segurança alimentar e nutricional Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigo Original01/08/2017

    Insegurança alimentar, cuidado pré-natal e outros determinantes da anemia em mulheres grávidas da coorte Nisami, Brasil: modelo conceitual hierárquico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(8):384-396

    Resumo

    Artigo Original

    Insegurança alimentar, cuidado pré-natal e outros determinantes da anemia em mulheres grávidas da coorte Nisami, Brasil: modelo conceitual hierárquico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(8):384-396

    DOI 10.1055/s-0037-1604093

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    Resumo

    Objetivo

    Identificar a prevalência de anemia e sua relação com a insegurança alimentar (IA) e outros determinantes em mulheres grávidas.

    Métodos

    Trata-se de estudo transversal aninhado a uma coorte, do qual participaram 245 gestantes atendidas em Unidades de Saúde da Família do município de Santo Antônio de Jesus-BA. As participantes foram submetidas a exame de sangue para dosagem de hemoglobina, exame antropométrico, e responderam a um questionário estruturado. Utilizou-se o parâmetro hemoglobina (Hb < 11 g/dL) para a classificação do diagnóstico de anemia. A IA foi avaliada por meio da escala curta norte-americana de avaliação da segurança alimentar. Para as análises estatísticas, adotou-se a regressão logística, tomando-se como base um modelo conceitual hierarquizado definido a priori, que possibilitou a mensuração da decomposição do efeito total em seus componentes não mediados e mediados nos níveis hierárquicos propostos.

    Resultados

    A prevalência de anemia na população estudada foi de 21,8%, e amédia de hemoglobina foi de 12,06 g/dL (desvio padrão [DP]: 1,27). A IA foi identificada em 28,16% das gestantes. A média de idade materna foi de 25,82 anos (DP: 5,94). Após a hierarquização, permaneceram significativas as variáveis associadas positivamente à anemia: IA (razão de possibilidades [OR] = 3,63; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,77-7,45); não realização de pré-natal (OR = 5,15; IC95%: 1,43-18,50); multiparidade (OR = 2,27; IC95%: 1,02-5,05); e a não suplementaçãomedicamentosa de ferro (OR = 2,45; IC95%: 1,04-5,76). Os resultados indicaram ainda que os fatores socioeconômicos e ambientais forammediados emgrande parte pela IA e pelos fatores de cuidado pré-natal.

    Conclusões

    Nesse estudo, a chance de ocorrência de anemia em gestantes foi significantemente maior, principalmente, entre aquelas que estavam em situação de IA, não realizaram o pré-natal, eram multíparas, e não fizeram a suplementação de ferro.

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