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Artigo Original09/04/1998
Neoplasia Intra-epitelial Vulvar: análise Clinicopatológica
- Luiz Antonio Verdiani,
- Cássia Raquel Teatin Juliato,
- Sophie F. Mauricette Derchain,
- Júlio Eduardo Ferro
Visualizações90This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalNeoplasia Intra-epitelial Vulvar: análise Clinicopatológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(7):371-376
DOI 10.1590/S0100-72031998000700001
- Luiz Antonio Verdiani,
- Cássia Raquel Teatin Juliato,
- Sophie F. Mauricette Derchain,
- Júlio Eduardo Ferro
Visualizações90Objetivo: investigar alguns aspectos epidemiológicos, clínicos e patológicos dos vários graus de neoplasia intra-epitelial vilvar (NIV) e sua relação com o papilomavírus humano (HPV). Métodos: foram analisados os prontuários de 46 mulheres atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas de janeiro de 1986 a dezembro de 1997. Para análise estatística foram utilizados os testes do chi2, com correção de Yates quando necessário, e exato de Fisher. Em relação à gravidade da lesão vulvar, seis mulheres apresentavam NIV 1, seis NIV 2 e 34 NIV 3. Resultados: A idade, estado menstrual e idade da atividade sexual não estiveram relacionados com a gravidade da NIV, porém, as mulheres com mais de um parceiro sexual mostraram uma tendência maior a apresentar NIV 3 (p=0,090). O tabagismo esteve significativamente associado à gravidade da lesão vulvar (p= 0,031). O HPV foi mais freqüente nas mulheres com idade inferior a 35 anos (p=0,005) e naquelas com múltiplas lesões (p=0,089). Embora o número não tenha mostrado relação com a gravidade da NIV (p=0,703), lesões maiores que 2 cm estiveram significativamente associadas com NIV 3 (p=0,009). O tratamento mais utilizado para NIV 3 foi cirúrgico, com exérese ou vulvectomia simples. Entre as oito mulheres que apresentaram recidiva, apenas uma era portadora de NIV 2. Conclusões: Entre as mulheres com NIV, as fumantes e com mais de um parceiro sexual apresentaram lesões mais graves. A presença de HPV foi maior nas pacientes jovens com múltiplas lesões. Mulheres com NIV 3 apresentaram lesões maiores que 2 cm e uma alta taxa de recidiva, independentemente do tratamento utilizado.
Palavras-chave: Neoplasia intra-epitelial vulvarTabagismoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original05/04/1998
Estimativa do Peso Fetal: Comparação Entre um Método Clínico e a Ultra-Sonografia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):551-555
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Artigo OriginalEstimativa do Peso Fetal: Comparação Entre um Método Clínico e a Ultra-Sonografia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):551-555
DOI 10.1590/S0100-72031998001000002
Visualizações55Ver maisObjetivo: avaliar a validade da estimativa do peso fetal por método baseado na altura uterina – regra de Johnson. Métodos: foram estudadas 101 gestantes e seus recém-nascidos (RN), estimando-se o peso fetal pela utilização da regra de Johnson adaptada, que consiste em aplicação clínica de modelo matemático para cálculo do peso fetal baseado na altura uterina e na altura da apresentação fetal. O peso estimado foi obtido no dia do parto e foi comparado com o peso observado ao nascer, que constituiu o controle da análise da validade do método empregado. Na mesma data foi realizada ultra-sonografia obstétrica (US) detalhada, que inclui cálculo do peso fetal pela aplicação das tabelas de Sheppard, e este peso, estimado pela US, foi comparado ao peso observado ao nascer. Resultados: os resultados destas comparações mostraram que a estimativa clínica empregada nesta casuística tem valor semelhante à US para avaliação do peso ao nascer: a margem de acerto do método clínico com variações de 5%, 10% e 15% entre peso estimado e peso observado foi de 55,3%, 73% e 86,7% respectivamente, e, para o US, de 60,7%, 75,4% e 91,1%, respectivamente. Conclusões:quando comparados, estes valores não se mostraram diferentes do ponto de vista estatístico, permitindo concluir-se que a avaliação clínica mostra acurácia semelhante à da US para o cálculo do peso ao nascer.
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Resumo De Tese05/04/1998
Indice de líquido amniótico em gestantes diabéticas e a qualidade do controle glicêmico na gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):485-485
Resumo
Resumo De TeseIndice de líquido amniótico em gestantes diabéticas e a qualidade do controle glicêmico na gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):485-485
DOI 10.1590/S0100-72031998000800011
Visualizações42Indice de Líquido Amniótico em Gestantes Diabéticas e a Qualidade do Controle Glicêmico na Gestação.[…]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Resumo De Tese05/04/1998
Avaliação do grau nuclear da célula maligna da mama como parâmetro de atividade proliferativa tumoral: comparação com a expressão do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA/ciclina)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):485-485
Resumo
Resumo De TeseAvaliação do grau nuclear da célula maligna da mama como parâmetro de atividade proliferativa tumoral: comparação com a expressão do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA/ciclina)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):485-485
DOI 10.1590/S0100-72031998000800010
Visualizações60Avaliação do Grau Nuclear da Célula Maligna da Mama como Parâmetro de Atividade Proliferativa Tumoral: Comparação com a Expressão do Antígeno Nuclear de Proliferação Celular (PCNA/ciclina).[…]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Relato de Caso05/04/1998
Diagnóstico pré-natal da artrogripose múltipla congênita: relato de caso
- Carlos Augusto Alencar Júnior,
- Francisco Edson de Lucena Feitosa,
- Mac Gontei,
- Sammya Bezerra Maia,
- Dalgimar Beserra de Meneses
Visualizações58This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Relato de CasoDiagnóstico pré-natal da artrogripose múltipla congênita: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):481-484
DOI 10.1590/S0100-72031998000800009
- Carlos Augusto Alencar Júnior,
- Francisco Edson de Lucena Feitosa,
- Mac Gontei,
- Sammya Bezerra Maia,
- Dalgimar Beserra de Meneses
Visualizações58Ver maisA artrogripose múltipla congênita é caracterizada pela presença, ao nascimento, de múltiplas contraturas articulares. O diagnóstico pré-natal é difícil, existindo poucos relatos na literatura. Baseia-se, especialmente, na combinação de acinesia fetal, posição anormal dos membros, retardo de crescimento intra-uterino e polidrâmnio. Descrevemos um caso de artrogripose múltipla congênita diagnosticado pela ultra-sonografia no terceiro trimestre gestacional. Os principais achados foram a ausência de movimentação fetal, polidrâmnio e concepto com retardo de crescimento intra-uterino, tipo misto, com acentuada diminuição da circunferência abdominal e torácica, implantação baixa dos pavilhões auriculares, micrognatia, flexão contínua dos membros inferiores e superiores, rotação interna dos fêmures e pé torto à direita.
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Artigo Original05/04/1998
Rastreamento de metástases no pré-operatório do câncer de mama
- Maria Bethânia da Costa Chein,
- Luciane Maria Oliveira Brito,
- Simão Rotstein,
- Luiz Henrique Gebrim,
- Aldo Franklin F Reis, [ … ],
- Luciana Dessen Padilha
Visualizações53This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalRastreamento de metástases no pré-operatório do câncer de mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):475-479
DOI 10.1590/S0100-72031998000800008
- Maria Bethânia da Costa Chein,
- Luciane Maria Oliveira Brito,
- Simão Rotstein,
- Luiz Henrique Gebrim,
- Aldo Franklin F Reis,
- Luciana Dessen Padilha
Visualizações53Ver maisObjetivos: verificar a freqüência de bilateralidade sincrônica e de metástases (M) ocultas no pré-operatório de pacientes com câncer de mama em estudo retrospectivo com inclusão de 454 pacientes tratadas num período de 60 meses no Instituto Nacional de Câncer (Brasil) com câncer operável de mama. Métodos: a avaliação pré-operatória constou de mamografia, cintilografia óssea e estudo radiológico se necessário, radiografia simples do tórax e ultra-sonografia (US) hepática em 260 (57,3%) pacientes. A relação custo/efetividade dos exames levou em consideração os custos diretos (valor monetário) e a efetividade foi analisada em função do número de metástases rastreadas e confirmadas pela metodologia empregada. Resultados: o rastreio de câncer bilateral sincrônico foi negativo e o de metástase foi positivo em 9 pacientes (2%). O diagnóstico de M ósseas ocorreu em 1,5 % (7/454), pulmonares em 0,4% (2/454), com idêntico percentual para M hepáticas detectadas pela US hepática (1/260). A maioria das pacientes com M estava classificada no estádio clínico IIIb (44,5%). O rastreio de 9 pacientes com M, teve custo total de US$ 131,020.00. Para cada M diagnosticada, num total de 10 (uma paciente teve duas) o custo foi de US$ 29,221.85; a relação custo/efetividade, foi, portanto, de 22,3%. Conclusões: concluímos que o rastreio de M no pré-operatório de carcinoma de mama fica restrito às pacientes sintomáticas para doença sistêmica ou no estádio clínico III e que a relação custo/efetividade dos exames demonstrou restrito benefício na avaliação pré-operatória.
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Artigo Original05/04/1998
História familiar em segundo grau como fator de risco para câncer de mama
- Rafael Marques de Souza,
- Anderson Rech Lazzaron,
- Rafael Defferrari,
- Álvaro A. Borba,
- Luciana Scherer, [ … ],
- Antônio L. Frasson
Visualizações60This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalHistória familiar em segundo grau como fator de risco para câncer de mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):469-473
DOI 10.1590/S0100-72031998000800007
- Rafael Marques de Souza,
- Anderson Rech Lazzaron,
- Rafael Defferrari,
- Álvaro A. Borba,
- Luciana Scherer,
- Antônio L. Frasson
Visualizações60Ver maisObjetivos: investigar a associação entre história familiar de câncer de mama em segundo grau e o risco de apresentar a doença. Métodos: estudo de caso-controle com casos incidentes. Foram avaliados 66 casos e 198 controles selecionados entre mulheres que realizaram mamografia em Serviço Privado de Radiodiagnóstico no período de janeiro de 94 a julho de 97. Casos e controles foram pareados quanto idade, idade da menarca, da primeira gestação e da menopausa, paridade, uso de anticoncepcionais orais e terapia de reposição hormonal. Resultados: não houve diferença significativa entre casos e controles em relação a outros fatores de risco que não história familiar em segundo grau. As pacientes com câncer de mama apresentaram maior chance de ter história familiar em segundo grau comparadas aos controles (RC=2,77; IC 95%, 1,03-7,38; p=0,039). Conclusões: a neoplasia maligna de mama está associada à presença de história familiar em segundo grau para essa doença.
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Artigo Original05/04/1998
Punção aspirativa por agulha fina: desempenho no diagnóstico diferencial de nódulos mamários palpáveis
- Orlando José de Almeida,
- Marcelo Alvarenga,
- José Guilherme Cecatti,
- Jessé de Paula Neves Jorge,
- Júlia Kawamura Tambascia
Resumo
Artigo OriginalPunção aspirativa por agulha fina: desempenho no diagnóstico diferencial de nódulos mamários palpáveis
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):463-467
DOI 10.1590/S0100-72031998000800006
- Orlando José de Almeida,
- Marcelo Alvarenga,
- José Guilherme Cecatti,
- Jessé de Paula Neves Jorge,
- Júlia Kawamura Tambascia
Visualizações51Objetivo: avaliar, de forma prospectiva, o desempenho da punção aspirativa por agulha fina (PAAF) no diagnóstico diferencial de nódulos mamários palpáveis. Método: avaliaram-se a sensibilidade, a especificidade, os valores preditivos e a acurácia deste teste em 102 mulheres com idade superior a 30 anos, com nódulos mamários palpáveis, atendidas na Universidade Estadual de Campinas. As punções foram realizadas por um único examinador. Resultados: o procedimento teve sensibilidade de 97%, especificidade de 87%, valor preditivo positivo de 94% e negativo de 93%. A taxa de material insuficiente ou insatisfatório foi de 16% na primeira punção, diminuindo para 2% com uma nova PAAF. Conclusões: Este teste mostrou-se altamente sensível e específico no diagnóstico diferencial de nódulos mamários palpáveis, reafirmando-se a sua grande importância na abordagem clínica de nódulos palpáveis.
Palavras-chave: Câncer da mamaPunção aspirativa por agulha finaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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Artigo Original27/03/2020
Diabetes gestacional na população atendida pelo sistema público de saúde no Brasil. Prevalência e fatores de risco
- Pâmela Antoniazzi dos Santos
,
- José Mauro Madi
,
- Emerson Rodrigues da Silva
,
- Daiane de Oliveira Pereira Vergani
,
- Breno Fauth de Araújo
,
[ … ], - Rosa Maria Rahmi Garcia
Visualizações197This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalDiabetes gestacional na população atendida pelo sistema público de saúde no Brasil. Prevalência e fatores de risco
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(1):12-18
- Pâmela Antoniazzi dos Santos
,
- José Mauro Madi
,
- Emerson Rodrigues da Silva
,
- Daiane de Oliveira Pereira Vergani
,
- Breno Fauth de Araújo
,
- Rosa Maria Rahmi Garcia
Visualizações197Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar a prevalência de diabetes mellitus gestacional, e dos principais fatores de risco associados, em população usuária do Sistema Único de Saúde em Caxias do Sul-RS.
Métodos
Um estudo descritivo, transversal e retrospectivo foi feito. As variáveis maternas foramcoletadas de registros de prontuários de todas gestantes atendidas nas Unidades Básicas de Saúde do município em 2016. A identificação de hiperglicemia na gestação (diabetes pré-gestacional, diabetes identificado durante a gestação e diabetes mellitus gestacional) foi feita pela avaliação dos resultados do teste oral de tolerância com 75 g glicose, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Com base nesses dados, as gestantes foram separadas em dois grupos: o grupo com diabetes gestacional e o grupo sem diabetes gestacional.
Resultados
A prevalência estimada de diabetes gestacional em 2.313 gestantes foi de 5,4% (intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 4,56-6,45). Gestantes com 3 ou mais gestações apresentaram chance 2 vezes maior para a ocorrência de diabetes gestacional, quando comparadas às primigestas (razão de possibilidades [RP]=2,19; IC95%: 1,42- 3,37; p<0,001). Gestantes com idade de 35 anos ou mais apresentaram chance três vezes maior do que as mais jovens (RP=3,01; IC95%: 1,97-4,61; p<0,001). A chance de desenvolver diabetes gestacional em gestantes com sobrepeso foi 84% maior do que a das comíndice demassa corporal inferior a 25 kg/m2 (RP=1,84; IC95%: 1,25-2,71; p=0,002). A análise de regressão multivariada mostrou sobrepeso e idade materna como variáveis com associação independente.
Conclusão
Nesta população, a prevalência de diabetes mellitus gestacional foi de 5,4%. Idade materna e sobrepeso pré-gestacional foram fatores preditivos para diabetes gestacional.
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Artigo Original09/04/2024
Screening and prevention of preterm birth: how is it done in clinical practice?
- Roberta Bulsing dos Santos
,
- Janete Vettorazzi
,
- Marcos Wengrover Rosa
,
- Ellen Machado Arlindo
,
- Edimárlei Gonsales Valério
Resumo
Artigo OriginalScreening and prevention of preterm birth: how is it done in clinical practice?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo32
- Roberta Bulsing dos Santos
,
- Janete Vettorazzi
,
- Marcos Wengrover Rosa
,
- Ellen Machado Arlindo
,
- Edimárlei Gonsales Valério
Visualizações542Abstract
Objective:
To ascertain how screening for preterm birth is performed among obstetricians working in public and private practice in a middle-income country.
Methods:
Cross-sectional study of 265 obstetrician-gynecologists employed at public and private facilities. An online questionnaire was administered, with items designed to collect data on prematurity screening and prevention practices.
Results:
The mean age of respondents was 44.5 years; 78.5% were female, and 97.7% had completed a medical residency program. Universal screening (i.e., by ultrasound measurement of cervical length) was carried out by only 11.3% of respondents in public practice; 43% request transvaginal ultrasound if the manual exam is abnormal, and 74.6% request it in pregnant women with risk factors for preterm birth. Conversely, 60.7% of respondents in private practice performed universal screening. This difference in screening practices between public and private practice was highly significant (p < 0.001). Nearly all respondents (90.6%) reported prescribing vaginal progesterone for short cervix.
Conclusion:
In the setting of this study, universal ultrasound screening to prevent preterm birth was used by just over half of doctors in private practice. In public facilities, screening was even less common. Use of vaginal progesterone in cervical shortening was highly prevalent. There is an unmet need for formal protocols for screening and prevention of preterm birth in middle-income settings.
Palavras-chave: attitudes, practiceCervical length measurementgynecologistshealth knowledgeInfant, prematureobstetriciansPreterm birthPreventionScreeningsurveys and questionnairesVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Roberta Bulsing dos Santos
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Artigo de Revisão26/08/2020
Tribulus terrestris para disfunção sexual feminina: Uma Revisão Sistemática
- Ana Luiza Cabrera Martimbianco
,
- Rafael Leite Pacheco
,
- Fábia Lima Vilarino
,
- Carolina de Oliveira Cruz Latorraca
,
- Maria Regina Torloni
,
[ … ], - Rachel Riera
Visualizações159This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoTribulus terrestris para disfunção sexual feminina: Uma Revisão Sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(7):427-435
- Ana Luiza Cabrera Martimbianco
,
- Rafael Leite Pacheco
,
- Fábia Lima Vilarino
,
- Carolina de Oliveira Cruz Latorraca
,
- Maria Regina Torloni
,
- Rachel Riera
Visualizações159Ver maisResumo
Objetivo
Nós realizamos uma revisão sistemática para avaliar a efetividade e a segurança do Tribulus terrestris no tratamento da disfunção sexual feminina (DSF).
Fontes de dados
Nós realizados uma busca eletrônica irrestrita nas seguintes bases de dados: MEDLINE, CENTRAL, EMBASE, LILACS, CINAHL, PsycINFO, WHO-ICTR, Clinicaltrials.gov, e OpenGrey. Seleção dos estudos Nós incluímos todos os ensaios clínico randomizados (ECR) que comparou T. terrestris com controles ativos/inativos. Após o processo de seleção, conduzido por 2 revisores, 5 ECRs (n = 279 participantes) foram incluídos.
Extração de dados
O processo de extração de dados foi realizado por dois revisores, utilizando-se um formulário de extração de dados pré-estabelecido. Síntese de dados Devido à falta de dados disponíveis e à heterogeneidade clínica entre os estudos incluídos, nós não realizamos meta-análises. O risco de viés foi avaliado pela tabela de risco de viés da Cochrane e, a certeza do corpo da evidência foi avaliada pelo Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluations (GRADE).
Resultados
Após 1 a três 3 meses de tratamento, mulheres na pré e pós-menopausa randomizadas ao T. terrestris tiveram um aumento significante nos escores de função sexual. O grupo com 3 meses de tratamento com T. terrestris exibiu um aumento significante dos níveis séricos de testosterona emmulheres pré-menopausa. Não houve relato de eventos adversos graves, e nenhum estudo avaliou qualidade de vida das participantes. A certeza da evidência foi considerada muito baixa, o que significa que existe pouca certeza na estimativa dos efeitos e que é provável que futuros estudos mudem estas estimativas.
Conclusão
Mais ECRs são importantes para apoiar ou refutar o uso do T. terrestris. A decisão de usar essa intervenção deve ser compartilhada com pacientes, e as incertezas sobre seus efeitos devem ser discutidas durante o processo de decisão clínica.
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Artigo de Revisão27/06/2022
Síndrome do ovário policístico na adolescência: Desafios no diagnóstico e tratamento
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):425-433
Visualizações122This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoSíndrome do ovário policístico na adolescência: Desafios no diagnóstico e tratamento
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):425-433
Visualizações122Ver maisResumo
Diagnosticar a síndrome do ovário policístico (SOP) durante a adolescência é um desafio, uma vez que o desenvolvimento puberal normal se sobrepõe às características típicas desta síndrome. Os autores têm por objetivo resumir as evidências existentes sobre a SOP na adolescência, particularmente seus critérios diagnósticos e opções terapêuticas. Uma pesquisa em bases de dados médicas como PubMed e MedScape foi realizada. Os critérios de diagnóstico incluem ciclos menstruais irregulares de acordo com o tempo pós-menarca e evidência de hiperandrogenismo clínico e/ou hiperandrogenismo bioquímico, após exclusão de outras causas. A morfologia policística dos ovários não deve ser usada como um critério diagnóstico. O tratamento deve ser direcionado às manifestações e/ou comorbilidades, mesmo na ausência de um diagnóstico definitivo. As intervenções no estilo de vida são o tratamento de primeira linha. Contraceptivos orais combinados, metformina ou antiandrogênios também podem ser considerados como adjuvantes. O rastreamento da SOP na adolescência é fundamental, pois permite uma intervenção precoce ao nível dos sintomas e comorbilidades presentes levando a melhores resultados reprodutivos e metabólicos a longo prazo.
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Artigo de Revisão01/05/2018
Doppler das artérias uterinas no rastreamento para pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal
- Marianna Amaral Pedroso,
- Kirsten Rebecca Palmer,
- Ryan James Hodges,
- Fabricio da Silva Costa,
- Daniel Lorber Rolnik
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Artigo de RevisãoDoppler das artérias uterinas no rastreamento para pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(5):287-293
- Marianna Amaral Pedroso,
- Kirsten Rebecca Palmer,
- Ryan James Hodges,
- Fabricio da Silva Costa,
- Daniel Lorber Rolnik
Visualizações145Ver maisResumo
Objetivo
Realizar revisão da literatura científica acerca do uso do Doppler das artérias uterinas, de forma isolada ou em combinação com outros marcadores, no rastreamento para pré-eclâmpsia (PE) e restrição do crescimento fetal (RCF) na população geral. A revisão incluiu estudos de coorte e ensaios clínicos randomizados recentemente publicados.
Métodos
Realizou-se uma pesquisa da literatura nas bases de dados Medline, PubMed, MeSH e ScienceDirect. Diferentes combinações dos termos “preeclampsia,” “screening,” “prediction,” “Doppler,” “Doppler velocimetry,” “fetal growth restriction,” “small for gestational age” e “uterine artery” foram utilizadas. Artigos eminglês, (excluindo-se artigos de revisão) em que o Doppler das artérias uterinas é reportado como ferramenta no rastreamento para PE e RCF foram incluídos.
Resultados
Trinta artigos foram incluídos. Como teste preditivo isolado, o Doppler das artérias uterinas tem sensibilidade inferior a 50% na detecção de casos de PE e inferior a 40% para identificação de gestações afetadas por RCF. Modelos matemáticos preditivos baseados em equações de regressão logística que permitem o cálculo de risco individual, por sua vez, são mais promissores, permitindo a detecção de 75% dos casos de PE pré-termo, e 55% das gestações que resultarão emparto de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional.
Conclusão
O uso do Doppler das artérias uterinas tem baixa acurácia na identificação de gestações afetadas por PE e RCF. No entanto, seu uso combinado com outros marcadores é mais promissor, apresentando maior acurácia para detecção de PE do que para RCF.
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Artigo de Revisão23/01/2022
Eficácia das abordagens hormonais e não hormonais para atrofia vaginal e disfunções sexuais em mulheres na pós-menopausa: Uma revisão sistemática
- Ayane Cristine Alves Sarmento
,
- Ana Paula Ferreira Costa
,
- Juliana Lírio
,
- José Eleutério Jr
,
- Pedro Vieira Baptista
,
[ … ], - Ana Katherine Gonçalves
Visualizações149This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoEficácia das abordagens hormonais e não hormonais para atrofia vaginal e disfunções sexuais em mulheres na pós-menopausa: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(10):986-994
- Ayane Cristine Alves Sarmento
,
- Ana Paula Ferreira Costa
,
- Juliana Lírio
,
- José Eleutério Jr
,
- Pedro Vieira Baptista
,
- Ana Katherine Gonçalves
Visualizações149Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar a eficácia das abordagens hormonais e não hormonais para os sintomas de disfunção sexual e atrofia vaginal em mulheres na pós-menopausa.
Fontes de Dados
Pesquisamos as bases de dados PubMed, Embase, Scopus, Web of Science, SciELO, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), e Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), assim como bancos de dados de ensaios clínicos. Foram analisados estudos publicados entre 1996 e 30 de maio de 2020. Nenhuma restrição de idioma foi aplicada.
Seleção dos Estudos
Foram selecionados ensaios clínicos randomizados que avaliavam o tratamento das disfunções sexuais em mulheres na pós-menopausa.
Coleta de Dados
Três autores (ACAS, APFC e JL), revisaram cada artigo com base em seu título e resumo. Os dados relevantes foram posteriormente retirados do texto completo do artigo. Quaisquer discrepâncias durante a revisão foram resolvidas por consenso entre todos os autores listados.
Síntese dos Dados
Ao todo, 55 estudos foram incluídos na revisão sistemática. As abordagens testadas para tratar a disfunção sexual foram: lubrificantes e hidratantes (18 estudos); fitoestrogênios (14 estudos); deidroepiandrosterona (DHEA; 8 estudos); ospemifeno (5 estudos); testosterona vaginal (4 estudos); exercícios para os músculos do assoalho pélvico (2 estudos); oxitocina (2 estudos);laser de CO2 vaginal (2 estudos); lidocaína (1 estudo), e vitamina E vaginal (1 estudo).
Conclusão
Identificou-se falta de coerência na literatura quanto aos tratamentos propostos e medidas de resultados selecionadas. Apesar da grande diversidade de modalidades de tratamento e medidas de resultados, esta revisão sistemática pode lançar luz sobre alvos potenciais para o tratamento, que é considerado necessário para a disfunção sexual, assumindo que a maioria dos estudos randomizados foi avaliada com baixo risco de viés de acordo com a ferramenta de avaliação de risco de viés de Cochrane Collaboration. Esta revisão tem cadastro no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO; CRD42018100488).
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Ayane Cristine Alves Sarmento
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Artigo Original08/04/2022
Prevalência de síndrome pré-menstrual e fatores associados entre acadêmicas de uma Universidade no Centro-Oeste do Brasil
- Ana Paula Rodrigues Rezende
,
- Fernanda Rassi Alvarenga
,
- Marcelo Ramos
,
- Débora Luiza Franken
,
- Juvenal Soares Dias da Costa
,
[ … ], - Vera Maria Vieira Paniz
Visualizações155This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalPrevalência de síndrome pré-menstrual e fatores associados entre acadêmicas de uma Universidade no Centro-Oeste do Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(2):133-141
- Ana Paula Rodrigues Rezende
,
- Fernanda Rassi Alvarenga
,
- Marcelo Ramos
,
- Débora Luiza Franken
,
- Juvenal Soares Dias da Costa
,
- Marcos Pascoal Pattussi
,
- Vera Maria Vieira Paniz
Visualizações155Resumo
Objetivo
Investigar a prevalência de síndrome pré-menstrual (SPM) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) em alunas universitárias, os fatores associados à SPM, os sintomasmais prevalentes e a interferência dos sintomas nas atividades acadêmicas, familiares, sociais e de trabalho.
Métodos
Este estudo transversal incluiu 1.115 estudantes universitárias ≥18 anos da Universidade de Rio Verde, Goiás. Síndrome pré-menstrual e TDPM foram identificados por meio do Premenstrual Symptoms Screening Tool. As associações com fatores sociodemográficos, comportamentais, reprodutivos, nutricionais e de saúde foram investigadas utilizando-se a regressão de Poisson.
Resultados
A prevalência de SPM foi de 46,9% (intervalo de confiança [IC] de 95% 44,0-49,8) e de TDPM, 11,1% (IC 95% 9,3-13,0). Os sintomas mais prevalentes foram físicos, como sensibilidade mamária, distensão abdominal e ganho de peso (73%); seguidos por psicológicos, como comer demais/desejos por comida, chorar/mais sensível à rejeição (> 60%). Mais de 30% relataram que os sintomas interferiam de forma moderada a grave em suas atividades sociais e acadêmicas. Após análise ajustada, a SPM foi mais prevalente naquelas que estava cursando o 1°/2° semestre da faculdade (razão de prevalência [RP] 1,44; IC 95% 1,14-1,80), as que haviam consumido álcool nos últimos 30 dias (RP 1,23; IC 95% 1,04-1,47), e as que tinha depressão (RP 1,49; IC 95% 1,30-1,71).
Conclusão
Quase metade das universitárias tinha SPM e cerca de 11%, TDPM. Os sintomas físicos foram os mais comuns e interferiram de forma moderada a grave em vários aspectos da vida. Frequentar os primeiros semestres, consumir álcool e ter depressão foram fatores de risco para SPM. A identificação dos fatores de risco para a SPM é essencial para prevenir os sintomas e reduzir o impacto da síndrome.
Palavras-chave: EstudantesEstudos transversaisFatores de riscosíndrome prémenstrualtranstorno disfórico pré-menstrualVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Ana Paula Rodrigues Rezende
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Artigo de Revisão16/09/2019
Será que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática
- Júlia Ferreira Fante,
- Thais Daniel Silva,
- Elaine Cristine Lemes Mateus-Vasconcelos,
- Cristine Homsi Jorge Ferreira,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
Visualizações167This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoSerá que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(8):508-519
- Júlia Ferreira Fante,
- Thais Daniel Silva,
- Elaine Cristine Lemes Mateus-Vasconcelos,
- Cristine Homsi Jorge Ferreira,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
Visualizações167Ver maisResumo
Objetivos
Nós investigamos se as mulheres possuem adequado nível de conhecimento sobre as principais disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária – IU, incontinência fecal – IF, e prolapso de órgãos pélvicos – POP).
Fontes de dados
Uma revisão sistemática foi realizada nas bases de dados MEDLINE, PEDro, CENTRAL e Cochrane com publicações até abril de 2018. Seleção dos estudos Foram triados 3.125 estudos. A metanálise não foi possível devido a heterogeneidade dos desfechos analisados e a diversidade de instrumentos para aferir o conhecimento. A qualidade dos artigos incluídos na análise foi avaliada pela escala de Newcastle-Ottawa (NOS) adaptada para estudos transversais.
Extração de dados
Dois autores fizeram a extração em uma planilha previamente testada.
Síntese de dados
Dezenove estudos foram incluídos, totalizando 11.512 mulheres. A NOS apresentou um score de 6 (total = 10) na maioria dos estudos (n = 11). Para a avaliação do conhecimento do assoalho pélvico, questionários validados e testados de forma piloto foram empregados. Alguns estudos foram estratificados segundo raça, idade, ou minorias. Encontrou-se baixo a moderado nível de conhecimento e/ou percepção sobre as disfunções do assoalho pélvico. O mais usado foi o prolapse and incontinence knowledge questionnaire (PIKQ) (n = 5). A IU foi a disfunção pélvica mais investigada, e os fatores de risco mais importantes associados com a falta de conhecimento foram: etnicidade afro-americana (n = 3), nível baixo educacional (n = 5), baixo acesso a informação (n = 5), e status socioeconômico (n = 3).
Conclusão
A maioria das mulheres leigas tem uma lacuna de conhecimento sobre as disfunções do assoalho pélvico, baixo conhecimento sobre opções de tratamento e sobre os fatores de risco para essas disfunções.
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Artigo Original29/08/2022
Triagem citológica de neoplasia intraepitelial anal em mulheres brasileiras imunocompetentes com histórico de neoplasia intraepitelial cervical de alto grau ou câncer
- Vivian de Oliveira Rodrigues Brum
,
- Alessandra de Souza Oliveira Tricoti
,
- Gabriel Duque Pannain
,
- Denise Gasparetii Drumond
,
- Isabel Cristina Gonçalves Leite
Visualizações85This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalTriagem citológica de neoplasia intraepitelial anal em mulheres brasileiras imunocompetentes com histórico de neoplasia intraepitelial cervical de alto grau ou câncer
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(7):678-685
- Vivian de Oliveira Rodrigues Brum
,
- Alessandra de Souza Oliveira Tricoti
,
- Gabriel Duque Pannain
,
- Denise Gasparetii Drumond
,
- Isabel Cristina Gonçalves Leite
Visualizações85Resumo
Objetivo
Determinar a prevalência e as possíveis variáveis associadas à neoplasia intraepitelial anal e ao câncer anal em mulheres imunocompetentes com neoplasia intraepitelial cervical de alto grau.
Métodos
Estudo transversal em mulheres imunocompetentes com diagnóstico histológico de neoplasia intraepitelial cervical de alto grau e câncer cervical, feito entre janeiro de 2016 e setembro de 2020. Todas as mulheres foram submetidas a citologia anal e responderam a um questionário de caracterização e potenciais fatores de risco. Mulheres com citologia alterada foram submetidas a anuscopia e biópsia.
Resultados
No total, 69 mulheres foram incluídas no estudo. Destas, 7 (10,1%) tiveram resultados anormais de citologia anal (lesão de alto grau, células escamosas atípicas de significado indeterminado, e células escamosas atípicas, não se pode excluir lesões de alto grau: 28,5% cada; lesão de baixo grau: 14,3%). Das anuscopias, 3 (42,8%) demonstraram alterações. Das 2 biópsias realizadas, apenas 1 apresentou neoplasia intraepitelial anal de baixo grau. O número médio de gestações, partos vaginais e abortos estava associado à citologia anal anormal. No entanto, a maior média de partos cesáreos estava associada à citologia normal.
Conclusão
A prevalência de neoplasia intraepitelial anal foi compatível com dados de estudos recentes, principalmente daqueles feitos no Brasil. O rastreamento oportunista para neoplasia intraepitelial anal nesta população de alto risco deve ser considerado. A citologia anal é adequada para esse fim, devido ao seu baixo custo e viabilidade nos serviços públicos de saúde.
Palavras-chave: câncer anallesão intraepitelial escamosa de alto grautriagemvírus do papiloma humanoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Vivian de Oliveira Rodrigues Brum
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Artigo de Revisão07/10/2022
Os efeitos da histerectomia nas funções urinárias e sexuais de mulheres com câncer cervical: Uma revisão sistemática
- Mariana Alves Firmeza
,
- Camila Teixeira Moreira Vasconcelos
,
- José Ananias Vasconcelos Neto
,
- Luiz Gustavo de Oliveira Brito
,
- Flávio Mendes Alves
,
[ … ], - Natália Maria de Vasconcelos Oliveira
Visualizações139This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoOs efeitos da histerectomia nas funções urinárias e sexuais de mulheres com câncer cervical: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(8):790-796
- Mariana Alves Firmeza
,
- Camila Teixeira Moreira Vasconcelos
,
- José Ananias Vasconcelos Neto
,
- Luiz Gustavo de Oliveira Brito
,
- Flávio Mendes Alves
,
- Natália Maria de Vasconcelos Oliveira
Visualizações139Ver maisResumo
Objetivo
Essa revisão sistemática visa descrever a prevalência de sintomas urinários e sexuais entre mulheres submetidas à histerectomia por câncer cervical.
Métodos
Uma pesquisa sistemática foi realizada em seis bases de dados eletrônicas, em setembro de 2019, por dois pesquisadores. A busca foi limitada à investigação da prevalência e ocorrência de sintomas do trato urinário baixo e disfunções sexuais em mulheres após histerectomia por câncer cervical. Como estratégia de busca foi utilizada uma combinação específica de termos apenas em inglês.
Resultados
Um total de 8 estudos, publicados entre 2010 e 2018, foram incluídos na amostra. A idade média dos participantes foi de 40 a 56 anos, e as principais disfunções investigadas pelos artigos foram sintomas urinários (n= 8). Na literatura analisada, as taxas de incontinência urinária ligadas à histerectomia abdominal radical variaram de 7 a 31%. A mesma disfunção, para histerectomia radical laparoscópica, variou de 25 a 35%, e de 25 a 47% para histerectomia radical laparoscópica poupadora de nervo. A taxa de noctúria variou de 13%, antes do tratamento, a 30%, após histerectomia radical. A prevalência de dispareunia associada à histerectomia radical laparoscópica foi de 5 a 16%. Já a taxa de dispareunia relatada pós-histerectomia radical laparoscópica poupadora situou-se entre 7 e 19%. A dificuldade de alcançar o orgasmo foi relatada após histerectomia radical laparoscópica, variando de 10 a 14%, e também na histerectomia radical laparoscópica poupadora de nervo, variando de 9 a 19%.
Conclusão
Disfunções urinárias e sexuais após histerectomia para tratamento do câncer cervical são eventos frequentes. As principais desordens relatadas foram incontinência urinária e dispareunia.
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Artigo Original29/11/2021
Experiência clínica ao longo de 15 anos com a técnica de sutura compressiva de B-Lynch no manejo da hemorragia pós-parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):655-661
Visualizações102This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalExperiência clínica ao longo de 15 anos com a técnica de sutura compressiva de B-Lynch no manejo da hemorragia pós-parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):655-661
Visualizações102Resumo
Objetivo
Descrever a experiência clínica com a técnica de B-Lynch no manejo da hemorragia pós-parto e os fatores relacionados à indicação da técnica bem como apresentar as taxas de sucesso da aplicação da técnica de B-lynch.
Métodos
Estudo observacional, retrospectivo, de corte transversal e analítico. Os dados foram obtidos por estudo de prontuário. A população do estudo foi constituída de pacientes submetidas à sutura hemostática com a técnica de B-Lynch, sendo incluídas 104 pacientes dentro do período de 01 de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2019.
Resultados
Do total de 104 pacientes, 82,7% não apresentaram qualquer complicação. A transfusão de sangue e a internação na UTI foram as complicações mais prevalentes, com 13,5% e 15,4%, respectivamente. Apenas 1% teve infecção puerperal e do sítio cirúrgico. Os fatores mais relacionados com a aplicação da técnica foram a presença de cesárea anterior (30,8%), uso de ocitocina (16,3%) e pré-eclâmpsia (11,6%). A histerectomia puerperal foi realizada em 4,8% das pacientes por falha do método.
Conclusão
A experiência clínica com a técnica de B-Lynch foi satisfatória, pois apresentou poucas complicações, com excelentes resultados no controle hemorrágico. A cesárea anterior, o uso de ocitocina e a pré-eclâmpsia se destacaram como fatores relacionados à indicação da aplicação da técnica. A taxa de sucesso avaliada foi de 95,2%.
Palavras-chave: atonia uterinaHemorragia pós-partohemostasia cirúrgicaMortalidade maternatécnicas de suturaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original24/03/2022
O uso do misoprostol prévio aos procedimentos histeroscópicos – Um estudo retrospectivo
- Quênya Antunes Silveira Inácio
,
- Júlia Kefalás Troncon
,
- Fernando Passador Valério
,
- Helmer Herren
,
- Antônio Alberto Nogueira
,
[ … ], - Júlio César Rosa e Silva
Visualizações104This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalO uso do misoprostol prévio aos procedimentos histeroscópicos – Um estudo retrospectivo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(12):1102-1109
- Quênya Antunes Silveira Inácio
,
- Júlia Kefalás Troncon
,
- Fernando Passador Valério
,
- Helmer Herren
,
- Antônio Alberto Nogueira
,
- Omero Benedicto Poli Neto
,
- Júlio César Rosa e Silva
Visualizações104Ver maisResumo
Objetivo
Avaliação do misoprostol prévio à histeroscopia quanto à facilidade técnica, efeitos colaterais e a ocorrência de complicações durante o procedimento.
Métodos
Estudo analítico observacional retrospectivo tipo caso controle com revisão de prontuários de 266 pacientes do Setor de Videoendoscopia Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo (HCFMRP – USP), de 2014 a 2019, sendo comparadas 133 pacientes que utilizaram o medicamento prévio ao procedimento com 133 pacientes que não o utilizaram.
Resultados
Sangramento uterino após a menopausa foi a principal indicação de histeroscopia, apresentando diferença estatística (p < 0,001), estando presente em 93,23% das pacientes do grupo de estudo e em 69,17% das pacientes do grupo controle. Apenas 2 pacientes (1,5%) do grupo de estudo relataram efeitos adversos. Não foram observadas diferenças quanto à presença de complicações durante o procedimento (p = 0,0662), mas observamos um número total de complicações maior no grupo de estudo (n = 7; 5,26%) do que no grupo controle (n = 1; 0,75%), o que é clinicamente relevante. Não houve diferença entre os grupos quanto à facilidade técnica (p = 0,0586), mas o grupo controle apresentou mais do que o dobro de procedimentos não completamente realizados (n = 17) quando comparado com o grupo de estudo (n = 8), o que é clinicamente relevante.
Conclusão
O uso de misoprostol prévio à histeroscopia no nosso serviço demonstrou que ele pode facilitar a realização do procedimento, mas não é isento de efeitos colaterais e apresenta maiores taxas de complicações.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Quênya Antunes Silveira Inácio
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Artigo Original24/03/2022
Moldes de impressão tridimensionais para agenesia vaginal: Uma abordagem individualizada como tratamento conservador
- Marina Silva Fernandes
,
- Claudia Cristina Takano
,
- Thyeres Teixeira Bueno Chrispin
,
- Gisele Vissoci Marquini
,
- Manoel João Batista Castello Girão
,
[ … ], - Marair Gracio Ferreira Sartori
Visualizações73This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalMoldes de impressão tridimensionais para agenesia vaginal: Uma abordagem individualizada como tratamento conservador
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(12):1110-1116
- Marina Silva Fernandes
,
- Claudia Cristina Takano
,
- Thyeres Teixeira Bueno Chrispin
,
- Gisele Vissoci Marquini
,
- Manoel João Batista Castello Girão
,
- Marair Gracio Ferreira Sartori
Visualizações73Resumo
Objetivo
O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de moldes dilatadores vaginais, confeccionados com impressão tridimensional (3D), para tratamento conservador através da dilatação vaginal em pacientes com agenesia vaginal (AV).
Métodos
Foram selecionadas 16 pacientes com diagnóstico de AV (síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser, síndrome de insensibilidade androgênica total e agenesia cervicovaginal), da Universidade Federal de São Paulo. A produção dos dispositivos foi realizada em uma impressora 3D e, como matéria-prima, foi utilizado o filamento polimérico do poliácido lático (PLA). Um tratamento personalizado foi proposto e desenvolvido para cada paciente.
Resultados
Quatorze pacientes atingiram um comprimento vaginal final (CVF) de 6 cm ou mais. A média inicial do CVF (DP) foi de 1,81 (1,05) e a média final do CVF (DP) 6,37 (0,94); a diferença (IC 95%) foi de 4,56 (5,27–3,84) e o tamanho do efeito (IC 95%) foi de 4,58 (2,88–6,28).
Conclusão
Os moldes de impressão 3D para dilatação vaginal obtiveram sucesso em 87,5% das pacientes. Como impacto secundário, não apresentaram efeitos adversos importantes e ofereceram uma estratégia econômica, acessível e reprodutível para o tratamento da AV.
Palavras-chave: agenesia vaginaldilatação vaginalimpressão 3Dsíndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-HauserVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Marina Silva Fernandes
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Artigo Original09/02/2022
Características de uma população com incongruência de gênero assistida em ambulatório especializado em Ribeirão Preto
- Sérgio Henrique Pires Okano
,
- Silvio Antônio Franceschini
,
- Maria Rita Lerri
,
- Omero Benedicto Poli-Neto
,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
,
[ … ], - Lúcia Alves da Silva Lara
Visualizações99This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalCaracterísticas de uma população com incongruência de gênero assistida em ambulatório especializado em Ribeirão Preto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):258-263
- Sérgio Henrique Pires Okano
,
- Silvio Antônio Franceschini
,
- Maria Rita Lerri
,
- Omero Benedicto Poli-Neto
,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
,
- Lúcia Alves da Silva Lara
Visualizações99Ver maisResumo
Objetivo
Identificar o período da vida emque indivíduos indentificaram pela primeira vez sua incongruência de gênero (IG), e comparar os dados sociodemográficos de homens e mulheres transgêneros (trans) atendidos em um ambulatório.
Métodos
Estudo transversal realizado por meio de revisão dos prontuários de pessoas com IG em ambulatório especializado de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.
Resultados
Foram avaliados 193 prontuários de 2010 a 2018, e 109 (56.5%) pacientes apresentavamIG desde a infância. Homens trans perceberam a IG na infância com mais frequência do que as mulheres trans (razão de probabilidades [RP]: 2.06, intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1.11-3.81). O uso de hormônio sem supervisão foi maior entre as mulheres trans (69.6% versus 32.3%; RP: 4.78; IC95%: 2.53-9.03). Todos as pessoas que estavam inseridas na prostituição ou que apresentavam algum diagnóstico de infecção sexualmente transmissível, incluindo o HIV, eram mulherestrans.
Conclusão
Apesar da percepção mais prevalente da IG na infância entre homens trans, os agravos sociais foram mais prevalentes entre as mulheres trans, o que pode ser resultado da marginalização social.
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FEBRASGO POSITION STATEMENT15/07/2022
Initial evaluation in the climacteric
- Luiz Francisco Cintra Baccaro
,
- Lúcia Helena Simões da Costa Paiva
,
- Elizabeth Jeha Nasser
,
- Ana Lúcia Ribeiro Valadares
,
- Célia Regina da Silva
,
[ … ], - Luciano de Melo Pompei
Visualizações218This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTInitial evaluation in the climacteric
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(5):548-556
- Luiz Francisco Cintra Baccaro
,
- Lúcia Helena Simões da Costa Paiva
,
- Elizabeth Jeha Nasser
,
- Ana Lúcia Ribeiro Valadares
,
- Célia Regina da Silva
,
- Eliana Aguiar Petri Nahas
,
- Jaime Kulak Junior
,
- Márcio Alexandre Hipólito Rodrigues
,
- Marco Aurélio Albernaz
,
- Maria Celeste Osório Wender
,
- Maria Célia Mendes
,
- Rita de Cassia de Maio Dardes
,
- Rodolfo Strufaldi
,
- Rogerio Cesar Bocardo
,
- Luciano de Melo Pompei
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Luiz Francisco Cintra Baccaro
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Artigo Original27/06/2022
Síndrome dos ovários policísticos e síndrome metabólica: Achados clínicos e laboratoriais e doença hepática gordurosa não alcoólica avaliada por elastografia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):287-294
Visualizações126This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalSíndrome dos ovários policísticos e síndrome metabólica: Achados clínicos e laboratoriais e doença hepática gordurosa não alcoólica avaliada por elastografia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):287-294
Visualizações126Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar a associação entre a síndrome do ovário policístico (SOP) e a síndrome metabólica (SM), agregando avaliação do fígado por elastografia e ultrassonografia, para correlação com doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). A SM ocorre em cerca de 43% dasmulheres comSOP, e DHGNA é a expressão hepática da SM.
Métodos
Foramincluídas 100 mulheres, pareadas por idade (18-35 anos) e índice de massa corporal (IMC), 50 comSOP e 50 controles com sobrepeso e obesidade grau I, na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, Brasil. Para o diagnóstico de SOP, adotamos os critérios de Rotterdam e, para o diagnóstico de SM, os critérios do National Cholesterol Education Program (NCEP/ATP III). Elastografia hepática e ultrassonografia foram realizadas para avaliar a rigidez e a ecotextura do fígado, respectivamente.
Resultados
As médias de idade foram de 29,1 (±5,3) e 30,54 (±4,39) anos para os grupos SOP e controle, respectivamente. Pacientes com SOP apresentaram risco 4 vezes maior de SM do que aquelas no grupo controle [[razão de chances (intervalo de confiança de 95%) = 4,14]. Mulheres com SOP tiveram maior média de circunferência abdominal (100,9±9,08cm vs 94,96±6,99 cm) e triglicérides (162±54,63 mg/dL vs 137,54±36,91 mg/dL) e menor média de colesterol HDL (45,66±6,88 mg/dL vs 49,78±7,05mg/dL), com diferença estatisticamente significativa. Esteatose hepática foi observada em ultrassonografias de mulheres com SOP, porém sem diferença estatisticamente significativa. Não houve mudança para DHGNA na elastografia em nenhum dos grupos.
Conclusão
Mulheres com SOP tiveram frequência quatro vezes maior de SM e mais esteatose hepática, sem diferença estatisticamente significativa. Não houve mudança na rigidez do fígado entre os grupos na elastografia. Os resultados podem ser estendidos apenas a populações com sobrepeso e obesidade grau 1, com SOP ou não. Eles não podem ser generalizados para outros grupos não testados.
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