Reprodução assistida Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Alfacorifolitropina para estimulação ovariana controlada em tecnologias de reprodução assistida: Estado da arte

    . ;:43-48

    Resumo

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    Alfacorifolitropina para estimulação ovariana controlada em tecnologias de reprodução assistida: Estado da arte

    . ;:43-48

    DOI 10.1055/s-0042-1759631

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    O desgaste físico e emocional durante a jornada de pessoas inférteis pelas tecnologias de reprodução assistida é suficiente para justificar esforços no desenvolvimento de estratégias de tratamento compassivas. Desta forma, a menor duração dos protocolos de estimulação ovariana e a necessidade de menos injeções podem melhorar a adesão, prevenir erros e reduzir custos financeiros. Portanto, a estimulação folicular sustentada da alfacorifolitropina parece ser a característica farmacocinética que melhor a diferencia das gonadotrofinas atualmente disponíveis no mercado. No presente artigo, reunimos evidências sobre seu uso, com o objetivo de fornecer as informações necessárias para considerá-la como primeira escolha quando se deseja uma estratégia amigável ao paciente.

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    Função sexual de mulheres com infertilidade

    . ;:771-778

    Resumo

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    Função sexual de mulheres com infertilidade

    . ;:771-778

    DOI 10.1055/s-0038-1673699

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    Objetivo

    Avaliar a função sexual, ansiedade e depressão de mulheres inférteis em relação a um grupo controle.

    Métodos

    Mulheres inférteis (grupo infértil, GI) em idade reprodutiva foram convidadas a participar deste estudo. Um grupo controle (GC) de mulheres foi recrutado da população geral da mesma cidade. A função sexual foi avaliada pelo Índice de Função Sexual Feminina (FSFI, na sigla eminglês), e ansiedade e depressão foram medidas pela Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS, na sigla em inglês).

    Resultados

    Um total de 280 mulheres participaram deste estudo, sendo 140 no GI e 140 no GC. A análise dos escores do FSFI mostrou que 47 mulheres (33,57%) no GI e 49 mulheres (35%) no GC apresentaram disfunção sexual (FSFI≤ 26,55; p = 0,90). Mulheres com ansiedade ou depressão tiveram um risco maior de disfunção sexual e a disfunção sexual aumentava o risco de ansiedade e depressão. Asmulheres casadas tiveram um risco menor de depressão do que as mulheres amasiadas.

    Conclusão

    As mulheres inférteis não apresentaram risco aumentado de disfunção sexual em relação aos controles. Ansiedade e depressão aumentaram o risco de disfunção sexual na população estudada.

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    Função sexual de mulheres com infertilidade
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    Endometriose, reserva ovariana e taxa de nascidos vivos após FIV/ICSI

    . ;:218-224

    Resumo

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    Endometriose, reserva ovariana e taxa de nascidos vivos após FIV/ICSI

    . ;:218-224

    DOI 10.1055/s-0036-1584126

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    Objetivo

    Avaliar se mulheres com endometriose possuem diferenças quanto a reserva ovariana (RO) e a resultados de reprodução assistida quando comparadas a mulheres sem este diagnóstico submetidas IVF/ICSI (in vitro fertilization/intracytoplasmic sperm injection), e comparar resultados reprodutivos entre mulheres com e sem o diagnóstico, considerando a RO obtida pela contagem de folículos antrais ( CFA ).

    Métodos

    Este estudo de coorte retrospectivo avaliou todas as mulheres submetidas à FIV/ICSI em uma universidade do Brasil nos anos de 2011 e 2012. Todas as pacientes foram seguidas até um teste negativo de gravidez ou até o final da gestação. Os desfechos primários analisados foram o número do oócitos captados e nascidos vivos. As mulheres foram divididas em 2 grupos de acordo com o diagnóstico de endometriose e subdivididas de acordo com a CFA 6 (baixa RO) e 7 (RO normal). As variáveis contínuas com distribuição normal foram comparadas pelo teste t não pareado e sem distribuição normal pelo teste de Mann-Whitney. Os dados binários foram comparados por ambos os testes Qui-quadrado (2) e exato de Fisher. O nível de significância foi definido como p < 0,05.

    Resultados

    787 mulheres foram submetidas a IVF/ICSI (241 com endometriose). Embora a média de idade tenha sido similar entre as mulheres com e sem o diagnóstico de endometriose (33,8 4 versus 33,7 4.4 anos, respectivamente), a baixa RO é muito mais comum em mulheres com endometriose (39,8 versus 22,7%). A chance de obter um nascido vivo foi similar entre as mulheres com e sem endometriose (19,1 versus 22,5%), e também quando consideradas apenas as mulheres com baixa RO (9 , 4 versus 8,9%), e apenas com RO normal (25,5 versus 26 ,5% ).

    Conclusões

    Mulheres diagnosticadas com endometriose são mais susceptíveis a ter baixa RO; no entanto, suas chances de conceber por IVF/ICSI são similares às observadas em pacientes sem endometriose e com uma RO comparável.

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  • Artigos Originais

    Gestações gemelares induzidas modificam o resultado obstétrico e perinatal de partos antes da 32ª semana? Comparação com gestações espontâneas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(5):216-221

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    Gestações gemelares induzidas modificam o resultado obstétrico e perinatal de partos antes da 32ª semana? Comparação com gestações espontâneas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(5):216-221

    DOI 10.1590/SO100-720320150005272

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    OBJETIVO:

    Comparar os resultados obstétricos de gestações gemelares induzidas com as
    concebidas espontaneamente, em partos ocorridos antes da 32ª semana de idade
    gestacional.

    MÉTODOS:

    Estudo prospectivo de gestações gemelares (25 induzidas e 157 concebidas
    espontaneamente) desenvolvido durante um período de 16 anos num centro terciário
    de Obstetrícia. Foram comparados fatores demográficos, complicações obstétricas,
    idade gestacional no parto, tipo de parto, peso ao nascer e o outcome imediato do
    recém-nascido.

    RESULTADOS:

    A análise das seguintes complicações obstétricas: infecções urinárias ou outras,
    distúrbios hipertensivos da gravidez, diabetes gestacional, malformações fetais,
    morte fetal intrauterina, restrição de crescimento intrauterino e crescimento
    intrauterino discordante não revelou diferenças estatísticas significativas entre
    os dois grupos. No grupo das gestações induzidas, observou-se maior taxa de
    metrorragias do 1º trimestre (24 versus 8,3%, p=0,029). A taxa de cesariana foi de
    52,2% nas gestações espontâneas e 64% nas gestações induzidas. Idade gestacional
    no parto, peso ao nascer, índice de Apgar no primeiro e quinto minutos,
    internamento em unidade de cuidados intensivos neonatal e complicações puerperais
    não apresentam diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos.
    Esses resultados foram independentes do tipo de placentação e método de indução.

    CONCLUSÃO:

    O modo de concepção não influenciou os resultados obstétricos e neonatais. Embora
    as gestações induzidas tenham maior risco de metrorragias do primeiro trimestre,
    não foram observadas diferenças significativas em relação a outras complicações
    obstétricas, complicações puerperais e em relação aos resultados neonatais.

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    Fertilização in vitro com ciclos programados de baixo custo – avaliação de resultados iniciais de um centro de reprodução humana de hospital de ensino

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(9):679-686

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    Fertilização in vitro com ciclos programados de baixo custo – avaliação de resultados iniciais de um centro de reprodução humana de hospital de ensino

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(9):679-686

    DOI 10.1590/S0100-72032003000900010

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    OBJETIVOS: avaliação dos resultados iniciais de fertilização in vitro (FIV) em instituição universitária, empregando ciclos programados de baixo custo. MÉTODOS: entre maio e dezembro de 2002, foram iniciados 66 ciclos programados de FIV, utilizando acetato de noretisterona, citrato de clomifeno e gonadotrofina coriônica humana (hCG). A punção folicular guiada por ultra-sonografia foi realizada 34 a 36 horas após a administração de hCG e a transferência, 48 horas após a punção. A gestação foi considerada clínica após visualização de batimentos cardíacos à ultra-sonografia transvaginal. RESULTADOS: a taxa de cancelamento foi de 21,2%. Em média, 2,8 folículos e 1,7 oócitos foram obtidos por punção. Em 79,6% dos ciclos puncionados recuperaram-se oócitos, que foram fertilizados em 69% dos casos. O número de embriões por transferência foi de 1,5. Houve algum grau de dificuldade em 10,2% das punções e 32,4% das transferências realizadas. A taxa de gestação obtida foi de 10,8% por transferência, entretanto, o custo com medicação por embrião transferido foi de apenas R$ 96,00. CONCLUSÃO: evidenciam-se as dificuldades de iniciar um programa de FIV em instituição de ensino, sem fins lucrativos e voltada à população carente. Com a prática, a taxa cumulativa de gravidez tende a ser semelhante às dos centros de referência, porém com custo e incidência de complicações significativamente inferiores.

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