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Hérnia femoral contendo a trompa de falópio direita: um achado raro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(8):520-522
16/09/2019
Resumo
Case ReportHérnia femoral contendo a trompa de falópio direita: um achado raro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(8):520-522
16/09/2019Visualizações55Ver maisResumo
As hérnias femorais representamuma pequena fração de todas as hérnia da região inguinal. Elas são mais comuns entre as mulheres e estão associadas a elevadas taxas de complicações, como encarceramento e estrangulamento, com necessidade de cirurgia urgente. Uma paciente do sexo feminino, de 61 anos, recorreu ao serviço de emergência por quadro de dor e tumefação da região inguinal direita com 2 dias de evolução e agravamento nas últimas 24 horas. O exame objetivo sugeria a presença de uma hérnia femoral encarcerada, e a paciente foi submetida a cirurgia urgente. Intraoperatoriamente, confirmou-se o diagnóstico de hérnia femoral encarcerada, que continha a trompa de falópio direita no interior do saco herniário. Uma vez que a que a trompa não apresentava sinais de isquemia, o conteúdo da hérnia foi reduzido, e procedeu-se à sua reparação. O período pós-operatório decorreu sem intercorrências, e a paciente teve alta no 3° dia após a cirurgia.
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Actinomicose pélvica simulando neoplasia maligna pélvica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(7):463-466
15/08/2019
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Case ReportActinomicose pélvica simulando neoplasia maligna pélvica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(7):463-466
15/08/2019Visualizações56Resumo
A colonização assintomática do aparelho genital feminino por Actinomyces spp não é infrequente, sobretudo em utilizadoras de dispositivo intra-uterino. A actinomicose pélvica é uma doença extremamente rara. O quadro clínico pode assemelhar-se ao de uma neoplasia maligna do ovário avançada. Relatamos um caso de actinomicose pélvica, simulando uma neoplasia maligna do ovário, com diagnóstico pós-operatório. O diagnóstico pré-operatório é possível se houver um elevado grau de suspeição, permitindo evitar cirurgias extensas e preservar a fertilidade, uma vez que o tratamento antibiótico prolongado pode ser totalmente eficaz. A actinomicose pélvica deve ser incluída no diagnóstico diferencial da mulher que apresente uma massa pélvica, sobretudo se houver história de uso de dispositivo intra-uterino.
Palavras-chave: ActinomicoseAntibióticosDiagnóstico diferencialDispositivos intrauterinosneoplasia pélvicaVer mais -
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Tuberculose endometrial: Achados histeroscópicos de um caso clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(6):409-411
22/07/2019
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Case ReportTuberculose endometrial: Achados histeroscópicos de um caso clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(6):409-411
22/07/2019Visualizações85Ver maisResumo
A tuberculose endometrial é um diagnóstico raro na pós-menopausa e podemimetizar um carcinoma. O presente artigo descreve o caso de uma paciente de 54 anos com perda de peso, dor abdominal e ascite. A ultrassonografia mostrou espessamento endometrial, e a histeroscopia por vídeo revelou uma cavidade uterina com formações que apresentavam aspecto de algodão cobrindo toda a superfície endometrial e os óstios tubários. Uma avaliação anatomopatológica diagnosticou tuberculose endometrial. O tratamento foi com esquema terapêutico padronizado (etambutol, isoniazida, pirazinamida e rifampicina), e a paciente evoluiu com melhora clínica e cavidade uterina normal na histeroscopia. Considerando a falta de achados histeroscópicos patognomônicos do distúrbio, é importante divulgar as imagens do caso.
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Ectopia cordis associada à pentalogia de Cantrell-relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):352-356
27/06/2019
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Case ReportEctopia cordis associada à pentalogia de Cantrell-relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):352-356
27/06/2019Visualizações81Resumo
A pentalogia de Cantrell (PC) é uma rara anomalia congênita caracterizada por alterações nas estruturas medianas mesodérmicas e doenças cardíacas congênitas, cursando muitas vezes com um mau prognóstico. Em 1958, Cantrell et al2 definiram o espectro completo da síndrome com as seguintes anomalias: defeitos do diafragma anterior, da parte inferior do esterno, da região supraumbilical e parede abdominal, do pericárdio diafragmático, e várias anormalidades congênitas intracardíacas. O presente relato relaciona-se a um caso de ectopia cordis associado à PC e à importância da participação de uma equipe multidisciplinar no acompanhamento da doença.
Palavras-chave: defeitos congênitos cardíacosdefeitos da parede abdominalectopia cordishérnia umbilicalpentalogia de CantrellVer mais -
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Fertilização in vitro e vasa previa: relato de dois casos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):348-351
27/06/2019
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Case ReportFertilização in vitro e vasa previa: relato de dois casos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):348-351
27/06/2019Visualizações82Ver maisResumo
Vasa previa (VP) é uma condição obstétrica perigosa associada a mortalidade e morbidade perinatais. Fertilização in vitro (FIV) é um fator de risco para VP devido à alta incidência de placentação anormal. O diagnóstico deve ser realizado no período pré-natal, pois a possibilidade de mortalidade fetal é extremamente elevada. Relatamos dois casos para demonstrar a acurácia da ultrassonografia transvaginal no diagnóstico pré-natal de VP. Mulher caucasiana, primigesta, de 40 anos, submetida a FIV, foi diagnosticada com VP na 29ª semana de gestação e hospitalizada para observação na 31ª semana de gestação. A paciente foi submetida à cesariana eletiva com 34 semanas e 4 dias, sem complicações, com recém-nascido do sexo masculino, pesando 2.380 g, e com Apgar de 10 no 5° minuto. Mulher caucasiana, primigesta, de 36 anos, subetida a FIV, foi diagnosticada com placenta prévia, placenta bilobada, acretismo placentário e VP. Cordão umbilical com inserção velamentosa. A paciente foi hospitalizada para observação na 26ª semana de gestação. Foi submetida à cesariana de emergência com33 semanas e 4 dias por sangramento vaginal. O recém nascido do sexo feminino pesou 2.140 g, com Apgar de 9 no 5°minuto. O diagnóstico de VP no período pré-natal associou-se a um desfecho favorável nos dois casos, corroborando observações anteriores de que a FIV é um fator de risco para VP e de que todas as gestações por FIV deveriam ser avaliadas por ultrassonografia transvaginal.
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Embolização de angiomiolipoma renal roto em puérpera
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(3):199-202
13/03/2019
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Case ReportEmbolização de angiomiolipoma renal roto em puérpera
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(3):199-202
13/03/2019Visualizações60Ver maisResumo
Angiomiolipomas (AMLs) são tumores benignos raros derivados do tecido mesenquimal, compostos em graus variados de tecido adiposo, muscular e de vasos sanguíneos. Os AMLs renais (AMLRs) resultam de um evento esporádico e, na maioria dos casos, o diagnóstico costuma ser fortuito, mas quadros de hemorragia e choque podem estar presentes. Durante a gestação, os AMLs podem aumentar de tamanho e romper, provavelmente pela altaexpressãodereceptoreshormonais,epeloaumentodacirculaçãomaternaedapressão abdominal. Os autores apresentam um caso de uma paciente com AMLR roto submetida a tratamento endovascular de urgência no quarto dia pós-operatório de uma cesariana.