Recém-nascido de baixo peso Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Distúrbios hipertensivos: Prevalência, resultados perinatais e taxas de cesarianas em gestantes hospitalizadas para o parto

    . ;:690-696

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    Distúrbios hipertensivos: Prevalência, resultados perinatais e taxas de cesarianas em gestantes hospitalizadas para o parto

    . ;:690-696

    DOI 10.1055/s-0040-1714134

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    Objetivo:

    Avaliar a prevalência dos distúrbios hipertensivos, resultados perinatais (recém-nascidos pré-termo, recém-nascidos de baixo peso, índice de Apgar < 7 no 5° minuto e óbitos fetais) e as taxas de cesarianas nas gestantes internadas para assistência ao parto na Maternidade Hilda Brandão da Santa Casa de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil, no período de 1° de março de 2008 a 28 de fevereiro de 2018.

    Métodos:

    Foi realizado um estudo analítico, observacional, longitudinal. Os grupos selecionados para comparação foram gestantes com e sem distúrbios hipertensivos. Do total de 36.724 gestantes, 4.464 foram diagnosticadas com distúrbios hipertensivos e 32.260 não apresentavam distúrbios hipertensivos.

    Resultados:

    A prevalência dos distúrbios hipertensivos foi de 12,16%; Os resultados perinatais e as taxas de cesarianas entre os 2 grupos de gestantes com e sem distúrbios hipertensivos foram: recém-nascidos pré-termo (21,70% versus 9,66%; odds ratio [OR] 2,59; intervalo de confiança [IC] 95%, 2,40-2,80; p < 0,001); recém-nascidos de baixo peso (24,48% versus 10,56%; OR 2,75; IC 95%, 2,55-2,96; p < 0,001); índice de Apgar < 7 no 5° minuto (1,40% versus 1,10%; OR 1,27; IC 95%, 0,97-1,67; p = 0,084); fetos mortos diagnosticados previamente ao parto (1,90% versus 0,91%; OR 2,12; IC 95%, 1,67-2,70; p < 0,001); taxas de cesarianas (60,22% versus 31,21%; OR 3,34; IC 95%, 3,14-3,55; p < 0,001).

    Conclusão:

    Os distúrbios hipertensivos estão associados a maiores taxas de cesarianas, ao maior risco de recém-nascidos pré-termo, recém-nascidos de baixo peso e a um maior risco de óbitos fetais.

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    Estimativa do peso fetal intraparto: ainda um desafio

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(1):04-08

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    Estimativa do peso fetal intraparto: ainda um desafio

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(1):04-08

    DOI 10.1055/s-0035-1570110

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    Objetivo

    Avaliar a precisão da determinação ultrassonográfica da estimativa de peso fetal recorrendo apenas a parâmetros lineares (comprimento do fémur - FL - e espessura de tecido mole a meio da coxa fetal - STT), no período precedente ao parto.

    Métodos

    Realizamos umestudo prospectivo que incluiu gestações simples de termo, comfeto cefálico, nas quais o parto ocorreu nas 48h seguintes à avaliação ecográfica. A inclusão no estudo foi feita nomomento de admissão ao bloco de partos para cesariana eletiva, indução do trabalho de parto ou trabalho de parto espontâneo. Foram excluídas todas as grávidas não caucasianas, com diagnóstico de diabetes gestacional ou evidência de rotura de membranas. A estimativa de peso fetal foi calculada através de uma fórmula previamente publicada [estimativa de peso fetal = [1]1687,47 + (54,1 x FL) + (76,68 x STT). A relação entre o peso real e o peso estimado foi analisada através da correlação de Pearson. O desempenho desta fórmula foi avaliado através do cálculo da percentagem de erro absoluto e não absoluto. Os recém-nascidos foram divididos em3 grupos consoante o peso real: < 3000 g; 3000 g - 4000 g; e > 4000 g; para cada grupo foi calculada diferençamédia entre a estimativa de peso e o peso real e a percentagem de erro associada.

    Resultados

    Incluímos 145 casos no estudo, cuja estimativa de peso e peso real se correlacionaram significativamente, apesar do valor de correlação ser pouco elevado (p < 0,001; R2 = 0,197). Globalmente, a percentagem de erro absoluto foi 10,6%. A percentagem de erro mais baixa correspondeu ao grupo com peso real entre 3000 g e 4000 g.

    Conclusões

    Comeste estudo demonstramos uma correlação fraca entre o peso real e a estimativa de peso fetal ultrassonográfica, quando calculada combase numa fórmula que usa o comprimento do fémur e a espessura de tecido mole a meio da coxa fetal, ambos parâmetros lineares. Ainda que a exclusão de parâmetros circunferenciais no cálculo da estimativa de peso fetal se venha a provar benéfica, esta não parece ser uma fórmula simultaneamente simples e precisa no cálculo da estimativa de peso fetal.

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    Morbidade e mortalidade perinatal em gestações que cursaram com amniorrexe prematura em maternidade pública do Norte do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(10):442-448

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    Morbidade e mortalidade perinatal em gestações que cursaram com amniorrexe prematura em maternidade pública do Norte do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(10):442-448

    DOI 10.1590/SO100-720320140004941

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    OBJETIVO:

    Identificar os fatores obstétricos e perinatais associados à morbimortalidade perinatal em gestações que cursaram com amniorrexe prematura.

    MÉTODOS:

    Estudo transversal de base hospitalar, com dados secundários de prontuários de pacientes (n=87) que evoluíram com quadro de amniorrexe prematura com idade gestacional entre 24 e 42 semanas, definida pela ultrassonografia, e internadas no período de janeiro a abril de 2013 em uma maternidade pública no estado do Acre, região Norte do Brasil. Os dados foram submetidos à análise bivariada para seleção de variáveis que compuseram o modelo múltiplo utilizando a técnica de regressão logística de Poisson.

    RESULTADOS:

    A prevalência de morbimortalidade perinatal foi de 51,4%. Nesse total estão computados 2,3% de óbitos fetais (2 casos) e 9,2% de óbitos neonatais (8 casos). As variáveis que apresentaram associação no modelo múltiplo final com morbimortalidade foram: número de consultas de pré-natal ≥6, com razão de prevalência (RP) 0,5 e intervalo de confiança de 95% (IC95%) 0,3-0,9, idade gestacional ≥30 semanas (RP=0,6; IC95% 0,4-0,8), baixo peso ao nascer (RP=2,9; IC95% 1,5-5,4) e necessidade de ventilação mecânica (RP=3,8; IC95% 2,0-7,2).

    CONCLUSÃO:

    Observou-se elevada morbimortalidade perinatal entre casos que cursaram com amniorrexe prematura. A morbimortalidade esteve associada a fatores como menor número de consultas de pré-natal, extrema prematuridade e o baixo peso.

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    Fatores associados à mortalidade em recém-nascidos com gastrosquise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(12):549-553

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    Fatores associados à mortalidade em recém-nascidos com gastrosquise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(12):549-553

    DOI 10.1590/S0100-72032013001200004

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    OBJETIVO: Analisar a taxa de mortalidade perinatal dos casos de gastrosquise e os possíveis fatores associados. MÉTODOS: Foi realizado estudo de coorte retrospectivo entre 1992 e 2012. Foram incluídos todos os casos de gastrosquise nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) naquele período. O diagnóstico de gastrosquise foi obtido por meio do exame ultrassonográfico morfológico ou pelo exame clínico ao nascimento nos casos desconhecidos no pré-natal. As variáveis de nascimento (peso ao nascer, idade gestacional e escore de Apgar, modo de parto, tipo de gastrosquise e anomalias associadas) e cirúrgicas (tipo de fechamento cirúrgico, reintervenção e sepse) foram comparadas entre os casos sobreviventes e os óbitos. Os resultados desta comparação foram analisados de acordo com o tipo de variável por meio de testes paramétricos e não paramétricos (Mann-Whitney ou teste t de Student, χ² ou teste exato de Fisher) sendo considerado o nível de significância de 5% (p=0,05). RESULTADOS: Foram incluídos 64 recém-nascidos com gastrosquise, 59 deles (92,2%) diagnosticados durante o pré-natal. Vinte e seis casos (40,6%) tinham somente intestino exposto, classificados como gastrosquise simples, 22 tinham intestino e estômago (34,4%) e 16 tinham intestino e outros órgãos (25%), totalizando 38 casos de gastrosquise complexa. O reparo cirúrgico primário foi realizado em 44 casos (68,8%). A mortalidade foi de 23,4% (15 mortes). Os casos de óbito tinham peso ao nascer (p=0,001), escore de Apgar (p=0,03) e idade gestacional (p=0,03) significativamente menores que os sobreviventes. Não houve diferença no modo de parto (p=0,8) e, com relação ao conteúdo eviscerado, não houve diferença entre os casos de gastrosquise simples e complexa (p=0,06). A mortalidade foi significativamente mais elevada entre os casos que necessitaram de reintervenção (p=0,001) e com sepse (p=0,008). CONCLUSÃO: A mortalidade perinatal da gastrosquise parece depender principalmente da prematuridade, baixo peso e complicações cirúrgicas.

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    Variáveis perinatais e associação de recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer em hospital público universitário do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(1):10-16

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    Variáveis perinatais e associação de recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer em hospital público universitário do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(1):10-16

    DOI 10.1590/S0100-72032014000100004

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    OBJETIVO:

    Verificar a associação de variáveis perinatais com o nascimento de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso ao nascer (MBPN).

    MÉTODOS:

    Foi um estudo retrospectivo com análise de prontuários de recém-nascidos (RN) de parto pré-termo espontâneo com admissão em unidade de terapia intensiva neonatal. Os RN pré-termo foram distribuídos em dois grupos: grupo muito baixo peso ao nascer (MBPN; peso <1.500g) e grupo baixo peso ao nascer (BPN; peso ≥1.500g e <2.500g). Foram pesquisadas variáveis de pré-natal maternas de intercorrências durante a gestação e parto/periparto e intercorrências fetal/neonatal. Foi realizada análise estatística por meio do teste exato de Fisher ou χ2, com cálculo do risco relativo (RR), considerando valor p≤0,05 e teste t de Student para comparação das médias dos grupos.

    RESULTADOS:

    As comorbidades hemorrágicas (p=0,006; RR=1,2) e hipertensivas (p=0,04; RR=1,5), parto operatório (p=0,001; RR=0,5), idade gestacional <33 semanas (p<0,001; RR=16,7) e Apgar de 1° e 5° minuto (p=0,006; RR=1,6; p=0,01; RR=1,9) estiveram associadas à ocorrência de MBPN. Os RN com MBPN apresentaram associação significativa para ocorrência de comorbidades metabólicas (p=0,01; RR=1,8), neurológicas (p=0,01; RR=1,7) e infecciosas (p=0,001; RR=1,9), período de internação >4 semanas (p=0,02; RR=1,8) e óbito neonatal precoce (p=0,001; RR=2,9).

    CONCLUSÕES:

    Fatores como comorbidades hipertensivas e hemorrágicas durante a gestação e parto com idade gestacional inferior a 33 semanas foram associadas ao nascimento de recém-nascidos de MBPN. Esse grupo de recém-natos também apresentou RR elevado para a ocorrência de óbito neonatal precoce.

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    Fatores associados ao baixo peso ao nascimento entre adolescentes no Sudeste do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(10):286-291

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    Fatores associados ao baixo peso ao nascimento entre adolescentes no Sudeste do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(10):286-291

    DOI 10.1590/S0100-72032011001000003

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    OBJETIVOS: Conhecer a prevalência e alguns fatores associados ao baixo peso ao nascer entre gestantes adolescentes. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, realizado entre outubro de 1994 a dezembro de 2009, com os partos ocorridos em uma maternidade de Campinas, utilizando informações coletadas em uma Ficha Obstétrica Informatizada. Foram selecionados os casos de partos entre adolescentes e, posteriormente, separados em dois grupos com e sem baixo peso ao nascer. Foram calculados o risco relativo e o intervalo de confiança (IC) de 95% para as variáveis independentes (fatores de risco), e calculou-se o teste do Χ2 para comparação dos resultados perinatais. Assumiu-se nível de significância de 5%. RESULTADOS: No período ocorreram 24.000 partos no Centro de Atenção à Saúde da Mulher (CAISM), com 2.404 em 2.357 adolescentes (10,02%), sendo a frequência de baixo peso ao nascer de 15,1%. A gestação neste grupo foi recorrente em 294 (8,2%). A idade menor que 15 anos, anemia, tabagismo e hipertensão não se associaram ao baixo peso ao nascer. O antecedente de aborto e a associação com lúpus eritematoso sistêmico elevaram o risco de baixo peso ao nascer. A necessidade de cesariana e o Apgar menor que sete também foram mais prevalentes entre as adolescentes com baixo peso ao nascer, e 85% das adolescentes realizaram menos de seis consultas durante o pré-natal. CONCLUSÕES: A prevalência de baixo peso ao nascer é maior entre as adolescentes do que na população geral. Também chamou a atenção o grande número de adolescentes com menos de seis consultas durante o pré-natal. O antecedente de aborto e a presença de lúpus eritematoso sistêmico foram fatores de risco para ocorrência de baixo peso ao nascer em gestantes adolescentes.

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    Gravidez na adolescência e fatores associados com baixo peso ao nascer

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(5):224-231

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    Gravidez na adolescência e fatores associados com baixo peso ao nascer

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(5):224-231

    DOI 10.1590/S0100-72032008000500004

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    OBJETIVO: analisar a associação da gravidez na adolescência com o baixo peso ao nascer (BPN). MÉTODOS: foram incluídas todas as pacientes que tiveram parto num hospital terciário universitário do Maranhão no período de julho a dezembro de 2006, alocando-as em dois grupos: adolescentes (dez a 19 anos de idade) e adultas (20 a 34 anos). As variáveis estudadas foram: cor, escolaridade, situação conjugal, renda familiar, número de consultas no pré-natal, idade gestacional no início do pré-natal, local do pré-natal, duração da gestação, tipo de parto e peso ao nascer. Os dados foram processados no programa Epi-Info, versão 3.4.1, e foram analisadas as associações entre as variáveis pela razão dos produtos cruzados, a Odds Ratio (OR), com intervalo de confiança (IC) de 95%; utilizaram-se também modelos de regressão logística. O nível de significância adotado foi de 0,05. RESULTADOS: foram avaliadas 1.978 pacientes. Verificou-se freqüência de 25,4% de partos em adolescentes, que apresentaram baixa escolaridade, ausência de companheiro, menor número de consultas no pré-natal, início tardio do pré-natal, BPN e prematuridade. Realizando a análise, tendo como variável desfecho o BPN e associação com prematuridade (OR=29,0), verificou-se nítida associação com baixo número de consultas do pré-natal (OR=2,98; IC95%= 2,23-4,00) e início tardio do pré-natal (OR=1,91; IC95%=1,3-2,6), baixa escolaridade (OR=1,95; IC95%=1,4-2,5) em relação com a adolescência (OR=1,50; IC95%=1,1-1,9). Obtiveram-se resultados similares quando se excluiu a variável prematuridade. As adolescentes tiveram menor incidência de cesárea (33,3%) que as adultas (49,4%), com diferença significativa, além de menor associação com pré-eclâmpsia e desproporção céfalo-pélvica. CONCLUSÕES: a gravidez na adolescência esteve associada a início tardio do pré-natal e baixo número de consultas pré-natal, além de baixa escolaridade, BPN e menor incidência de desproporção céfalo-pélvica e pré-eclâmpsia.

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    Prematuridade e baixo peso entre recém-nascidos de adolescentes primíparas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(9):530-535

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    Prematuridade e baixo peso entre recém-nascidos de adolescentes primíparas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(9):530-535

    DOI 10.1590/S0100-72032006000900005

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    OBJETIVOS: comparar a incidência de partos pré-termos e de recém-nascidos de baixo peso entre adolescentes primíparas de duas faixas etárias. MÉTODOS: estudo clínico, comparativo e transversal, cuja amostra é composta por um universo de 522 adolescentes primíparas, cujos partos ocorreram com idade gestacional entre 25 e 42 semanas. Tais adolescentes foram divididas e avaliadas em dois grupos, de acordo com a faixa etária - Gprec: de 10 a 15 anos completos (n=104); Gtard: de 16 a 19 anos completos (n=418). Os dados da pesquisa foram obtidos por meio de entrevista individualizada, sigilosa e ética, no puerpério imediato, e mediante questionário escrito, composto por perguntas em relação ao tempo de gestação em semanas completas e ao peso do recém-nascido. A idade gestacional foi calculada no dia do parto, de acordo com a data da última menstruação confiável, sendo ainda confirmada pela ultra-sonografia mais precoce, de até 20 semanas, ou pelo índice de Capurro do recém-nascido, quando na dúvida dos parâmetros anteriormente descritos. Considerou-se pré-termo todo recém-nascido com menos de 37 semanas completas de idade gestacional no parto. Consideraram-se de baixo peso ao nascimento todos os recém-nascidos com menos de 2.500 gramas, sendo que o peso dos neonatos foi aferido pelo serviço de neonatologia logo após o parto. Dessa forma, comparamos a taxa de prematuridade e o baixo peso ao nascimento entre recém-nascidos de adolescentes puérperas primíparas. Para a análise estatística, foi empregado o teste chi² e, para as diferenças localizadas, teste da partição do chi². Adotou-se o nível de significância de 0,05 (alfa=5%), de forma que níveis descritivos (p) inferiores a esse valor foram considerados significantes. RESULTADOS: a taxa de prematuridade não foi diferente entre os grupos da pesquisa (5,8 e 2,6%). A incidência de baixo peso ao nascimento no Gprec (13,5%) foi significativamente maior em relação ao Gtard (3,1%). CONCLUSÕES: o grupo de adolescentes primíparas na faixa etária mais jovem (inferior a 15 anos) revelou-se de risco significantemente maior para a ocorrência de RN de baixo peso. Não se verificou diferença significante na incidência de partos pré-termos entre os grupos estudados.

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