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Artigo Original04/04/1998
Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):571-576
Resumo
Artigo OriginalHisterectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):571-576
DOI 10.1590/S0100-72031998001000005
Visualizações69Ver maisObjetivos: avaliar as vantagens da laparoscopia como instrumento para conversão de histerectomias abdominais em vaginais em pacientes com indicação de anexectomia concomitante, considerando-se a segurança e os custos hospitalares adicionais relativos ao procedimento. Pacientes e Métodos: estudo de caso controle envolvendo 9 pacientes submetidas à Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia (HVAL) e 18 pacientes-controle submetidas à Histerectomia Abdominal (HA), associadas à anexectomia. Foram avaliadas as características pré-operatórias e os resultados do procedimento. Os grupos HVAL e HA são semelhantes quanto à idade, paridade, cesáreas anteriores, cirurgias prévias e IMC. Resultados: o grupo HVAL apresentou tempo cirúrgico médio de 163,9 minutos e o grupo HA de 142,8 minutos. Não ocorreram complicações pós-operatórias no grupo HVAL, ao passo que no grupo HA houve 2 casos de deiscência de sutura e 1 caso de hérnia incisional. A mediana do tempo de internação foi de 1 dia no grupo HVAL e 2 dias no grupo HA; a mediana do período de convalescença por sua vez foi de 2 e 4 semanas respectivamente. No grupo HVAL, 55,6% das pacientes necessitaram de medicação analgésica no pós-operatório, o que ocorreu em 100% das pacientes do grupo HA. Conclusões: a HVAL mostrou-se vantajosa em relação à HA em termos de melhor recuperação e menor incidência de complicações no pós-operatório. O procedimento é factível com segurança em um Hospital Universitário, não implicando tampouco em custos adicionais com equipamentos ou instrumental.
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Artigo Original04/04/1998
Duração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
Resumo
Artigo OriginalDuração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
DOI 10.1590/S0100-72031998001000004
Visualizações62Ver maisObjetivo: estimar a duração e o tempo de evolução da neoplasia do colo uterino, a partir da infecção por papilomavírus humano (HPV) até as formas invasoras avançadas, tomando como parâmetro a idade média ao diagnóstico. Método: estudo observacional-transversal que incluiu 1.177 mulheres com infecção por HPV, 1.561 com neoplasia intra-epitelial cervical (NIV) e 773 com carcinoma invasor. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre as médias de idade ao diagnóstico da NIC 1 e NIC 2. A duração da NIC 2 foi 2,2 anos e da NIC 3 foi 10,3 anos, sendo 4,1 anos como displasia grave e 6,2 anos como carcinoma in situ (CIS). A duração da lesão intra-epitelial escamosa de alto grau foi 12,5 anos e do carcinoma invasor estádio Ia, Ib e II foram, respectivamente, 3,0, 2,7 e 3,7 anos. Conclusões: de acordo com os resultados deste estudo, as NIC 1 e NIC 2 originam-se diretamente da infecção por HPV e a maioria das NIC 2 seria uma lesão transiente. A lesão de maior duração é o CIS e o tempo médio do período subclínico da neoplasia do colo uterino é de 18,2 anos. Estes resultados são discutidos em função do conhecimento mais atual da história natural do carcinoma do colo uterino e de outros estudos que estimaram a duração desta neoplasia.
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Artigo Original04/04/1998
Fasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):557-561
Resumo
Artigo OriginalFasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):557-561
DOI 10.1590/S0100-72031998001000003
Visualizações57Ver maisObjetivos: relatar a experiência com casos de fasceíte necrotizante (FN) ocorridos no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e analisar sua associação com alguns fatores de risco citados na literatura. Métodos: foram analisados retrospectivamente pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que tiveram diagnóstico de FN, no período de janeiro de 1990 a dezembro de 1997. Resultados: foram encontrados 2 casos de FN pós-cesariana e 1 caso pós-cirúrgico por gestação ectópica. Nenhuma das pacientes apresentava complicações clínicas ou fator de risco para FN e a cirurgia foi realizada em caráter emergencial em todos os casos. A freqüência de FN no estudo foi de 2,6/10.000 cesarianas e a mortalidade de zero. Conclusão: a FN é uma síndrome clínica de ocorrência não muito comum, mas com grande morbimortalidade. Na afecção há envolvimento da ferida operatória e dos planos fasciais. O rápido manejo e a instituição do tratamento precoce e intensivo levam a bons resultados e à diminuição da mortalidade.
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Editorial04/04/1998
Revistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
Resumo
EditorialRevistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
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Artigo Original28/08/2006
Rastreamento e diagnóstico ecocardiográfico das arritmias e cardiopatias congênitas fetais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(5):304-309
Resumo
Artigo OriginalRastreamento e diagnóstico ecocardiográfico das arritmias e cardiopatias congênitas fetais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(5):304-309
DOI 10.1590/S0100-72032006000500007
Visualizações73Ver maisOBJETIVO: analisar os resultados obtidos em programa de rastreamento e diagnóstico de arritmias e cardiopatias congênitas centrado em uma unidade terciária e determinar a importância do diagnóstico precoce na evolução fetal e neonatal. MÉTODOS: foram analisados os resultados da avaliação cardíaca fetal efetuada em 1159 gestantes em dois níveis diferentes. Nível I: uso da ultra-sonografia morfológica com o objetivo de rastrear a presença de alteração cardíaca, sem estabelecer um diagnóstico diferencial. Nível II: por ecocardiograma fetal com o objetivo de diagnosticar as cardiopatias fetais existentes. Os resultados da detecção de arritmias bem como da avaliação das alterações estruturais foram comparados, sendo estabelecidas a sensibilidade e a especificidade para ambos os níveis no pré-natal, ao exame pós-natal ou à necropsia. A concordância entre ambos os níveis foi calculada pelo índice kappa. RESULTADOS: as arritmias detectadas no nível I foram confirmadas em todos os casos e não houve falso-negativos, sendo que em cinco pacientes houve necessidade de tratamento intra-útero. A detecção das alterações estruturais obtidas no nível I teve sensibilidade de 72% e especificidade de 98%, com 28% de falso-positivos. No nível II estes parâmetros foram, respectivamente, de 100 e 99%. De acordo com o coeficiente kappa de 57%, um grau de concordância de categoria moderada foi observado entre ambos os níveis. Das cardiopatias congênitas da nossa série 51% necessitaram intervenção farmacológica ou invasiva no período neonatal. CONCLUSÃO: o estudo ultra-sonográfico obstétrico é fundamental no rastreamento das alterações cardíacas fetais. O ecocardiograma fetal apresentou alto índice de sensibilidade e especificidade no diagnóstico das arritmias e cardiopatias congênitas, possibilitando o tratamento precoce das alterações graves.
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Artigo Original12/01/2009
Hiperperfusão no território orbital de gestantes portadoras de lúpus eritematoso sistêmico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(11):534-539
Resumo
Artigo OriginalHiperperfusão no território orbital de gestantes portadoras de lúpus eritematoso sistêmico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(11):534-539
DOI 10.1590/S0100-72032009001100002
Visualizações60OBJETIVO: analisar o comportamento da artéria oftálmica em grávidas portadoras de lúpus eritematoso sistêmico (GL), sem doença renal em atividade, comparando com não-grávidas com lúpus (NGL), sem doença renal em atividade e grávidas normais (GN). MÉTODOS: estudo observacional que analisou as variáveis doplervelocimétricas da artéria oftálmica de 20 GN, 10 GL e 17 NGL. As variáveis analisadas foram os índices de pulsatilidade (IP), a velocidade diastólica final (VDF) e a razão entre picos de velocidade (RPV). Foram calculadas as médias dos índices e respectivos desvios padrões. Para comparação das médias dos índices dos três grupos, utilizou-se o teste de variância (ANOVA) e prova pós-análise de Tukey, com intervalo de confiança de 95% (p<0,05). RESULTADOS: o grupo de gestante normal apresentou as seguintes médias e desvio padrão dos parâmetros da artéria oftálmica: IP=2,4±0,3; RPV=0,5±0,1 e VDF=5,1±2,1 cm/seg. Já os dois grupos GL e NGL mostraram, respectivamente, as seguintes médias e desvio padrão da artéria oftálmica: IP=2,0±0,4 e 1,9±0,4; RPV=0,6±0,1 e 0,6±0,1; VDF=9,7±3,9 cm/s e 8,1±4,3 cm/s. Não houve diferenças estatísticas significativas quando comparadas as médias do IP, VDF e RPV entre os grupos GL e NGL. Porém, observaram-se diferenças estatísticas significativas entre as médias do IP, VDF e RPV dos grupos GN e GL, com valores mais elevados de VDF e RPV no grupo GL. CONCLUSÕES: houve redução da impedância vascular da artéria oftálmica e hiperperfusão orbital nos dois grupos de pacientes com lúpus em relação às grávidas normais. Os conhecimentos obtidos neste estudo poderão auxiliar no melhor entendimento da fisiopatologia do lúpus eritematoso sistêmico, bem como poderá ser empregado em estudos futuros como método complementar para o diagnóstico diferencial entre a pré-eclâmpsia e a atividade de doença renal nas gestantes com lúpus.
Palavras-chave: Artéria oftálmicaFluxometria por laser-dopplerGravidezLúpus eritematoso sistêmicoVelocidade do fluxo sangüíneoVer mais -
Artigo Original08/12/2011
Impacto da embolização arterial do leiomioma uterino no volume uterino, diâmetro do mioma dominante e na função ovariana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(8):201-206
Resumo
Artigo OriginalImpacto da embolização arterial do leiomioma uterino no volume uterino, diâmetro do mioma dominante e na função ovariana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(8):201-206
DOI 10.1590/S0100-72032011000800006
Visualizações81RESUMO OBJETIVO: Avaliar o impacto da embolização arterial de miomas (EAM) sobre o volume uterino (VU), na função ovariana. MÉTODOS: Trinta pacientes com leiomioma se submeteram à EAM. Foram realizados exames de USPTV e FSH antes e três meses após a EAM. Foram analisados o VU em cm³, o diâmetro do mioma dominante (DMD) em cm e o FSH em UI/mL, expressos por média desvio padrão (DP) e submetidos a análise estatística pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney. RESULTADOS: Foram incluidos na análise 29 casos. A média do VU pré-EAM foi 402,4 165,9 cm³, DMD pré-EAM 5,9 2,1 cm. O VU pós-EAM foi 258,9 118,6 cm³, DMD pós-EAM foi 4,6 1,8 cm. A média da dosagem de FSH pré-EAM foi 4,9 3,5 UI/mL e pós-EAM foi 5,5 4,7 UI/mL com p=0,5. Houve redução de 35% do VU, de 22% no DMD e a EAM não alterou significativamente os valores de FSH após três meses. CONCLUSÃO: O procedimento diminui significativamente o VU e DMD e, não há aumento significativo dos níveis séricos de FSH, não havendo, portanto, alterações na função ovariana.
Palavras-chave: Embolização terapêutica/métodosLeiomioma/terapiaNeoplasias uterinasÚtero/fisiopatologiaÚtero/ultrassonografiaVer mais -
Artigo Original12/09/2014
Evolução dos resultados perinatais em gestações triplas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(9):393-397
Resumo
Artigo OriginalEvolução dos resultados perinatais em gestações triplas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(9):393-397
DOI 10.1590/SO100-720320140005066
Visualizações74OBJETIVO:
Avaliar a evolução obstétrica e os resultados perinatais das gestações triplas.
MÉTODOS:
Um estudo observacional prospectivo foi realizado em gestações triplas durante 16 anos num centro obstétrico terciário com apoio perinatal diferenciado. Foram realizadas avaliações dos fatores demográficos, de complicações obstétricas, da idade gestacional ao parto, do tipo de parto, peso do recém-nascido e resultado neonatal imediato por um período de 16 anos. A caracterização global da amostra foi realizada considerando os parâmetros listados. As variáveis foram divididas em três grupos de acordo com o ano de ocorrência: 1996-2000, 2001-2006, 2007-2011, e todos os parâmetros foram comparados.
RESULTADOS:
Das 33 gestações triplas incluídas, 72,7% resultaram de gravidezes induzidas. Exceto uma paciente, todas receberam corticosteroides pré-natal e cinco efetuaram tocolíticos. Todas as mulheres tiveram um parto pré-termo e não se observaram diferenças significativas na idade gestacional média ao parto nem no peso ao nascer ao longo do tempo. Houve três óbitos fetais. Os resultados neonatais imediatos não foram significativamente diferentes ao longo dos anos.
CONCLUSÃO:
Apesar dos avanços notáveis em cuidados perinatais e neonatais, nenhum impacto perceptível nos resultados de gestações triplas foi verificado. Essas gestações devem ser evitadas devido ao grande risco de prematuridade e morbilidade dos recém-nascidos, tanto por limitação do número de embriões transferidos como por redução fetal.
Palavras-chave: Gravidez de trigêmeosRedução de gravidez multifetalTransferência embrionáriaTrigêmeosVer mais -
Artigo Original01/09/2015
Frequência e fatores associados à síndrome da mama fantasma em mulheres submetidas à mastectomia por câncer de mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):397-401
Resumo
Artigo OriginalFrequência e fatores associados à síndrome da mama fantasma em mulheres submetidas à mastectomia por câncer de mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):397-401
DOI 10.1590/SO100-720320150005353
Visualizações63OBJETIVO:
Avaliar a frequência e os fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome da mama fantasma em pacientes submetidas à mastectomia para o tratamento do câncer de mama.
MÉTODOS:
Estudo de coorte com mulheres atendidas em um hospital especializado da região sudeste do Brasil no período de setembro de 2008 a junho de 2009. Foram consideradas como tendo síndrome da mama fantasma pacientes com relato da presença de dor na mama fantasma e/ou sensação na mama fantasma. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) (015/08). Foi realizada análise descritiva por meio da frequência absoluta e relativa. Para avaliar a associação entre a SMF e os potenciais fatores de risco, foi realizada análise univariada, por meio de odds ratios(OR) com os respectivos intervalos com 95% de confiança (IC95%).
RESULTADOS:
Foram incluídas 88 pacientes. A frequência da SMF observada aos 45 dias (primeiro seguimento) foi de 44,3 e 18,2% aos 2 anos (último seguimento). A maioria das mulheres apresentou relato de sensação na mama fantasma em todos os seguimentos (37,1; 30,1 e 22%). No seguimento de 6 meses, mulheres com idade inferior a 60 anos apresentaram um risco 3,9 vezes maior de apresentar síndrome da mama fantasma (OR=3,9; IC95% 1,4-10,5) e aquelas com maior escolaridade (8 anos ou mais de estudo) apresentaram maior risco de desenvolver SMF (OR=2,6; I 95% 1,01-6,8).
CONCLUSÃO:
A população estudada apresentou alta frequência de SMF, com diminuição ao longo do seguimento pós-operatório. Sua ocorrência no seguimento de seis meses foi maior entre as mulheres mais jovens e com maior escolaridade.
Palavras-chave: Mastectomia/psicologiaNeoplasias da mama/cirurgiaNeoplasias da mama/psicologiaTranstornos da percepção/psicologiaVer mais -
Artigo Original01/06/2017
O que as mulheres inférteis pensam em relação a ovo recepção, doação de oócitos e adoção de crianças?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(6):282-287
Resumo
Artigo OriginalO que as mulheres inférteis pensam em relação a ovo recepção, doação de oócitos e adoção de crianças?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(6):282-287
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Objetivo
Não se sabe ao certo o que os casais inférteis acham sobre doação de óvulos por terceiros e adoção, condições estas que podem ser interpretadas como um encerramento definitivo das opções disponíveis para concepção. Este estudo teve como objetivo determinar a aceitação da doação de oócitos, ovo recepção e adoção de crianças por mulheres inférteis submetidas a tratamento de reprodução assistida (RA).
Métodos
Sessenta e nove mulheres em tratamento para infertilidade e submetidas a procedimentos de RA foram incluídas neste estudo transversal. Elas foram avaliadas por meio de questionários semiestruturados administrados durante a indução da ovulação em um ciclo de tratamento.
Resultados
O estado civil, religião, escolaridade, ocupação, tipo de infertilidade, idade, duração da infertilidade, número de ciclos de RA anteriores, o número médio de oócitos por ciclo e de embriões por ciclo médio não tiveram influência sobre a aceitação da doação ou da recepção de oócitos. Mais de 90% das mulheres acha que o tema “adoção” deve ser discutido durante o tratamento de RA, porém preferem discutir este tema com psicólogos, e não com médicos. As mulheres com ocupações foram mais predispostas a considerar a adoção.
Conclusão
As opiniões destas pacientes sobre estas questões parecem ser baseadas em conceitos pessoais e valores éticos, religiosos e morais. As mulheres preferiam discutir a adopção com psicólogos, em vez de médicos.
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Artigo Original08/03/2021
Histerectomias periparto ao longo de um período de quinze anos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(1):3-8
Resumo
Artigo OriginalHisterectomias periparto ao longo de um período de quinze anos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(1):3-8
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Objetivo
Determinar as indicações e os desfechos das histerectomias periparto realizadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre nos últimos 15 anos, bem como analisar as características clínicas das mulheres submetidas a esse procedimento.
Métodos
Estudo transversal de 47 histerectomias periparto realizadas no período de 2005 a 2019.
Resultados
Em nosso hospital, as histerectomias periparto foram indicadas principalmente por acretismo placentário ou sua suspeita (44,7% dos casos), hemorragia puerperal sem acretismo placentário (27,7%), e infecção (25,5%). Histerectomias totais corresponderam a 63,8% dos casos, e não encontramos diferença entre histerectomia total e subtotal para os desfechos estudados. Amaioria das histerectomias foi realizada dentro de 24 horas após o parto, o que estava associado a acretismo placentário, placenta prévia, e idade materna mais avançada.
Conclusão
A maioria (66,0%) das mulheres necessitou de internação em unidade de terapia intensiva (UTI); aquelas que não necessitaram eram significativamente mais velhas, e tinham mais acretismo placentário, placenta prévia, ou cesárea prévia.
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Artigo Original23/10/2024
Nipple-sparing mastectomy in young versus elderly patients
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo90
Resumo
Artigo OriginalNipple-sparing mastectomy in young versus elderly patients
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo90
Visualizações205Ver maisAbstract
Objective:
In this study, we compared indications and outcomes of 115 young (< 40 years) versus 40 elderly (> 60 years) patients undergoing nipple-sparing mastectomy (NSM) as risk-reducing surgery or for breast cancer (BC) treatment.
Methods:
Between January 2004 and December 2018, young and elderly patients undergoing NSM with complete data from at least 6 months of follow-up were included.
Results:
BC treatment was the main indication for NSM, observed in 85(73.9%) young versus 33(82.5%) elderly patients, followed by risk-reducing surgery in 30(26.1%) young versus 7(17.5%) elderly patients. Complication rates did not differ between the age groups. At a median follow-up of 43 months, the overall recurrence rate was higher in the younger cohort (p = 0.04). However, when stratified into local, locoregional, contralateral, and distant metastasis, no statistical difference was observed. During the follow-up, only 2(1.7%) young patients died.
Conclusion:
Our findings elucidate a higher recurrence rate of breast cancer in younger patients undergoing NSM, which may correlate with the fact that age is an independent prognostic factor. High overall survival and low complication rates were evidenced in the two groups showing the safety of NSM for young and elderly patients.
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