Período pós-parto Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Manejo da dor perineal com crioterapia no pós-parto vaginal: ensaio clínico randomizado

    . ;:325-332

    Resumo

    Original Article

    Manejo da dor perineal com crioterapia no pós-parto vaginal: ensaio clínico randomizado

    . ;:325-332

    DOI 10.1055/s-0036-1584941

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    Resumo

    Introdução

    Revisões sistemáticas que avaliam a crioterapia perineal para redução da dor no pós-parto por via vaginal são inconclusivas.

    Objetivo

    Avaliar a efetividade clínica da crioterapia para controlar a dor e o edema perineais após parto vaginal humanizado.

    Métodos

    Ensaio clínico (n° UTN: U1111-1131-8433) randomizado controlado duplocego, realizado em uma maternidade no Nordeste do Brasil. Incluíram-se mulheres após parto vaginal humanizado, de gestação única, cefálica, a termo, e foram excluídas aquelas com lesão perineal prévia, episiotomia no parto atual, parto instrumental e hemorragia perineal ativa. O grupo experimental foi submetido a seis aplicações de bolsa de gelo triturado na região do períneo, por 20minutos, reduzindo a temperatura entre 10 e 15°C, com 60 minutos entre as aplicações. O grupo sem crioterapia recebeu uma bolsa de água, que não reduzia a temperatura a esse nível, respeitando o mesmo protocolo de aplicação do primeiro grupo. Amonitorização da temperatura perineal foi realizada nos minutos zero, 10 e 20 de aplicação, emambos os grupos. Para determinar a associação entre as variáveis, foramrealizadas avaliações imediatamente antes e após as aplicações e 24 horas após o parto.

    Resultados

    Foram incluídas 80 puérperas no estudo, sendo 40 em cada grupo. Não houve diferença significativa para os escores de dor e edema perineais entre os grupos comou sem crioterapia até 24 horas após o parto. Não houve diferença entre os grupos quando realizada análise de medidas repetidas em todas as avaliações, considerando a mediana dos escores de dor (p = 0,3) e edema (p = 0,9) perineais. A crioterapia perineal não influenciou na quantidade de analgésicos utilizados (p = 0,07) e nenhum efeito adverso foi registrado.

    Conclusões

    A utilização da crioterapia após parto vaginal humanizado, minimamente intervencionista, nãomodifica escores de dor e edema perineais, por já serem, substancialmente, baixos, tampouco altera a necessidade de medicamentos analgésicos.

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  • Relato de Caso

    Trombose de veia renal no puerpério: relato de caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(12):593-597

    Resumo

    Relato de Caso

    Trombose de veia renal no puerpério: relato de caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(12):593-597

    DOI 10.1590/S0100-720320150005455

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    Resumo

    Durante a gravidez e o puerpério, existe um estado de hipercoagulabilidade sanguínea e, portanto, de risco para eventos tromboembólicos. A trombose de veia renal é uma condição grave, pouco frequente e de difícil diagnóstico. Este estudo relatou um caso de trombose de veia renal numa puérpera, descrevendo caso clínico, fatores de risco, métodos diagnósticos e o tratamento instituído.

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  • Artigos Originais

    Atividade funcional de leucócitos polimorfonucleares neutrofílicos nos primeiros cinco dias após o parto

    . ;:512-515

    Resumo

    Artigos Originais

    Atividade funcional de leucócitos polimorfonucleares neutrofílicos nos primeiros cinco dias após o parto

    . ;:512-515

    DOI 10.1590/SO100-720320150005434

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    OBJETIVO:

    Avaliar a atividade quimiotática e a resposta fagocitária dos leucócitos polimorfonucleares neutrofílicos entre puérperas nos cinco primeiros dias após o parto.

    MÉTODOS:

    Um estudo clínico-laboratorial prospectivo e transversal foi realizado. Dados de 31 puérperas nos cinco primeiros dias após o parto vaginal foram comparados aos de 24 mulheres saudáveis não gestantes e não puérperas, por meio da idade. Os critérios de inclusão foram puérperas clínica e obstetricamente saudáveis; parto vaginal; gestação de feto único a termo; não hipertensas, hiperglicêmicas, alérgicas ou desnutridas ou portadoras de doenças autoimunes ou neoplasias; sem terem recebido vacinas ou hemoderivados nos últimos três meses. O Grupo Controle foi selecionado utilizando-se os mesmos critérios, mas com mulheres não gestantes e não puérperas. A atividade quimiotática por leucócitos polimorfonucleares neutrofílicos foi avaliada determinando-se a distância da migração dirigida ao lipopolissacarídeo bacteriano em três ensaios utilizando-se câmaras de Boyden. A resposta fagocitária foi identificada por meio da ingestão de partículas de zymosan em três ensaios, que foram realizados em tubos de Leighton. Na análise estatística, empregou-se o teste t de Student, adotando-se o nível de significância de 5%.

    RESULTADOS:

    A atividade quimiotática dos leucócitos polimorfonucleares neutrofílicos de mulheres no pós-parto, na presença de soro homólogo (73,2±6,9) e autólogo (78,6±13,9), mostrou diferença significante quando comparada aos valores observados no Grupo Controle (64,1±4,1 e 66,6±5,4). A resposta quimiotática e a etapa de ingestão da fagocitose por leucócitos polimorfonucleares neutrofílicos apresentaram acréscimos expressivos (p<0,05) em puérperas ao compararem-se aos valores de mulheres saudáveis não gestantes e não puérperas.

    CONCLUSÃO:

    Houve um aumento da atividade quimiotática e da resposta fagocitária por leucócitos polimorfonucleares neutrofílicos nos primeiros cinco dias após parto vaginal nas mulheres.

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  • Relato de Caso

    Miocardiopatia de Takotsubo pós-parto: relato de caso

    . ;:526-532

    Resumo

    Relato de Caso

    Miocardiopatia de Takotsubo pós-parto: relato de caso

    . ;:526-532

    DOI 10.1590/SO100-720320150005391

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    Ocorrendo habitualmente após um stress físico ou emocional intenso, a miocardiopatia de Takotsubo caracteriza-se por disfunção aguda e transitória do segmento apical do ventrículo esquerdo, mimetizando uma síndrome coronária aguda. Essa é uma síndrome rara, na qual o diagnóstico diferencial assume particular importância. Um elevado nível de suspeição é essencial, pelo que obstetras e o restante da equipe devem estar preparados para diagnosticar e lidar com esse evento inesperado. O tratamento é fundamentalmente de suporte, verificando-se reversão espontânea e completa das alterações num intervalo de dias a semanas. A ocorrência de complicações podem ditar um prognóstico menos benigno. Apresentamos o caso de uma mulher de 39 anos, sem antecedentes relevantes. Submetida à cesariana por suspeita de sofrimento fetal. Terminada a intervenção iniciou quadro de bradicardia e precordialgia, com edema pulmonar. Apresentava alterações de enzimas cardíacas e do electrocardiograma. O ecocardiograma revelou disfunção sistólica do ventrículo esquerdo com hipocinésia de toda a parede anterior. O cateterismo cardíaco excluiu doença coronária obstrutiva.

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  • Artigos Originais

    Fatores associados com retenção de peso pós-parto em um estudo de coorte brasileiro

    . ;:164-171

    Resumo

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    Fatores associados com retenção de peso pós-parto em um estudo de coorte brasileiro

    . ;:164-171

    DOI 10.1590/SO100-720320150005186

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    OBJETIVO:

    Identificar os fatores associados à retenção de peso após a gravidez.

    MÉTODOS:

    Foi realizado um estudo de coorte com 145 mulheres que receberam cuidados de maternidade em um hospital de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil, com idades entre 19 e 45 anos entre a 38ª e a 42ª semana da gravidez. As pacientes foram avaliadas um, três e seis meses após o parto. As variáveis foram analisadas com o teste t de Student ou análise de variância de uma via (ANOVA), conforme indicado; as associações foram analisadas pelas correlações de Pearson e Spearman. Para identificar e analisar confundidores independentemente associados à perda de peso, foi utilizada regressão linear multivariada e foi considerado estatisticamente significante p≤0,05.

    RESULTADOS:

    Houve uma associação positiva significativa entre o ganho de peso total - e uma associação negativa com o exercício físico durante a gravidez - com a perda de peso total. Maior número de partos, intervalo entre partos, ingestão de calorias, índice de massa corporal (IMC) antes da gestação, ganho de peso relacionado com IMC pré-gestacional, presença e severidade de depressão e falta de aleitamento materno exclusivo foram diretamente associados com menor perda de peso. Entre as variáveis nominais, o nível de escolaridade e estado civil foram significativamente associados com a perda de peso total.

    CONCLUSÃO:

    No presente estudo, menor retenção de peso no pós-parto foi associada com maior nível educacional e com o fato de a gestante ser casada. IMC pré-gestacional normal ou abaixo do normal, atividade física e ganho de peso adequado durante a gravidez, menor paridade, amamentação exclusiva por um período mais longo, ingestão adequada ou de baixa caloria e ausência de depressão foram também determinantes na retenção de peso reduzida.

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  • Artigos Originais

    Fatores de risco associados à retenção de peso seis meses após o parto

    . ;:222-227

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    Fatores de risco associados à retenção de peso seis meses após o parto

    . ;:222-227

    DOI 10.1590/S0100-7203201400050007

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    OBJETIVO:

    Identificar fatores de risco para retenção de peso em mulheres após o parto.

    MÉTODOS:

    Foi um estudo prospectivo observacional que acompanhou durante seis meses mulheres adultas que realizaram o parto em uma maternidade terciária. Aplicou-se um questionário estruturado antes da alta hospitalar e no período de seis semanas e seis meses após o parto, por meio de visitas domiciliares. O desfecho considerado foi retenção de peso após o parto (se risco >7,5 kg). As variáveis analisadas foram: idade, cor da pele, trabalho na gravidez e atual, renda, escolaridade, estado civil, idade da menarca, idade da mãe no primeiro parto, paridade, tipo de parto, intervalo interpartal, peso pré-gravídico, ganho de peso gestacional, percentual de gordura corpórea e estado nutricional. A verificação dos dados se iniciou com análises bivariadas entre prevalência de retenção de peso aos 6 meses e as diversas covariáveis (p<0,2). Foram calculados os valores da Odds Ratio (OR) bruta e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). A última etapa da análise compreendeu a regressão logística multivariada para controle dos fatores de confusão, com estimativa de OR e IC95%.

    RESULTADOS:

    A frequência de retenção de peso >7,5 kg após 6 meses após o parto foi de 15%. Na análise bivariada, a retenção de peso se associou às seguintes variáveis: idade da menarca <12 anos (OR=3,7; IC95% 1,1−13,2), ganho de peso gestacional ≥16 kg (OR=5,8; IC95% 1,8−18,6), percentual de gordura corporal no início do seguimento >30% (OR=5,0; IC95% 1,1−23,6) e estado nutricional 6 semanas após o parto >25 kg/m2 (OR=7,7; IC95% 1,6−36,1). A partir da análise multivariada, somente o ganho de peso gestacional excessivo (OR=74,1; IC95% 9,0−609,6) permaneceu como fator de risco. CONCLUSÃO: O ganho de peso excessivo durante a gestação deve ter atenção especial na assistência pré-natal, tendo em vista a sua associação com a retenção de peso e possível excesso ponderal em mulheres após o parto nessas mulheres.

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  • Case Report

    Doença de Mondor no puerpério: caso clínico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(3):139-141

    Resumo

    Case Report

    Doença de Mondor no puerpério: caso clínico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(3):139-141

    DOI 10.1590/S0100-72032014000300008

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    A doença de Mondor é entidade rara caracterizada por tromboflebite esclerosante envolvendo classicamente uma ou mais das veias subcutâneas da mama e da parede torácica anterior. Trata-se de condição benigna normalmente auto-limitada, apesar de raros casos de associação ao câncer. Descreve-se o caso de uma mulher lactante de 32 anos de idade, que procurou serviço de emergência devido a mastalgia do lado direito na última semana. A paciente estava tomando antibióticos, mas não medicamentos esteroides anti-inflamatórios, previamente prescritos devido a suspeita de mastite, nos últimos três dias, sem melhora clínica. O exame físico mostrou o seio esquerdo aumentado, um nódulo axilar e uma estrutura dolorosa em formato de corda no quadrante superior externo da mesma mama. A ultrassonografia revelou uma veia superficial acentuadamente dilatada no quadrante superior externo da mama esquerda. A paciente recebeu terapia venotrópica and manteve o tratamento com anti-inflamatórios, com melhora progressiva da dor. Controle ultrassonográfico foi realizado após quatro semana, mostrando reperfusão.

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  • Artigos Originais

    Paralisia facial periférica e gestação: abordagem e tratamento

    . ;:368-372

    Resumo

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    Paralisia facial periférica e gestação: abordagem e tratamento

    . ;:368-372

    DOI 10.1590/S0100-72032013000800006

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    OBJETIVO: Comparar o grau da paralisia facial periférica de gestantes e puérperas no momento da admissão e na alta e avaliar outros fatores associados. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, transversal, com análise dos prontuários de gestantes e puérperas atendidas no ambulatório de paralisia facial, em um período de 12 meses, com aplicação de protocolo padronizado de avaliação das pacientes e da escala de House-Brackmann na primeira consulta e na data da alta. RESULTADOS: Foram identificadas 6 pacientes, com média de idade de 22,6 anos. Cinco casos foram classificados com estadiamento IV e um com II na escala de House-Brackmann, sendo que duas eram puérperas e quatro gestantes. Todas evoluíram com melhora na escala de House-Brackmann. CONCLUSÃO: A paralisia de Bell tem bom prognóstico mesmo em gestantes e puérperas, sendo importante realizar tratamento adequado para diminuir as sequelas neste grupo apontado como mais susceptível à paralisia facial periférica.

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