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Artigo Original11/01/2023
Previsão de parto prematuro usando albumina modificada por isquemia sérica, biglicano e níveis de decorina em mulheres com ameaça de trabalho de parto prematuro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(12):754-763
Resumo
Artigo OriginalPrevisão de parto prematuro usando albumina modificada por isquemia sérica, biglicano e níveis de decorina em mulheres com ameaça de trabalho de parto prematuro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(12):754-763
Visualizações97Resumo
Objetivo
Medir os níveis séricos de albumina modificada por isquemia (IMA), biglicano e decorina de gestantes hospitalizadas por ameaça de parto prematuro.
Métodos
Cinquenta e uma mulheres grávidas consecutivas com uma única gravidez entre a 24ᵃ e a 36ᵃ semanas com diagnóstico de ameaça de trabalho de parto prematuro foram incluídas no presente estudo de corte prospectivo.
Resultados
Como resultado da análise de regressão logística multivariada para prever parto prematuro dentro de 24 horas, 48 horas, 7 dias, 14 dias, ≤ 35 semanas gestacionais e ≤ 37 semanas gestacionais após a admissão, área sob a curva (AUC) (95% de confiança os valores de intervalo [CI[) foram 0,95 (0,89–1,00), 0,93 (0,86–0,99), 0,91 (0,83–0,98), 0,92 (0,85–0,99), 0,82 (0,69–0,96) e 0,89 (0,80–0,98), respectivamente. No presente estudo, os níveis de IMA e biglican foram maiores e os níveis de decorin menores em mulheres admitidas no hospital com ameaça de trabalho de parto prematuro e que tiveram parto prematuro em 48 horas em comparação com aquelas que deram à luz após 48 horas.
Conclusão
Em gestantes admitidas no hospital com ameaça de trabalho de parto prematuro, a predição de parto prematuro do modelo combinado criado pela adição de IMA, decorin e biglican, além da medição do TVS CL, foi maior do que a medição do TVS CL isoladamente.
Registro do ensaio clínico
O presente ensaio foi registrado em ClinicalTrials.gov, número NCT04451928.
Palavras-chave: albumina modificada por isquemiaameaça de parto prematurobiglicano decorinaParto prematuroprevisão de parto prematuroVer mais -
Artigo Original12/01/2021
Resultados perinatais e fatores associados à etnia em casos de parto pré-termo: Estudo multicêntrico de investigação de prematuridade no Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(11):811-819
Resumo
Artigo OriginalResultados perinatais e fatores associados à etnia em casos de parto pré-termo: Estudo multicêntrico de investigação de prematuridade no Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(11):811-819
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Objetivo
Investigar as características das mulheres com parto pré-termo e os respectivos resultados de acordo com a etnia.
Métodos
Uma análise secundária de umestudo de corte transversalmulticêntrico no Brasil. Mulheres com parto pré-termo foram classificadas por autodefinição como brancas ou não brancas. Dados maternos, clínicos, e da gestação foram coletados por entrevista pós-parto e revisão de prontuários. As características sociodemográficas, obstétricas e clínicas das mulheres, o tipo de parto, e os resultados neonatais dos grupos étnicos foram comparados por análise bivariada.
Resultados
Das 4.150 mulheres que tiveram parto pré-termo, 2.317 (55,8%) eram não brancas, que com mais frequência: eram menores de 19 anos de idade (razão de prevalência [RP]: 1,05; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,01-1,09); não tinham parceiro; eramde baixa renda; tinham baixa escolaridade; tinham ≥ 2 filhos; realizavam trabalho extenuante; provinhammais do Nordeste do que do Sul; tinham histórico de ≥ 3 partos; tinham intervalo interpartal<12 meses; e tiveram complicações gestacionais como aborto, parto pré-termo, rotura prematura de membranas pré-termo (RPM-PT) e baixo peso ao nascimento; iniciaram as consultas de pré-natal no segundo ou terceiro trimestres; comparecerama um número inadequado de consultas; viviam sob contínua exaustão; fumaram no primeiro e segundo ou terceiro trimestres; e tiveram anemia e hipertensão gestacional. Os resultados maternos e neonatais não diferiram entre os grupos, exceto pelamaior taxa de baixo peso ao nascimento (73,7% versus 69,0%) entre as crianças das mulheres não brancas, e e a maior taxa de convulsões (4,05% versus 6,29%) entre as das brancas.
Conclusão
Condições desfavoráveis foram mais comuns entre não brancas do que entre brancas. Políticas apropriadas são necessárias para diminuir as diferenças, especialmente no contexto da prematuridade, quando mulheres e seus neonatos têm necessidades específicas.
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Artigo Original15/08/2019
Gravidez em transplantadas renais: registro de 20 anos de um centro de referência
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(7):419-424
Resumo
Artigo OriginalGravidez em transplantadas renais: registro de 20 anos de um centro de referência
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(7):419-424
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Objetivo
Avaliar os resultados maternos e perinatais de gestações em mulheres transplantadas renais em um centro terciário no Brasil.
Métodos
Coorte retrospectiva de gestações entre mulheres transplantadas renais na Universidade Estadual de Campinas, de Janeiro de 1995 a Dezembro de 2017. Os prontuários médicos foram revisados, e os resultados maternos e perinatais foram descritos como médias e frequências. A função renal e a pressão arterial foram avaliadas durante a gravidez e o puerpério.
Resultados
Um total de 22 mulheres tiveram ao menos 1 gravidez durante o período avaliado, e 3 delas tiveram > 1 gestação, totalizado 25 gestações. A idade média no momento do transplante foi 24.6 ± 4.2 anos, e o tempo médio de intervalo até a gravidez foi de 67.8 ± 46.3 meses. A complicação mais frequente durante a gravidez foi a hipertensão, que acometeu 11 (64.7%) mulheres. A idade gestacional no parto foi de 34.7 ± 4 semanas, e 47% das gestações encerraram-se prematuramente (< 37 semanas). Umtotal de 88.2% das gestações terminou com uma cesárea. A função renal, avaliada pela creatinina sérica, permaneceu estável durante a gravidez, enquanto a pressão arterial sistólica aumentou significativamente. A pressão arterial diastólica não diferiu ao longo dos períodos avaliados.
Conclusão
Gestação após o transplante renal é um evento raro. Pré-eclâmpsia e prematuridade foram as complicações mais frequentes, e as taxas de cesárea foram muito altas. O cuidado multiprofissional no pré-natal e no puerpério e a constante monitoração da função do enxerto são fundamentais para diagnosticar precocemente complicações e melhorar os resultados.
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Artigo Original01/10/2018
Análise do desempenho de 11 fórmulas de estimativa de peso fetal em conceptos prematuros com Dopplervelocimetria alterada – um estudo retrospectivo multicêntrico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(10):580-586
Resumo
Artigo OriginalAnálise do desempenho de 11 fórmulas de estimativa de peso fetal em conceptos prematuros com Dopplervelocimetria alterada – um estudo retrospectivo multicêntrico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(10):580-586
Visualizações82Resumo
Objetivo
Avaliar o desempenho de 11 fórmulas comumente utilizadas para estimativa de peso fetal em uma população de fetos prematuros com dopplervelocimetria alterada devido a insuficiência placentária de início precoce. O desempenho de cada fórmula foi avaliado em subgrupos de fetos com crescimento adequado e com crescimento intrauterino restrito.
Métodos
Foram coletados os dados de mães e fetos cujos partos foram acompanhados em 3 instituições brasileiras entre novembro de 2002 e dezembro de 2013. As fórmulas selecionadas para análise foram: Campbell; Hadlock I, II, III, IV e V; Shepard; Warsof; Weiner I e II; e Woo III.
Resultados
Foram analisados os pesos de 194 fetos, dos quais 116 (59,8%) foram considerados adequados para a idade gestacional, 103 (53,1%) eram do sexo masculino, em 87 (44,8%) havia redução do volume de líquido amniótico, em 122 (62,9%) o Doppler de artéria umbilical demonstrou ausência ou inversão do fluxo na diástole, e em 60 (34,8%) a análise do duto venoso indicou fluxo anormal. A média do erro percentual absoluto (EPA) demonstrou que as fórmulas de Hadlock que utilizam 3 ou 4 parâmetros biométricos fetais apresentaram o melhor desempenho. Os resultados obtidos para essas fórmulas não sofreram influência dos parâmetros clínicos e ultrassonográficos frequentemente encontrados na insuficiência placentária de início precoce.
Conclusão
O presente estudo demonstrou o melhor desempenho das fórmulas de Hadlock que contêm 3 ou 4 parâmetros da biometria para estimativa de peso de fetos prematuros com anormalidades ao mapeamento Doppler.
Palavras-chave: Insuficiência placentáriaParto prematuroPeso ao nascerPeso fetalRetardo do crescimento fetalUltrassonografiaUltrassonografia dopplerUltrassonografia pré-natalVer mais -
Artigo Original01/04/2018
Tocólise com parto prematuro: fatores associados e desfechos de um estudo multicêntrico no Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(4):171-179
Resumo
Artigo OriginalTocólise com parto prematuro: fatores associados e desfechos de um estudo multicêntrico no Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(4):171-179
Visualizações121Resumo
Objetivo:
Avaliar o uso da tocólise em partos prematuros decorrentes de trabalho de parto espontâneo numa amostra brasileira.
Métodos
Um total de 1.491 mulheres com parto prematuro decorrente de trabalho de parto espontâneo foram avaliadas, considerando a realização de tocólise ou conduta expectante, de acordo com a idade gestacional ao nascimento (< 34 semanas e 34 a 36 þ 6 semanas) e com as drogas prescritas. O estudo ocorreu em 20 hospitais brasileiros, de abril de 2011a julho de 2012. Análises bivariadas foram realizadas para avaliar associações com características sociodemográficas e obstétricas. Foram calculadas as relações de probabilidade comseus respectivos intervalos de confiança (95%) para os desfechos neonatais e maternos.
Resultados
Um total de 1.491 casos de partos prematuros foram considerados, e a tocólise foi realizada em 342 (23%) casos, dos quais 233 (68,1%) tiveram partos antes das 34 semanas. No grupo da conduta expectante, 73% forampré-termos tardios e com trabalho de parto mais avançado à admissão. As drogas mais utilizadas foram os bloqueadores do canal de cálcio (62.3%), seguidos pelos betamiméticos (33%). No grupo da tocólise houvemais complicações neonatais ematernas (maioria não grave) e um uso de corticosteroides 29 vezes mais frequente que nos casos de conduta expectante.
Conclusão
A tocólise foi mais favorável nos casos de trabalho de parto inicial e nos partos realizados antes de 34 semanas de gestação, usando preferencialmente bloqueadores do canal de cálcio, comsucesso em realizar altas taxas de corticoterapia. A tocólise esteve associada a maiores taxas de complicações maternas e neonatais, o que pode ser explicado pela diferença basal dos casos à admissão. Entretanto, esses resultados devem acender um alerta em relação ao uso de tocolíticos.
Palavras-chave: desfechos maternosdesfechos neonataisParto prematuroPrematuridadeTocóliseTrabalho de parto prematuroVer mais -
Artigo Original11/04/1998
Prevenção do parto prematuro: emprego do toque vaginal e da ultra-sononografia transvaginal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(6):350-356
Resumo
Artigo OriginalPrevenção do parto prematuro: emprego do toque vaginal e da ultra-sononografia transvaginal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(6):350-356
DOI 10.1590/S0100-72031998000600008
Visualizações64Ver maisObjetivo: avaliar o colo uterino por meio do toque vaginal e da ultra-sonografia transvaginal em gestantes de risco elevado para o parto prematuro. Métodos: durante o período compreendido entre fevereiro de 1995 e setembro de 1997 foram acompanhadas 38 gestantes com elevado risco para o parto prematuro entre a 20ª e 36ª semana de gestação. Estas pacientes foram submetidas semanalmente ao toque vaginal e ao exame ultra-sonográfico transvaginal. O toque vaginal avaliou o colo uterino quanto a dois parâmetros: comprimento e dilatação. A ultra-sonografia transvaginal estudou o comprimento e o diâmetro anteroposterior do colo uterino. Foram analisados os comportamentos destas medidas cervicais ao longo da gestação. Os dois métodos foram comparados quanto à avaliação cervical e à acurácia no diagnóstico do parto prematuro. Resultados: a incidência de partos prematuros foi de 18,4% (7/38). As medidas do comprimento cervical obtidas pela ultra-sonografia foram sempre maiores em relação às medidas obtidas pelo toque vaginal. Mediante análise pelo teste de hipóteses foram observadas uma relação indireta entre o comprimento cervical e a idade gestacional por meio do toque e do estudo ultra-sonográfico (p<0,05 e p<0,01, respectivamente) e uma relação direta entre a dilatação cervical e a idade gestacional observada pelo toque (p<0,01). Conclusões: dos parâmetros estudados por meio do toque e da ultra-sonografia transvaginal, o comprimento cervical ultra-sonográfico apresentou melhor acurácia no diagnóstico do parto prematuro, revelando ser o mais confiável para a avaliação das alterações cervicais em gestantes de risco elevado para o parto prematuro.
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Artigo Original23/11/2004
Determinantes diretos do parto prematuro eletivo e os resultados neonatais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):655--6662
Resumo
Artigo OriginalDeterminantes diretos do parto prematuro eletivo e os resultados neonatais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):655--6662
DOI 10.1590/S0100-72032004000800010
Visualizações49Ver maisOBJETIVO: caracterizar gestantes submetidas ao parto prematuro eletivo e relacionar diagnósticos clínicos e obstétricos com os resultados neonatais. MÉTODO: foram coletados prospectivamente os dados de 100 gestantes internadas na enfermaria da Clínica Obstétrica e os seus recém-nascidos. Os critérios de inclusão foram: gestação única; idade gestacional confirmada por ultra-sonografia precoce; ausência de trabalho de parto; presença de condição materna e/ou fetal que motivasse a indicação do parto prematuro. Para relacionar a causa do parto prematuro eletivo com os resultados neonatais, classificamos as causas diretas do parto em grupos. Comparamos os grupos, considerando a idade gestacional. Para avaliar os resultados neonatais, considerou-se: acidose, Apgar no 1º e no 5º minuto (menor que 7), hemorragia intracraniana, mortalidade neonatal, sepse neonatal e síndrome do desconforto respiratório. A análise estatística utilizada para a correlação entre as causas do parto e a idade gestacional aos resultados neonatais foi realizada por modelos log-lineares. RESULTADOS: uma das pacientes foi excluída do estudo por malformação fetal. As causas diretas mais comuns do parto foram: sofrimento fetal anteparto (49,5%), síndromes hipertensivas (21,2%), restrição do crescimento fetal (13,1%) e outras causas (16,2%). Entre as complicações neonatais, destacaram-se: asfixia (33,3%), acidose (30,4%), síndrome do desconforto respiratório (26,3%), sepse (22,2%), hemorragia intracraniana (21,2%) e morte neonatal (13,1%). A análise por modelos log-lineares evidenciou associação entre as causas do parto e a incidência de acidose e síndrome do desconforto respiratório e a idade gestacional associou-se à síndrome do desconforto respiratório, Apgar de 1º minuto <7, sepse, hemorragia intracraniana e morte neonatal. CONCLUSÕES: a causa do parto influencia os resultados neonatais. Entretanto, as complicações mais graves dependeram diretamente da idade gestacional no parto. Desta maneira, o diagnóstico anteparto deve ser criteriosamente avaliado pelo obstetra, para que a decisão de se interromper a gestação possa ser feita em momento adequado, evitando-se assim as complicações neonatais.
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Artigo Original04/11/2003
Resultados gestacionais e perinatais de gestações com insuficiência cervical submetidas a circlagem eletiva
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(7):483-489
Resumo
Artigo OriginalResultados gestacionais e perinatais de gestações com insuficiência cervical submetidas a circlagem eletiva
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(7):483-489
DOI 10.1590/S0100-72032003000700004
Visualizações41Ver maisOBJETIVO: descrever os resultados gestacionais de uma série de gestantes submetidas a circlagem cervical eletiva. MÉTODOS: estudo retrospectivo descritivo de 123 gestações em 116 pacientes submetidas a circlagem eletiva por insuficiência cervical, pelas técnicas de Espinosa-Bahamondes, Palmer ou MacDonald, e acompanhadas no Ambulatório de Pré-Natal Especializado do CAISM/UNICAMP. As variáveis foram analisadas por meio frequência, média e desvio-padrão e comparadas pelo teste de c² ou o teste exato de Fisher. RESULTADOS: 73% das pacientes apresentavam pelo menos um abortamento prévio, 17,9% tinham 3 ou mais abortamentos anteriores e 48% tinham antecedente de parto prematuro. A idade gestacional média de realização da circlagem foi 16 semanas. Houve predomínio de utilização da técnica cirúrgica de Espinosa modificada por Bahamondes (94,3%). A incidência de complicações durante a gestação foi de 69%; a do trabalho de parto prematuro (31,7%) foi a mais freqüente, seguido de vaginites/vaginose (26%), ruptura prematura pré-termo de membranas (10,5%) e óbito fetal (8,7%), As principais intercorrências clínicas associadas foram infecção do trato urinário (5,6%), síndromes hipertensivas (4%) e diabete gestacional (2,4%). O índice de perdas gestacionais foi de 8,9% (11 óbitos fetais). Houve 18% de partos prematuros e o antecedente de parto prematuro associou-se à ocorrência de partos prematuros na gestação em estudo. CONCLUSÕES: os antecedentes obstétricos compatíveis com insuficiência istmocervical foram freqüentes e o antecedente de parto prematuro associou-se a ocorrência de partos prematuros na gestação em estudo. A utilização de circlagem a Espinosa-Bahamondes resultou em taxa de 18% de partos prematuros e de 104 em mil de morte perinatal. São necessários estudos prospectivos controlados para avaliar o real benefício da circlagem cervical durante a gravidez.