Review Article Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Distúrbios de saúde mental em mulheres circuncidadas em idade reprodutiva, dimensões legais e estratégias de prevenção: uma revisão narrativa

    . ;:281-288

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    Distúrbios de saúde mental em mulheres circuncidadas em idade reprodutiva, dimensões legais e estratégias de prevenção: uma revisão narrativa

    . ;:281-288

    DOI 10.1055/s-0043-1770130

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    Mirabegron e anticolinérgicos no tratamento da síndrome da bexiga hiperativa: metanálise

    . ;:337-346

    Resumo

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    Mirabegron e anticolinérgicos no tratamento da síndrome da bexiga hiperativa: metanálise

    . ;:337-346

    DOI 10.1055/s-0043-1770093

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    Resumo

    Objetivo

    Comparar o uso de mirabegrom com anticolinérgicos para o tratamento da bexiga hiperativa (BH).

    Fonte de Dados

    Buscas sistemáticas foram realizadas nas bases de dados EMBASE, PUBMED, Cochrane e LILACS desde o início até setembro de 2021. Incluímos ECR, mulheres com sintomas de BH clinicamente comprovados, estudos que compararam mirabegrom a medicamentos antimuscarínicos e avaliaram a eficácia, segurança ou adesão.

    Coleta de Dados

    RevMan 5.4 foi usado para combinar os resultados entre os estudos. Derivamos razões de risco (RRs) e diferenças médias com intervalo de confiança (IC) de 95% usando um modelo meta-analítico de efeitos aleatórios. Cochrane Collaboration Tool e GRADE foi aplicado para risco de viés e qualidade da evidência.

    Síntese dos Dados

    Foram incluídos 14 estudos com um total de 10.774 pacientes. Menos eventos adversos totais foram relatados no grupo mirabegrom do que no grupo antimuscarínicos [RR: 0,93 (0,89–0,98)]. O risco de distúrbios do trato gastrointestinal e boca seca foram menores com mirabegrom [RR: 0,58 (0,48–0,68); 9.375 pacientes; RR: 0,44 (0,35–0,56), 9.375 pacientes, respectivamente]. Nenhuma diferença foi relatada entre mirabegrom e drogas antimuscarínicos para eficácia. A adesão ao tratamento foi de 87,7% em ambos os grupos [RR: 0,99 (0,98–1,00)].

    Conclusão

    Mirabegrom e antimuscarínicos têm eficácia e taxas de adesão comparáveis, porém o mirabegrom apresentou menos eventos adversos totais e isolados.

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    COVID-19 e pré-eclâmpsia: uma revisão sistemática de interações fisiopatológicas

    . ;:347-355

    Resumo

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    COVID-19 e pré-eclâmpsia: uma revisão sistemática de interações fisiopatológicas

    . ;:347-355

    DOI 10.1055/s-0043-1770091

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    Resumo

    Objetivo:

    Revisar a literatura e sintetizar evidências sobre interações fisiopatológicas atribuídas à ocorrência simultânea de COVID-19 e pré-eclâmpsia.

    Métodos:

    Uma revisão sistemática foi conduzida entre novembro (2021) a janeiro (2022) para recuperar estudos observacionais publicados no PubMed, LILACS, SciELO Brasil e Google scholar. A busca foi baseada nos descritores [(eclâmpsia OR pré-eclâmpsia) AND (COVID-19)]. Estudos quantitativos que apontaram interações fisiopatológicas foram incluídos. Estudos de revisão, com participante HIV e apenas com enfoque clínico foram excluídos. A seleção dos estudos foi padronizada com avaliação por duplas de pesquisadores.

    Resultados:

    Nesta revisão, 155 publicações foram recuperadas; 16 preencheram os critérios de inclusão. Em síntese, a expressão fisiológica de receptores da enzima conversora da angiotensina-2 (ECA-2) é fisiologicamente potencializada em gestantes, especialmente no sítio placentário. Os estudos sugerem que o coronavírus se liga à ECA-2 para entrar na célula humana, ocasionando desregulação do sistema renina-angiotensina-aldosterona e da razão entre angiotensina-II e angiotensina-1-7, induzindo manifestações sugestivas de pré-eclâmpsia. Ademais, a tempestade de citocinas conduz à disfunção endotelial, vasculopatia e formação de trombos, também presentes na pré-eclâmpsia.

    Conclusão:

    Os estudos recuperados nesta revisão sugerem que a superposição de alterações fisiopatológicas entre a COVID-19 e a pré-eclâmpsia envolve, principalmente, a ECA-2 e disfunção endotelial. Tendo em vista que a pré-eclâmpsia cursa com alterações clínicas e laboratoriais progressivas, a atenção pré-natal de qualidade pode ser capaz de detectar parâmetros clínicos e laboratoriais importantes para diferenciar a pré-eclâmpsia verdadeira sobreposta por COVID-19, bem como os casos que mimetizam a doença hipertensiva consequente à infecção viral.

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    Comparação entre protocolos de acompanhamento da restrição de crescimento fetal

    . ;:096-103

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    Comparação entre protocolos de acompanhamento da restrição de crescimento fetal

    . ;:096-103

    DOI 10.1055/s-0043-1764493

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    Esta revisão compreensiva compara protocolos clínicos de entidades importantes em relação ao manejo da restrição de crescimento fetal (RCF), publicados desde 2015. Cinco protocolos foram escolhidos para a extração de dados. Não houve diferenças relevantes quanto ao diagnóstico e classificação da RCF entre os protocolos. Em geral, todos os protocolos sugerem que a avaliação da vitalidade fetal deve ser realizada de forma multimodal, associando parâmetros biofísicos (como cardiotocografia e perfil biofísico fetal) aos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria umbilical, artéria cerebral média e ducto venoso. Todos os protocolos reforçam que quanto mais grave a condição fetal, mais frequente essa avaliação deve ser feita. A idade gestacional oportuna e o modo de parto para interromper a gravidez nesses casos podem variar muito entre os protocolos. Portanto, este trabalho apresenta, de forma didática, as particularidades de diferentes protocolos de acompanhamento de RCF, a fim de auxiliar os obstetras no melhor manejo dos casos.

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    Tecnologias aplicadas aos cuidados em saúde mental de grávidas: revisão sistemática da literatura

    . ;:149-159

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    Tecnologias aplicadas aos cuidados em saúde mental de grávidas: revisão sistemática da literatura

    . ;:149-159

    DOI 10.1055/s-0043-1768458

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    Objetivo:

    Este artigo objetiva revisar a literatura quanto ao uso das tecnologias como promotoras de saúde mental de gestantes. Desta forma, compreender quais são as estratégias utilizadas no cuidado da saúde mental dessas mulheres, assim como verificar se há evidências científicas que justifiquem a implementação dessas práticas.

    Métodos:

    Este estudo segue o protocolo PRISMA para revisões sistemáticas de 27 estudos publicados em 2012-2019, incluindo publicações em português, inglês e espanhol.

    Resultados:

    Os resultados revelaram diferentes possibilidades de utilização da tecnologia, sendo o uso de mensagens de texto e de aplicativos em smartphones mais os utilizados (22,5%). No que se refere às ferramentas utilizadas, estratégias cognitivo-comportamentais, tais como verificação do humor, exercícios de relaxamento e psicoeducação compreenderam 44,12% do conteúdo.

    Conclusão:

    Verifica-se a necessidade de mais investimentos nessa área para que se possa compreender as possibilidades de intervenção em saúde mental na era digital.

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    Impacto da suplementação materna com ácido fólico no rim dos descendentes na vida adulta

    . ;:207-214

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    Impacto da suplementação materna com ácido fólico no rim dos descendentes na vida adulta

    . ;:207-214

    DOI 10.1055/s-0043-1769001

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    A suplementação com ácido fólico (AF) durante a gestação tem sido recomendada pela sociedade médica em todo o mundo, mas alguns estudos têm mostrado que a ingestão de altas quantidades de ácido fólico na dieta pode desencadear danos aos descendentes. Objetivos: Descrever os efeitos da suplementação materna com AF durante a gestação no rim da prole em fases tardias da vida. Fonte de Dados: Trata-se de uma revisão sistemática realizada através da consulta das seguintes bases de dados: Medline, através da Plataforma Pubmed, Lilacs e Scielo. A pesquisa foi realizada utilizando-se as palavras-chave “Ácido Fólico”, “Gestação” e “Rim”. Seleção dos Estudos: Oito estudos foram considerados para esta revisão sistemática. Coleta de Dados: Foram incluídos estudos que abordaram o consumo de ácido fólico durante a gestação e seus efeitos exclusivamente no rim dos descendentes em diferentes fases da vida. Resultados: O consumo gestacional de AF não alterou o volume renal, a taxa de filtração glomerular e a expressão de alguns genes essenciais no rim dos filhotes de mães suplementadas com AF. A associação de AF e selênio na dieta materna foi eficaz na preservação da atividade de enzimas antioxidantes no rim da prole de mães expostas ao álcool. O consumo de AF diminuiu algumas anomalias importantes nos filhotes causadas por drogas teratogênicas, apesar de não ter sido eficiente na prevenção de alguns danos a arquitetura renal. Conclusão: A suplementação com AF não causou toxicicdade renal, exerceu efeito protetor antioxidante e mitigou algumas desordens renais causadas por agressões severas.

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    Alfacorifolitropina para estimulação ovariana controlada em tecnologias de reprodução assistida: Estado da arte

    . ;:43-48

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    Alfacorifolitropina para estimulação ovariana controlada em tecnologias de reprodução assistida: Estado da arte

    . ;:43-48

    DOI 10.1055/s-0042-1759631

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    O desgaste físico e emocional durante a jornada de pessoas inférteis pelas tecnologias de reprodução assistida é suficiente para justificar esforços no desenvolvimento de estratégias de tratamento compassivas. Desta forma, a menor duração dos protocolos de estimulação ovariana e a necessidade de menos injeções podem melhorar a adesão, prevenir erros e reduzir custos financeiros. Portanto, a estimulação folicular sustentada da alfacorifolitropina parece ser a característica farmacocinética que melhor a diferencia das gonadotrofinas atualmente disponíveis no mercado. No presente artigo, reunimos evidências sobre seu uso, com o objetivo de fornecer as informações necessárias para considerá-la como primeira escolha quando se deseja uma estratégia amigável ao paciente.

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    Exposição materna a mercúrio e distúrbios hipertensivos na gestação: Uma revisão sistemática

    . ;:1126-1133

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    Exposição materna a mercúrio e distúrbios hipertensivos na gestação: Uma revisão sistemática

    . ;:1126-1133

    DOI 10.1055/s-0042-1760215

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    Objetivo

    A presente revisão busca sintetizar as evidências em relação à exposição ao mercúrio (Hg) e os distúrbios hipertensivos da gestação (DHG).

    Fontes Dos Dados

    Os bancos de dados PubMed, BVS/LILACS, SciELO e a Biblioteca Digital da UFRJ Pantheon foram sistematicamente pesquisadas durante junho de 2021.

    Seleção de estudos

    Artigos observacionais analíticos, escritos em inglês, espanhol ou português, sem restrição temporal.

    Coleta de Dados

    A estratégia PICOS foi seguida e a qualidade metodológica foi avaliada usando o checklist Downs and Black.

    Síntese de dados

    Foram encontrados 77 artigos, dos quais 6 atenderam aos critérios da revisão. Foram 4.848 participantes, dos quais 80 (16,7%) tinham DHG e 4.724 (97,4%) estavam expostos ambientalmente ao Hg (consumo de peixe e amálgama dental). Os biomarcadores de mercúrio avaliados foram sangue (quatro estudos) e urina (dois estudos). Dois estudos encontraram associação positiva entre Hg e DHG no grupo com maior exposição e os outros quatro não a apresentaram. A avaliação de qualidade metodológica revelou 3 estudos satisfatórios e 3 bons (média: 19,3 ± 1,6 em 28 pontos). A ausência ou não de ajuste adequado para fator de confusão negativo, como consumo de pescado, foi observada em cinco estudos.

    Conclusão

    Recuperamos apenas seis estudos, embora o Hg seja um metal tóxico generalizado e a gravidez seja um período de maior suscetibilidade a ameaças ambientais e risco cardiovascular. No geral, nossa revisão mostrou resultados mistos, com dois estudos relatando associação positiva no grupo com maior exposição. No entanto, devido à importância do assunto, estudos adicionais são necessários para elucidar os efeitos do Hg sobre DHG, com atenção especial ao ajuste de confundimento negativo.

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