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FEBRASGO POSITION STATEMENT29/11/2021
Management of placenta accreta spectrum Number 9 – September 2021
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):713-723
Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTManagement of placenta accreta spectrum Number 9 – September 2021
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):713-723
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Relato de Caso29/11/2021
Síndrome de insensibilidade completa aos androgênios: um caso raro de diagnóstico pré-natal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):710-712
Resumo
Relato de CasoSíndrome de insensibilidade completa aos androgênios: um caso raro de diagnóstico pré-natal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):710-712
Visualizações104Resumo
Com a utilização generalizada de testes pré-natais não invasivos (TPNIs), uma crescente porção de mulheres tem acesso ao sexo cromossômico fetal, o que aumenta o potencial para identificar discordância sexual pré-natal. O diagnóstico pré-natal da síndrome de insensibilidade androgénica é um achado incidental e raro. Pretendemos apresentar um caso índice de diagnóstico pré-natal por meio de DNA fetal livre e incompatibilidade entre sexo fetal e fenótipo ecográfico. Neste caso particular, a análise molecular do gene do receptor de andrógenios (RA) revelou a presença de uma mutação patogênica, não relatada anteriormente, consistente com a síndrome de insensibilidade completa aos androgênios. A mãe revelou ser portadora da mesma variante, confirmando a hereditariedade hemizigótica. A identificação da base genética permite o diagnóstico pré-implantação ou pré-natal em futuras gestações.
Palavras-chave: aconselhamento genético pré-natalDiagnóstico pré-nataldistúrbios do desenvolvimento sexual, 46, XYreceptor de androgêniossíndrome de insensibilidade aos androgêniosVer mais -
Artigo Original29/11/2021
Exposição de prótese após reconstrução imediata da mama: apresentação e análise de protocolo clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):690-698
Resumo
Artigo OriginalExposição de prótese após reconstrução imediata da mama: apresentação e análise de protocolo clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):690-698
Visualizações109Ver maisResumo
Objectivo
Infecção e exposição da prótese são algumas das complicações mais comuns e preocupantes após reconstrução da mama com implantes. Atualmente, ainda não há consenso quanto ao manejo destas complicações. O objetivo deste estudo foi o de revisar os casos da nossa instituição e apresentar um protocolo clínico.
Métodos
Realizou-se uma revisão retrospectiva de todos os casos consecutivos submetidos a reconstrução mamária imediata com prótese entre 2014 e 2016. Todos os casos foram conduzidos de acordo com um protocolo específico e estruturado.
Resultados
A exposição do implante ocorreu em 33 de 227 reconstruções (11,9%). Dentre estas, duas pacientes tinham histórico de radioterapia, e foram submetidas a remoção da prótese e posterior reconstrução com retalho miocutâneo. Sinais de infecção local grave foram observados em 12 pacientes, e, em 5, necrose extensa de tecido, e todas foram submetidas a remoção dos implantes; destas, 8 foram recons truídas com expansor, e 2, com retalho miocutâneo. As 14 pacientes remanecentes não haviam sido submetidas previamente à radioterapia, não tinham sinais de infecção, nem necrose extensa; portanto, foram submetidas a sutura primária em uma tentativa de salvar a prótese. Dessas, 8 pacientes (57,1%) conseguiram manter os implantes originais.
Conclusão
Nosso protocolo clínico é baseado em três pontos principais: histórico de radioterapia, infecção grave, e necrose extensa de tecido. Ele constitui um método prático e potencialmente reprodutível de manejo de uma das complicações mais comuns da reconstrução mamária com implantes.
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Artigo Original29/11/2021
Vias de ativação de IFN-alfa em pacientes com Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):682-689
Resumo
Artigo OriginalVias de ativação de IFN-alfa em pacientes com Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):682-689
Visualizações112Ver maisResumo
Objetivo
O objetivo do presente estudo foi comparar a expressão local e sistêmica dos fatores ligados à via de ativação do interferon alfa (IFN-α) em diferentes graus de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e câncer cervical (CA)
Métodos
Foram avaliados 128 pacientes com NIC I, NIC II, NIC III e CA. A técnica de reação de cadeia de polimerase em tempo real (RT-PCR, na sigla em inglês) foi realizada para avaliar a expressão gênica do receptor de interferon (IFNR) 1, IFNR2, IFN-α, 2′-5′- oligoadenilato sintetase (2′5′OAS), supressor de sinalização de citocina (SOCS)1, SOCS3, transdutor de sinal e ativador de transcrição 1 (STAT1) e fator regulador de interferon 9 (IRF9) das 128 biópsias. Das 128 amostras, 46 foram avaliadas por citometria de fluxo para IFNAR1, IFNAR2, STAT1, IRF7 e IFN-α em células de sangue periférico.
Resultados
Pacientes com NIC II e III (63 amostras) tiveram baixa expressão local de IFNR1 mas não de IFNR2. Pacientes com algum grau de lesão apresentaram alta expressão de SOCS1 e SOCS3. Sistemicamente, os pacientes com NIC II e III (20 amostras) tiveram um aumento significativo de IFNR1, IFNR2, STAT1, IRF7 e IFN-α em linfócitos T auxiliares, citotóxicos e monócitos.
Conclusão
Pacientes com lesões de alto grau apresentam expressão sistêmica aumentada de IFN-α e suas vias de ativação em linfócitos T auxiliares e citotóxicos, bem como em monócitos, devido à exacerbação da resposta imune nesses pacientes. Este fenômeno não é acompanhado pela resolução da lesão devido a um defeito na via de ativação do IFN-α que é revelado pela baixa expressão local de IFNR1 e alta expressão local de SOCS1 e SOCS3.
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Artigo Original29/11/2021
Problemas psicológicos vivenciados por pacientes com endometriose intestinal aguardando cirurgia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):676-681
Resumo
Artigo OriginalProblemas psicológicos vivenciados por pacientes com endometriose intestinal aguardando cirurgia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):676-681
Visualizações113Resumo
Objetivo
Avaliar os distúrbios psicológicos mais comuns em mulheres com endometriose profunda e acometimento intestinal que aguardam tratamento cirúrgico e avaliar as formas de enfrentamento que são usadas para resolver o problema.
Métodos
Estudo observacional transversal com 40 mulheres com diagnóstico de endometriose profunda e acometimento intestinal. As pacientes responderam dois questionários: para ansiedade e depressão (Hospital Anxiety and Depression Scale [HADS, na sigla em inglês) e outro para enfrentamento dos problemas (EMEP).
Resultados
Constatamos que 77% das pacientess apresentaram ansiedade e depressão, sendo a ansiedade a mais prevalente (87,5%); 90% das pacientes usaram a forma religiosa e focada no problema como sua principal estratégia de enfrentamento.
Conclusão
Os aspectos psicológicos mais encontrados em mulheres com endometriose profunda e intestinal que aguardam tratamento cirúrgico são ansiedade e depressão. As formas mais usadas de enfrentamento para resolver o problema foram práticas religiosas e focada no problema.
Palavras-chave: Adaptação psicológicaEndometrioseestudo transversaltranstorno de ansiedadetranstorno depressivoVer mais -
Artigo Original29/11/2021
Associação entre desfechos maternos adversos e desbalanço de citocinas e fatores angiogênicos em pré-eclâmpsia pré-termo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):669-675
Resumo
Artigo OriginalAssociação entre desfechos maternos adversos e desbalanço de citocinas e fatores angiogênicos em pré-eclâmpsia pré-termo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):669-675
Visualizações78Resumo
Objetivo
A pré-eclâmpsia (PE) é uma síndrome específica da gravidez caracterizada por níveis anormais de citocinas e fatores angiogênicos, que desempenham um papel no desenvolvimento da doença. Este estudo avaliou se os marcadores imunológicos estão associados à idade gestacional e à gravidade da doença em mulheres com pré-eclâmpsia.
Métodos
Noventa e cinco mulheres que desenvolveram PE foram estratificadas pela idade gestacional em PE pré-termo (< 37 semanas) e PE a termo (≥ 37 semanas de gestação) e comparadas quanto à gravidade da doença, bem como à concentração plasmática de fatores angiogênicos e citocinas. As concentrações de fator de crescimento placentário (PlGF), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), tirosina quinase solúvel semelhante a Fms (sFlt-1) e endoglina solúvel (sEng), bem como as citocinas, fator de necrose tumoral alfa (TNF- α) e interleucina 10 (IL-10), foram determinados porensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA, na sigla em inglês).
Resultados
A comparação entre os grupos com pré-eclâmpsia mostrou maior porcentagem de casos graves em PE pré-termo (82,1%) do que em PE a termo (35,9%). Da mesma forma, as concentrações de TNF-α, sFlt-1 e sEng, bem como as razões TNF-α/IL-10 e sFlt-1/PlGF foram significativamente maiores no grupo de PE pré-termo. Em contraste, as concentrações de PlGF, VEGF e IL-10 foram significativamente menores em mulheres com PE pré-termo. Correlações negativas entre TNF-α e IL-10 (r = 0.5232) e entre PlGF e sFlt1 (r = 0.4158) foram detectadas no grupo de PE pré-termo.
Conclusão
Em gestantes com PE pré-termo, ocorre um desequilíbrio entre os marcadores imunológicos, com predomínio de fatores antiangiogênicos e TNF-α, associados a desfechos clínicos maternos adversos.
Palavras-chave: Citocinasdesfechos clínicos adversosfatores angiogênicospré-eclâmpsia a termopré-eclâmpsia pré termoVer mais -
Artigo Original29/11/2021
Evolução temporal da mortalidade materna: 1980-2019
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):662-668
Resumo
Artigo OriginalEvolução temporal da mortalidade materna: 1980-2019
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):662-668
Visualizações114Resumo
Objetivo
Determinar o perfil dos óbitos maternos ocorridos no período de 2000 a 2019 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e comparar com os óbitos maternos entre 1980 e 1999 na mesma instituição.
Métodos
Estudo retrospectivo que analisou 2.400 prontuários de mulheres entre 10 e 49 anos que morreram entre 2000 e 2019. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE 78021417600005327).
Resultados
Após revisão de 2.481 prontuários de mulheres que morreram em idade reprodutiva, 43 mortes ocorreram durante a gravidez ou no período pós-parto. Destas, 28 foram considerados óbitos maternos. A taxa de mortalidade materna foi de 37.6 por 100.000 nascidos vivos. Em relação às causas, 16 óbitos (57.1%) estiveram diretamente associados à gravidez, 10 (35.1%) estiveram indiretamente associados e 2 (7.1%) não estiveram relacionados. A principal causa de morte foi hipertensão na gravidez (31.2%) seguida de esteatose hepática aguda da gravidez (25%). No estudo anterior, publicado em 2003 na mesma instituição4, a taxa de mortalidade foi de 129 por 100.000 nascidos vivos, e a maioria dos óbitos estava relacionada a causas obstétricas diretas (62%). As principais causas de óbito neste período foram por complicações hipertensivas (17.2%), seguidas de infecção pós-cesárea (16%).
Conclusão
Em comparação com os dados anteriores à década de 2000, houve uma redução importante das mortes maternas por causas infecciosas.
Palavras-chave: Aborto sépticoesteatose hepática aguda da gravidezHipertensão na gravidezinfecção pós-cesáreamorbidade materna graveMortalidade maternamorte relacionada à gravidezrazão de mortalidade maternaVer mais
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Relato de Caso13/03/1999
O tratamento da insuficiência istmocervical com protrusão de membranas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(3):171-174
Resumo
Relato de CasoO tratamento da insuficiência istmocervical com protrusão de membranas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(3):171-174
DOI 10.1590/S0100-72031999000300009
Visualizações59Ver maisNas gestantes com insuficiência istmocervical (IIC) nas quais já houve cervicodilatação e prolabamento das membranas existe dificuldade técnica para realizar-se a circlagem para conseguir o prolongamento da gravidez até que haja maturidade fetal suficiente para garantir a sobrevida do concepto. Descrevemos um caso de IIC com prolabamento de membranas na 21ª semana, em que se realizou a diminuição da pressão intra-uterina por amniocentese com drenagem de líquido amniótico até a reintrodução das membranas para o interior da cavidade uterina, o que permitiu a tração dos lábios do colo e a realização da circlagem com menor trauma mecânico. Esta medida proporcionou a evolução da gravidez por 12 semanas e a sobrevida do concepto.
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Relato de Caso26/06/2001
Doença de Wilson e Gravidez: Relato de Caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(5):329-332
Resumo
Relato de CasoDoença de Wilson e Gravidez: Relato de Caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(5):329-332
DOI 10.1590/S0100-72032001000500009
Visualizações71A doença de Wilson (degeneração hepatolenticular) é distúrbio autossômico recessivo raro que usualmente ocorre entre a primeira e terceira décadas de vida. Caracteriza-se por depósito excessivo de cobre no fígado e cérebro e é fatal se não diagnosticada e tratada precocemente. Os autores descrevem um caso de gravidez e doença de Wilson, mostrando a evolução satisfatória de uma paciente que fez uso da D-penicilamina até a sétima semana de gestação, quando a suspendeu por conta própria, e após a vigésima semana gestacional. A mãe evoluiu sem sinais de descompensação clínica ou obstétrica. O recém-nascido não apresentou nenhuma intercorrência e encontrava-se bem no final do primeiro ano de vida.
Palavras-chave: Complicações da gravidezDegeneração hepatolenticularDoença de WilsonDoença metabólicaVer mais -
Artigo Original05/09/2003
Carga viral do papilomavirus humano na predição da gravidade de lesões cervicais em mulheres com atipias celulares na colpocitologia oncológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(5):365-370
Resumo
Artigo OriginalCarga viral do papilomavirus humano na predição da gravidade de lesões cervicais em mulheres com atipias celulares na colpocitologia oncológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(5):365-370
DOI 10.1590/S0100-72032003000500010
Visualizações60OBJETIVO: avaliar o desempenho da carga viral do HPV por captura de híbridos II (CHII) na predição da gravidade das lesões cervicais. MÉTODOS: foram incluídas 309 mulheres admitidas por resultado anormal da colpocitologia oncológica (CO) entre agosto de 200 e novembro de 2002. Todas foram submetidas a avaliação histológica, sendo que a presença de neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 2 ou mais (NIC 3, carcinoma invasor) foi considerada doença grave. A CHII foi realizada para tipos de HPV de alto risco oncogênico e a carga viral medida em unidades relativas de luz (URL). O desempenho da CHII foi avaliado por curva receiver operating characteristics (ROC). RESULTADOS: na avaliação histológica, 140 (45,3%) mulheres apresentavam cervicite ou NIC 1 e 199 (54,7%), NIC 2/3, adenocarcinoma in situ ou câncer invasor. O melhor ponto de corte da CHII para a detecção de doença grave foi 35 URL, com sensibilidade de 69% e especificidade de 70%. O valor preditivo positivo das alterações compatíveis com lesão de alto grau na CO associado a CHII de 35 URL (unidades relativas de luz) foi de 88,2% para a detecção de NIC 2 ou mais. Já 95,7% das mulheres com lesões de baixo grau na CO e CHII menor que 1 URL não apresentaram lesões histológicas graves. CONCLUSÃO: o melhor desempenho da CHII no diagnóstico de NIC 2 ou lesão mais grave foi encontrado com 35 URL. A associação da CO com a CHII em diferentes cargas virais mostrou valores preditivos positivos e negativos muito altos.
Palavras-chave: Captura híbridaCitologia oncóticaNeoplasia intra-epitelial cervicalPapilomavírus humanoVer mais -
Artigo Original22/07/2004
Teste rápido para diagnóstico da infecção pelo HIV em parturientes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(4):325-328
Resumo
Artigo OriginalTeste rápido para diagnóstico da infecção pelo HIV em parturientes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(4):325-328
DOI 10.1590/S0100-72032004000400010
Visualizações77Ver maisOBJETIVOS: determinar o valor preditivo positivo de um teste rápido para anticorpos contra o HIV denominado DetermineTM (Abott) em gestantes internadas em trabalho de parto entre 1° de agosto de 2001 e 5 de outubro de 2002. MÉTODOS: foram incluídas neste estudo as parturientes que não haviam sido submetidas a exames para a detecção do HIV durante a gestação ou que não apresentavam os resultados disponíveis no momento da internação. A amostra de sangue foi colhida no momento da internação, na sala de admissão, e o teste rápido foi realizado e comparado com o padrão ouro (ELISA e Western blot). RESULTADOS: entre as 298 gestantes avaliadas, o teste rápido foi positivo em 16 pacientes (5,3%). Os resultados foram confirmados pelos testes de ELISA e Western blot em 12 pacientes (4%). Todos os exames negativos foram avaliados pelos testes ELISA e Western blot. O teste apresentou sensibilidade de 100%, especificidade de 98%, valor preditivo positivo de 75% e valor preditivo negativo de 100%. CONCLUSÕES: estes dados mostram o valor do teste rápido para a detecção de infecção por HIV em situações de emergência, como o parto, de gestantes não testadas previamente
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Artigo Original02/08/2013
Manifestações clínicas, bioquímicas, ultrassonográficas e metabólicas da síndrome dos ovários policísticos em adolescentes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(6):249-254
Resumo
Artigo OriginalManifestações clínicas, bioquímicas, ultrassonográficas e metabólicas da síndrome dos ovários policísticos em adolescentes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(6):249-254
DOI 10.1590/S0100-72032013000600003
Visualizações64OBJETIVO: Avaliar os parâmetros clínicos, ultrassonográficos, bioquímicos e as alterações metabólicas em adolescentes com síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado com 44 adolescentes entre 12 e 19 anos, com diagnóstico de SOP pelo Consenso de Rotterdam. As alterações metabólicas foram avaliadas de acordo com as recomendações da Federação Internacional de Diabetes, sendo consideradas: circunferência da cintura (CC) >percentil 90 (10-15 anos de idade) ou >80 cm (idade >16 anos); glicemia de jejum >100 mg/dL; triglicerídios >150 mg/dL; HDL <40 mg/dL, e pressão arterial >Hg 130/85 mm. RESULTADOS: A média de idade foi de 16,7±2,2 anos e da idade da menarca 11,8±1,4 anos. A irregularidade menstrual mais observada foi amenorreia (72,7%) seguida de oligomenorréia (27,3%); hirsutismo foi observado em 86,4% e acne em 56,8%. Ovários policisticos ao ultrassom observados apenas em 27,3%. A média do IMC foi de 30,3±6,6 kg/m². De acordo com o IMC, 52,3% das adolescentes eram obesas, 13,6% estavam com sobrepeso e 6,8% eram eutróficas. O aumento da circunferência da cintura (63,6%, 28/44) e a redução do HDL-C (34,1%, 15/44) foram as alterações metabólicas mais observadas. Triglicerídios aumentados foram observados em 27,3% (12/44), pressão arterial e aumento da glicemia de jejum alterada foram encontrados em 9,1% (4/44) e 4,5% (2/44) dos casos, respectivamente. Acantosis nigricans foi observada em 52,3% das adolescentes com SOP e a resistência insulinica encontrada em 62,8%. A sindrome metabólica foi identificada em seis adolescentes (13,6%), sendo todas obesas ou com sobrepeso. CONCLUSÃO: Entre as adolescentes com SOP do estudo, a irregularidade menstrual e o hirsutismo são as manifestações clínicas mais frequentes, enquanto os achados ultrassonográficos compatíveis com ovários policísticos são os menos prevalentes. A obesidade associada à resistência à insulina predispõe estas adolescentes à maior frequência de alterações metabólicas.
Palavras-chave: AdolescenteHiperandrogenismoResistência a insulinaSíndrome do ovário policísticoSíndrome X metabólicaVer maisPlumX Metrics- Citations
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Artigo Original01/04/2015
Fatores associados com retenção de peso pós-parto em um estudo de coorte brasileiro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(4):164-171
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Artigo OriginalFatores associados com retenção de peso pós-parto em um estudo de coorte brasileiro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(4):164-171
DOI 10.1590/SO100-720320150005186
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Identificar os fatores associados à retenção de peso após a gravidez.
MÉTODOS:
Foi realizado um estudo de coorte com 145 mulheres que receberam cuidados de maternidade em um hospital de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil, com idades entre 19 e 45 anos entre a 38ª e a 42ª semana da gravidez. As pacientes foram avaliadas um, três e seis meses após o parto. As variáveis foram analisadas com o teste t de Student ou análise de variância de uma via (ANOVA), conforme indicado; as associações foram analisadas pelas correlações de Pearson e Spearman. Para identificar e analisar confundidores independentemente associados à perda de peso, foi utilizada regressão linear multivariada e foi considerado estatisticamente significante p≤0,05.
RESULTADOS:
Houve uma associação positiva significativa entre o ganho de peso total – e uma associação negativa com o exercício físico durante a gravidez – com a perda de peso total. Maior número de partos, intervalo entre partos, ingestão de calorias, índice de massa corporal (IMC) antes da gestação, ganho de peso relacionado com IMC pré-gestacional, presença e severidade de depressão e falta de aleitamento materno exclusivo foram diretamente associados com menor perda de peso. Entre as variáveis nominais, o nível de escolaridade e estado civil foram significativamente associados com a perda de peso total.
CONCLUSÃO:
No presente estudo, menor retenção de peso no pós-parto foi associada com maior nível educacional e com o fato de a gestante ser casada. IMC pré-gestacional normal ou abaixo do normal, atividade física e ganho de peso adequado durante a gravidez, menor paridade, amamentação exclusiva por um período mais longo, ingestão adequada ou de baixa caloria e ausência de depressão foram também determinantes na retenção de peso reduzida.
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Artigo Original01/06/2016
Níveis de betatrofina aumentados em grávidas com ou sem diabetes mellitus gestacional e associados à função das células beta
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):287-292
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Artigo OriginalNíveis de betatrofina aumentados em grávidas com ou sem diabetes mellitus gestacional e associados à função das células beta
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):287-292
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Métodos
Um total de 49 gestantes e 31 não gestantes de mesma idade com níveis normais de glicose (UP-NGR) foram incluídas. Dentre elas, de acordo com os resultados da curva glicêmica, base em 75 g, 22 mulheres foram diagnosticadas com diabetes mellitus gestational ( DMG ).
Resultados
Nosso estudo identificou que gestantes, independente de seus níveis de glicose, tiveram notáveis níveis elevados de triglicerídeos (TG), colesterol (TC), insulina em jejum (FINS), HOMA-IR e HOMA-β. Contudo, pacientes com DMG tiveram bem menos HOMA-β se comparadas às gestantes com níveis normais de glicose ( P-NGR ). Participantes do grupo P-NGR tiveram níveis de betatrofina quase quarto vezes maiores ao das participantes do grupo UP-NGR. Embora os níveis de betatrofina sejam menores no grupo DMG do que no P-NGR, a diferença não obteve significância estatística. Análise da correlação de Spearman demonstrou que os níveis de betatrofina foram positiva e significativamente associados ao TC, TG, HDL-c (high-density lipoprotein cholesterol), FINS e HOMA-β. Contudo, ajustes em TC, TG e HDL-c eliminaram a associação entre HOMA-β e betatrofina.
Conclusões
Gestantes têm níveis de betatrofina significativamente maiores do que não gestantes. Níveis de betatrofina são positive e significativamente associados às células β funcionais e níveis de lipídeos. Além disso, lipídeos podem contribuir na associação entre betatrofina e células β funcionais.
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Artigo Original08/03/2021
Is it Possible to Predict Massive Bleeding in Nulliparous Women with Placenta Previa?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(1):9-13
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Artigo OriginalIs it Possible to Predict Massive Bleeding in Nulliparous Women with Placenta Previa?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(1):9-13
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Objective
We evaluated risk factors to determine if there were specific risk factors that could predict massive bleeding in nulliparous women with placenta previa.
Methods
The participants were classified into two groups. Women with a calculated blood loss ≥ 1,000mL were included in the massive bleeding group. Women without any signs or symptoms related with hypovolemia or with a calculated bleeding volume < 1,000 mL were categorized into the non-massive bleeding group.
Results
There were 28 patients (40.6%) with massive bleeding and 41 cases (59.4%) with non-massive bleeding. The calculated blood loss and number of cases that required red cell transfusions were statistically different between the groups (< 0.005 and 0.002, respectively). There were no statistically significant differences in terms of maternal or fetal factors, placental location, or delivery characteristics between the two groups.
Conclusion
We could not determine the predictive features for massive hemorrhage based on clinical features, delivery features, or placental location.
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