Reprodutibilidade dos testes Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Validação do índice de funcionamento sexual feminino-6 em mulheres brasileiras de meia-idade

    . ;:432-439

    Resumo

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    Validação do índice de funcionamento sexual feminino-6 em mulheres brasileiras de meia-idade

    . ;:432-439

    DOI 10.1055/s-0039-1692694

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    Resumo

    Objetivo

    Validar o Índice de Função Sexual Feminina - 6 itens (FSFI-6, na sigla em inglês) para mulheres brasileiras de meia-idade.

    Métodos

    Estudo transversal observacional que incluiu 737 (pré-menopausa n = 117, perimenopausa n = 249, pós-menopausa n = 371) mulheres brasileiras sexualmente ativas, entre 40 e 55 anos, sem métodos contraceptivos hormonais. A versão brasileira do FSFI-6 foi desenvolvida através da tradução e adaptação cultural da versão portuguesa do questionário. As participantes preencheramumquestionário comdados gerais, o FSFI-6 e a escala de avaliação da menopausa (menopause rating scale [MRS]). A validação do instrumento se deu através de análise fatorial confirmatória (CFA, na sigla em inglês), realizada pelo software AMOS 16.0 (SPSS, Inc., Chicago, IL, EUA). Qui-quadrado sobre graus de liberdade (χ2/df), índice de ajuste comparativo (CFI, na siglaeminglês), índice de Tucker- Lewis (TLI) e raiz média dos quadrados dos erros de aproximação (RMSEA, na sigla em inglês) foram utilizados como índices de adequação de ajustes. O coeficiente alfa de Cronbach foi utilizado para avaliar a consistência interna.

    Resultados

    O processo de adaptação cultural não alterou a versão brasileira do FSFI-6, comparado ao conteúdo original. O CFA para o escore do FSFI-6 demonstrou ajuste aceitável (χ2/df = 3,434; CFI = 0,990; TLI = 0,980; RMSEA = 0,058; 90% IC = 0,033 a 0,083; p ≤ 0,001). Demonstrou-se boa confiabilidade entre FSFI-6 e MRS (alfa de Cronbach = 0,840 e = 0,854, respectivamente). Do total, 53,5% da amostra apresentou baixa função sexual.

    Conclusão

    O FSFI-6 foi traduzido e adaptado culturalmente, e é uma ferramenta consistente e confiável no rastreamento de disfunções sexuais em mulheres brasileiras de meia-idade.

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    Tradução, adaptação e validação da versão brasileira do questionário Utian Quality of Life para avaliação da qualidade de vida no climatério

    . ;:520-525

    Resumo

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    Tradução, adaptação e validação da versão brasileira do questionário Utian Quality of Life para avaliação da qualidade de vida no climatério

    . ;:520-525

    DOI 10.1590/SO100-720320150005438

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    OBJETIVO

    Traduzir, realizar a equivalência e validar o questionário Utian Quality of Life (UQOL) para a população brasileira.

    MÉTODOS

    Participaram do estudo mulheres selecionadas aleatoriamente, na fase do climatério, residentes na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, localizada na região do nordeste brasileiro. Foram utilizados os questionários UQOL e SF-36, sendo a fase da tradução realizada da língua inglesa para o português por três professores, enquanto que a fase de adaptação da versão traduzida foi feita através da aplicação do questionário a 35 mulheres, que poderiam marcar a opção de resposta "não compreendi a questão"; e para a validação foram usadas as medidas de reprodutibilidade (teste-reteste) e validade de construto, seguindo as normas metodológicas padronizadas internacionalmente

    RESULTADOS

    A versão brasileira foi reconhecida plenamente pela população-alvo, que foi composta por 151 mulheres, devido a nenhuma questão apresentar percentual de "não compreensão" igual ou superior a 20%. Os resultados obtidos para a reprodutibilidade intra e interobservador demonstraram concordância significativa em todos os itens do questionário. Essa versão apresentou consistência acima do critério requerido (>70), demonstrando sua precisão, enquanto que a validade de construto foi obtida através de correlações estatisticamente significativas entre os domínios ocupação, saúde e emocional do UQOL com os domínios do SF-36. O coeficiente alfa de Cronbach para o instrumento como um todo foi de 0,82, representando boa precisão. Análise da correlação item-total demonstrou a homogeneidade da escala.

    CONCLUSÃO

    A partir das etapas realizadas, o questionário UQOL foi traduzido e adaptado para aplicação no Brasil, apresentando alta reprodutibilidade e validade. Dessa forma, pode ser incluído e utilizado em estudos brasileiros que visem avaliar a qualidade de vida durante a peri e pós-menopausa.

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    Validação do Body Image Relationship Scale para mulheres com câncer de mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(10):473-479

    Resumo

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    Validação do Body Image Relationship Scale para mulheres com câncer de mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(10):473-479

    DOI 10.1590/SO100-720320150005354

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    Resumo

    OBJETIVO

    Validar o instrumento Body Image Relationship Scale (BIRS) em mulheres brasileiras acometidas pelo câncer de mama

    MÉTODOS

    O instrumento foi aplicado por entrevistadoras treinadas em 139 usuárias do Sistema Único de Saúde que foram submetidas aos tratamentos do câncer entre 2006 e 2010. O instrumento foi aferido considerando-se a consistência interna e a confiabilidade. Para efeito de comparação as técnicas de análise fatorial utilizadas no artigo original foram aplicadas

    RESULTADOS

    O valor de correlação Spearman-Brown foi 0,8, o que indica alto nível de confiabilidade, e o alfa de Cronbach encontrado foi 0,9, indicando alto nível de consistência interna. A análise fatorial mostrou que quatro questões não tinham poder discriminatório e carga fatorial baixa e outras cinco foram realocadas em outros domínios. Dessa forma, foi aplicada e mostrou variabilidade semelhante ao instrumento original

    CONCLUSÃO

    A versão brasileira do BIRS, renomeada como Escala de Relacionamento e Imagem Corporal (ERIC), apresentou evidências de adequada confiabilidade e consistência interna, o que torna esse instrumento recomendável para aplicação em mulheres brasileiras com câncer de mama, apesar de alguns poucos limites

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  • Artigos Originais

    Colpocitologia de mulheres com diagnóstico de adenocarcinoma do colo do útero

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(1):40-45

    Resumo

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    Colpocitologia de mulheres com diagnóstico de adenocarcinoma do colo do útero

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(1):40-45

    DOI 10.1590/S0100-72032014000100009

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    OBJETIVO:

    Analisar os achados citológicos de mulheres detectadas com adenocarcinoma do colo do útero, levando em conta o histórico da paciente no ano que antecedeu ao diagnóstico e a histopatologia das lesões.

    MÉTODOS:

    Este é um estudo comparativo, retrospectivo conduzido com dados de mulheres com adenocarcinoma ou com carcinoma escamoso do colo do útero detectados entre 2002 e 2008. Os laudos da citologia foram sintetizados de acordo com a terminologia Bethesda revisada em 2001 e foram comparados com a histopatologia de adenocarcinoma e de carcinoma escamoso. Foram verificadas as distribuições dos achados citológicos, a concordância global e corrigida pelo acaso com o uso do coeficiente Kappa de Cohen. Para isso, as alterações citológicas foram agregadas de acordo com a origem epitelial, formando os grupos de células glandulares e de células escamosas, tendo como padrão ouro os grupos de tumor histopatologicamente confirmados (adenocarcinoma versus carcinoma escamoso).

    RESULTADOS:

    No período, 284 casos de câncer do colo uterino foram diagnosticados. Os casos efetivamente estudados compreenderam 27 e 54 pacientes com adenocarcinoma e com carcinoma escamoso, respectivamente. O grupo de adenocarcinoma representou 9,5% do total diagnosticado, com 56% das mulheres com idade inferior a 50 anos. A coleta da citologia foi feita em média 92 dias antes do diagnóstico do câncer (variação: 19 dias a 310 dias). Em 41,6% dos casos, a citologia que precedeu o diagnóstico do adenocarcinoma foi indicativa de alterações glandulares do tipo adenocarcinoma e atipias de células glandulares. A concordância simples foi de 73,7% e o coeficiente Kappa de 48,7%, sugerindo moderada concordância.

    CONCLUSÃO:

    Nesta população, a citologia teve um importante papel no rastreio de mulheres com adenocarcinoma, embora algumas delas tenham sido referidas para esclarecer sintomas clínicos. A concordância entre os achados da citologia e da histopatologia foi moderada.

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    Validade e confiabilidade de uma versão on-line do Female Sexual Function Index por teste e reteste

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(10):469-474

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    Validade e confiabilidade de uma versão on-line do Female Sexual Function Index por teste e reteste

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(10):469-474

    DOI 10.1590/S0100-72032013001000008

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    OBJETIVO: Foi testar a validade e a confiabilidade de uma versão on-line do Female Sexual Function Index (FSFI). MÉTODOS: Uma versão on-line do FSFI foi comparada à versão tradicional, em papel. Para tanto, estudantes de Fisioterapia de três cidades foram alocadas randomicamente em dois grupos - G-pp/ol (n=126) e G-ol/pp (n=147). As mulheres do G-pp/ol responderam ao FSFI do modo tradicional, em papel e caneta, enquanto o G-ol/pp respondeu a uma versão on-line do mesmo questionário. Após 15 dias de intervalo, houve nova coleta, quando o G-pp/ol respondeu a versão on-line enquanto o G-ol/pp respondeu no papel. Todos os dados foram transportados para o software estatístico SPSS. Diferenças demográficas entre os dois grupos foram reveladas pelo teste t de Student ou pelo teste exato de Fischer (IC95%; p>0,05). A associação e a correlação entre as respostas entre G-pp/ol e G-ol/pp durante cada coleta foram acessadas pelo teste t e o coeficiente de Pearson. Estratégia idêntica foi utilizada para as comparações intragrupo. RESULTADOS: Um total de 273 mulheres participou do estudo e 28 (10,2%) desistiram da segunda coleta. Não houve diferenças demográficas entre os grupos. Houve associação entre 15 das 19 questões do FSFI entre os dois grupos, tanto no teste quanto no reteste. A análise intragrupo revelou que todas as questões e os escores do FSFI estiveram associados, mas fracamente correlacionados para um mesmo grupo durante as duas coletas. CONCLUSÃO: A versão on-line do FSFI apresentou validade e confiabilidade aceitáveis quando comparada à versão em papel, o que pode justificar a opção por essa modalidade, especialmente em estudos envolvendo sexualidade.

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    Características anatômicas e funcionais do assoalho pélvico em nulíparas avaliadas por ultrassonografia tridimensional endovaginal: estudo caso-controle e avaliação da confiabilidade interobservador

    . ;:123-129

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    Características anatômicas e funcionais do assoalho pélvico em nulíparas avaliadas por ultrassonografia tridimensional endovaginal: estudo caso-controle e avaliação da confiabilidade interobservador

    . ;:123-129

    DOI 10.1590/S0100-72032013000300006

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    OBJETIVO: Avaliar as medidas anatômicas e funcionais do assoalho pélvico utilizando a ultrassonografia tridimensional transvaginal em nulíparas assintomáticas sem disfunções do compartimento posterior evidenciado pela ecodefecografia. Demonstrar o grau de concordância entre observadores do método utilizado para medir as estruturas anatômicas. MÉTODOS: Voluntárias nulíparas assintomáticas foram submetidas à ecodefecografia para identificar alterações dinâmicas no compartimento posterior, incluindo aquelas anatômicas (retocele, intussuscepção, entero/sigmoidocele e descenso perineal) e funcionais (ausência de relaxamento ou contração paradoxal do puborretal) e avaliadas com ultrassonografia tridimensional transvaginal para determinar índices biométricos do hiato dos elevadores do ânus, espessura do músculo pubovisceral, comprimento da uretra, ângulo anorretal, posição da junção anorretal e posição do colo vesical. Todas as medidas foram comparadas em repouso e durante Valsalva; e determinado descenso perineal e do colo da bexiga. A variabilidade interobservador foi avaliada utilizando o coeficiente de correlação intraclasse. RESULTADOS: Foram avaliadas 34 voluntárias com a ecodefecografia e a ultrassonografia tridimensional transvaginal. Dessas, 20 foram incluídas no estudo. As 14 excluídas apresentavam alterações dinâmicas no compartimento posterior. Durante a manobra de Valsalva, a área hiatal foi significativamente maior. A uretra foi significantemente mais curta e o ângulo anorretal foi maior. Medidas em repouso e durante a Valsalva diferiram significativamente em relação à posição da junção anorretal e do colo vesical. A média de valor do descenso perineal e do descenso da bexiga foram de 0,6 cm e 0,5 cm acima da sínfise púbica, respectivamente. O coeficiente de correlação intraclasse variou entre 0,62-0,93. CONCLUSÕES: Foram determinados valores normais para os índices biométricos funcionais, descida perineal e colo vesical em nulíparas assintomáticas utilizando-se a ultrassonografia transvaginal tridimensional. É um método seguro para mensurar a anatomia do assoalho pélvico durante o repouso e a manobra de Valsalva, e pode ser adequado para a identificação de disfunções em pacientes sintomáticos.

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    Características anatômicas e funcionais do assoalho pélvico em nulíparas avaliadas por ultrassonografia tridimensional endovaginal: estudo caso-controle e avaliação da confiabilidade interobservador
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    Adaptação sociocultural do short personal experiences questionnaire (SPEQ) no Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(2):72-76

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    Adaptação sociocultural do short personal experiences questionnaire (SPEQ) no Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(2):72-76

    DOI 10.1590/S0100-72032010000200004

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    OBJETIVO: traduzir e adaptar culturalmente o Short Personal Experiences Questionnaire (SPEQ) para a língua portuguesa, no Brasil, em mulheres climatéricas. MÉTODOS: a versão original do questionário, em inglês, proveniente da Universidade de Melbourne (Austrália), inicialmente foi traduzida para a língua portuguesa e retraduzida ao inglês. Procedeu-se, então, à adaptação sociocultural do vocabulário e da construção linguística para melhor compreensão. O questionário foi então aplicado para pré-teste em 50 mulheres, em etapas sucessivas, até que não houvesse mais dúvidas. A versão final do instrumento adaptado foi utilizada em estudo de base populacional, autorrespondido anonimamente por 378 mulheres pesquisadas, entre 40 e 65 anos e com 11 anos ou mais de escolaridade, nascidas no Brasil. Foi aplicada uma análise de confiabilidade (consistência interna, pelo alfa de Cronbach), uma análise de validade do construto (correlação de pares de itens que compõem o SPEQ e cada um destes com os quatro fatores obtidos e com o escore total), e uma análise de validade de critério (correlação entre os quatro fatores obtidos com o escore de classificação geral da vida sexual). RESULTADOS: cento e oitenta mulheres responderam a todas as perguntas do SPEQ e foram incluídas na análise. A consistência interna (alfa de Cronbach) para os nove itens do SPEQ situou-se entre 0,55 e 0,77 e o alfa geral foi 0,68. Na análise de validade do construto, a maioria dos coeficientes de correlação se mostrou significativo (valores p<0,005). A análise de validade de critério mostrou coeficientes de correlação significativos em sua maior parte. CONCLUSÕES: a versão em português do instrumento SPEQ, após processo de adaptação, mostrou-se útil e adequada para levantar informações relativas à função sexual e dispareunia em mulheres brasileiras entre 40 e 65 anos e com 11 anos ou mais de escolaridade.

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    Tradução para português, adaptação cultural e validação do Female Sexual Function Index

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(10):504-510

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    Tradução para português, adaptação cultural e validação do Female Sexual Function Index

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(10):504-510

    DOI 10.1590/S0100-72032008001000005

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    OBJETIVO: traduzir para o português, adaptar culturalmente e validar o questionário Female Sexual Function Index (FSFI). MÉTODOS: dois tradutores brasileiros, cientes dos objetivos desta pesquisa, preparam duas versões do FSFI para o português, as quais foram retro-traduzidas por outros dois tradutores ingleses. As diferenças foram harmonizadas e pré-testadas em um estudo piloto. As versões finais do FSFI e de outro questionário, o Short-Form Health Survey, já vertido e publicado em português, foram simultaneamente administradas a cem pacientes. Foram testadas as propriedades psicométricas do FSFI, como confiabilidade (consistência interna e teste-reteste) e validades de construto. O reteste foi realizado após quatro semanas, a partir da primeira entrevista. RESULTADOS: o processo de adaptação cultural não alterou a versão em português do FSFI comparado ao original. O alfa de Cronbach padronizado do questionário foi 0,96; avaliado por domínios, variou de 0,31 a 0,97. Como medida de confiabilidade teste-reteste, foi aplicado o coeficiente de correlação intra-classes, que foi considerado forte e idêntico (1,0). O coeficiente de correlação de Pearson entre o FSFI e o Short-Form Health Survey foi positivo, mas fraco na maioria dos domínios afins, variando de 0,017 a 0,036. CONCLUSÕES: a versão do FSFI foi traduzida para o português e adaptada culturalmente e é válida para avaliação da resposta sexual das mulheres brasileiras.

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