Proliferação celular Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigo Original20/12/2019

    A talidomida induz diminuição da proliferação celular em endometriose experimentalmente induzida em ratas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(11):668-672

    Resumo

    Artigo Original

    A talidomida induz diminuição da proliferação celular em endometriose experimentalmente induzida em ratas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(11):668-672

    DOI 10.1055/s-0039-3399551

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    Resumo

    Objetivo

    Analisar o efeito da talidomida na progressão de lesões endometrióticas induzidas experimentalmente em ratas e caracterizar o padrão de proliferação celular pela marcação imunohistoquímica de Antígeno Nuclear de Célula Proliferativa (PCNA) no endométrio eutópico e ectópico.

    Métodos

    Quinze ratas Wistar foram submetidas a laparotomia para indução de endometriose por ressecção de um corno uterino, isolamento do endométrio e fixação de um segmento do tecido ao peritônio pélvico. Após quatro semanas, os animais foram divididos em 3 grupos: controle (I), 10 mg/kg/dia (II) e 1 mg/kg/dia (III) de talidomida intraperitoneal por um período de 10 dias. As lesões foram resseccionadas juntamente com o corno uterino oposto para análise da glândula endometrial e do estroma. O tecido endometrial eutópico e ectópico foi submetido à imunohistoquímica para análise da proliferação celular por marcação com PCNA e o índice de proliferação celular (CPI) foi calculado como o número de células marcadas por 1.000 células.

    Resultados

    O grupo I apresentou média de CPI de 0,248 ± 0,0513 na glândula e de 0,178 ± 0,046 no estroma. Em contraste, os grupos II e III apresentaram CPI significativamentemenor, isto é, 0,088 ± 0,009 e 0,080 ± 0,021 para a glândula (p < 0,001) e 0,0945 ± 0,0066 e 0,075 ± 0,018 para o estroma (p < 0,001), respectivamente. Além disso, a área de lesãomédia do Grupo I foi de 69,2mm2, valor significativamentemaior em relação ao Grupo II (49,4mm2, p = 0,023) e Grupo III (48,6mm2, p = 0,006). Não houve diferença estatisticamente significante entre os Grupos II e III.

    Conclusão

    A talidomida mostrou-se eficaz na redução da área da lesão e CPI dos implantes de endometriose experimental tanto na dose de 1mg/kg/dia quanto na dose de 10 mg/kg/dia.

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  • Artigo Original01/11/2018

    Aumento nos níveis de expressão de metaloprotease, inibidor tecidual das metaloproteases, metalotioneina e p63 em endométrio ectópico: um estudo experimental animal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(11):705-712

    Resumo

    Artigo Original

    Aumento nos níveis de expressão de metaloprotease, inibidor tecidual das metaloproteases, metalotioneina e p63 em endométrio ectópico: um estudo experimental animal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(11):705-712

    DOI 10.1055/s-0038-1675612

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    Resumo

    Objetivo

    Caracterizar o padrão de diferenciação celular, proliferação e invasão tecidual em endométrio eutópico e ectópico de coelhas com lesões de endometriose induzidas por um modelo experimental 4 e 8 semanas após o procedimento de implantação endometrial.

    Métodos

    Vinte e nove coelhas fêmeas Nova Zelândia foram submetidas a laparotomia para indução de endometriose através da ressecção de um dos cornos uterinos, isolamento do endométrio e fixação do tecido no peritônio pélvico. Dois grupos de animais (14 animais em um grupo e 15 animais no outro) foram sacrificados 4 e 8 semanas após a indução da endometriose. A lesão foi excisada junto com o corno uterino contralateral para determinação da presença de glândulas e de estroma endometrial. Reações de imunohistoquímica foram realizadas no tecido endometrial eutópico e ectópico para análise dos seguintes marcadores: metaloprotease (MMP9) e inibidor tecidual da metaloprotease 2 (TIMP-2), os quais estão envolvidos na capacidade de invasão do tecido endometrial; e metalotioneina (MT) e p63, os quais estão envolvidos na diferenciação e proliferação celular.

    Resultados

    A intensidade da imunomarcação para MMP9, TIMP-2, MT e p63 foi mais alta nos endométrios ectópicos do que nos endométrios eutópicos. Contudo, quando as lesões foram comparadas entre 4 e 8 semanas, nenhuma diferença foi observada, com exceção do marcador p63, o qual foi mais evidente depois de 8 semanas de evolução do tecido endometrial ectópico.

    Conclusão

    Lesões endometriais ectópicas parecem expressar maior poder de diferenciação celular e de invasão tecidual comparadas com endométrios eutópicos, demonstrando o potencial de invasão, de progressão e de apresentação heterogênea da endometriose.

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  • Artigo Original01/05/2015

    Efeitos da tibolona sobre o parênquima mamário: estudo experimental

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(5):233-240

    Resumo

    Artigo Original

    Efeitos da tibolona sobre o parênquima mamário: estudo experimental

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(5):233-240

    DOI 10.1590/SO100-720320150005333

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    OBJETIVO:

    Avaliar o efeito da terapia hormonal com tibolona, em três períodos de tempo diferentes, sobre o tecido mamário de ratas castradas.

    MÉTODO:

    Foram utilizadas 60 ratas Wistar adultas e virgens, submetidas à ooforectomia. Após 21 dias de pós-operatório (PO), confirmado o hipoestrogenismo, os animais foram divididos aleatoriamente em 6 grupos: tibolona 1 (n=10) recebeu tibolona 1 mg/dia por 23 dias, tibolona 2 (n=10), por 59 dias, tibolona 3 (n=10), por 118 dias; os subgrupos controle 1 (n=8), controle 2 (n=7) e controle 3 (n=10) receberam a água destilada por 23, 59 e 118 dias, respectivamente. Após o tratamento, foram ressecados seis pares de mamas, destinados à análise histológica pela coloração de hematoxilina e eosina (HE); o procedimento seguiu de eutanásia. Os parâmetros histológicos avaliados foram: hiperplasia epitelial e atividade secretora (AS). As variáveis foram submetidas à análise estatística, adotando-se como significante p<0,05.

    RESULTADOS:

    Foram observadas alterações histológicas em 20/55 ratas, sendo: hiperplasia epitelial leve (HEB1) em 7/55, hiperplasia epitelial moderada (HEB2) em 5/55, hiperplasia alvéolo-nodular (HAN) em 7/55, atipia sem proliferação epitelial em 1/55, não sendo encontrada hiperplasia severa (HEB3). Encontrou-se AS em 31/55 das ratas. A AS foi significativamente maior no grupo tibolona (T), em todos os tempos avaliados (p=0,001). As alterações histológicas analisadas não foram significantes comparando (p>0,05) os grupos controle (C) e T. A variável tempo de exposição à droga não apresentou significância, quando comparados os três períodos avaliados.

    CONCLUSÃO:

    Não foi verificada relação entre as alterações histológicas e a terapêutica com tibolona em curto, médio e longo prazo.

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    Efeitos da tibolona sobre o parênquima mamário: estudo experimental
  • Artigo Original24/10/2000

    Relação entre a Atividade Proliferativa do Epitélio e a Resposta Angiogênica Estromal em Neoplasias Intra-Epiteliais do Colo Uterino

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(6):339-345

    Resumo

    Artigo Original

    Relação entre a Atividade Proliferativa do Epitélio e a Resposta Angiogênica Estromal em Neoplasias Intra-Epiteliais do Colo Uterino

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(6):339-345

    DOI 10.1590/S0100-72032000000600004

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    Objetivo: quantificar os vasos neoformados e a proliferação do epitélio, por meio dos marcadores imuno-histoquímicos anti-CD34 e anti-PCNA, na neoplasia intra-epitelial do colo do útero. Métodos: foram incluídas 16 pacientes com NIC III e 16 com NIC II (alto grau), 21 pacientes com NIC I (baixo grau) e ainda 11 pacientes com colos normais (grupo controle). A avaliação das lâminas foi feita por dois observadores, concomitantemente, em 10 campos consecutivos, com aumento de 100X e de 400X, na região de maior densidade vascular (CD34) e na região de maior atividade proliferativa (PCNA). Resultados: as médias de células positivas obtidas com o emprego do anti-PCNA em neoplasias intra-epiteliais foram: 78,2% (NIC III), 52,1% (NIC II), 33,3% (NIC I) e 4,6% (grupo controle), ao passo que com o marcador vascular anti-CD34 as médias foram: 199,1 vasos (NIC III), 162,0 vasos (NIC II), 111,7 vasos (NIC I) e 124,4 vasos (grupo controle). Conclusões: os resultados mostram que os dois marcadores, o anti-PCNA e anti-CD34, são úteis na avaliação da atividade proliferativa e angiogênica, respectivamente. O uso do anti-PCNA permite diferenciar as neoplasias intra-epiteliais com mais clareza do que o do anti-CD34.

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  • Artigo Original06/10/2000

    Avaliação da Atividade Proliferativa no Epitélio Mamário Adjacente a Fibroadenoma em Mulheres Tratadas com Tamoxifeno

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(7):429-433

    Resumo

    Artigo Original

    Avaliação da Atividade Proliferativa no Epitélio Mamário Adjacente a Fibroadenoma em Mulheres Tratadas com Tamoxifeno

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(7):429-433

    DOI 10.1590/S0100-72032000000700005

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    Objetivo: estudar a atividade proliferativa do epitélio mamário normal adjacente a fibroadenoma em mulheres na fase lútea do ciclo menstrual, tratadas com tamoxifeno. Pacientes e Métodos: estudou-se por técnica imuno-histoquímica, com o uso do anticorpo monoclonal MIB-1, a atividade proliferativa no epitélio mamário adjacente a fibroadenoma. O estudo foi randomizado e duplo-cego. As 44 mulheres com fibroadenoma foram divididas em 3 grupos: A (n = 16; placebo), B (n = 15; tamoxifeno, 10 mg) e C (n = 13; tamoxifeno, 20 mg). O tamoxifeno foi utilizado por 22 dias, a partir do 2º dia do ciclo menstrual, e a biópsia realizada no 23º dia. Resultados: a porcentagem média de núcleos corados por 1000 células no grupo A foi 9,2, no grupo B, 4,5, e no grupo C, 3,2. O teste de Fisher revelou que o tamoxifeno reduziu de forma significante a imunoexpressão do MIB-1 nas doses de 10 e 20 mg em comparação com o grupo placebo (p<0,0001) e não houve variação significante da atividade proliferativa nas doses de 10 e 20 mg de tamoxifeno (p = 0,21). Conclusão: conclui-se que o tamoxifeno reduziu de forma significante a atividade proliferativa do epitélio mamário, nas doses de 10 e 20 mg/dia.

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  • Artigo Original24/06/2001

    Efeito dos Estrógenos Conjugados e da Medroxiprogesterona sobre a Mama: Estudo Experimental

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(8):507-513

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    Artigo Original

    Efeito dos Estrógenos Conjugados e da Medroxiprogesterona sobre a Mama: Estudo Experimental

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(8):507-513

    DOI 10.1590/S0100-72032001000800005

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    Objetivo: avaliar no tecido mamário a influência de drogas empregadas na terapia de reposição hormonal sobre a proliferação celular, a quantidade de colágeno e de fibras elásticas e as alterações histológicas gerais do parênquima. Método: utilizaram-se 61 ratas Wistar-UFPR, adultas, divididas em 5 grupos. O grupo padrão (n=12) representou o perfil hormonal ovariano normal. As 49 ratas restantes foram ooforectomizadas e a partir do 96º dia P.O. receberam a medicação designada para cada grupo durante 30 dias. O grupo EEC (n=13) recebeu 50 mg/dia de estrógenos eqüinos conjugados; o grupo MPA (n=12), 2,0 mg/dia de acetato de medroxiprogesterona; o grupo EEC + MPA (n=12), ambos, e o grupo AD (n=12), água destilada. No 31º dia de medicação todos os animais foram sacrificados e as mamas inguinais foram retiradas para análise histológica. A avaliação da proliferação celular nos ductos e ácinos foi realizada por método imuno-histoquímico utilizando-se anticorpo anti-PCNA. Utilizando-se a coloração de Sirius-Red quantificou-se o colágeno maduro (tipo I) e imaturo (tipo III). A coloração de Weigert avaliou a formação de fibras elásticas. A análise anatomopatológica foi realizada em coloração de hematoxilina-eosina, determinando-se o número de ácinos por ducto terminal, número de ductos por campo, presença de secreção intraductal e a intensidade de vacuolização intracitoplasmática. Resultados: o grupo EEC + MPA apresentou menor porcentagem de células ductais em proliferação (46,1%) (p<0,0001). Também mostrou maior taxa de proliferação das células acinares (66,3%), sendo semelhante ao grupo MPA (p=0,075) mas diferente dos demais grupos (p<0,004). No grupo EEC encontrou-se maior quantidade de colágeno imaturo (33,6%) (p<0,01) e o grupo MPA apresentou mais elevada concentração de fibras elásticas (11,7%) (p<0,0001). Os grupos EEC + MPA e MPA apresentaram hiperplasia acinar secretora, sendo intensa (91,7%) no grupo EEC + MPA e discreta (41,7%) ou moderada (58,3%) no grupo MPA, mas ambos diferentes dos demais grupos (p<0,097). Conclusões: os estrógenos eqüinos conjugados associados a acetato de medroxiprogesterona inibem a proliferação celular ductal e estimulam a proliferação celular acinar promovendo hiperplasia acinar secretora; os estrógenos eqüinos conjugados intensificam a formação de colágeno imaturo (tipo III) e o acetato de medroxiprogesterona aumenta a formação de fibras elásticas.

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