital público
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(2):90-96
- Rafael Garcia Torres,
- Ana Laura Neves Mendonça,
- Grazielle Cezarine Montes,
- Jacqueline Jácome Manzan,
- João Ulisses Ribeiro,
- Marina Carvalho Paschoini
Visualizações132Ver maisResumo
Objetivo:
O presente estudo avaliou dados epidemiológicos e obstétricos de gestantes com sífilis no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), objetivando o conhecimento desta infecção no ciclo gravídico e a transmissão vertical para futuras ações em saúde pública.
Métodos:
Foram revisados registros de gestantes admitidas no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas da UFTM, diagnosticadas com sífilis entre 2007 e 2016. Para a coleta de dados, utilizou-se um formulário padronizado enfocando aspectos epidemiológicos, obstétricos e infecção congênita. A presente pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética da instituição.
Resultados:
Obteve-se 268 gestantes diagnosticadas com sífilis, com idade media de 23,6 anos, sendo a maioria de Uberaba. A assistência pré-natal foi inadequada em 37,9% dos casos. O tratamento para sífilis, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde do Brasil, foi realizado por 34,2% das gestantes e por 19,8% dos parceiros. Quanto aos desfechos obstétricos, observou-se que 4 (1,5%) pacientes evoluíram com abortamento e 8 (3,4%) com óbito fetal, das quais 7 não realizaram tratamento. Observou-se parto prematuro em 61 (25,9%) gestantes, e a prematuridade foi significativamente associada ao tratamento ausente/incompleto, com 49 (27,9%) casos, comparada a 12 (13,0%) casos nos quais o tratamento foi adequado (p = 0,006). Quanto aos recém-nascidos, o peso médio foi de 2.840 g, e 25,3% apresentaram peso < 2.500 g. Diagnosticou-se infecção congênita em 74,2%, dos casos, associada significativamente ao pré-natal inadequado, ao tratamento ausente/ incompleto, à prematuridade e ao baixo peso ao nascer.
Conclusão:
Políticas públicas de conscientização sobre pré-natal adequado, intensificação de rastreamento sorológico e tratamento precoce da sífilis são necessárias, haja vista a ascensão dos casos diagnosticados na gestação e suas consequências deletérias potencialmente evitáveis relacionadas à transmissão congênita.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/01/2018
Diagnóstico de síndrome pré-menstrual: um estudo comparativo entre o relato diário da gravidade dos problemas (DRSP) e o instrumento de rastreamento de sintomas pré-menstruais (PSST)
- Aline Henz,
- Charles Francisco Ferreira,
- Carolina Leão Oderich,
- Carin Weirich Gallon,
- Juliana Rintondale Sodré de Castro, [ … ],
- Maria Celeste Osório Wender
Visualizações193This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalDiagnóstico de síndrome pré-menstrual: um estudo comparativo entre o relato diário da gravidade dos problemas (DRSP) e o instrumento de rastreamento de sintomas pré-menstruais (PSST)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(1):20-25
- Aline Henz,
- Charles Francisco Ferreira,
- Carolina Leão Oderich,
- Carin Weirich Gallon,
- Juliana Rintondale Sodré de Castro,
- Maiara Conzatti,
- Marcelo Pio de Almeida Fleck,
- Maria Celeste Osório Wender
Visualizações193Resumo
Objetivo
Validar o instrumento de rastreamento de sintomas pré-menstruais (PSST) em relação ao relato diário da gravidade dos problemas (DRSP) para o diagnóstico de síndrome pré-menstrual (SPM) e de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM).
Métodos
Um estudo transversal com 127 mulheres entre 20 e 45 anos com queixas de SPM. As mulheres foram avaliadas quanto ao peso, à altura e ao índice de massa corporal (IMC). Depois de excluir o diagnóstico de depressão pelo questionário de avaliação de distúrbios mentais para atenção primária (PRIME-MD), o PSST foi respondido e as mulheres receberam orientações sobre como preencher o DRSP por dois meses. A concordância entre os dois questionários foi conduzida através do índice de Kapa (k) e pelo PABAK.
Resultados
Duzentos e oitenta e duas mulheres com critérios elegíveis responderam ao PSST. O DRSP foi preenchido por dois ciclos por 127 mulheres. As porcentagens de mulheres com diagnósticos de SPM e de TDPM pelo DRSP foram de 74,8% e 3,9%, respectivamente; pelo PSST, as porcentagens foram de 41,7% e 34,6%, respectivamente. O número de pacientes consideradas “normais” (com sintomas abaixo do necessário para o diagnóstico de SPM) foi similar nos dois questionários. Análises demonstraram não haver concordância entre ambos os instrumentos para os resultados diagnósticos de SPM e TDPM (Kappa = 0,12, coeficiente de PABAK = 0,39). Para o diagnóstico de SPM/TDPM, o PSST apresentou uma alta sensibilidade (79%) e baixa especificidade (33,3%).
Conclusão
O PSST é considerado uma ferramenta de triagem. Conclui-se que casos positivos de SPM/TDPM pelo PSST devem ser melhor investigados pelo DRSP para confirmar o diagnóstico.
Palavras-chave: DiagnósticoQuestionárioSinais e sintomassíndrome prémenstrualtranstorno disfórico prémenstrualVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Revisão Sistemática01/05/2017
Infecção do vírus Zika em gestantes e microcefalia
- Geraldo Duarte,
- Antonio Fernandes Moron,
- Artur Timerman,
- César Eduardo Fernandes,
- Corintio Mariani Neto, [ … ],
- Rossana Pulcineli Vieira Francisco
Visualizações161This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Revisão SistemáticaInfecção do vírus Zika em gestantes e microcefalia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(5):235-248
- Geraldo Duarte,
- Antonio Fernandes Moron,
- Artur Timerman,
- César Eduardo Fernandes,
- Corintio Mariani Neto,
- Gutemberg Leão de Almeida Filho,
- Heron Werner Junior,
- Hilka Flavia Barra do Espírito Santo,
- João Alfredo Piffero Steibel,
- João Bortoletti Filho,
- Juvenal Barreto Borriello de Andrade,
- Marcelo Burlá,
- Marcos Felipe Silva de Sá,
- Newton Eduardo Busso,
- Paulo César Giraldo,
- Renato Augusto Moreira de Sá,
- Renato Passini Junior,
- Rosiane Mattar,
- Rossana Pulcineli Vieira Francisco
Visualizações161Resumo
Desde a descoberta do vírus Zika (VZIK) em 1947 em Uganda, na África, até sua chegada na América do Sul, não se tinha notícia de que ele seria capaz de comprometer a vida reprodutiva emhumanos de forma tão severa.Hoje, sabe-se que os danos sobre o sistema nervoso central são múltiplos, e a microcefalia é considerada a ponta do iceberg, visto que na realidade ela representa o epílogo de um processo devastador desta infecção sobre o sistema nervoso central do embrião e do feto. Em decorrência da agressão do sistema nervoso central pelo VZIK, esta infecção pode provocar artrogripose, disfagia, surdez e comprometimento visual. Todas estas alterações, de gravidade variável, direta ou indiretamente comprometem a vida futura dessas crianças, já sendo considerada uma síndrome congênita ligada aoVZIK. Uma das principais dificuldades na abordagemdessa infecção é relativa ao diagnóstico. Considerando a parte clínica, observa-se que ela apresenta manifestações comuns às infecções pelos vírus da dengue e da febre chikungunya, variando apenasemsuas intensidades subjetivas. As variáveis clínicas mais frequentes são o exantema, febrícula, conjuntivite não purulenta e artralgia. No tocante aos recursos laboratoriais, também existem limitações ao diagnóstico subsidiário. As provas de biologia molecular se fundamentam na reação em cadeia da polimerase (RCP) com ação da transcriptase reversa (TT), visto que o VZIK é umvírus ácido ribonucleico (ARN). ATRRCP apresenta positividade sérica ou plasmática por um período curto de tempo, não ultrapassando cinco dias após início dos sinais e sintomas. Esta pesquisa do VZIK na urina fica positiva por período mais prolongado, chegando a 14 dias. Ainda não existem técnicas seguras para diagnóstico sorológico dessa infecção. Não havendo complicações (meningoencefalite ou síndrome de Guillain-Barré), dificilmente são necessários mais exames complementares para avaliar o comprometimento sistêmico.No entanto, são necessáriasprovaspara descartar as outras infecções que causam exantema, como dengue, chikungunya, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola e herpes. Sabe-se que não existe terapia antiviral específica contra o VZIK, e a abordagem terapêutica de gestantes portadoras da infecção limita-se ao uso de antitérmicos e analgésicos. Orienta-se evitar anti-inflamatórios até que o diagnóstico de dengue seja descartado. Sobre a condução do pré-natal, não há necessidade de modificar o cronograma de consultas pré-natais para gestantes que foram infectadas pelo VZIK, mas é necessária a garantia de três exames ecográficos durante a gravidez para gestantes de baixo risco, emensais para a gestante cominfecção confirmada pelo VZIK. Avia de parto é vaginal, e está liberado o aleitamento natural.
Palavras-chave: cegueira/ etiologiaComplicações na gravidezinfecções por arbovírusmicrocefalia/ultrassonografiaReação em cadeia da polimerase em tempo realsurdez/ etiologiavírus da ZikaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/04/2017
Influência da imagem corporal em mulheres em tratamento contra câncer de mama
- Ana Carolina Lagos Prates,
- Ruffo Freitas-Junior,
- Mariana Ferreira Oliveira Prates,
- Márcia de Faria Veloso,
- Norami de Moura Barros
Visualizações115This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalInfluência da imagem corporal em mulheres em tratamento contra câncer de mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(4):175-183
- Ana Carolina Lagos Prates,
- Ruffo Freitas-Junior,
- Mariana Ferreira Oliveira Prates,
- Márcia de Faria Veloso,
- Norami de Moura Barros
Visualizações115Ver maisResumo
Objetivo
O presente estudo investigou a influência da imagem corporal na autoestima de mulheres em tratamento de câncer de mama.
Método
Estudo caso-controle. Para o grupo caso, foram avaliadas 90 pacientes em tratamento quimioterápico e cirúrgico; e para o grupo controle, 77 mulheres sem câncer de mama. Para a coleta de dados, foi utilizada a escala de satisfação com a imagem corporal (ESIC) e o questionário da autoestima de Rosenberg. Para a análise estatística dos dados, foi utilizado o programa Statistical Package of the Social Sciences (IBM-SPSS, Chicago, Il, EUA), versão 16.0.
Resultados
As mulheres com câncer de mama apresentaram maior insatisfação com a imagem corporal relacionada à aparência do que aquelas sem câncer de mama. Aquelas em processo de quimioterapia e as submetidas a mastectomia apresentaram mais insatisfação com a sua imagem corporal relacionada à aparência do que as mulheres submetidas à cirurgia conservadora, que apresentaram maior nível de satisfação. As mulheres submetidas a reconstrução mamária não apresentaram prejuízo na percepção da sua imagem corporal relacionada à aparência. Assim, a percepção da imagem corporal relacionada à aparência pode ser influenciada pela insatisfação em casos de pacientes submetidas a mastectomia ou a quimioterapia.
Conclusão
As mulheres com câncer de mama apresentaram maior insatisfação com a sua imagem corporal do que aquelas sem câncer de mama, sobretudo após mastectomia ou durante a quimioterapia. A autoestima foi negativamente afetada em pacientes insatisfeitas com a sua imagem corporal.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Editorial25/09/2020
COVID-19 and Maternal Death in Brazil: An Invisible Tragedy
- Marcos Nakamura-Pereira
,
- Melania Maria Ramos Amorim
,
- Rodolfo de Carvalho Pacagnella
,
- Maira Libertad Soligo Takemoto
,
- Fatima Cristina Cunha Penso
,
[ … ], - Maria do Carmo Leal
Visualizações224This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
EditorialCOVID-19 and Maternal Death in Brazil: An Invisible Tragedy
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(8):445-447
- Marcos Nakamura-Pereira
,
- Melania Maria Ramos Amorim
,
- Rodolfo de Carvalho Pacagnella
,
- Maira Libertad Soligo Takemoto
,
- Fatima Cristina Cunha Penso
,
- Jorge de Rezende-Filho
,
- Maria do Carmo Leal
Visualizações224The infection with the new severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), which is responsible for causing the coronavirus disease 2019 (COVID-19), became a devastating threat to the health of the world population and was declared a global pandemic by the World Health Organization (WHO) on March 11, 2020. Beginning in China at the end […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Marcos Nakamura-Pereira
-
Artigo de Revisão01/07/2017
Sangramento uterino anormal
- Cristina Laguna Benetti-Pinto,
- Ana Carolina Japur de Sá Rosa-e-Silva,
- Daniela Angerame Yela,
- José Maria Soares Júnior
Visualizações116This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoSangramento uterino anormal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(7):358-368
- Cristina Laguna Benetti-Pinto,
- Ana Carolina Japur de Sá Rosa-e-Silva,
- Daniela Angerame Yela,
- José Maria Soares Júnior
Visualizações116Resumo
O sangramento uterino anormal é uma afecção frequente que pode afetar negativamente aspectos físicos, emocionais, sexuais e profissionais, piorando a qualidade de vida das mulheres. Nos casos de sangramento intenso e agudo, as mulheres podem necessitar de tratamento de urgência, com reposição volumétrica e substâncias hemostáticas. Há situações que necessitam de tratamento prolongado, e ainda situações em que o tratamento cirúrgico pode ser necessário. O objetivo deste estudo é descrever as principais evidências sobre o tratamento das mulheres com sangramento uterino anormal, tanto na fase aguda quanto na crônica. A apresentação do tratamento foi baseada no sistema de classificação (PALM-COEIN, na sigla em inglês) da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO). As etiologias do PALMCOEIN são: Pólipo uterino (P), Adenomiose (A), Leiomiomia (L), lesões precursoras e Malignas do corpo uterino (M), Coagulopatias (C), distúrbios da Ovulação (O), disfunção Endometrial (E), Iatrogênicas (I), e não classificadas nos itens anteriores (N). Os artigos foram selecionados conforme os graus de recomendação das bases de dados PubMed, Cochrane e Embase que tivessem como objetivo o tratamento do sangramento uterino anormal em mulheres. Somente artigos escritos em inglês foram incluídos. Todos os editoriais ou papers completos que não tratassem de sangramento uterino anormal, ou estudos baseados em modelos animais, foram excluídos. O tratamento tem como objetivo a redução do fluxo menstrual, reduzindo morbidade e melhorando a qualidade de vida. O tratamento na fase aguda visa estabilizar hemodinamicamente a paciente e estancar o sangramento excessivo, enquanto a terapia da fase crônica é baseada na correção da disfunção menstrual, conforme sua etiologia ou conforme a manifestação clínica. O tratamento pode ser cirúrgico ou medicamentoso, sendo o segundo baseado principalmente em fármacos hormonais, anti-inflamatórios ou antifibrinolíticos.
Palavras-chave: hemorragia uterina disfuncionalmenorragiaPALM-COEINsangramento menstrual excessivoSangramento uterino anormalVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/03/2018
Diagnóstico de câncer de mama em estado avançado no Brasil: análise de dados dos registros hospitalares de câncer (2000-2012)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(3):127-136
Visualizações76This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalDiagnóstico de câncer de mama em estado avançado no Brasil: análise de dados dos registros hospitalares de câncer (2000-2012)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(3):127-136
Visualizações76Resumo
Objetivo
Analisar a tendência temporal e os fatores relacionados ao diagnóstico do câncer de mama em estágio avançado no Brasil entre 2000 e 2012.
Métodos
Foi feito estudo de tendência temporal e de coorte retrospectiva e com dados do registro hospitalar de câncer. A análise de tendência temporal foi feita usando o modelo de regressão joinpoint. A chance de apresentação em estágio avançado foi estimada pelo modelo de regressão logística multinomial.
Resultados
Um total de 170.757 casos foram analisados. O tempo médio entre o diagnóstico e o início do tratamento foi de 43 dias (variação: 0-182 dias). O percentual de casos com estadiamento avançado ao diagnóstico diminuiu de 2000 a 2002, com uma variação percentual anual (VPA) de -6,6% (intervalo de confiança de 95% [IC95%] -7,6-5,5%); esse percentual aumentou entre 2002 e 2009, com um VPA de 1,1% (IC95%: 0,9- 1,3%), e se manteve estável de 2009 a 2012. Mulheres com ensino superior (comparadas a analfabetas) apresentaram chance menor de terem doença avançada ao diagnóstico (razão de chances [OP]: 0,32; IC95%: 0,29-0,35). As chances foram maiores entre mulheres pardas (OR: 1,30; IC95%: 1,21-1,41) e negras (OR: 1,63; IC95%: 1,47-1,82) em comparação com as brancas. Mulheres tratadas nas regiões Norte (OR: 1,23; IC95%: 1,04-1,45) e Centro-oeste (OR: 1,61; IC95%: 1,34-1,94) apresentaram maior chance de terem doença avançada ao diagnóstico quando comparadas com as tratadas na região Sul. Outros fatores positivamente associados ao estadiamento no momento do diagnóstico foram: idade, tipo histológico e estado civil.
Conclusão
O acesso ao diagnóstico de câncer de mama é desigual no Brasil, e mulheres com nível socioeconômico mais baixo têm uma probabilidade maior de ter uma doença avançada ao diagnóstico.
Palavras-chave: Acesso aos serviços de saúdeNeoplasias da mamaoncologiaRegistros de doençasserviços de saúde da mulherVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Busca
Pesquisar em:
Nuvem de Tags
Gravidez (167)Fatores de risco (89)Menopausa (79)Pré-eclâmpsia (66)Endometriose (65)Mama (59)Infertilidade (58)Obesidade (57)Complicações na gravidez (56)Diagnóstico pré-natal (54)Gestação (54)Qualidade de vida (53)Saúde da mulher (51)Cesárea (50)Complicações da gravidez (50)Neoplasias da mama (49)Fertilização in vitro (48)Cuidado pré-natal (47)Mortalidade materna (43)Ultra-sonografia (43)