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Descrição da imagem do adenosarcoma mülleriano extragenital: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(2):124-128
01/02/2019
Resumo
Case ReportDescrição da imagem do adenosarcoma mülleriano extragenital: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(2):124-128
01/02/2019Visualizações53Resumo
O adenosarcoma Mülleriano é uma doença ginecológica muito rara, compreendendo 5% dos sarcomas uterinos. Localizações extragenitais são ainda mais raras. Relatamos um caso muito interessante de uma mulher de 27 anos queixando-se de dor pélvica com diagnóstico subsequente de adenosarcoma Mülleriano extragenital. Este é o primeiro caso relatado na literatura com uma descrição completa e ampla de imagem. Mesmo que raro, o adenosarcoma Mülleriano deve ser hipotetizado no caso de pacientes jovens do sexo feminino com massa pélvica suspeita.
Palavras-chave: adenosarcoma mülleriano extragenitalmassa pélvicasarcoma uterinotomografia computadorizadaVer mais -
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Litopedia causando obstrução intestinal em idosa de 71 anos: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(2):129-132
01/02/2019
Resumo
Case ReportLitopedia causando obstrução intestinal em idosa de 71 anos: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(2):129-132
01/02/2019Visualizações75Ver maisResumo
A gravidez ectópica é a principal causa de morte materna no primeiro trimestre, e ocorre em 1 a 2% das gestações. Mais de 90% ocorrem nas tubas uterinas. Gravidez abdominal refere-se à gravidez ectópica implantada na cavidade peritoneal, externamente ao útero e às tubas uterinas.Aincidência estimada éde 1 por 10mil nascimentos e 1,4%das gravidezes ectópicas. A litopedia é um tipo raro de gravidez ectópica, e ocorre quando o feto de uma gravidez abdominal não reconhecida morre e se calcifica. O “bebê de pedra” resultante pode não ser detectado por décadas, e pode causar complicações futuras. A litopedia é um evento muito raro que ocorre em 0,0054% de todas as gestações. Cerca de 1,5 a 1,8% dos bebês abdominais se tornam litopédios. Existem somente cerca de 330 casos conhecidos de litopedia no mundo. Descrevemos uma litopedia que se agravou, tornando-se uma obstrução intestinal, em uma idosa de 71 anos.
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Trombocitopenia grave refratária na gravidez: como abordar
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(12):803-807
01/12/2018
Resumo
Case ReportTrombocitopenia grave refratária na gravidez: como abordar
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(12):803-807
01/12/2018Visualizações43Resumo
A trombocitopenia é a alteração da hemostase mais comum na gravidez. Contudo, a trombocitopenia grave é rara. Uma das suas causas, a púrpura trombocitopênica imunológica (PTI), é caracterizada pelo aumento da destruição plaquetária por anticorpos de imunoglobulina G (IgG), apresentando alto risco de hemorragia para a paciente e também para o feto, uma vez que os anticorpos podem atravessar a placenta. Apresentamos o caso de uma grávida de 23 anos com histórico de histiocitose de células de Langerhans da mandíbula submetida a cirurgia e quimioterapia aos 10 anos de idade, com diagnóstico de PTI desde então. Na 28a semana de gestação, a paciente apresentou um quadro de petéquias, epistaxe e hemorragia gengival, com contagem plaquetária de 3 x 109/L e teste de anticorpos antiplaquetários IgG positivo. Em uma discussão multidisciplinar, decidiu-se adiar a cesariana devido à ausência de sofrimento fetal e ao alto risco de morbidade para a paciente. Muitas terapêuticas foram tentadas sem sucesso. A IgG produziu apenas um ligeiro e transitório aumento na contagem plaquetária. Na 36ª semana de gestação, foi realizada uma cesariana eletiva. As transfusões no período perioperatório foram guiadas por tromboelastometria rotacional (ROTEM). O procedimento foi realizado sob anestesia geral e intubação assistida por videolaringoscopia. A paciente manteve-se hemodinamicamente estável, sem hemorragia significativa. Ela foi transferida para a unidade de terapia intensiva. A contagem plaquetária continuou a diminuir, e a paciente foi submetida a uma esplenectomia. Nestes casos, a anestesia regional pode ser contraindicada, e a anestesia geral está associada a um risco aumentado de hemorragia das via aéreas devido a lesão traumática durante a intubação traqueal e de hemorragia associada ao procedimento cirúrgico. Uma abordagem multidisciplinar é essencial em casos de alto risco.
Palavras-chave: grávidaHemorragiapúrpura trombocitopénica idiopáticaTrombocitopeniatromboelastometriaVer mais -
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Manejo do septo vaginal transverso por ressecção vaginoscópica: técnica conservadora do hímen
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(10):642-646
01/10/2018
Resumo
Case ReportManejo do septo vaginal transverso por ressecção vaginoscópica: técnica conservadora do hímen
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(10):642-646
01/10/2018Visualizações67Ver maisResumo
Septo vaginal transverso é uma anomalia rara do trato genital feminino, e pouco é descrito sobre o tratamento cirúrgico. Relatamos o caso de uma paciente que desejava preservar a integridade do hímen devido a crenças sociais e culturais. Realizamos ressecção vaginoscópica do septo sob visão laparoscópica, seguida da introdução de um cateter de Foley na vagina, preservando assim o hímen. Após 12 meses de acompanhamento, não havia fechamento do septo, e o fluxo menstrual era eficaz. A histeroscopia vaginoscópica é um método eficaz de ressecção dos septos vaginais, incluindo os casosemque a integridade do hímen deve ser mantida devido a crenças sociais e culturais.
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Citologia de aspiração com agulha fina para identificar um simulador raro de câncer de mama: mastite celular plasmática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(8):491-493
01/08/2018
Resumo
Case ReportCitologia de aspiração com agulha fina para identificar um simulador raro de câncer de mama: mastite celular plasmática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(8):491-493
01/08/2018Visualizações65Resumo
Existem doenças benignas raras que podem mimetizar neoplasias malignas de mama no exame clínico e na mamografia. Avaliamos o valor de um procedimento acessível para a maioria dos clínicos, a citologia por aspiração com agulha fina, para identificar um imitador raro de neoplasias malignas de mama. Uma mulher de 85 anos com diabetes tipo 2 apresentou histórico de 6 meses de um nódulo no seio esquerdo. O exame físico e a mamografia foram compatíveis com câncer de mama. No entanto, após realizar uma citologia por aspiração com agulha fina, o diagnóstico foi mastite celular plasmática. Uma vez que este diagnóstico raro foi estabelecido, o tumor foi extraído e o diagnóstico histológico final corroborou a mastite crônica das células plasmáticas. A paciente teve uma boa evolução pós-operatória, e nenhum outro tratamento foi necessário. A citologia por aspiração com agulha fina pode ser uma ferramenta valiosa para identificar os raros mimetizadores de neoplasias malignas da mama.
Palavras-chave: biopsia por aspiração com agulha finaCâncerCâncer de mamagranulomaMamaMamografiaMastiteVer mais -
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Síndrome de espelho associada a uma síndrome de Patau: um relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(7):430-432
01/07/2018
Resumo
Case ReportSíndrome de espelho associada a uma síndrome de Patau: um relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(7):430-432
01/07/2018Visualizações63Ver maisResumo
A síndrome de espelho é uma patologia invulgar na qual o edemamaterno é observado em associação com hidropsia fetal e/ou placentária graves. Esta doença pode ser fatal paraamãe e para o feto. A sua patogênese émal compreendida, e pode ser confundida compré-eclâmpsia,mesmo comcaracterísticas distintivas identificadas. Relatamos um caso raro de síndrome de espelho com edema pulmonar materno associado a hidropsia fetal devido a síndrome de Patau.
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Amenorreia primária associada com hiperprolactinemia em síndrome poliglandular autoimune tipo 2: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(7):425-429
01/07/2018
Resumo
Case ReportAmenorreia primária associada com hiperprolactinemia em síndrome poliglandular autoimune tipo 2: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(7):425-429
01/07/2018Visualizações46Resumo
A síndrome poliglandular autoimune tipo 2 (SPGA-2) é uma síndrome de imunoendocrinopatia rara caracterizada por doença de Addison autoimune associada à diabetes mellitus tipo 1 e/ou doenças tireoidianas autoimunes. Relatamos aqui o caso de uma paciente de 23 anos de idade com SPGA-2 que foi acompanhada nos ambulatórios de dermatologia e endocrinologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, localizada no estado de Minas Gerais, Brasil. Primeiramente, a paciente apresentou hiperpigmentação cutânea difusa e vitiligo; posteriormente, por apresentar vômitos, hiporexia, perda ponderal, hipoglicemia, amenorreia e galactorreia, foi diagnosticada com SPGA-2. A paciente apresentou também intensa hiperprolactinemia secundária apenas ao hipotireoidismo primário. É comum o diagnóstico tardio da SPGA-2, pois a doença é rara e apresenta manifestações clínicas inespecíficas. Este relato de caso enfatiza a importância do diagnóstico e tratamento precoces como objetivo de reduzir a morbimortalidade associada a essas doenças, especialmente à doença de Addison. O presente estudo descreve um caso raro de uma paciente com SPGA-2 com amenorreia primária associada a hiperprolactinemia.
Palavras-chave: AmenorréiaHiperprolactinemiapoliendocrinopatias autoimunessíndrome poliglandular autoimune tipo 2vitiligoVer mais -
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Infeção por parvovírus B19 causando neutropenia febril e reação cruzada anti-Kell com E. coli na gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(6):372-376
01/06/2018
Resumo
Case ReportInfeção por parvovírus B19 causando neutropenia febril e reação cruzada anti-Kell com E. coli na gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(6):372-376
01/06/2018Visualizações68Resumo
O parvovírus B19 tem tropismo para as células sanguíneas da linha vermelha, causando hidropsia imune durante a gravidez. O teste Coombs anti-Kell positivo ocorre durante a gravidez quando há produção de anticorpos contra os antígenos de Kell, mas pode haver reações cruzadas para outros antígenos. Uma grávida primigesta de etnia cigana, de 24 anos, 0 Rhesus positivo, recorreu ao hospital às 19 semanas de gestação por hipertermia isolada persistente por 2 semanas e umteste Coombs indireto positivo por anticorpos anti-Kell em testes de rotina da gravidez. O estudo analítico revelou bicitopenia com anemia ferropênica, leucopenia com neutropenia, e elevação da proteína C-reativa. A paciente foi medicada com imipenem, e teve uma recuperação clínica lenta. Foram colhidas amostras de sangue, urina e expectoração para culturas bacterianas. Na urina, foi isolada Escherichia coli, o que provavelmente causou a reação anti-Kell cruzada transitória. Na expectoração, foi isolada Haemophilus influenza, e foi confirmada seroconversão para o parvovírus B19, que causou um déficit incomum na linhagem sanguínea branca, culminando com neutropenia febril. Apesar da má adesão aos cuidados médicos, os desfechos materno e fetal/neonatal foram bons. Este é um caso de 2 fenômenos raros, uma reação cruzada anti-Kell à infecção por E. coli, e parvovírus B19 comtropismo para células brancas causando neutropenia febril, ambos ocorrendo simultaneamente durante a gravidez.
Palavras-chave: Complicações na gravidezescherichia coliinfeção antenatal por parvovírusInfecçõesproteínas kellativasteste coombsVer mais