sangramento menstrual excessivo Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigo de Revisão01/07/2017

    Sangramento uterino anormal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(7):358-368

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Sangramento uterino anormal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(7):358-368

    DOI 10.1055/s-0037-1603807

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    Resumo

    O sangramento uterino anormal é uma afecção frequente que pode afetar negativamente aspectos físicos, emocionais, sexuais e profissionais, piorando a qualidade de vida das mulheres. Nos casos de sangramento intenso e agudo, as mulheres podem necessitar de tratamento de urgência, com reposição volumétrica e substâncias hemostáticas. Há situações que necessitam de tratamento prolongado, e ainda situações em que o tratamento cirúrgico pode ser necessário. O objetivo deste estudo é descrever as principais evidências sobre o tratamento das mulheres com sangramento uterino anormal, tanto na fase aguda quanto na crônica. A apresentação do tratamento foi baseada no sistema de classificação (PALM-COEIN, na sigla em inglês) da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO). As etiologias do PALMCOEIN são: Pólipo uterino (P), Adenomiose (A), Leiomiomia (L), lesões precursoras e Malignas do corpo uterino (M), Coagulopatias (C), distúrbios da Ovulação (O), disfunção Endometrial (E), Iatrogênicas (I), e não classificadas nos itens anteriores (N). Os artigos foram selecionados conforme os graus de recomendação das bases de dados PubMed, Cochrane e Embase que tivessem como objetivo o tratamento do sangramento uterino anormal em mulheres. Somente artigos escritos em inglês foram incluídos. Todos os editoriais ou papers completos que não tratassem de sangramento uterino anormal, ou estudos baseados em modelos animais, foram excluídos. O tratamento tem como objetivo a redução do fluxo menstrual, reduzindo morbidade e melhorando a qualidade de vida. O tratamento na fase aguda visa estabilizar hemodinamicamente a paciente e estancar o sangramento excessivo, enquanto a terapia da fase crônica é baseada na correção da disfunção menstrual, conforme sua etiologia ou conforme a manifestação clínica. O tratamento pode ser cirúrgico ou medicamentoso, sendo o segundo baseado principalmente em fármacos hormonais, anti-inflamatórios ou antifibrinolíticos.

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