Artigos - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Resumo De Tese04/08/2004

    Avaliação da densidade mamográfica e da captação cintimamográfica de sestamibi-99mTecnécio, em mulheres na pós-menopausa sob terapia hormonal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):417-417

    Resumo

    Resumo De Tese

    Avaliação da densidade mamográfica e da captação cintimamográfica de sestamibi-99mTecnécio, em mulheres na pós-menopausa sob terapia hormonal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):417-417

    DOI 10.1590/S0100-72032004000500012

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    RESUMOS DE TESES Avaliação da densidade mamográfica e da captação cintimamográfica de sestamibi-99mTecnécio, em mulheres na pós-menopausa sob terapia hormonal […]
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  • Artigo Original04/08/2004

    Cirurgia não ginecológica em pacientes com câncer de ovário

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):411-416

    Resumo

    Artigo Original

    Cirurgia não ginecológica em pacientes com câncer de ovário

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):411-416

    DOI 10.1590/S0100-72032004000500011

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    OBJETIVO: avaliar a freqüência da utilização de procedimentos cirúrgicos não ginecológicos no tratamento do câncer de ovário, assim como descrever as suas complicações. MÉTODOS: foram incluídas retrospectivamente 82 pacientes, atendidas no período de fevereiro de 1999 a outubro de 2003, e que haviam sido submetidas a laparotomia para tratamento cirúrgico do câncer de ovário. Foram incluídas no estudo apenas pacientes com adenocarcinoma epitelial de ovário. A média de idade foi de 54,1±15,1 anos, variando de 22 a 89 anos. O estadiamento (FIGO) mostrou 5 pacientes no estádio I (6,1%), 18 pacientes no II (21,9%), 40 pacientes no III (48,8%) e 19 pacientes no IV (23,2%). As pacientes foram divididas em 2 grupos: aquelas em que foram realizados exclusivamente procedimentos ginecológicos e aquelas com realização de procedimentos não ginecológicos. As diferenças entre as médias foram analisadas pelo teste t de Student. As comparações entre grupos independentes foram feitas pelo teste do chi2. RESULTADOS: em 35 pacientes (42,7%) foram realizados procedimentos cirúrgicos não ginecológicos, incluindo: 17 colostomias, 16 enterectomias, oito peritonectomias pélvicas, sete colectomias, cinco ressecções parciais de cúpula frênica, quatro cistectomias parciais, quatro esplenectomias, duas ileostomias e uma hepatectomia parcial. Todas as pacientes submetidas a procedimentos não ginecológicos apresentavam-se nos estádios III e IV. Esse grupo apresentou maior tempo cirúrgico (5,3±1,4 versus 3,1±0,9 horas); p<0,001). Os grupos não mostraram diferenças significativas em relação à necessidade de hemotransfusão (42,2 versus 40%; p=0,512) e tempo de internação (11,5±7,2 versus 10±9,9 dias; p=0,454). A realização de procedimentos cirúrgicos não ginecológicos associou-se a maior taxa de complicações pós-operatórias 37% versus (17,1%; p=0,042), sendo que duas pacientes desse grupo (2,4%) evoluíram para o óbito. CONCLUSÕES: os procedimentos cirúrgicos não ginecológicos são freqüentemente empregados no tratamento de pacientes com câncer de ovário. A realização dessas cirurgias está associada a maior tempo cirúrgico e maior taxa de complicações pós-operatórias.

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  • Artigo Original04/08/2004

    Uso da bromocriptina associado a hiperestimulação ovariana controlada em pacientes más respondedoras

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):405-410

    Resumo

    Artigo Original

    Uso da bromocriptina associado a hiperestimulação ovariana controlada em pacientes más respondedoras

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):405-410

    DOI 10.1590/S0100-72032004000500010

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    OBJETIVO: avaliar a resposta ovariana de pacientes más respondedoras submetidas ao método da bromocriptina. MÉTODOS: foi realizado estudo prospectivo com 10 pacientes más respondedoras em programa de fertilização in vitro. Pacientes endocrinologicamente normais com menos de 38 anos de idade, que apresentaram ciclos anteriores de má resposta a hiperestimulação ovariana controlada, foram submetidas a 12 ciclos com o método da bromocriptina. O referido método utilizou a bromocriptina, um agonista dopaminérgico, no ciclo precedente com a finalidade de bloquear a produção da prolactina. Ao interromper a medicação no início do ciclo de hiperestimulação ovariana conseguiu-se um efeito rebote da prolactina que otimizou a sua concentração sérica, melhorando a qualidade dos oócitos e embriões. Foram analisadas as concentrações séricas de prolactina e estradiol, o número de folículos produzidos, o número e a qualidade dos oócitos captados e embriões clivados e as taxas de fertilização e gravidez. RESULTADOS: foi observada redução na quantidade de ampolas de gonadotrofinas utilizadas, nos dias de indução, melhora no recrutamento folicular, na captação de oócitos, na morfologia dos embriões e nas taxas de fertilização e gravidez. A taxa de fertilização foi de 77,7%, a taxa de gravidez 44,4% e a taxa de bebê em casa de 25%. CONCLUSÕES: este estudo sugere que o método da bromocriptina melhora o recrutamento folicular e o desenvolvimento embrionário, resultando em aumento da taxa de fertilização e gravidez em pacientes más respondedoras quando comparado com o esquema tradicional de hiperestimulação ovariana. Estudos com maior casuística controlada são necessários para se confirmarem os dados aqui encontrados.

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  • Artigo Original04/08/2004

    Estudo dopplerfluxométrico das artérias uterinas antes e após inserção do DIU

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):399-404

    Resumo

    Artigo Original

    Estudo dopplerfluxométrico das artérias uterinas antes e após inserção do DIU

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):399-404

    DOI 10.1590/S0100-72032004000500009

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    OBJETIVO: averiguar se ocorrem alterações nos parâmetros da dopplervelocimetria em usuárias do dispositivo intra-uterino (DIU) T cobre 380, por meio do estudo das artérias uterinas antes e depois da inserção do DIU em mulheres lactantes e não lactantes. MÉTODOS: ensaio clínico prospectivo, analítico, com 100 pacientes, em que avaliamos à dopplervelocimetria: índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP) e relação sístole/diástole (SD). As pacientes selecionadas foram submetidas à avaliação pré-inserção do DIU e a novos exames pós-inserção, realizados com 30 dias (um ciclo) e com 90 dias (três ciclos). RESULTADOS: os valores obtidos nas artérias uterinas no grupo antes da inserção do DIU foram de 0,9 para o IR, de 2,4 para o IP e de 10,0 para a relação SD. Os valores 30 dias após a inserção do DIU foram de 0,9 para o IR, de 2,5 para o IP e de 10,7 para a relação SD. Após três ciclos aferimos um valor de 0,9 para o IR, de 2,5 para o IP e de 10,7 para a relação SD. A comparação dos resultados obtidos antes e depois da inserção do DIU mostrou valor p de 0,51 para o IR, de 0,37 para o IP e de 0,51 para a relação SD, demonstrando que após a inserção, não houve modificações significativas na dopplervelocimetria. CONCLUSÕES: o uso do DIU T cobre 380 não tem efeito nos índices de dopplervelocimetria das artérias uterinas tanto em pacientes amamentando ou não.

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  • Artigo Original04/08/2004

    Pressão arterial e freqüência cardíaca avaliadas pela MAPA em primigestas durante o trabalho de parto e puerpério imediato

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):391-398

    Resumo

    Artigo Original

    Pressão arterial e freqüência cardíaca avaliadas pela MAPA em primigestas durante o trabalho de parto e puerpério imediato

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):391-398

    DOI 10.1590/S0100-72032004000500008

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    OBJETIVO: analisar os valores da pressão arterial e da freqüência cardíaca durante o trabalho de parto e puerpério imediato de primigestas normais. MÉTODOS: foram incluídas no estudo 60 parturientes, às quais foi aplicada a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) com uso do aparelho modelo SpaceLabs 90207, durante o trabalho de parto e nas primeiras 12 horas após o mesmo. A pressão arterial e a freqüência cardíaca foram registradas a cada 15 minutos durante o trabalho de parto e na primeira hora após o parto, e a cada 30 minutos até a 12ª hora após o parto. Esses parâmetros foram avaliados em três momentos do trabalho de parto (com dilatação cervical até 7 cm, entre 8 cm e dilatação total e durante o período expulsivo) e em dois momentos do puerpério (na primeira e décima segunda hora). Primeiramente os resultados foram analisados sem levar em consideração o tipo de procedimento anestésico, e depois, dividindo-os em grupos conforme o tipo de procedimento realizado: anestesia local, analgesia peridural lombar e anestesia subaracnóidea. Para comparação dentro de cada grupo foram realizados análise de variância (ANOVA) e teste t de Student pareado e, entre os grupos, o teste t não-pareado. Foi considerado o limite de significância estatística de 5%. RESULTADOS: quando os resultados foram avaliados sem levar em consideração o procedimento anestésico, os valores médios da pressão arterial sistólica, registrados durante o trabalho de parto, foram significativamente mais elevados que no puerpério. Durante o trabalho de parto esses valores foram significativamente mais elevados nos períodos de dilatação final e expulsivo que no período de dilatação inicial e, na 12ª hora, inferiores ao da primeira hora após o parto. Os valores médios da pressão arterial diastólica registrados durante o trabalho de parto foram significativamente mais altos que no puerpério. Estes valores não apresentaram alteração durante os diferentes períodos do trabalho de parto ou durante as primeiras doze horas do puerpério. A freqüência cardíaca aumentou progressivamente durante o trabalho de parto, diminuindo nas primeiras 12 horas após o parto. Quando a pressão arterial e a freqüência cardíaca foram avaliadas conforme o tipo de procedimento anestésico empregado, ambas mostraram-se com mesmo comportamento na anestesia local e peridural, embora naquelas submetidas à anestesia subaracnóidea, tanto a pressão arterial sistólica como a diastólica não apresentaram alteração durante o trabalho de parto. CONCLUSÕES: o trabalho de parto determinou aumento da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca. Durante o trabalho de parto os valores das pressões arteriais sistólica e diastólica foram mais altos que nas primeiras 12 horas do puerpério, havendo queda significativa entre a primeira e a décima segunda hora do mesmo. Diferentes procedimentos anestésicos não interferiram nos valores das pressões arteriais sistólica e diastólica ou da freqüência cardíaca, durante o trabalho de parto e nas primeiras doze horas após o parto.

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  • Artigo Original04/08/2004

    Predição da restrição do crescimento fetal pela medida da altura uterina

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):383-389

    Resumo

    Artigo Original

    Predição da restrição do crescimento fetal pela medida da altura uterina

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):383-389

    DOI 10.1590/S0100-72032004000500007

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    OBJETIVO: avaliar o emprego da medida da altura uterina para o diagnóstico da restrição do crescimento fetal (RCF), empregando como padrão curvas conhecidas de evolução da altura uterina do próprio serviço. MÉTODOS: entre julho de 2000 e fevereiro de 2003, 238 gestantes de alto risco foram submetidas a medidas de altura uterina, da 20ª à 42ª semana de gestação. Todas possuíam idade gestacional confirmada por ultra-sonografia precoce. Cinqüenta (21,0%) gestantes tiveram recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. O mesmo observador realizou 1617 medidas de altura uterina, com fita métrica, da borda superior da sínfise púbica ao fundo uterino. A confirmação do diagnóstico de RCF foi dada após o nascimento pela curva de Ramos. Para a análise estatística, as gestantes foram comparadas segundo o peso dos recém-nascidos, por meio do teste exato de Fisher ou teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, quando aplicável. Foram calculados: sensibilidade (S), especificidade (E), valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN) para o diagnóstico de RCF. Para a análise dos valores contínuos foi utilizado o teste para duas proporções com aproximação normal. RESULTADOS: para a ocorrência de RCF, considerando-se uma medida de altura uterina abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, S foi de 78%, E de 77,1%, VPP de 47,6% e VPN de 92,9%. Utilizando como limite o percentil 5, foram obtidos S = 64%, E = 89,9%, VPP = 62,7% e VPN = 90,4%, para o diagnóstico da RCF. CONCLUSÃO: medida de altura uterina abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, pela curva local, mostra-se como bom teste para o rastreamento da RCF.

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  • Artigo Original04/08/2004

    Sinais ultra-sonográficos em fetos portadores de toxoplasmose congênita

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):377-382

    Resumo

    Artigo Original

    Sinais ultra-sonográficos em fetos portadores de toxoplasmose congênita

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):377-382

    DOI 10.1590/S0100-72032004000500006

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    OBJETIVO: descrever as alterações ultra-sonográficas em fetos com toxoplasmose congênita, correlacionando-as com o prognóstico neonatal. MÉTODOS: entre junho de 1997 e maio de 2003 foram examinadas 150 gestantes com suspeita de toxoplasmose. A infecção aguda foi confirmada em 72 (48%) gestantes e a toxoplasmose congênita foi diagnosticada em 12 (16%) fetos. O diagnóstico pré-natal foi realizado pela reação em cadeia da polimerase no líquido amniótico. Todas as pacientes receberam terapia antiparasitária. O acompanhamento ultra-sonográfico foi quinzenal e todos os recém-nascidos foram acompanhados no primeiro ano de vida. RESULTADOS: as alterações ultra-sonográficas foram observadas em oito fetos. Todos apresentavam dilatação ventricular bilateral, associada a calcificações periventriculares em cinco casos. Outras alterações como calcificação hepática, hepatomegalia, poliidrâmnio e derrame pericárdico foram menos freqüentes. Dentre esses fetos, quatro foram neomortos e três apresentaram seqüelas (coriorretinite e retardo neuropsicomotor). Os quatro fetos com ultra-sonografia normal evoluíram satisfatoriamente. CONCLUSÃO: observou-se elevada incidência de alterações ultra-sonográficas nos fetos com toxoplasmose congênita, principalmente cerebrais. Outras alterações como hepatomegalia e derrame pericárdio são menos freqüentes e traduzem infecção sistêmica. O prognóstico dos fetos parece correlacionar-se com a presença de lesões ultra-sonográficas, uma vez que nesse grupo de fetos observou-se alta mortalidade e entre os sobreviventes a incidência de seqüelas foi importante. Os fetos sem alterações ultra-sonográficas evoluíram de forma favorável, sem seqüelas de desenvolvimento. Esses resultados destacam a importância da ultra-sonografia no acompanhamento desses fetos, a fim de se estabelecer um prognóstico e permitir a elaboração de conduta pós-natal adequada.

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  • Artigo Original04/08/2004

    Efeitos das drogas anti-retrovirais sobre o metabolismo glicídico e células de Langerhans de pâncreas de ratas Wistar prenhes

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):369-375

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    Artigo Original

    Efeitos das drogas anti-retrovirais sobre o metabolismo glicídico e células de Langerhans de pâncreas de ratas Wistar prenhes

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):369-375

    DOI 10.1590/S0100-72032004000500005

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    OBJETIVO: avaliar a ação de drogas anti-retrovirais sobre o metabolismo glicídico e sobre o pâncreas de ratas Wistar prenhes. MÉTODOS: estudo com ratas prenhes adultas da raça Wistar, pesando entre 200-230 g. Foram testadas a azidotimidina, lamivudina e o nelfinavir, em doses 10 vezes superiores à dose utilizada em gestantes. Foram avaliados sete grupos, contendo 10 ratas por grupo, incluindo o controle. O sacrifício foi realizado no 21º dia de prenhez. Procederam-se a dosagens de glicemia, insulina, glucagon, ácidos graxos livres (AGL) e glicogênio hepático. Para avaliação de lesão pancreática, optou-se pela contagem direta do número de células produtoras de insulina e glucagon marcadas por imuno-histoquímica. Os dados foram analisados pelo teste t de Student, sendo comparados os animais dos grupos controle e tratados. RESULTADOS: após 21 dias de prenhez houve elevação dos níveis séricos de glucagon (grupo controle: 88,2 pg/ml; grupos tratados: 99,7 a 120,7 pg/ml ) e redução dos níveis de insulina (grupo controle: 6,2 miUI/ml; grupos tratados: 2,1 a 2,7 miUI/ml) em todos os grupos tratados com anti-retrovirais. Não houve diferenças significativas nos valores plasmáticos de glicemia, AGL e valores de glicogênio hepático ao final dos 21 dias de prenhez. Não houve diferença quanto ao número de células pancreáticas produtoras de insulina e glucagon entre os grupos tratados e o grupo controle ao final dos 21 dias de prenhez. CONCLUSÕES: os fármacos anti-retrovirais utilizados durante a prenhez de ratas não infectadas alteram o metabolismo glicídico materno em grau leve causando queda de insulina e elevação do glucagon, com índices glicêmicos normais e número de células pancreáticas inalterado.

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  • Relato de Caso13/03/1999

    O tratamento da insuficiência istmocervical com protrusão de membranas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(3):171-174

    Resumo

    Relato de Caso

    O tratamento da insuficiência istmocervical com protrusão de membranas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(3):171-174

    DOI 10.1590/S0100-72031999000300009

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    Nas gestantes com insuficiência istmocervical (IIC) nas quais já houve cervicodilatação e prolabamento das membranas existe dificuldade técnica para realizar-se a circlagem para conseguir o prolongamento da gravidez até que haja maturidade fetal suficiente para garantir a sobrevida do concepto. Descrevemos um caso de IIC com prolabamento de membranas na 21ª semana, em que se realizou a diminuição da pressão intra-uterina por amniocentese com drenagem de líquido amniótico até a reintrodução das membranas para o interior da cavidade uterina, o que permitiu a tração dos lábios do colo e a realização da circlagem com menor trauma mecânico. Esta medida proporcionou a evolução da gravidez por 12 semanas e a sobrevida do concepto.

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  • Relato de Caso26/06/2001

    Doença de Wilson e Gravidez: Relato de Caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(5):329-332

    Resumo

    Relato de Caso

    Doença de Wilson e Gravidez: Relato de Caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(5):329-332

    DOI 10.1590/S0100-72032001000500009

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    A doença de Wilson (degeneração hepatolenticular) é distúrbio autossômico recessivo raro que usualmente ocorre entre a primeira e terceira décadas de vida. Caracteriza-se por depósito excessivo de cobre no fígado e cérebro e é fatal se não diagnosticada e tratada precocemente. Os autores descrevem um caso de gravidez e doença de Wilson, mostrando a evolução satisfatória de uma paciente que fez uso da D-penicilamina até a sétima semana de gestação, quando a suspendeu por conta própria, e após a vigésima semana gestacional. A mãe evoluiu sem sinais de descompensação clínica ou obstétrica. O recém-nascido não apresentou nenhuma intercorrência e encontrava-se bem no final do primeiro ano de vida.

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  • Artigo Original05/09/2003

    Carga viral do papilomavirus humano na predição da gravidade de lesões cervicais em mulheres com atipias celulares na colpocitologia oncológica

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(5):365-370

    Resumo

    Artigo Original

    Carga viral do papilomavirus humano na predição da gravidade de lesões cervicais em mulheres com atipias celulares na colpocitologia oncológica

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(5):365-370

    DOI 10.1590/S0100-72032003000500010

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    OBJETIVO: avaliar o desempenho da carga viral do HPV por captura de híbridos II (CHII) na predição da gravidade das lesões cervicais. MÉTODOS: foram incluídas 309 mulheres admitidas por resultado anormal da colpocitologia oncológica (CO) entre agosto de 200 e novembro de 2002. Todas foram submetidas a avaliação histológica, sendo que a presença de neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 2 ou mais (NIC 3, carcinoma invasor) foi considerada doença grave. A CHII foi realizada para tipos de HPV de alto risco oncogênico e a carga viral medida em unidades relativas de luz (URL). O desempenho da CHII foi avaliado por curva receiver operating characteristics (ROC). RESULTADOS: na avaliação histológica, 140 (45,3%) mulheres apresentavam cervicite ou NIC 1 e 199 (54,7%), NIC 2/3, adenocarcinoma in situ ou câncer invasor. O melhor ponto de corte da CHII para a detecção de doença grave foi 35 URL, com sensibilidade de 69% e especificidade de 70%. O valor preditivo positivo das alterações compatíveis com lesão de alto grau na CO associado a CHII de 35 URL (unidades relativas de luz) foi de 88,2% para a detecção de NIC 2 ou mais. Já 95,7% das mulheres com lesões de baixo grau na CO e CHII menor que 1 URL não apresentaram lesões histológicas graves. CONCLUSÃO: o melhor desempenho da CHII no diagnóstico de NIC 2 ou lesão mais grave foi encontrado com 35 URL. A associação da CO com a CHII em diferentes cargas virais mostrou valores preditivos positivos e negativos muito altos.

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  • Artigo Original22/07/2004

    Teste rápido para diagnóstico da infecção pelo HIV em parturientes

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(4):325-328

    Resumo

    Artigo Original

    Teste rápido para diagnóstico da infecção pelo HIV em parturientes

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(4):325-328

    DOI 10.1590/S0100-72032004000400010

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    OBJETIVOS: determinar o valor preditivo positivo de um teste rápido para anticorpos contra o HIV denominado DetermineTM (Abott) em gestantes internadas em trabalho de parto entre 1° de agosto de 2001 e 5 de outubro de 2002. MÉTODOS: foram incluídas neste estudo as parturientes que não haviam sido submetidas a exames para a detecção do HIV durante a gestação ou que não apresentavam os resultados disponíveis no momento da internação. A amostra de sangue foi colhida no momento da internação, na sala de admissão, e o teste rápido foi realizado e comparado com o padrão ouro (ELISA e Western blot). RESULTADOS: entre as 298 gestantes avaliadas, o teste rápido foi positivo em 16 pacientes (5,3%). Os resultados foram confirmados pelos testes de ELISA e Western blot em 12 pacientes (4%). Todos os exames negativos foram avaliados pelos testes ELISA e Western blot. O teste apresentou sensibilidade de 100%, especificidade de 98%, valor preditivo positivo de 75% e valor preditivo negativo de 100%. CONCLUSÕES: estes dados mostram o valor do teste rápido para a detecção de infecção por HIV em situações de emergência, como o parto, de gestantes não testadas previamente

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  • Artigo Original02/08/2013

    Manifestações clínicas, bioquímicas, ultrassonográficas e metabólicas da síndrome dos ovários policísticos em adolescentes

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(6):249-254

    Resumo

    Artigo Original

    Manifestações clínicas, bioquímicas, ultrassonográficas e metabólicas da síndrome dos ovários policísticos em adolescentes

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(6):249-254

    DOI 10.1590/S0100-72032013000600003

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    OBJETIVO: Avaliar os parâmetros clínicos, ultrassonográficos, bioquímicos e as alterações metabólicas em adolescentes com síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado com 44 adolescentes entre 12 e 19 anos, com diagnóstico de SOP pelo Consenso de Rotterdam. As alterações metabólicas foram avaliadas de acordo com as recomendações da Federação Internacional de Diabetes, sendo consideradas: circunferência da cintura (CC) >percentil 90 (10-15 anos de idade) ou >80 cm (idade >16 anos); glicemia de jejum >100 mg/dL; triglicerídios >150 mg/dL; HDL <40 mg/dL, e pressão arterial >Hg 130/85 mm. RESULTADOS: A média de idade foi de 16,7±2,2 anos e da idade da menarca 11,8±1,4 anos. A irregularidade menstrual mais observada foi amenorreia (72,7%) seguida de oligomenorréia (27,3%); hirsutismo foi observado em 86,4% e acne em 56,8%. Ovários policisticos ao ultrassom observados apenas em 27,3%. A média do IMC foi de 30,3±6,6 kg/m². De acordo com o IMC, 52,3% das adolescentes eram obesas, 13,6% estavam com sobrepeso e 6,8% eram eutróficas. O aumento da circunferência da cintura (63,6%, 28/44) e a redução do HDL-C (34,1%, 15/44) foram as alterações metabólicas mais observadas. Triglicerídios aumentados foram observados em 27,3% (12/44), pressão arterial e aumento da glicemia de jejum alterada foram encontrados em 9,1% (4/44) e 4,5% (2/44) dos casos, respectivamente. Acantosis nigricans foi observada em 52,3% das adolescentes com SOP e a resistência insulinica encontrada em 62,8%. A sindrome metabólica foi identificada em seis adolescentes (13,6%), sendo todas obesas ou com sobrepeso. CONCLUSÃO: Entre as adolescentes com SOP do estudo, a irregularidade menstrual e o hirsutismo são as manifestações clínicas mais frequentes, enquanto os achados ultrassonográficos compatíveis com ovários policísticos são os menos prevalentes. A obesidade associada à resistência à insulina predispõe estas adolescentes à maior frequência de alterações metabólicas.

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  • Artigo Original01/04/2015

    Fatores associados com retenção de peso pós-parto em um estudo de coorte brasileiro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(4):164-171

    Resumo

    Artigo Original

    Fatores associados com retenção de peso pós-parto em um estudo de coorte brasileiro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(4):164-171

    DOI 10.1590/SO100-720320150005186

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    OBJETIVO:

    Identificar os fatores associados à retenção de peso após a gravidez.

    MÉTODOS:

    Foi realizado um estudo de coorte com 145 mulheres que receberam cuidados de maternidade em um hospital de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil, com idades entre 19 e 45 anos entre a 38ª e a 42ª semana da gravidez. As pacientes foram avaliadas um, três e seis meses após o parto. As variáveis foram analisadas com o teste t de Student ou análise de variância de uma via (ANOVA), conforme indicado; as associações foram analisadas pelas correlações de Pearson e Spearman. Para identificar e analisar confundidores independentemente associados à perda de peso, foi utilizada regressão linear multivariada e foi considerado estatisticamente significante p≤0,05.

    RESULTADOS:

    Houve uma associação positiva significativa entre o ganho de peso total – e uma associação negativa com o exercício físico durante a gravidez – com a perda de peso total. Maior número de partos, intervalo entre partos, ingestão de calorias, índice de massa corporal (IMC) antes da gestação, ganho de peso relacionado com IMC pré-gestacional, presença e severidade de depressão e falta de aleitamento materno exclusivo foram diretamente associados com menor perda de peso. Entre as variáveis nominais, o nível de escolaridade e estado civil foram significativamente associados com a perda de peso total.

    CONCLUSÃO:

    No presente estudo, menor retenção de peso no pós-parto foi associada com maior nível educacional e com o fato de a gestante ser casada. IMC pré-gestacional normal ou abaixo do normal, atividade física e ganho de peso adequado durante a gravidez, menor paridade, amamentação exclusiva por um período mais longo, ingestão adequada ou de baixa caloria e ausência de depressão foram também determinantes na retenção de peso reduzida.

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  • Artigo Original01/06/2016

    Níveis de betatrofina aumentados em grávidas com ou sem diabetes mellitus gestacional e associados à função das células beta

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):287-292

    Resumo

    Artigo Original

    Níveis de betatrofina aumentados em grávidas com ou sem diabetes mellitus gestacional e associados à função das células beta

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):287-292

    DOI 10.1055/s-0036-1584566

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    Resumo

    Métodos

    Um total de 49 gestantes e 31 não gestantes de mesma idade com níveis normais de glicose (UP-NGR) foram incluídas. Dentre elas, de acordo com os resultados da curva glicêmica, base em 75 g, 22 mulheres foram diagnosticadas com diabetes mellitus gestational ( DMG ).

    Resultados

    Nosso estudo identificou que gestantes, independente de seus níveis de glicose, tiveram notáveis níveis elevados de triglicerídeos (TG), colesterol (TC), insulina em jejum (FINS), HOMA-IR e HOMA-β. Contudo, pacientes com DMG tiveram bem menos HOMA-β se comparadas às gestantes com níveis normais de glicose ( P-NGR ). Participantes do grupo P-NGR tiveram níveis de betatrofina quase quarto vezes maiores ao das participantes do grupo UP-NGR. Embora os níveis de betatrofina sejam menores no grupo DMG do que no P-NGR, a diferença não obteve significância estatística. Análise da correlação de Spearman demonstrou que os níveis de betatrofina foram positiva e significativamente associados ao TC, TG, HDL-c (high-density lipoprotein cholesterol), FINS e HOMA-β. Contudo, ajustes em TC, TG e HDL-c eliminaram a associação entre HOMA-β e betatrofina.

    Conclusões

    Gestantes têm níveis de betatrofina significativamente maiores do que não gestantes. Níveis de betatrofina são positive e significativamente associados às células β funcionais e níveis de lipídeos. Além disso, lipídeos podem contribuir na associação entre betatrofina e células β funcionais.

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  • Artigo Original08/03/2021

    Is it Possible to Predict Massive Bleeding in Nulliparous Women with Placenta Previa?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(1):9-13

    Resumo

    Artigo Original

    Is it Possible to Predict Massive Bleeding in Nulliparous Women with Placenta Previa?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(1):9-13

    DOI 10.1055/s-0040-1721355

    Visualizações198

    Abstract

    Objective

    We evaluated risk factors to determine if there were specific risk factors that could predict massive bleeding in nulliparous women with placenta previa.

    Methods

    The participants were classified into two groups. Women with a calculated blood loss ≥ 1,000mL were included in the massive bleeding group. Women without any signs or symptoms related with hypovolemia or with a calculated bleeding volume < 1,000 mL were categorized into the non-massive bleeding group.

    Results

    There were 28 patients (40.6%) with massive bleeding and 41 cases (59.4%) with non-massive bleeding. The calculated blood loss and number of cases that required red cell transfusions were statistically different between the groups (< 0.005 and 0.002, respectively). There were no statistically significant differences in terms of maternal or fetal factors, placental location, or delivery characteristics between the two groups.

    Conclusion

    We could not determine the predictive features for massive hemorrhage based on clinical features, delivery features, or placental location.

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