Parto Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Métodos não farmacológicos para reduzir a dor durante o trabalho de parto ativo em um cenário da vida real

    . ;:03-10

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    Métodos não farmacológicos para reduzir a dor durante o trabalho de parto ativo em um cenário da vida real

    . ;:03-10

    DOI 10.1055/s-0042-1759629

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    Objetivo

    Avaliar a associação da intensidade da dor na fase ativa da dilatação do parto em mulheres de acordo com a utilização ou não de métodos não farmacológicos para alívio da dor em cenário de vida real.

    Métodos

    Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. As variáveis analisadas foram obtidas através de questionário com as puérperas (até 48 horas pós-parto) investigando a intensidade da dor no parto pela escala visual analógica (EVA). As medidas não farmacológicas de alívio da dor, utilizadas rotineiramente na prática obstétrica, foram avaliadas pela consulta aos prontuários. As pacientes foram separadas em dois grupos: Grupo I – pacientes que não utilizaram medidas não farmacológicas para alívio da dor e Grupo II - pacientes que utilizaram estas medidas.

    Resultados

    Foram incluídas 439 mulheres que tiveram parto vaginal, sendo que 386 (87,9%) utilizaram, pelo menos, uma medida não farmacológica e 53 (12,1%) não utilizaram. As mulheres que não utilizaram as medidas não farmacológicas apresentaram idade gestacional significativamente menor (37,2 versus 39,6 semanas, p < 0,001) e menor duração do trabalho de parto (24 versus 114 minutos, p < 0,001) quando comparadas às que utilizaram as medidas. Não houve diferença estatisticamente significativa na pontuação da escala da dor pela EVA de acordo com a categorização pelo uso ou não de métodos não farmacológicos (mediana 10 [mínimo 2–máximo 10] versus 10 (mínimo 6–máximo 10), p = 0,334].

    Conclusão

    Em cenário de vida real, as pacientes submetidas aos métodos não farmacológicos não apresentaram diferença em relação à intensidade da dor quando comparadas às que não os utilizaram durante a fase ativa do trabalho de parto.

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    Como obter o melhor desempenho do ultrassom na sala de parto

    . ;:1070-1077

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    Como obter o melhor desempenho do ultrassom na sala de parto

    . ;:1070-1077

    DOI 10.1055/s-0042-1759773

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    A ultrassonografia é um instrumento que está presente na avaliação materno-fetal durante toda a gestação e com benefícios largamente documentados, porém sua utilização no intraparto vem sendo cada vez mais pertinente. Desde a avaliação de progressão de trabalho de parto a avaliação das desordens placentárias, a ultrassonografia pode ser empregada correlacionando com os achados fisiológicos e do exame físico, pois o seu benefício na sala de parto ainda não pode ser comprovado. Há ainda poucos profissionais com treinamento adequado para seu uso na sala de parto e para interpretação correta dos dados. Dessa forma, este artigo tem como finalidade apresentar uma revisão de toda a aplicabilidade do ultrassom na sala de parto, considerando as principais etapas do trabalho de parto. Ainda são limitadas as pesquisas em medicina baseada em evidências sobre os diversos usos possíveis no intraparto, mas espera-se que novos estudos possam trazer melhorias na qualidade da saúde materno-neonatal durante o trabalho de parto.

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    Sistema de classificação de dez grupos de Robson para avaliar taxas de parto cesárea: A importância da indução do trabalho de parto

    . ;:830-837

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    Sistema de classificação de dez grupos de Robson para avaliar taxas de parto cesárea: A importância da indução do trabalho de parto

    . ;:830-837

    DOI 10.1055/s-0042-1753547

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    Objetivo

    Utilizar a Classificação de Dez Grupos de Robson (RTGC, na sigla em inglês) para analisar as taxas de cesárea (CS, na sigla em inglês) em uma maternidade hondurenha.

    Métodos

    Estudo de corte transversal em uma maternidade em Honduras. As mulheres internadas para o parto (agosto de 2017 a outubro de 2018) foram classificadas segundo a RTGC. Calculou-se a taxa de CS para cada grupo e a contribuição para a taxa geral de CS, com análises adicionais da indução do trabalho de parto entre as primíparas a termo (grupo 2a), multíparas a termo (grupo 4a) e casos com uma CS anterior (grupo 5.1).

    Resultados

    foram consideradas 4.356 mulheres, com uma taxa geral de CS de 26.1%. O Grupo 3 foi o maior grupo, com 38,.6% (1.682/4.356) dos casos; seguido pelo Grupo 1, com 30,8% (1.342/4.356), e pelo Grupo 5, com 10,3% (450/4,356). Considerando a contribuição para as taxas globais de CS por grupo, o Grupo 5 contribuiu com 30,4% (345/1,136) das CS, dos quais 286 (82.9%) tinha uma CS anterior, com um índice de CS > 70%. Os grupos 1 e 3, com 291/1.136 (26.6%) e 153/1.136 (13,5%), respectivamente, foram o segundo e terceiro maiores contribuintes para a taxa de CS. Os grupos 2a e 4a tiveram alto sucesso de indução, com baixas taxas de CS (18.4 e 16.9%, respectivamente).

    Conclusão

    O RTGC é uma ferramenta útil para avaliar as taxas de CS em diferentes unidades de saúde. Os grupos 5, 1 e 3 foram os principais contribuintes para a taxa de CS. Estes achados podem apoiar intervenções futuras para reduzir as CS desnecessárias, especialmente entre primíparas e em mulheres com uma CS anterior.

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    É necessário avaliar o medo do parto em gestantes? Uma revisão de escopo

    . ;:692-700

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    É necessário avaliar o medo do parto em gestantes? Uma revisão de escopo

    . ;:692-700

    DOI 10.1055/s-0042-1751062

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    Objetivo

    Revisar conceitos, definições e achados sobre medo do parto (MDP).

    Métodos

    Foi realizada uma revisão bibliográfica nas principais bases de dados científicas em 2020.

    Resultados

    Foram analisados todos os 32 artigos considerados potencialmente relevantes. Um estudo recente sugere que a prevalência global do MDP pode chegar a 14%. Fatores como paridade, idade gestacional, experiência anterior de parto, idade da mulher e nacionalidade parecem influenciar o MDC.

    Conclusão

    O MDC pode estar relacionado ao aumento do risco de desfechos obstétricos adversos, como solicitação materna de cesariana, parto prematuro, trabalho de parto prolongado, depressão pós-parto e estresse pós-traumático. Estas evidências destacam a importância da discussão sobre este tema.

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    Aumento do risco de ansiedade materna durante o surto de COVID-19 no Brasil entre gestantes sem comorbidades

    . ;:932-939

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    Aumento do risco de ansiedade materna durante o surto de COVID-19 no Brasil entre gestantes sem comorbidades

    . ;:932-939

    DOI 10.1055/s-0041-1740234

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    Objetivo

    Estudar a ansiedade materna em gestantes sem comorbidades no contexto do surto de COVID-19 no Brasil e estudar o conhecimento e as preocupações maternas sobre a pandemia.

    Métodos

    Trata-se de análise secundária de um estudo transversal multicêntrico nacional realizado em 10 cidades, de junho a agosto de 2020, no Brasil. Mulheres no pós-parto entrevistadas, sem comorbidades médicas ou obstétricas, foram incluídas nesta subanálise. Foram aplicados um questionário estruturado e o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI, na sigla em inglês).

    Resultados

    Das 1.662 mulheres, 763 (45,9%) atenderam aos critérios da análise atual e 16,1% apresentaram ansiedade materna moderada e 11,5% ansiedade materna grave. A ansiedade materna moderada ou grave foi associada à escolaridade no ensino médio (odds ratio [OR]: 1,58; intervalo de confiança [IC] 95%: 1,04–2,40). O fator protetor foi coabitar com companheiro (OR: 0,46; IC95%: 0,29–0,73). Houve correlação positiva entre a pontuação total do BAI e o recebimento de informações sobre cuidados na pandemia (rparcial 0,15; p < 0,001); preocupação com a transmissão vertical de COVID-19 (rparcial 0,10; p = 0,01); receber informações sobre amamentação (rparcial 0,08; p = 0,03); preocupações sobre cuidados pré-natais (rparcial 0,10; p = 0,01) e preocupações sobre o bebê contrair COVID-19 (rparcial 0,11; p = 0,004). A correlação foi negativa com os seguintes aspectos: ter autoconfiança para se proteger (rparcial 0,08; p = 0,04), aprender (rparcial 0,09; p = 0,01) e ter autoconfiança para amamentar (rparcial 0,22; p < 0,001) no contexto da pandemia.

    Conclusão

    A ansiedade de gestantes sem comorbidades médicas ou obstétricas esteve associada à escolaridade no ensino médio e não morar com companheiro durante a pandemia de COVID-19. A autoconfiança na proteção contra COVID-19 e o conhecimento sobre os cuidados com a amamentação durante a pandemia reduziram a ansiedade materna.

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    Impacto da progesterona plasmática no dia da transferência de embriões congelados em ciclos induzidos por hormônios

    . ;:608-615

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    Impacto da progesterona plasmática no dia da transferência de embriões congelados em ciclos induzidos por hormônios

    . ;:608-615

    DOI 10.1055/s-0041-1735229

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    Objetivo

    Avaliar se existe alguma relação entre os valores plasmáticos de progesterona no dia da transferência de um blastocisto desvitrificado em ciclos hormonalmente substituídos e a taxa de gravidez, aborto ou nascido vivo.

    Métodos

    Estudo observacional, ambispectivo, incluindo todos os ciclos de transferência de blastocistos congelados no nosso departamento, entre maio de 2018 e junho de 2019. Avaliou-se a taxa de gravidez e de nascidos vivos após 24 semanas de gestação. Os grupos foram comparados de acordo com os valores de progesterona plasmáticos dosados no dia da transferência do blastocisto: comparou-se o 1° quartil com os outros e depois os 2° e 3° quartis com o 4°.

    Resultados

    Avaliaram-se 140 transferências: 87 com β gonadotrofina coriônica humana (β-HCG)>10 IU/L (62%), 50 das quais terminaram em nascido vivo (36% do total), enquanto 37 tiveram um aborto (42% das gravidezes). Verificou-se uma tendência para menor número de recém-nascidos nas transferências com níveis de progesterona no 1° quartil (<10.7ng/mL) (26 versus 39%; p>0.05) e ummaior número de abortos (64 versus 33%; p<0.01). Comparando o 2° e 3° quartis com o 4°, verificouse que nos casos em que a progesterona estava acima do percentil 75, apesar de uma taxa de gravidez semelhante (60 versus 57%; p>0.05), houve uma tendência para uma maior taxa de nascidos vivos (43 versus 31%; p>0.05) emenor número de abortos (28 versus 45%; p>0.05) abaixo do percentil 75. Estas diferenças não foram estatisticamente significativas.

    Conclusão

    Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas para taxa de gravidez e de nascido vivo. A taxa de aborto foi maior no primeiro quartil.

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    Covid-19 e gravidez: Uma visão geral

    . ;:420-426

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    Covid-19 e gravidez: Uma visão geral

    . ;:420-426

    DOI 10.1055/s-0040-1713408

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    Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a infecção por coronavírus (COVID-19) uma emergência de saúde pública de interesse internacional emjaneiro de 2020, houve muitas preocupações sobre mulheres grávidas e os possíveis efeitos dessa emergência com resultados catastróficos em muitos países. As informações sobre COVID-19 e gravidez são escassas e se espalham por algumas séries de casos, com não mais do que 50 casos no total. A presente revisão fornece uma breve análise da COVID- 19, gravidez na era COVID-19 e os efeitos da COVID-19 na gravidez.

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    Análise de taxa de cesarianas em um hospital terciário em Portugal de acordo com a classificação de Robson

    . ;:310-315

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    Análise de taxa de cesarianas em um hospital terciário em Portugal de acordo com a classificação de Robson

    . ;:310-315

    DOI 10.1055/s-0040-1712127

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    Objetivo

    A Classificação de Robson é um instrumento reprodutível, clinicamente relevante e prospectivo proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para avaliar, monitorar e comparar as taxas de cesarianas.Oobjetivo do presente estudo é analisar a taxa de cesarianas ao longo de 3 anos de acordo com a Classificação de Robson e identificar os grupos que contribuíram mais significativamente para essa taxa.

    Métodos

    Recolhemos dados relativos aos partos ocorridos entre 2014 e 2016 em um hospital terciário de Portugal e classificamos todas as grávidas de acordo com a Classificação de Robson. Analisamos a taxa de cesarianas em cada grupo.

    Resultados

    Incluímos dados relativos a 6,369 partos. Os grupos 1 (n = 1,703), 2 (n = 1,229) e 3 (n = 1,382) representaram 67.7% da população obstétrica. A taxa de cesarianas foi de 25% (n = 1,594). Os grupos 1, 2, 5 e 10 contribuíram para 74.2% da taxa de cesarianas.

    Conclusão

    Tal como esperado, os grupos 1, 2, 5 e 10 foram os quemais contribuíram para a taxa de cesarianas. Aumentar o número de partos vaginais nestes grupos, principalmente nos grupos 2 e 5, poderá contribuir para a redução da taxa de cesarianas.

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