Pré-eclâmpsia Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Avaliação dos fatores angiogênicos (PlGF e sFlt-1) no diagnóstico de pré-eclâmpsia

    . ;:697-704

    Resumo

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    Avaliação dos fatores angiogênicos (PlGF e sFlt-1) no diagnóstico de pré-eclâmpsia

    . ;:697-704

    DOI 10.1055/s-0040-1713916

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    Resumo

    Objetivo:

    Pesquisas recentes sustentam a hipótese de que um desequilíbrio entre fatores angiogênicos desempenhe um papel fundamental na patogênese da pré-eclâmpsia e seja responsável pelas manifestações clínicas da doença. O objetivo do presente estudo foi avaliar a sensibilidade, a especificidade e o nível de melhor acurácia do Fator semelhante a tirosina quinase 1 (sFlt-1), Fator de crescimento placentário (PlGF), e relação sFlt-1/PlGF no soro materno e relação proteína/creatinina em amostra de urina e definir o melhor ponto de corte desses testes para distinguir pacientes com hipertensão gestacional daquelas com pré-eclâmpsia, a fim de avaliar a possibilidade de utilizá-los como métodos diagnósticos.

    Métodos:

    Foi realizado um estudo prospectivo longitudinal e foram coletadas amostras de sangue de 95 gestantes com hipertensão arterial para dosar as concentrações séricas dos biomarcadores sFlt-1 e PlGF. Amostras de urina foram coletadas para pesquisa de proteinúria. Foram consideradas significativas as diferenças com p < 0,05.

    Resultados:

    A relação sFlt-1/PlGF demonstrou sensibilidade de 57,5% e especificidade de 60% utilizando 50,4 como ponto de corte. O teste que apresentou a melhor acurácia no diagnóstico de pré-eclâmpsia foi a relação proteína/creatinina, com sensibilidade de 78,9% e especificidade de 70%, utilizando 0,4 como ponto de corte e demostrando uma área sob a curva receiver operating characteristic (ROC, na sigla em inglês) de 0,80 (p < 0,001).

    Conclusão:

    Nenhum método de rastreamento isolado se mostrou com boa acurácia para o diagnóstico de pré-eclâmpsia, exceto a relação proteína/creatinina. As evidências são insuficientes para recomendar os biomarcadores sFlt-1 e PlGF como diagnóstico de pré-eclâmpsia.

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    Descolamento seroso da retina na pré-eclâmpsia: Um caso clínico e revisão da literatura

    . ;:772-773

    Resumo

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    Descolamento seroso da retina na pré-eclâmpsia: Um caso clínico e revisão da literatura

    . ;:772-773

    DOI 10.1055/s-0040-1718448

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    A pré-eclâmpsia (PE) é uma doença obstétrica com uma causa multifactorial que afeta ∼ 5% das grávidas. A visão pode ser afetada com uma gravidade variável, sendo o descolamento de retina uma complicação muito rara. Geralmente é bilateral e seroso, e a sua patogênese encontra-se relacionada com a isquemia coroidal, secundária a um intenso vaso espasmo arteriolar. A maioria dos doentes tem recuperação completa da visão com tratamento conservador. No presente artigo, é relatado um caso de uma grávida de 37 anos que desenvolveu PE com critérios de gravidade associada a um quadro de visão turva progressiva, diagnosticada pela oftalmologia como descolamento macular seroso da retina.

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    Interação entre os genes NOS3 e HMOX1 na resposta à terapia antihipertensiva em pré-eclâmpsia

    . ;:460-467

    Resumo

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    Interação entre os genes NOS3 e HMOX1 na resposta à terapia antihipertensiva em pré-eclâmpsia

    . ;:460-467

    DOI 10.1055/s-0040-1712484

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    Objetivo

    Examinamos a interação dos polimorfismos nos genes heme oxigenase-1 (HMOX1) eóxido nítrico sintase (NOS3) empacientes compré-eclâmpsia (PE)bem como as capacidades de resposta à metildopa e à terapia anti-hipertensiva.

    Métodos

    Os polimorfismos nos genes HMOX1 (rs2071746, A/T) e NOS3 (rs1799983, G/T) foram genotipados usando TaqMan allele discrimination assays (Applied Biosystems, Foster City, CA, EUA), e os níveis da enzima heme oxigenase-1 (HO-1) foram medidos por enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA).

    Resultados

    Foram encontradas interações entre os genótipos da HMOX-1 e NOS3 e responsividade à metildopa, e que pacientes genotipados como AT apresentam níveis mais baixos de proteína HO-1 em comparação com o genótipo AA.

    Conclusão

    Foram encontradas interações entre os genes HMOX-1 e NOS3 e responsividade à metildopa e que o polimorfismo localizado no gene HMOX1 afeta os níveis de enzima HO-1 na resposta à metildopa e à terapia anti-hipertensiva. Esses dados sugerem o impacto da combinação desses dois polimorfismos na resposta antihipertensiva na PE.

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    Rastreio de pré-eclâmpsia no primeiro trimestre e profilaxia com aspirina: O nosso primeiro ano

    . ;:390-396

    Resumo

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    Rastreio de pré-eclâmpsia no primeiro trimestre e profilaxia com aspirina: O nosso primeiro ano

    . ;:390-396

    DOI 10.1055/s-0040-1712124

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    Objetivo

    A pré-eclâmpsia é uma causa importante de morbi-mortalidade materna e perinatal. Os objetivos do nosso estudo foram avaliar a implementação do rastreio combinado de pré-eclâmpsia no primeiro trimestre e o uso profilático de aspirina em baixa dose.

    Métodos

    Estudo prospetivo das mulheres referenciadas ao nosso hospital para realização do rastreio do primeiro trimestre de aneuploidias, entre março de 2017 e fevereiro de 2018 (n = 1.297). Os critérios de exclusão foram gravidez múltipla e anomalias fetais graves. O algoritmo usado no rastreio da pré-eclâmpsia combina características maternas, e marcadores biofísicos e bioquímicos. Definiu-se alto risco como risco de pré-eclâmpsia precoce (antes das 34 semanas) ≥ 1:50, tendo sido recomendada aspirina em baixa dose (150 mg à noite) desde o rastreio até às 36 semanas.

    Resultados

    Das 1.272 participantes, a maioria era caucasiana (1.051; 82,6%) e multípara (658; 51,7%). Cinquenta grávidas (3,9%) foram consideradas de alto risco para pré-eclâmpsia e todas iniciaram aspirina em baixa dose, com boa adesão (96%). Pré-eclampsia precoce foi diagnosticada em 3 grávidas (0,24%), e no total foram diagnosticados 25 casos de pré-eclâmpsia (2,02%), comparativamente com 28 (0,75%) casos de pré-eclampsia precoces (p = 0,0099) e 98 (2,62%) casos totais de préeclâmpsia (p = 0,2904) observados antes da implementação do rastreio. Verificou-se uma menor incidência de pré-eclâmpsia precoce e total após introdução do rastreio universal e uso profilático de aspirina. A redução da pré-eclâmpsia precoce foi estatisticamente significativa.

    Conclusão

    A associação de um modelo de rastreio combinado no primeiro trimestre com o uso profilático de aspirina é aparentemente eficaz na redução do risco de préeclâmpsia precoce.

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    Resultados maternos e perinatais de gestantes hipertensas crônicas acompanhadas em pré-natal especializado

    . ;:248-254

    Resumo

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    Resultados maternos e perinatais de gestantes hipertensas crônicas acompanhadas em pré-natal especializado

    . ;:248-254

    DOI 10.1055/s-0040-1709190

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar os resultados maternos e perinatais em gestação de mulheres com hipertensão crônica.

    Métodos

    Coorte retrospectiva de mulheres hipertensas crônicas acompanhadas em hospital de referência por 5 anos (2012-2017). Foi realizada revisão dos prontuários médicos e os resultados são descritos em médias e frequências. A regressão de Poisson foi usada para identificar os fatores independentemente associados à ocorrência de pré-eclâmpsia superajuntada.

    Resultados

    Um total de 385 mulheres foram incluídas no presente estudo, e amaioria tinha idade > 35 anos, era multípara, majoritariamente brancas e obesas antes da gravidez. Um terço teve pré-eclâmpsia em gestação anterior, e 17% apresentavam lesão de órgão-alvo associada à hipertensão, majoritariamente disfunção renal. Um total de 85% das pacientes usaram ácido acetilsalicílico e carbonato de cálcio para a profilaxia de pré-eclâmpsia, sendo que a frequência de pré-eclâmpsia superajuntada foi de 40%, com um início prematuro (32.98 ± 6.14 semanas). Destas, 40% apresentaram sinais de gravidade associados à pré-eclâmpsia, com 5 casos de síndrome HELLP; entretanto sem nenhum caso de eclampsia ou morte materna. A incidência de cesárea foi alta, comidade gestacional de 36 semanas ao parto, e umterço dos recém-nascidos tiveram complicações ao nascimento. Um terço das mulheres permaneceu usando medicamentos anti-hipertensivos ao fim da gravidez.

    Conclusão

    A hipertensão crônica se relaciona comalta prevalência de pré-eclâmpsia, cesárea, prematuridade e complicações neonatais. Vigilância e cuidado multidisciplinar são importantes para o diagnóstico precoce das complicações.

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  • Febrasgo Statement

    Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia

    . ;:318-332

    Resumo

    Febrasgo Statement

    Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia

    . ;:318-332

    DOI 10.1055/s-0039-1687859

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    Resumo

    A pré-eclâmpsia é uma doença multifatorial e multissistêmica específica da gestação. É classicamente diagnosticada pela presença de hipertensão arterial associada à proteinúria em gestante previamente normotensa após a 20a semana de gestação. A préeclâmpsia também é considerada na ausência de proteinúria se houver lesão de órgãoalvo. A presente revisão tem uma abordagem geral focada em aspectos de interesse prático na assistência clínica e obstétrica dessas mulheres. Assim, explora a etiologia ainda desconhecida, aspectos atuais da fisiopatologia e do diagnóstico e diagnóstico diferencial de convulsões, a abordagem da predição da doença, seus resultados adversos e prevenção. A conduta baseia-se em princípios gerais, tratamento clínico não farmacológico e farmacológico de situações graves ou não graves, com ênfase na crise hipertensiva e eclâmpsia. O controle obstétrico se fundamenta na pré-eclâmpsia sem ou com sinais de deterioração clínica e/ou laboratorial, estratificação da idade gestacional abaixo de 24 semanas, entre 24 e menos de 34 semanas e 34 ou mais semanas de gestação e orientação na via de parto. Uma abordagem imediata do puerpério e repercussões na vida futura de gestantes que desenvolvem pré-eclâmpsia também foram apresentadas.

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  • Review Articles

    Avaliação dos resultados da pré-eclâmpsia após o uso da metformina na gestação: revisão sistemática e metanálise

    . ;:713-721

    Resumo

    Review Articles

    Avaliação dos resultados da pré-eclâmpsia após o uso da metformina na gestação: revisão sistemática e metanálise

    . ;:713-721

    DOI 10.1055/s-0038-1675214

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    Resumo

    Objetivo

    O uso de metformina tem influência nos resultados da pré-eclâmpsia (PE)?

    Fontes de Dados

    Os descritores gravidez, metformina, tratamento e pré-eclâmpsia associados aos operadores booleanos AND e OR foram encontrados nas bases de dados MEDLINE, LILACS, Embase e Cochrane. Foi utilizado um fluxograma com critérios de exclusão e estratégia de inclusão, utilizando o protocolo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses PRISMA e critérios de elegibilidade. Os dados foram extraídos quanto ao tipo de estudo, dosagem aplicada, duração do tratamento, segmento, riscos de viés e estratégia Patient, Intervention, Comparison and Outcome (PICO) para identificar a qualidade do estudo.

    Seleção de Estudos

    Número total de periódicos na busca inicialmente realizada (n= 824); exclusões de artigos repetidos nos diferentes sites de busca (n= 253); exclusões após a leitura dos títulos, quando o titulo não apresentava correlações com o tema proposto (n= 164); exclusões por incompatibilidade com os critérios estabelecidos na análise metodológica (n= 185), exclusão de artigos com menor correlação com o objetivo do presente estudo (n= 187); e seleção bibliográfica final (n= 35).

    Coleta de Dados

    Inicialmente, foi realizada uma revisão sistemática da literatura. Posteriormente, a partir da seleção principal, foram selecionados estudos randomizados e não randomizados com metformina, os quais apresentaram em seus resultados números absolutos e relativos de desfechos de PE. As variáveis foram tratadas estatisticamente na metanálise por meio do Review Manager software (RevMan), version 5.3. Copenhagen: Nordic Cochrane Centre, The Cochrane Collaboration. Denmark in the Hovedistaden region.

    Síntese dos Dados

    O estudo demonstrou que a metmorfina apresenta maiores efeitos preventivos para a hipertensão induzida pela gravidez e é menos eficaz para a PE.

    Conclusão

    A metformina pode conquistar seu espaço nos tratamentos preventivos da PE, uma vez que as dosagens, a idade gestacional e o tempo de tratamento são particularmente avaliados. Sugere-se uma estratégia metodológica com uma perspectiva aprimorada de doses inovadoras e/ou cuidadosamente progressivas durante a gravidez, a fim de evitar efeitos colaterais e a possibilidade de riscos materno-fetais.

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    Avaliação dos resultados da pré-eclâmpsia após o uso da metformina na gestação: revisão sistemática e metanálise
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    Correlação negativa entre fator de crescimento placentário e endocan-1 emmulheres com pré-eclâmpsia

    . ;:593-598

    Resumo

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    Correlação negativa entre fator de crescimento placentário e endocan-1 emmulheres com pré-eclâmpsia

    . ;:593-598

    DOI 10.1055/s-0038-1670713

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    Objetivo

    Analisar o endocan-1, umbiomarcador de patologias vasculares endoteliais, e o fator de crescimento placentário (FCPl), um fator angiogênico, marcador de disfunção placentária em pacientes com pré-eclâmpsia (PE).

    Métodos

    Estudo de caso-controle realizado no Hospital São Lucas, em Porto Alegre. Os níveis de endocan-1 e FCPl foram quantificados no plasma materno usando o sistema de microesferas MagPlexTH-C (MAGPIX System, Luminex, Austin, Texas, US) e analisados por análise de covariância (ANCOVA) e ajustados por índice de massa corporal (IMC), idade gestacional e idade materna. Para calcular a diferença entre os grupos, utilizou-se a razão dasmédias (RM) e o intervalo de confiança de 95% (IC95%). O teste de correlação de Pearson foi utilizado para estabelecer a associação entre os níveis de endocan-1 e FCPl. A hipótese nula foi rejeitada quando p < 0,05.

    Resultados

    O grupo de pacientes foi composto por pacientes normotensas (n = 67) e pacientes com PE (n = 50). Uma correlação negativa entre o endocan-1 e o FCPl foi observada emtodo o grupo de pacientes normotensas (coeficiente de correlação linear [r] = -0,605; p < 0,001), bem como no grupo com PE (r = -0,545; p < 0,001).

    Conclusão

    Os níveis de endocan-1 estão aumentados em pacientes com PE e inversamente correlacionados com os níveis de FCPl. Sugerimos a importância de analisar moléculas angiogênicas e pró-inflamatórias concomitantemente em mulheres com PE para compreender melhor a fisiopatologia da doença. Ambas as moléculas são fortes candidatos a serem considerados biomarcadores de PE, e trabalhos futuros poderão avaliar quaisquer mecanismos que liguem esses fatores na PE.

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