Artigo Original Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigo Original01/02/2018

    Comparação de amostras citopatológicas cérvicovaginais coletadas nas unidades básicas de saúde e em clínicas privadas no meio-oeste de Santa Catarina

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(2):86-91

    Resumo

    Artigo Original

    Comparação de amostras citopatológicas cérvicovaginais coletadas nas unidades básicas de saúde e em clínicas privadas no meio-oeste de Santa Catarina

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(2):86-91

    DOI 10.1055/s-0037-1609050

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    Resumo

    Objetivo

    Comparar a qualidade das amostras cérvico-vaginais colhidas no Sistema Único de Saúde (SUS) e nas clínicas privadas para rastrear lesões precursoras de câncer do colo uterino.

    Métodos

    Estudo de intervenção cujas variáveis estudadas foram: adequabilidade da amostra, representação de epitélios na amostra, e resultado do exame citopatológico. Um total de 940 formulários contendo as análises das amostras biológicas foram examinados: 470 formulários de mulheres atendidas nas unidades básicas de saúde do SUS, e 470 formulários de mulheres atendidas em clínicas privadas no período de janeiro a fevereiro de 2016.

    Resultados

    Todas as amostras insatisfatórias foram coletadas nas unidades básicas de saúde do SUS e corresponderam a 4% do total neste setor (p < 0,0001). Observou-se um índice maior de amostras com representatividade somente de células escamosas no SUS (43,9%). Houve representatividade das células da junção escamo-colunar (JEC) em 82,1% das amostras colhidas no setor privado (p < 0,0001). Em relação aos resultados negativos para lesão intraepitelial e/ou malignidade, os percentuais obtidos foram 95,95% e 99,1% (p < 0,0049) para os exames coletados no sistema privado e no SUS, respectivamente. Em relação às lesões menos graves, no SUS obteve-se um resultado de 0,89% e no sistema privado de 2,56%; as lesões mais graves não foram diagnosticadas no SUS, enquanto que no setor privado representaram 1,49% dos exames.

    Conclusão

    As amostras cérvico-vaginais insatisfatórias foram observadas somente em exames realizados no SUS; há necessidade de orientação e capacitação dos profissionais que realizam a coleta do exame citopatológico, possibilitando uma maior confiabilidade nos resultados e mais segurança à mulher que se submete a este exame preventivo.

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  • Artigo Original01/01/2018

    Utilização do modelo de prognóstico Newman-Peacock numa população obstétrica portuguesa – uma ferramenta útil?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(1):04-10

    Resumo

    Artigo Original

    Utilização do modelo de prognóstico Newman-Peacock numa população obstétrica portuguesa – uma ferramenta útil?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(1):04-10

    DOI 10.1055/s-0037-1606243

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    Resumo

    Âmbito

    A versão cefálica externa (VCE) é uma manobra que permite a obtenção de uma apresentação cefálica em fetos não-cefálicos. O índice de Newman-Peacock (NP), proposto por Newman et al em um estudo publicado em 1993, foi descrito como preditivo do sucesso desta manobra; ele foi validado numa população norte-americana, e três grupos de prognóstico diferentes foram identificados.

    Objectivo

    Avaliação do valor preditivo do índice de NP para o sucesso da VCE numa população obstétrica portuguesa, bem como da segurança materno-fetal.

    Métodos

    Foi realizado no nosso departamento umestudo observacional entre 1997- 2016 em grávidas candidatas a VCE entre as 36 e as 38 semanas de gravidez. Foram colhidos dados demográficos e obstétricos, incluindo os parâmetros incluídos no índice de NP (a paridade, a dilatação cervical, a estimativa do peso fetal, a localização placentária e a altura da apresentação fetal). A pontuação das candidatas de acordo como índice de NP e a percentagemde sucesso da VCE foramcomparadas entre os três grupos de prognóstico, e também com o estudo original de Newman et al. O desempenho deste índice foi avaliado recorrendo aos testes t de Student, qui-quadrado e curva receiver operating characteristic (ROC).

    Resultados

    Foram incluídas 337 mulheres. A taxa de sucesso da manobra foi de 43,6%. A análise univariada mostrou que a multiparidade, a placentação posterior e uma apresentação não encravada foram favoráveis para o sucesso do procedimento (p < 0,05). Adicionalmente, um maior índice de líquido amniótico revelou-se também como um fator preditivo significativo (p < 0,05). O índice de Newman-Peacock apresentou um desempenho inferior na nossa população comparativamente à sua descrição original, porém continuou a verificar-se uma relação positiva entre pontuações mais elevadas e uma maior percentagem de sucesso (p < 0,001).

    Conclusão

    No nosso trabalho, o índice de Newman-Peacock apresentou um valor preditivo inferior comparativamente ao estudo original, porém os resultados mostram que se mantém uma ferramenta com utilidade para a prática clínica e para o aconselhamento das candidatas a versão cefálica externa.

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  • Artigo Original01/01/2018

    Mudanças do índice de massa corporal na gravidez e resultados perinatais – um estudo transversal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(1):11-19

    Resumo

    Artigo Original

    Mudanças do índice de massa corporal na gravidez e resultados perinatais – um estudo transversal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(1):11-19

    DOI 10.1055/s-0037-1608885

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar a relação entre mudanças no percentual do índice de massa corporal (IMC), refletidas na curva de Atalah, e resultados perinatais.

    Métodos

    Foi realizado um estudo transversal com 1.279 mulheres. Os dados sobre o peso na gestação, características sociodemográficas e resultados perinatais foram coletados através de prontuários, cartão pré-natal e entrevistas no pós-parto. As mulheres foramclassificadas de acordo coma curva de Atalah nas seguintes categorias: baixo peso, peso adequado, sobrepeso e obesidade. O IMC foi calculado na primeira e na última visita ao pré-natal e esses valores foram comparados.

    Resultados

    Houve aumento na categoria do IMC segundo a classificação de Atalah em 19,9% das mulheres grávidas e um aumento de 3,4; 5,8 e 6,4 pontos do IMC foram encontrados para mulheres respectivamente classificadas nas categorias peso adequado, sobrepeso e obesidade na primeira consulta pré-natal. As mulheres com educação secundária apresentaram menor chance de aumentar sua classificação de IMC (odds ratio [OR] 0:47 [0,24- 0,95]). As mulheres que evoluíram com o aumento na classificação de Atalah foramassociadas a cesariana (OR 1,97-2,28),macrossomia fetal (OR 4,13-12,54) e recém-nascido grande para a idade gestacional (OR 2,88-9,83).

    Conclusão

    Gestantes com ganho de peso excessivo, o suficiente para aumentar sua classificação do IMC segundo a curva de Atalah, tiverammaiores chances de cesariana e macrossomia. As mulheres classificadas como obesas na primeira visita pré-natal, de acordo com a curva de Atalah, tiveram uma grande chance de cesariana e recémnascido grande para a idade gestacional.

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  • Artigo Original01/01/2018

    Diagnóstico de síndrome pré-menstrual: um estudo comparativo entre o relato diário da gravidade dos problemas (DRSP) e o instrumento de rastreamento de sintomas pré-menstruais (PSST)

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(1):20-25

    Resumo

    Artigo Original

    Diagnóstico de síndrome pré-menstrual: um estudo comparativo entre o relato diário da gravidade dos problemas (DRSP) e o instrumento de rastreamento de sintomas pré-menstruais (PSST)

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(1):20-25

    DOI 10.1055/s-0037-1608672

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    Resumo

    Objetivo

    Validar o instrumento de rastreamento de sintomas pré-menstruais (PSST) em relação ao relato diário da gravidade dos problemas (DRSP) para o diagnóstico de síndrome pré-menstrual (SPM) e de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM).

    Métodos

    Um estudo transversal com 127 mulheres entre 20 e 45 anos com queixas de SPM. As mulheres foram avaliadas quanto ao peso, à altura e ao índice de massa corporal (IMC). Depois de excluir o diagnóstico de depressão pelo questionário de avaliação de distúrbios mentais para atenção primária (PRIME-MD), o PSST foi respondido e as mulheres receberam orientações sobre como preencher o DRSP por dois meses. A concordância entre os dois questionários foi conduzida através do índice de Kapa (k) e pelo PABAK.

    Resultados

    Duzentos e oitenta e duas mulheres com critérios elegíveis responderam ao PSST. O DRSP foi preenchido por dois ciclos por 127 mulheres. As porcentagens de mulheres com diagnósticos de SPM e de TDPM pelo DRSP foram de 74,8% e 3,9%, respectivamente; pelo PSST, as porcentagens foram de 41,7% e 34,6%, respectivamente. O número de pacientes consideradas "normais" (com sintomas abaixo do necessário para o diagnóstico de SPM) foi similar nos dois questionários. Análises demonstraram não haver concordância entre ambos os instrumentos para os resultados diagnósticos de SPM e TDPM (Kappa = 0,12, coeficiente de PABAK = 0,39). Para o diagnóstico de SPM/TDPM, o PSST apresentou uma alta sensibilidade (79%) e baixa especificidade (33,3%).

    Conclusão

    O PSST é considerado uma ferramenta de triagem. Conclui-se que casos positivos de SPM/TDPM pelo PSST devem ser melhor investigados pelo DRSP para confirmar o diagnóstico.

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  • Artigo Original01/01/2018

    Avaliação terapêutica das lesões intraepiteliais escamosas da vulva com vaporização a laser CO2 em pacientes com imunossupressão

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(1):26-31

    Resumo

    Artigo Original

    Avaliação terapêutica das lesões intraepiteliais escamosas da vulva com vaporização a laser CO2 em pacientes com imunossupressão

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(1):26-31

    DOI 10.1055/s-0037-1618573

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    Resumo

    Objetivo

    A lesão intraepitelial escamosa da vulva é considerada uma lesão precursora do câncer vulvar, emespecial emmulheres com idade inferior a 40 anos, portadoras de imunossupressão adquirida ou idiopática. Vários tratamentos têm sido utilizados para tratar esse tipo de lesão. Um dos métodos terapêuticos esteticamente aceitáveis é a vaporização a laser CO2.

    Métodos

    Em um estudo transversal, foram selecionados da análise retrospectiva de prontuários arquivados no setor de patologia do trato genital inferior 46 prontuários de mulheres comimunossupressão e portadoras de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau e/ou alto grau computando-se: idade, data de registro, data do tratamento da lesão vulvar com laser CO2, tempo entre a primeira e a última consulta (em meses), número de consultas, presença ou ausência de lesões condilomatosas em outros locais do aparelho reprodutor feminino e a ocorrência ou não de recidivas e persistência de lesões intraepiteliais durante o período de acompanhamento.

    Resultados

    Pacientes com lesão intraepitelial de alto grau vulvar e imunocomprometidas (soropositivas para HIV ou com transplante de órgãos sólidos) mostraram maior índice de persistência das lesões e maior chance de ter outras áreas do órgão genital feminino comprometidas.

    Conclusão

    Embora a vaporização a laser CO2 seja o método mais conservador para o tratamento das lesões intraepiteliais vulvares de alto grau, está longe de ser o método ideal pelas características intrínsecas da afecção em foco. A possibilidade de persistência, recidivas e regressão espontânea limitada recomenda maior vigilância para os casos tratados a longo prazo, em especial para as pacientes com imunossupressão.

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  • Artigo Original01/12/2017

    Curso de educação a distância sobre sexualidade para residentes em Obstetrícia e Ginecologia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(12):670-675

    Resumo

    Artigo Original

    Curso de educação a distância sobre sexualidade para residentes em Obstetrícia e Ginecologia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(12):670-675

    DOI 10.1055/s-0037-1606273

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    Resumo

    Objetivos

    Relatar a experiência de um curso de educação a distância sobre questões sexuais na gestação e puerpério para médicos residentes.

    Métodos

    Estudo prospectivo de intervenção educacional, realizado entre abril e setembro de 2014, por investigadores da Universidade Federal de São Paulo. Os participantes foram 219 médicos (R1 a R6). O curso teve carga horária de 24 horas (10 videoaulas e discussões online). No início do curso, os participantes responderam perguntas sobre treinamento, atitude e prática relativas a questões sexuais na gestação; antes e após o curso, responderam perguntas de conhecimento sobre o tema; ao final, preencheram questionário sobre a qualidade do curso. O teste t de Student foi utilizado para comparar os testes de conhecimento, antes e após o curso; valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significantes.

    Resultados

    Um total de 143 residentes concluiu o curso; a maioria estava no 1° (27,2%) ou 3° (29,4%) anos de residência. Houve aumento significativo nas notas médias dos questionários que avaliavam o conhecimento sobre o tema: 4,4 (1,6) versus 6,0 (1,3; nota máxima: 10), no início e final do curso, respectivamente (p < 0,0001). A maioria dos participantes (74,1%) declarou que a qualidade geral do curso atingiu suas expectativas, e 81,1% recomendariam o curso a um amigo.

    Conclusões

    O curso de Sexologia online para residentes de Ginecologia e Obstetrícia promoveu o aumento do conhecimento sobre questões sexuais no ciclo gravídico puerperal, e atendeu às expectativas dos participantes. Essa experiência pode servir de modelo para outros cursos de sexualidade voltados para esse público.

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  • Artigo Original01/12/2017

    Avaliação do comprimento do colo uterino materno entre 18 e 24 semanas de gestação em uma população brasileira de baixo risco

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(12):647-652

    Resumo

    Artigo Original

    Avaliação do comprimento do colo uterino materno entre 18 e 24 semanas de gestação em uma população brasileira de baixo risco

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(12):647-652

    DOI 10.1055/s-0037-1608617

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    Resumo

    Objetivo

    Determinar a biometria cervical em gestantes entre a 18ª e 24ª semanas, e ainda a forma ideal de mensuração do comprimento do colo uterino em casos de morfologias curva e reta.

    Métodos

    Foram realizadas avaliações ultrassonográficas via vaginal dos colos uterinos de 752 gestantes de baixo risco em um estudo prospectivo transversal. Nos colos uterinos retos a biometria cervical foi feita de forma contínua, enquanto nos colos uterinos curvos, a biometria foi realizada de duas formas, contínua e fracionada (em segmentos unindo os orifícios do colo). Para avaliar a correlação entre o comprimento do colo uterino e a idade gestacional, foram criados modelos de regressão polinomial. Para se comparar a técnicas de medida do colo uterino, utilizou-se o teste t-Student pareado.

    Resultados

    A biometria do colo uterino não variou de forma significativa com a idade gestacional, sendo melhor representada por uma regressão linear (R2 = 0,0075 na forma contínua, e R2 = 0,0017 na forma fracionada, respectivamente). Observamos que até a 21ª semana houve predominância de colos curvos (58,9%), porém após esta idade gestacional a morfologia retilínea predominou (54,2%). Houve diferença estatisticamente significativa entre a forma de mensuração contínua e fracionada em todas as idades gestacionais avaliadas (p < 0,001).

    Conclusão

    A expressão da biometria cervical em gestantes entre 18 e 24 semanas é praticamente uma reta, independente da forma de mensuração. A forma ideal de medida é por ultrassonografia transvaginal realizada em idade gestacional 21 semanas.

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  • Artigo Original01/12/2017

    Pielonefrite na gestação: aspectos clínicos e laboratoriais e resultados perinatais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(12):653-658

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    Artigo Original

    Pielonefrite na gestação: aspectos clínicos e laboratoriais e resultados perinatais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(12):653-658

    DOI 10.1055/s-0037-1608627

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    Resumo

    Objetivo

    Identificar a prevalência da pielonefrite durante a gestação, analisar seus aspectos clínicos e laboratoriais, resultados perinatais e complicações.

    Métodos

    Estudo transversal que incluiu 203 gestantes com pielonefrite durante a gestação e cujos partos aconteceram entre 2010 e 2016 em um hospital no estado de Santa Catarina, no Brasil. A análise foi feita através de informações coletadas de prontuários e da base de dados do hospital. Foram levados em consideração aspectos received

    Resultados

    Foi evidenciada uma prevalência de 1,97%, sendo que a maioria das pacientes se encontrava no segundo trimestre de gestação. A bactériamais encontrada nas uroculturas foi a Escherichia coli, em 76,6% dos casos, seguido pela Klebsiella pneumoniae (8,7%). A ceftriaxona, usada como primeira escolha, demonstrou ser o antibiótico commenor resistência bacteriana (apenas 3,5% dos casos). A ampicilina e a cefalotina apresentaram maiores resistências bacterianas, 52% e 36,2%, respectivamente. O risco de parto prematuro extremo (<32 semanas) foimais que 50% maior em pacientes com pielonefrite.

    Conclusão

    A ampicilina e cefalosporinas de primeira geração estão associadas à maior resistência bacteriana enquanto a ceftriaxona provou ter uma alta eficácia para o tratamento da pielonefrite devido à baixa resistência bacteriana. Pacientes com pielonefrite têm maior risco para parto prematuro extremo (< 32 semanas). Nesta casuística, não houveram outras diferenças significativas nos resultados perinatais gerais quando comparados com a série de serviços de rotina.

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