- Artigos Recentes
- Mais Citadosi
- Mais Visitadosi
- Artigos Futuros
-
Artigo Original04/04/1998
Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
- Francisco José Cândido dos Reis,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Jurandyr Moreira de Andrade,
- Hélio Humberto Angotti Carrara,
- Patrícia de Almeida Silva Reis, [ … ],
- Sérgio Bighetti
Resumo
Artigo OriginalHisterectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):571-576
DOI 10.1590/S0100-72031998001000005
- Francisco José Cândido dos Reis,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Jurandyr Moreira de Andrade,
- Hélio Humberto Angotti Carrara,
- Patrícia de Almeida Silva Reis,
- Sérgio Bighetti
Visualizações70Ver maisObjetivos: avaliar as vantagens da laparoscopia como instrumento para conversão de histerectomias abdominais em vaginais em pacientes com indicação de anexectomia concomitante, considerando-se a segurança e os custos hospitalares adicionais relativos ao procedimento. Pacientes e Métodos: estudo de caso controle envolvendo 9 pacientes submetidas à Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia (HVAL) e 18 pacientes-controle submetidas à Histerectomia Abdominal (HA), associadas à anexectomia. Foram avaliadas as características pré-operatórias e os resultados do procedimento. Os grupos HVAL e HA são semelhantes quanto à idade, paridade, cesáreas anteriores, cirurgias prévias e IMC. Resultados: o grupo HVAL apresentou tempo cirúrgico médio de 163,9 minutos e o grupo HA de 142,8 minutos. Não ocorreram complicações pós-operatórias no grupo HVAL, ao passo que no grupo HA houve 2 casos de deiscência de sutura e 1 caso de hérnia incisional. A mediana do tempo de internação foi de 1 dia no grupo HVAL e 2 dias no grupo HA; a mediana do período de convalescença por sua vez foi de 2 e 4 semanas respectivamente. No grupo HVAL, 55,6% das pacientes necessitaram de medicação analgésica no pós-operatório, o que ocorreu em 100% das pacientes do grupo HA. Conclusões: a HVAL mostrou-se vantajosa em relação à HA em termos de melhor recuperação e menor incidência de complicações no pós-operatório. O procedimento é factível com segurança em um Hospital Universitário, não implicando tampouco em custos adicionais com equipamentos ou instrumental.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original04/04/1998
Duração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
Resumo
Artigo OriginalDuração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
DOI 10.1590/S0100-72031998001000004
Visualizações64Ver maisObjetivo: estimar a duração e o tempo de evolução da neoplasia do colo uterino, a partir da infecção por papilomavírus humano (HPV) até as formas invasoras avançadas, tomando como parâmetro a idade média ao diagnóstico. Método: estudo observacional-transversal que incluiu 1.177 mulheres com infecção por HPV, 1.561 com neoplasia intra-epitelial cervical (NIV) e 773 com carcinoma invasor. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre as médias de idade ao diagnóstico da NIC 1 e NIC 2. A duração da NIC 2 foi 2,2 anos e da NIC 3 foi 10,3 anos, sendo 4,1 anos como displasia grave e 6,2 anos como carcinoma in situ (CIS). A duração da lesão intra-epitelial escamosa de alto grau foi 12,5 anos e do carcinoma invasor estádio Ia, Ib e II foram, respectivamente, 3,0, 2,7 e 3,7 anos. Conclusões: de acordo com os resultados deste estudo, as NIC 1 e NIC 2 originam-se diretamente da infecção por HPV e a maioria das NIC 2 seria uma lesão transiente. A lesão de maior duração é o CIS e o tempo médio do período subclínico da neoplasia do colo uterino é de 18,2 anos. Estes resultados são discutidos em função do conhecimento mais atual da história natural do carcinoma do colo uterino e de outros estudos que estimaram a duração desta neoplasia.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original04/04/1998
Fasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
- Jean Carlos de Matos,
- Yherar Lavic Serrano Guerin,
- Márcia Barcaro,
- Janete Vettorazzi Stuczynski,
- Rui Lara de Carvalho, [ … ],
- Nilton Leite Xavier
Resumo
Artigo OriginalFasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):557-561
DOI 10.1590/S0100-72031998001000003
- Jean Carlos de Matos,
- Yherar Lavic Serrano Guerin,
- Márcia Barcaro,
- Janete Vettorazzi Stuczynski,
- Rui Lara de Carvalho,
- Nilton Leite Xavier
Visualizações58Ver maisObjetivos: relatar a experiência com casos de fasceíte necrotizante (FN) ocorridos no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e analisar sua associação com alguns fatores de risco citados na literatura. Métodos: foram analisados retrospectivamente pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que tiveram diagnóstico de FN, no período de janeiro de 1990 a dezembro de 1997. Resultados: foram encontrados 2 casos de FN pós-cesariana e 1 caso pós-cirúrgico por gestação ectópica. Nenhuma das pacientes apresentava complicações clínicas ou fator de risco para FN e a cirurgia foi realizada em caráter emergencial em todos os casos. A freqüência de FN no estudo foi de 2,6/10.000 cesarianas e a mortalidade de zero. Conclusão: a FN é uma síndrome clínica de ocorrência não muito comum, mas com grande morbimortalidade. Na afecção há envolvimento da ferida operatória e dos planos fasciais. O rápido manejo e a instituição do tratamento precoce e intensivo levam a bons resultados e à diminuição da mortalidade.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Editorial04/04/1998
Revistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
Resumo
EditorialRevistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
-
Relato de Caso13/03/1999
O tratamento da insuficiência istmocervical com protrusão de membranas
- Rosiane Mattar,
- Elisabeth D’Elia Matheus,
- Eliane T. R. Mendes,
- Tadeu Stefano,
- Sérgio Kobayashi, [ … ],
- Luiz Camano
Resumo
Relato de CasoO tratamento da insuficiência istmocervical com protrusão de membranas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(3):171-174
DOI 10.1590/S0100-72031999000300009
- Rosiane Mattar,
- Elisabeth D’Elia Matheus,
- Eliane T. R. Mendes,
- Tadeu Stefano,
- Sérgio Kobayashi,
- Renato M. Santana,
- Luiz Camano
Visualizações59Ver maisNas gestantes com insuficiência istmocervical (IIC) nas quais já houve cervicodilatação e prolabamento das membranas existe dificuldade técnica para realizar-se a circlagem para conseguir o prolongamento da gravidez até que haja maturidade fetal suficiente para garantir a sobrevida do concepto. Descrevemos um caso de IIC com prolabamento de membranas na 21ª semana, em que se realizou a diminuição da pressão intra-uterina por amniocentese com drenagem de líquido amniótico até a reintrodução das membranas para o interior da cavidade uterina, o que permitiu a tração dos lábios do colo e a realização da circlagem com menor trauma mecânico. Esta medida proporcionou a evolução da gravidez por 12 semanas e a sobrevida do concepto.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Relato de Caso26/06/2001
Doença de Wilson e Gravidez: Relato de Caso
- Ana Paula Brito Hortêncio,
- Carlos Augusto Alencar Júnior,
- José Milton de Castro Lima,
- Daniela Maria Queiroz Medeiros Moreira,
- Joelma Oliveira Moreira
Resumo
Relato de CasoDoença de Wilson e Gravidez: Relato de Caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(5):329-332
DOI 10.1590/S0100-72032001000500009
- Ana Paula Brito Hortêncio,
- Carlos Augusto Alencar Júnior,
- José Milton de Castro Lima,
- Daniela Maria Queiroz Medeiros Moreira,
- Joelma Oliveira Moreira
Visualizações71A doença de Wilson (degeneração hepatolenticular) é distúrbio autossômico recessivo raro que usualmente ocorre entre a primeira e terceira décadas de vida. Caracteriza-se por depósito excessivo de cobre no fígado e cérebro e é fatal se não diagnosticada e tratada precocemente. Os autores descrevem um caso de gravidez e doença de Wilson, mostrando a evolução satisfatória de uma paciente que fez uso da D-penicilamina até a sétima semana de gestação, quando a suspendeu por conta própria, e após a vigésima semana gestacional. A mãe evoluiu sem sinais de descompensação clínica ou obstétrica. O recém-nascido não apresentou nenhuma intercorrência e encontrava-se bem no final do primeiro ano de vida.
Palavras-chave: Complicações da gravidezDegeneração hepatolenticularDoença de WilsonDoença metabólicaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original05/09/2003
Carga viral do papilomavirus humano na predição da gravidade de lesões cervicais em mulheres com atipias celulares na colpocitologia oncológica
- Luis Otávio Zanatta Sarian,
- André Luis Ferreira Santos,
- Sophie Françoise Mauricette Derchain,
- Priscila Garcia Figuereido,
- Sirlei Siani Morais
Resumo
Artigo OriginalCarga viral do papilomavirus humano na predição da gravidade de lesões cervicais em mulheres com atipias celulares na colpocitologia oncológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(5):365-370
DOI 10.1590/S0100-72032003000500010
- Luis Otávio Zanatta Sarian,
- André Luis Ferreira Santos,
- Sophie Françoise Mauricette Derchain,
- Priscila Garcia Figuereido,
- Sirlei Siani Morais
Visualizações60OBJETIVO: avaliar o desempenho da carga viral do HPV por captura de híbridos II (CHII) na predição da gravidade das lesões cervicais. MÉTODOS: foram incluídas 309 mulheres admitidas por resultado anormal da colpocitologia oncológica (CO) entre agosto de 200 e novembro de 2002. Todas foram submetidas a avaliação histológica, sendo que a presença de neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 2 ou mais (NIC 3, carcinoma invasor) foi considerada doença grave. A CHII foi realizada para tipos de HPV de alto risco oncogênico e a carga viral medida em unidades relativas de luz (URL). O desempenho da CHII foi avaliado por curva receiver operating characteristics (ROC). RESULTADOS: na avaliação histológica, 140 (45,3%) mulheres apresentavam cervicite ou NIC 1 e 199 (54,7%), NIC 2/3, adenocarcinoma in situ ou câncer invasor. O melhor ponto de corte da CHII para a detecção de doença grave foi 35 URL, com sensibilidade de 69% e especificidade de 70%. O valor preditivo positivo das alterações compatíveis com lesão de alto grau na CO associado a CHII de 35 URL (unidades relativas de luz) foi de 88,2% para a detecção de NIC 2 ou mais. Já 95,7% das mulheres com lesões de baixo grau na CO e CHII menor que 1 URL não apresentaram lesões histológicas graves. CONCLUSÃO: o melhor desempenho da CHII no diagnóstico de NIC 2 ou lesão mais grave foi encontrado com 35 URL. A associação da CO com a CHII em diferentes cargas virais mostrou valores preditivos positivos e negativos muito altos.
Palavras-chave: Captura híbridaCitologia oncóticaNeoplasia intra-epitelial cervicalPapilomavírus humanoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original22/07/2004
Teste rápido para diagnóstico da infecção pelo HIV em parturientes
- Rui Lara de Carvalho,
- Cláudio Krahe,
- Gabriele Farina,
- Daniela de Oliveira Paula,
- Neuza Richetti, [ … ],
- Tiago Crossetti
Resumo
Artigo OriginalTeste rápido para diagnóstico da infecção pelo HIV em parturientes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(4):325-328
DOI 10.1590/S0100-72032004000400010
- Rui Lara de Carvalho,
- Cláudio Krahe,
- Gabriele Farina,
- Daniela de Oliveira Paula,
- Neuza Richetti,
- Tiago Crossetti
Visualizações77Ver maisOBJETIVOS: determinar o valor preditivo positivo de um teste rápido para anticorpos contra o HIV denominado DetermineTM (Abott) em gestantes internadas em trabalho de parto entre 1° de agosto de 2001 e 5 de outubro de 2002. MÉTODOS: foram incluídas neste estudo as parturientes que não haviam sido submetidas a exames para a detecção do HIV durante a gestação ou que não apresentavam os resultados disponíveis no momento da internação. A amostra de sangue foi colhida no momento da internação, na sala de admissão, e o teste rápido foi realizado e comparado com o padrão ouro (ELISA e Western blot). RESULTADOS: entre as 298 gestantes avaliadas, o teste rápido foi positivo em 16 pacientes (5,3%). Os resultados foram confirmados pelos testes de ELISA e Western blot em 12 pacientes (4%). Todos os exames negativos foram avaliados pelos testes ELISA e Western blot. O teste apresentou sensibilidade de 100%, especificidade de 98%, valor preditivo positivo de 75% e valor preditivo negativo de 100%. CONCLUSÕES: estes dados mostram o valor do teste rápido para a detecção de infecção por HIV em situações de emergência, como o parto, de gestantes não testadas previamente
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original02/08/2013
Manifestações clínicas, bioquímicas, ultrassonográficas e metabólicas da síndrome dos ovários policísticos em adolescentes
- Marta Francis Benevides Rehme,
- Ana Gabriela Pontes,
- Tamara Beres Lederer Goldberg,
- José Eduardo Corrente,
- Anaglória Pontes
Resumo
Artigo OriginalManifestações clínicas, bioquímicas, ultrassonográficas e metabólicas da síndrome dos ovários policísticos em adolescentes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(6):249-254
DOI 10.1590/S0100-72032013000600003
- Marta Francis Benevides Rehme,
- Ana Gabriela Pontes,
- Tamara Beres Lederer Goldberg,
- José Eduardo Corrente,
- Anaglória Pontes
Visualizações64OBJETIVO: Avaliar os parâmetros clínicos, ultrassonográficos, bioquímicos e as alterações metabólicas em adolescentes com síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado com 44 adolescentes entre 12 e 19 anos, com diagnóstico de SOP pelo Consenso de Rotterdam. As alterações metabólicas foram avaliadas de acordo com as recomendações da Federação Internacional de Diabetes, sendo consideradas: circunferência da cintura (CC) >percentil 90 (10-15 anos de idade) ou >80 cm (idade >16 anos); glicemia de jejum >100 mg/dL; triglicerídios >150 mg/dL; HDL <40 mg/dL, e pressão arterial >Hg 130/85 mm. RESULTADOS: A média de idade foi de 16,7±2,2 anos e da idade da menarca 11,8±1,4 anos. A irregularidade menstrual mais observada foi amenorreia (72,7%) seguida de oligomenorréia (27,3%); hirsutismo foi observado em 86,4% e acne em 56,8%. Ovários policisticos ao ultrassom observados apenas em 27,3%. A média do IMC foi de 30,3±6,6 kg/m². De acordo com o IMC, 52,3% das adolescentes eram obesas, 13,6% estavam com sobrepeso e 6,8% eram eutróficas. O aumento da circunferência da cintura (63,6%, 28/44) e a redução do HDL-C (34,1%, 15/44) foram as alterações metabólicas mais observadas. Triglicerídios aumentados foram observados em 27,3% (12/44), pressão arterial e aumento da glicemia de jejum alterada foram encontrados em 9,1% (4/44) e 4,5% (2/44) dos casos, respectivamente. Acantosis nigricans foi observada em 52,3% das adolescentes com SOP e a resistência insulinica encontrada em 62,8%. A sindrome metabólica foi identificada em seis adolescentes (13,6%), sendo todas obesas ou com sobrepeso. CONCLUSÃO: Entre as adolescentes com SOP do estudo, a irregularidade menstrual e o hirsutismo são as manifestações clínicas mais frequentes, enquanto os achados ultrassonográficos compatíveis com ovários policísticos são os menos prevalentes. A obesidade associada à resistência à insulina predispõe estas adolescentes à maior frequência de alterações metabólicas.
Palavras-chave: AdolescenteHiperandrogenismoResistência a insulinaSíndrome do ovário policísticoSíndrome X metabólicaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/04/2015
Fatores associados com retenção de peso pós-parto em um estudo de coorte brasileiro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(4):164-171
Resumo
Artigo OriginalFatores associados com retenção de peso pós-parto em um estudo de coorte brasileiro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(4):164-171
DOI 10.1590/SO100-720320150005186
Visualizações75Ver maisOBJETIVO:
Identificar os fatores associados à retenção de peso após a gravidez.
MÉTODOS:
Foi realizado um estudo de coorte com 145 mulheres que receberam cuidados de maternidade em um hospital de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil, com idades entre 19 e 45 anos entre a 38ª e a 42ª semana da gravidez. As pacientes foram avaliadas um, três e seis meses após o parto. As variáveis foram analisadas com o teste t de Student ou análise de variância de uma via (ANOVA), conforme indicado; as associações foram analisadas pelas correlações de Pearson e Spearman. Para identificar e analisar confundidores independentemente associados à perda de peso, foi utilizada regressão linear multivariada e foi considerado estatisticamente significante p≤0,05.
RESULTADOS:
Houve uma associação positiva significativa entre o ganho de peso total – e uma associação negativa com o exercício físico durante a gravidez – com a perda de peso total. Maior número de partos, intervalo entre partos, ingestão de calorias, índice de massa corporal (IMC) antes da gestação, ganho de peso relacionado com IMC pré-gestacional, presença e severidade de depressão e falta de aleitamento materno exclusivo foram diretamente associados com menor perda de peso. Entre as variáveis nominais, o nível de escolaridade e estado civil foram significativamente associados com a perda de peso total.
CONCLUSÃO:
No presente estudo, menor retenção de peso no pós-parto foi associada com maior nível educacional e com o fato de a gestante ser casada. IMC pré-gestacional normal ou abaixo do normal, atividade física e ganho de peso adequado durante a gravidez, menor paridade, amamentação exclusiva por um período mais longo, ingestão adequada ou de baixa caloria e ausência de depressão foram também determinantes na retenção de peso reduzida.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/06/2016
Níveis de betatrofina aumentados em grávidas com ou sem diabetes mellitus gestacional e associados à função das células beta
- Yun Huang,
- Chen Fang,
- Zhimin Ma,
- Heming Guo,
- Ruihua Wang, [ … ],
- Ji Hu
Resumo
Artigo OriginalNíveis de betatrofina aumentados em grávidas com ou sem diabetes mellitus gestacional e associados à função das células beta
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):287-292
Visualizações76Ver maisResumo
Métodos
Um total de 49 gestantes e 31 não gestantes de mesma idade com níveis normais de glicose (UP-NGR) foram incluídas. Dentre elas, de acordo com os resultados da curva glicêmica, base em 75 g, 22 mulheres foram diagnosticadas com diabetes mellitus gestational ( DMG ).
Resultados
Nosso estudo identificou que gestantes, independente de seus níveis de glicose, tiveram notáveis níveis elevados de triglicerídeos (TG), colesterol (TC), insulina em jejum (FINS), HOMA-IR e HOMA-β. Contudo, pacientes com DMG tiveram bem menos HOMA-β se comparadas às gestantes com níveis normais de glicose ( P-NGR ). Participantes do grupo P-NGR tiveram níveis de betatrofina quase quarto vezes maiores ao das participantes do grupo UP-NGR. Embora os níveis de betatrofina sejam menores no grupo DMG do que no P-NGR, a diferença não obteve significância estatística. Análise da correlação de Spearman demonstrou que os níveis de betatrofina foram positiva e significativamente associados ao TC, TG, HDL-c (high-density lipoprotein cholesterol), FINS e HOMA-β. Contudo, ajustes em TC, TG e HDL-c eliminaram a associação entre HOMA-β e betatrofina.
Conclusões
Gestantes têm níveis de betatrofina significativamente maiores do que não gestantes. Níveis de betatrofina são positive e significativamente associados às células β funcionais e níveis de lipídeos. Além disso, lipídeos podem contribuir na associação entre betatrofina e células β funcionais.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original08/03/2021
Is it Possible to Predict Massive Bleeding in Nulliparous Women with Placenta Previa?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(1):9-13
Resumo
Artigo OriginalIs it Possible to Predict Massive Bleeding in Nulliparous Women with Placenta Previa?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(1):9-13
Visualizações198Ver maisAbstract
Objective
We evaluated risk factors to determine if there were specific risk factors that could predict massive bleeding in nulliparous women with placenta previa.
Methods
The participants were classified into two groups. Women with a calculated blood loss ≥ 1,000mL were included in the massive bleeding group. Women without any signs or symptoms related with hypovolemia or with a calculated bleeding volume < 1,000 mL were categorized into the non-massive bleeding group.
Results
There were 28 patients (40.6%) with massive bleeding and 41 cases (59.4%) with non-massive bleeding. The calculated blood loss and number of cases that required red cell transfusions were statistically different between the groups (< 0.005 and 0.002, respectively). There were no statistically significant differences in terms of maternal or fetal factors, placental location, or delivery characteristics between the two groups.
Conclusion
We could not determine the predictive features for massive hemorrhage based on clinical features, delivery features, or placental location.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
-
Artigo Original01/07/2018
Trauma perineal em uma maternidade de baixo risco com alta prevalência de parto vertical durante o período expulsivo
- Mariana Vitor Peppe,
- Juliana Stefanello,
- Bruna Fregonesi Infante,
- Mauricio Tsuguio Kobayashi,
- Claudia de Oliveira Baraldi, [ … ],
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
Resumo
Artigo OriginalTrauma perineal em uma maternidade de baixo risco com alta prevalência de parto vertical durante o período expulsivo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(7):379-383
- Mariana Vitor Peppe,
- Juliana Stefanello,
- Bruna Fregonesi Infante,
- Mauricio Tsuguio Kobayashi,
- Claudia de Oliveira Baraldi,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
Visualizações103Resumo
Objetivo
O trauma perineal é um desfecho negativo durante o parto, e é incerto, até omomento, se a posiçãomaternal durante o período expulsivo pode influenciar o risco de evoluir com trauma perineal severo. Nós objetivamos determinar a prevalência de trauma perineal e seus fatores de risco em uma maternidade de baixo risco com alta prevalência de posição vertical durante o período expulsivo.
Métodos
Um estudo de coorte retrospectivo de 264 gestações únicas durante o trabalho de parto foi realizado durante 6 meses consecutivos. O trauma perineal foi classificado de acordo com o Royal College of Obstetricianns and Gynecologists (RCOG). A integridade perineal foi dividida em três categorias: períneo íntegro; trauma perineal leve (primeiro e segundo graus + episiotomia); e trauma perineal severo (terceiro e quarto graus). Uma análise multinomial foi realizada para buscar variáveis associadas ao trauma perineal.
Resultados
De um total de 264 mulheres, houve 2 casos (0,75%)de trauma perineal severo m nulíparas com menos de 25 anos. Aproximadamente 46% (121) das mulheres não tiveram trauma perineal e 7,95% (21) realizaram episiotomias mediolaterais. Não houve correlação do trauma perineal com a posição de parto (p = 0,285), tipo de profissional que realizou o parto (p = 0,231), recém-nascidos com 4.000 gramas ou mais (p = 0,672), e presença de analgesia de parto (p = 0,319). Uma análise multinomial evidenciou que mulheres brancas e nulíparas apresentaram, respectivamente, um risco 3,90 e 2,90 vezes maior de apresentar trauma perineal.
Conclusão
A incidência de trauma perineal severo foi baixa. A prevalência de parto vertical durante o período expulsivo foi de 42%. Mulheres brancas e nulíparas foram mais suscetíveis a apresentar trauma perineal.
Palavras-chave: estudo retrospectivo de coortelesões obstétricas do esfíncter analposição verticaltrauma perinealVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/11/2016
Prevalência de disfunção sexual entre mulheres grávidas
- Michelly Nóbrega Monteiro,
- Eudes Euler de Souza Lucena,
- Patricia Uchoa Cabral,
- José Queiroz Filho,
- Janice Queiroz, [ … ],
- Ana Katherine Gonçalves
Resumo
Artigo OriginalPrevalência de disfunção sexual entre mulheres grávidas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(11):559-563
- Michelly Nóbrega Monteiro,
- Eudes Euler de Souza Lucena,
- Patricia Uchoa Cabral,
- José Queiroz Filho,
- Janice Queiroz,
- Ana Katherine Gonçalves
Visualizações94Ver maisResumo
Objetivo
Identificar a gravidez como fator causador de disfunção sexual entre mulheres gestantes.
Métodos
Estudo prospectivo com 225 gestantes atendidas no ambulatório de prénatal de uma universidade federal. A função sexual foi avaliada por meio do Female Sexual Function Index (FSFI), e todos os domínios foram analisados (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor). Inicialmente, uma análise univariada da amostra foi feita. As médias para cada domínio de acordo com o risco de disfunção sexual (FSFI ≤ 26,5) foram comparadas pelo teste t de Student para amostras independentes. A força da correlação entre a disfunção sexual e todas as variáveis sociodemográficas, clínicas e comportamentais foi medida pelo teste do qui-quadrado (X2). A partir desta perspectiva, foram aferidos os odds ratios (ORs) e seus respectivos intervalos de confiança para a análise bivariada. Quaisquer valores de p inferiores a 0,05 foram considerados significativos.
Resultados
Cerca de dois terços das mulheres (66,7%) mostraram sinais de risco de disfunção sexual (FSFI ≤ 26,5). Dentro destes casos, todos os domínios de disfunção sexual (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor) foram estatisticamente significativos (p < 0,001). Os domínios mais afetados foram o desejo (2,67), a satisfação (2,71) e a excitação (2,78).
Conclusões
A gravidez parece ser um importante fator causador de disfunção sexual entre mulheres gestantes.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/11/2016
Contracepção em adolescentes antes e depois do parto: escolhas e desafios para o futuro
- Anderson Borovac-Pinheiro,
- Fernanda Garanhani Surita,
- Aline D’Annibale,
- Rodolfo de Carvalho Pacagnella,
- Joao Luiz Pinto e Silva
Resumo
Artigo OriginalContracepção em adolescentes antes e depois do parto: escolhas e desafios para o futuro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(11):545-551
- Anderson Borovac-Pinheiro,
- Fernanda Garanhani Surita,
- Aline D’Annibale,
- Rodolfo de Carvalho Pacagnella,
- Joao Luiz Pinto e Silva
Visualizações76Ver maisResumo
Objetivo
Conhecer os métodos contraceptivos utilizados por adolescentes antes e após a gravidez.
Métodos
Estudo transversal, os dados foram coletados de prontuários médicos de todas as adolescentes em consulta puerperal do Hospital da Mulher – José Aristodemo Pinotti (CAISM), Unicamp, São Paulo, Brasil, entre julho de 2011 e setembro de 2013. O critério de inclusão foi idade entre 10 e 19 anos, e o critério de exclusão foi primeira consulta com mais de 90 dias após o parto. As análises estatísticas foram realizadas com médias, desvios-padrão, porcentagens, correlações e teste exato de Fisher utilizando o pro grama SAS, versão 9.4.
Resultados
Um total de 196 adolescentes em consulta pós-parto foram incluídas (em média 44 dias após o parto). A maioria tinha mais do que 14 anos (89%), com idade média de 16,2 anos, e estava em aleitamento exclusivo (70%). Antes da gravidez, o uso de quaisquer métodos anticoncepcionais foi mencionado por 74% das adolescentes; o mais frequente foi contraceptivo oral combinado seguido de preservativo. A principal razão para abandonar o uso de contracepção foi a ocorrência de gravidez indesejada (41%), seguido por relatos de efeitos colaterais (22%), problemas comportamentais (18%) e desejo de gravidez (16%). Uma correlação positiva foi encontrada entre a idade da adolescente no momento do parto, a idade da menarca (r = 0,3), e a primeira relação sexual (r = 0,419). O parto vaginal ocorreu em 76% dos casos. Após o nascimento, acetato de medroxiprogesterona de depósito (DMPA) foi o método de contracepção mais utilizado (71%), seguido do contraceptivo oral (11,8%) e do dispositivo intrauterino (DIU) (11,2%).
Conclusões
O método anticoncepcional mais prescrito antes da gravidez em adolescentes que tiveram parto no serviço foi contraceptivo combinado oral. Muitas participantes do estudo tiveram uma gravidez indesejada. Após o parto, o método contraceptivomais utilizado foi DMPA. Paramelhor contracepção e reduzir a chance de gravidez indesejada entre adolescentes, devemos promover e estimular o uso de contraceptivos reversíveis longa ação.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão11/01/2020
Atualização sobre trombocitopenia na gravidez
- Simone Filipa Carrasqueira Subtil
,
- Jorge Miguel Bastos Mendes
,
- Ana Luísa Fialho de Amaral Areia
,
- José Paulo Achando Silva Moura
Resumo
Artigo de RevisãoAtualização sobre trombocitopenia na gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(12):834-840
- Simone Filipa Carrasqueira Subtil
,
- Jorge Miguel Bastos Mendes
,
- Ana Luísa Fialho de Amaral Areia
,
- José Paulo Achando Silva Moura
Visualizações150Ver maisResumo
Trombocitopenia, definida como uma contagem de plaquetária < 150.000mm3, é frequentemente diagnosticada pelos obstetras, uma vez que este parâmetro está incluído na vigilância de rotina durante a gravidez, com uma incidência de entre 7 e 12%. Assim, decisões relativas à avaliação e orientação subsequentes são primordiais. Embora a maioria dos casos ocorra devido a alterações fisiológicas, como a trombocitopenia gestacional, outras causas podem estar relacionadas com condições graves que podem levar à morte fetal ou materna. Distinguir entre estas entidades pode ser desafiante: elas podem ser específicas da gravidez (pré-eclâmpsia/síndrome HELLP [hemolysis, elevated liver enzymes, low platelets]) ou não (púrpura trombocitopênica imune, púrpura trombocitopênica trombótica ou síndrome hemolítico urêmico). Compreender os mecanismos e reconhecer os sinais e sintomas é essencial para decidir uma adequada linha de investigação. A severidade da trombocitopenia, a sua etiologia e a idade gestacional ditam regimes de tratamento diferentes.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Simone Filipa Carrasqueira Subtil
-
Artigo Original27/06/2019
Perfil de gestantes com Diabetes Mellitus Gestacional com maior risco para recém-nascidos grandes para a idade gestacional
- Maria da Glória Rodrigues Tavares
,
- Érika Sales Lopes,
- Rosy Anne de Jesus Pereira Araújo Barros,
- Rossana Santiago de Sousa Azulay,
- Manuel dos Santos Faria
Resumo
Artigo OriginalPerfil de gestantes com Diabetes Mellitus Gestacional com maior risco para recém-nascidos grandes para a idade gestacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):298-305
- Maria da Glória Rodrigues Tavares
,
- Érika Sales Lopes,
- Rosy Anne de Jesus Pereira Araújo Barros,
- Rossana Santiago de Sousa Azulay,
- Manuel dos Santos Faria
Visualizações98Resumo
Objetivo
Diabetes mellitus gestacional (DMG) está associado a um maior risco de morbidade e mortalidade perinatais, e sua principal complicação é a ocorrência de recém-nascidos grandes para idade gestacional (GIG). O presente estudo visa caracterizar as gestantes com DMG e identificar fatores associados à ocorrência de recémnascidos GIG nesta população.
Métodos
Estudo transversal realizado a partir da coleta de dados de prontuário de mulheres cujo acompanhamento pré-natal e parto foram realizados na Unidade Materno-Infantil do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, MA, Brasil. Foram incluídas 116 gestantes diagnosticadas com DMG pelo critério do International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG).
Resultados
As variáveis associadas à GIG após análise multivariada foram: obesidade pré-gestacional (OR= 11,6; IC 95%: 1,40-95,9), macrossomia anterior (OR = 34,7; IC 95%: 4,08-295,3), glicemia em jejum elevada no 3° trimestre (OR = 2,67; IC 95%: 1,01-7,12) e alteração combinada no teste de tolerância oral à glicose (jejum + pósdextrose) (OR= 3,53; IC 95%: 1,17-10,6). Ganho de peso inferior reduziu o risco para GIG (OR= 0,04; IC 95%: 0,01-0,32).
Conclusão
Obesidade anterior à gestação, macrossomia prévia, níveis elevados de glicose no sangue no 3° trimestre e alteração combinada no TOTG foram fatores preditivos independentes para os recém-nascidos GIG em gestantes com DMG.
Palavras-chave: Diabetes mellitus gestacionalgrande para idade gestacionalteste oral de tolerância à glucoseVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Maria da Glória Rodrigues Tavares
-
Artigo Original17/07/2020
The Effectiveness of Psycho-Educational and Cognitive-Behavioral Counseling on Female Sexual Dysfunction
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(6):333-339
Resumo
Artigo OriginalThe Effectiveness of Psycho-Educational and Cognitive-Behavioral Counseling on Female Sexual Dysfunction
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(6):333-339
Visualizações220Abstract
Introduction
Sexual function is a multidimensional phenomenon that is affected by many biological and psychological factors. Cognitive-behavioral sex therapies are among themost common nonpharmacological approaches to psychosexual problems. The purpose of the present study was to investigate the effectiveness of psychoeducational and cognitive-behavioral counseling on female sexual dysfunction.
Methods
The present study was a clinical trial with intervention and control groups. The study population consisted of women referring to the general clinic of a governmental hospital in Iran. After completing the demographic questionnaire and Female Sexual Function Index (FSFI), those who obtained the cutoff score ≤ 28 were contacted and invited to participate in the study. Convenience sampling method was used and 35 subjects were randomly allocated for each group. Eight counseling sessions were held for the intervention group (two/week/1.5 hour). Post-test was taken from both groups after 1 month, and the results were statistically analyzed by PASW Statistics for Windows, Version 18 (SPSS Inc., Chicago, IL, USA).
Results
The total mean scores of FSFI and the subscales of sexual desire, arousal, orgasm, and satisfaction were significantly higher in the intervention group than in the control group after the intervention. In addition, postintervention pain mean scores in the intervention group were significantly lower than in the control group (p < 0.05).
Conclusion
The results of the present study indicate that psychoeducational cognitive- behavioral counseling is effective in improving female sexual function. It is recommended to compare the effects of psychoeducational cognitive-behavioral counseling on sexual dysfunctions of couples and with a larger sample size in future research.
Palavras-chave: cognitive-behavioral counselingfemale sexual function indexpsychoeducational counselingVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/09/2015
Prevalência de infecções congênitas e perinatais em gestantes HIV positivas da região metropolitana de Belo Horizonte
- Marcelle Marie Martins Maia,
- Eura Martins Lage,
- Bárbara Cecília Borges Moreira,
- Elayne Alayne Braga de Deus,
- Joanna Gonçalves Faria, [ … ],
- Victor Hugo Melo
Resumo
Artigo OriginalPrevalência de infecções congênitas e perinatais em gestantes HIV positivas da região metropolitana de Belo Horizonte
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):421-427
DOI 10.1590/SO100-720320150005355
- Marcelle Marie Martins Maia,
- Eura Martins Lage,
- Bárbara Cecília Borges Moreira,
- Elayne Alayne Braga de Deus,
- Joanna Gonçalves Faria,
- Jorge Andrade Pinto,
- Victor Hugo Melo
Visualizações81OBJETIVOS:
Avaliar a prevalência de toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, hepatites B e C e sífilis (Torchs) em uma coorte de gestantes, bem como identificar os fatores sociodemográficos, clínicos e laboratoriais.
MÉTODOS:
Entre 1998 e 2013, foram atendidas 1.573 gestantes com sorologia positiva para o HIV em área metropolitana do Brasil, das quais 704 (44,8%) foram submetidas a algum dos testes sorológicos. Gestantes Torchs positivas (Gtp) foram consideradas aquelas com resultado positivo para uma dessas infecções, e gestantes Torchs negativas (Gtn) aquelas com resultados negativos para todas elas. As variáveis maternas investigadas foram: idade, estado civil, escolaridade, momento e forma de contágio da infeccção pelo HIV, contagem de linfócitos TCD4+, carga viral plasmática do HIV próxima ao parto e uso de terapia antirretroviral durante a gestação. As variáveis neonatais investigadas foram ocorrência de: transmissão vertical, prematuridade, baixo peso ao nascimento, complicações fetais, aborto e óbito fetal. Foram utilizadas razões de chance com intervalo de confiança de 95% para quantificar a associação entre as variáveis maternas e neonatais e a presença de Torchs.
RESULTADOS:
Entre as 704 gestantes, 70 (9,9%; IC95% 7,8-12,4) tinham alguma sorologia positiva para Torchs. Foram encontradas taxas: 1,5% (10/685) para a toxoplasmose; 1,3% (8/618) para rubéola; 1,3% (8/597) para citomegalovirose; 0,9% (6/653) para hepatite B e 3,7% (20/545) para hepatite C; e 3,8% (25/664) para sífilis. A transmissão vertical do HIV entre as gestantes Gtp foi 4,6% e de 1,2% entre as Gtn. As variáveis associadas à presença de Torchs na análise univariada foram: uso de terapia antirretroviral, transmissão vertical do HIV, baixo peso ao nascimento e complicações fetais.
CONCLUSÃO:
A prevalência das Torchs mostrou-se elevada para algumas infecções. Conclui-se que é importante manter o rastreamento de Torchs na gravidez, especialmente nas gestantes HIV positivas, para que se possa estabelecer diagnóstico e tratamento, e/ou medidas preventivas para evitar a transmissão materno-fetal.
Palavras-chave: Complicações infecciosas na gravidezDoenças sexualmente transmissíveisGravidezInfecções por HIVTransmissão vertical de doença infecciosaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão26/08/2020
Tribulus terrestris para disfunção sexual feminina: Uma Revisão Sistemática
- Ana Luiza Cabrera Martimbianco
,
- Rafael Leite Pacheco
,
- Fábia Lima Vilarino
,
- Carolina de Oliveira Cruz Latorraca
,
- Maria Regina Torloni
,
[ … ], - Rachel Riera
Resumo
Artigo de RevisãoTribulus terrestris para disfunção sexual feminina: Uma Revisão Sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(7):427-435
- Ana Luiza Cabrera Martimbianco
,
- Rafael Leite Pacheco
,
- Fábia Lima Vilarino
,
- Carolina de Oliveira Cruz Latorraca
,
- Maria Regina Torloni
,
- Rachel Riera
Visualizações163Ver maisResumo
Objetivo
Nós realizamos uma revisão sistemática para avaliar a efetividade e a segurança do Tribulus terrestris no tratamento da disfunção sexual feminina (DSF).
Fontes de dados
Nós realizados uma busca eletrônica irrestrita nas seguintes bases de dados: MEDLINE, CENTRAL, EMBASE, LILACS, CINAHL, PsycINFO, WHO-ICTR, Clinicaltrials.gov, e OpenGrey. Seleção dos estudos Nós incluímos todos os ensaios clínico randomizados (ECR) que comparou T. terrestris com controles ativos/inativos. Após o processo de seleção, conduzido por 2 revisores, 5 ECRs (n = 279 participantes) foram incluídos.
Extração de dados
O processo de extração de dados foi realizado por dois revisores, utilizando-se um formulário de extração de dados pré-estabelecido. Síntese de dados Devido à falta de dados disponíveis e à heterogeneidade clínica entre os estudos incluídos, nós não realizamos meta-análises. O risco de viés foi avaliado pela tabela de risco de viés da Cochrane e, a certeza do corpo da evidência foi avaliada pelo Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluations (GRADE).
Resultados
Após 1 a três 3 meses de tratamento, mulheres na pré e pós-menopausa randomizadas ao T. terrestris tiveram um aumento significante nos escores de função sexual. O grupo com 3 meses de tratamento com T. terrestris exibiu um aumento significante dos níveis séricos de testosterona emmulheres pré-menopausa. Não houve relato de eventos adversos graves, e nenhum estudo avaliou qualidade de vida das participantes. A certeza da evidência foi considerada muito baixa, o que significa que existe pouca certeza na estimativa dos efeitos e que é provável que futuros estudos mudem estas estimativas.
Conclusão
Mais ECRs são importantes para apoiar ou refutar o uso do T. terrestris. A decisão de usar essa intervenção deve ser compartilhada com pacientes, e as incertezas sobre seus efeitos devem ser discutidas durante o processo de decisão clínica.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Ana Luiza Cabrera Martimbianco
Busca
Pesquisar em:
Nuvem de Tags
Gravidez (167)Fatores de risco (89)Menopausa (79)Pré-eclâmpsia (66)Endometriose (65)Mama (59)Infertilidade (58)Obesidade (57)Complicações na gravidez (56)Diagnóstico pré-natal (54)Gestação (54)Qualidade de vida (53)Saúde da mulher (51)Cesárea (50)Complicações da gravidez (50)Neoplasias da mama (49)Fertilização in vitro (48)Cuidado pré-natal (47)Mortalidade materna (43)Ultra-sonografia (43)