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Artigo Original24/10/2000
Relação entre a Atividade Proliferativa do Epitélio e a Resposta Angiogênica Estromal em Neoplasias Intra-Epiteliais do Colo Uterino
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(6):339-345
Resumo
Artigo OriginalRelação entre a Atividade Proliferativa do Epitélio e a Resposta Angiogênica Estromal em Neoplasias Intra-Epiteliais do Colo Uterino
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(6):339-345
DOI 10.1590/S0100-72032000000600004
Visualizações67Ver maisObjetivo: quantificar os vasos neoformados e a proliferação do epitélio, por meio dos marcadores imuno-histoquímicos anti-CD34 e anti-PCNA, na neoplasia intra-epitelial do colo do útero. Métodos: foram incluídas 16 pacientes com NIC III e 16 com NIC II (alto grau), 21 pacientes com NIC I (baixo grau) e ainda 11 pacientes com colos normais (grupo controle). A avaliação das lâminas foi feita por dois observadores, concomitantemente, em 10 campos consecutivos, com aumento de 100X e de 400X, na região de maior densidade vascular (CD34) e na região de maior atividade proliferativa (PCNA). Resultados: as médias de células positivas obtidas com o emprego do anti-PCNA em neoplasias intra-epiteliais foram: 78,2% (NIC III), 52,1% (NIC II), 33,3% (NIC I) e 4,6% (grupo controle), ao passo que com o marcador vascular anti-CD34 as médias foram: 199,1 vasos (NIC III), 162,0 vasos (NIC II), 111,7 vasos (NIC I) e 124,4 vasos (grupo controle). Conclusões: os resultados mostram que os dois marcadores, o anti-PCNA e anti-CD34, são úteis na avaliação da atividade proliferativa e angiogênica, respectivamente. O uso do anti-PCNA permite diferenciar as neoplasias intra-epiteliais com mais clareza do que o do anti-CD34.
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Artigo Original24/10/2000
Linfadenectomia Axilar Conservadora no Câncer de Mama Estádio Clínico I
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(6):333-337
Resumo
Artigo OriginalLinfadenectomia Axilar Conservadora no Câncer de Mama Estádio Clínico I
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(6):333-337
DOI 10.1590/S0100-72032000000600003
Visualizações61Objetivo: determinar a eficácia da linfadenectomia axilar conservadora (esvaziamento dos níveis I e II) no tratamento cirúrgico do câncer da mama estádio I. Métodos: foram avaliados os resultados de 142 cirurgias realizadas em pacientes portadoras de câncer mamário estádio I (T1NO) entre janeiro/93 e dezembro/98. Removidos os linfonodos axilares presentes nos níveis I e II com preservação dos músculos peitorais, os mesmos foram dissecados pelo próprio autor (LAGB), sendo posteriormente examinados histopatologicamente com a realização de apenas 1 corte por linfonodo. A quadrantectomia foi realizada em 138 casos e a mastectomia modificada segundo Patey em 4 casos. Houve predomínio dos casos T1c (130 casos). Resultados: foram removidos 3.282 linfonodos (2.456 presentes no nível I e 826 no nível II) com um número médio de 23,1 linfonodos por axila. Desse total, apenas 68 estavam comprometidos (2,1%). Skip metastasis estava presente em apenas um caso (0,7%). Foram observados 35 casos de falso-negativos clínicos (24,6%), estando o nível I comprometido em 34 casos (97,1%) e o nível II em apenas 2 casos (5,7%). A axila estava negativa nos 107 casos restantes (75,4%). Conclusão: a dissecção axilar dos níveis I e II é suficiente para tratar a axila no estádio I do câncer de mama. Se linfonodos suspeitos são identificados durante a cirurgia, os gânglios do nível III e o grupo interpeitoral de Rotter deverão ser retirados.
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Artigo Original24/10/2000
Tratamento Clínico e Seguimento das Hiperplasias de Endométrio
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(6):325-331
Resumo
Artigo OriginalTratamento Clínico e Seguimento das Hiperplasias de Endométrio
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(6):325-331
DOI 10.1590/S0100-72032000000600002
Visualizações78Ver maisObjetivos: avaliar a eficácia do acetato de medroxiprogesterona e do acetato de megestrol nas hiperplasias de endométrio. Métodos: foram incluídas, retrospectivamente 47 pacientes com sangramento uterino anormal, submetidas a curetagem uterina diagnóstica e/ou biópsia de endométrio, cujo achado histopatológico foi de hiperplasia de endométrio. Nas pacientes com hiperplasia sem atipia foi iniciado a terapêutica com acetato de medroxiprogesterona por via oral, na dose de 10 mg/dia durante 10-12 dias por mês. Nas com atipia, era utilizado o acetato de megestrol por via oral, dose de 160 mg/dia, uso contínuo. O período de tratamento variou de 3 a 18 meses. Biópsia de endométrio e/ou curetagem uterina de controle foram realizadas entre três e seis meses do início do tratamento e periodicamente para avaliar a resposta terapêutica. Resultados: foram analisadas 42 pacientes com hiperplasia endometrial sem atipia e cinco com atipia. A média de idade das pacientes foi de 49,5 ± 10,6 anos, sendo 70,2% com idade superior a 45 anos. O acetato de medroxiprogesterona foi eficaz em fazer regredir as hiperplasias sem atipias em 83,2% (35/42) e o acetato de megestrol em 80% (4/5) das hiperplasias com atipia. Em 16,8% (7 casos) das hiperplasias sem atipia e em 20% (1 caso) das com atipia, ocorreu persistência das lesões, apesar do tratamento. Em nenhum caso ocorreu progressão para câncer de endométrio, durante o período de seguimento que foi de 3 meses a 9 anos. No acompanhamento dessas pacientes, verificamos que 18 (38,3%) apresentaram amenorréia, em 12 (25,5%) ocorreu regularização do ciclo menstrual e 17 (36,2%) permaneceram com sangramento uterino anormal, sendo submetidas a histerectomia total abdominal. O exame anatomopatológico mostrou a persistência da lesão hiperplásica em oito casos, leiomioma em quatro, adenomiose em três, mio-hipertrofia uterina difusa em um caso e útero normal em outro, tendo havido regressão das lesões hiperplásicas nesses últimos nove casos. Conclusões: o tratamento das hiperplasias de endométrio com acetato de medroxiprogesterona e/ou acetato de megestrol, representa uma alternativa satisfatória para mulheres que desejam preservar o útero ou que tenham risco cirúrgico elevado. Entretanto, é necessário monitorização cuidadosa do endométrio, o que deve ser realizado pela avaliação dos sintomas, ultra-sonografia transvaginal e biópsia periódica.
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Resumo De Tese18/10/2000
Uso do Verapamil em Gestantes Hipertensas Crônicas: Repercussão no Fluxo das Artérias Uterinas e Umbilical
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(3):182-183
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Resumo De TeseUso do Verapamil em Gestantes Hipertensas Crônicas: Repercussão no Fluxo das Artérias Uterinas e Umbilical
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(3):182-183
DOI 10.1590/S0100-72032000000300013
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Resumo De Tese18/10/2000
Desempenho da Mamografia no Diagnóstico do Câncer da Mama em Mulheres de 35 a 50 Anos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(3):182-182
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Resumo De TeseDesempenho da Mamografia no Diagnóstico do Câncer da Mama em Mulheres de 35 a 50 Anos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(3):182-182
DOI 10.1590/S0100-72032000000300012
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Resumo De Tese18/10/2000
Efeitos sobre o Endométrio e o Padrão de Sangramento da Adição Seqüencial Cíclica do Acetato de Ciproterona à Terapêutica de Reposição Estrogênica Contínua em Pacientes Pós-Menopáusicas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(3):181-182
Resumo
Resumo De TeseEfeitos sobre o Endométrio e o Padrão de Sangramento da Adição Seqüencial Cíclica do Acetato de Ciproterona à Terapêutica de Reposição Estrogênica Contínua em Pacientes Pós-Menopáusicas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(3):181-182
DOI 10.1590/S0100-72032000000300011
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Resumo De Tese18/10/2000
Comparação Entre a Análise Visual e a Computadorizada de Registros Cardiotocográficos Anteparto em Gestações de Alto Risco
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(3):181-181
Resumo
Resumo De TeseComparação Entre a Análise Visual e a Computadorizada de Registros Cardiotocográficos Anteparto em Gestações de Alto Risco
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(3):181-181
DOI 10.1590/S0100-72032000000300010
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Artigo Original18/10/2000
Fatores Associados à Realização de Cesárea em Primíparas com uma Cesárea Anterior
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(3):175-179
Resumo
Artigo OriginalFatores Associados à Realização de Cesárea em Primíparas com uma Cesárea Anterior
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(3):175-179
DOI 10.1590/S0100-72032000000300009
Visualizações50Ver maisObjetivo: avaliar a via de parto em um grupo de gestantes primíparas de baixa renda com uma cesárea anterior e os fatores associados à repetição da cesárea no segundo parto. Pacientes e Métodos: realizou-se um estudo caso-controle com 356 gestantes atendidas de janeiro de 1993 a janeiro de 1996 na Maternidade do CAISM/UNICAMP. Constituíram os casos as 153 gestantes que tiveram o segundo parto por cesárea, e os controles, as 203 que tiveram o segundo parto vaginal. Para a análise utilizaram-se médias, desvio padrão, teste t de Student, teste de Mann-Whitney, chi² e “odds ratio” (OR) e IC 95% para cada possível fator associado à realização de cesárea no segundo parto. Resultados: a via do segundo parto foi vaginal em 57% das vezes. Dentre as diversas variáveis estudadas, as que mostraram estar significativamente associadas à realização de cesárea no segundo parto foram: maior idade materna (para mulheres com 35 anos ou mais, OR = 16,4), antecedente de abortamento (OR = 2,09), indução do trabalho de parto (OR = 3,83), rotura prematura de membranas (OR = 2 ,83), a não-realização de analgesia durante o período de dilatação (OR = 5,3), o diagnóstico de algum sinal de vitalidade fetal alterada (OR = 2,7) e a ocorrência do parto à tarde (OR = 1,92). Conclusões: os resultados indicam que os fatores associados à repetição de cesárea em mulheres com uma cicatriz de cesárea nesta população são predominantemente médicos, mas há a possibilidade de se proporem intervenções dirigidas a diminuir o índice de repetição de cesáreas.
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