Obesidade Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Riscos da obesidade materna na gravidez: um estudo caso-controle em uma oopulação obstétrica portuguesa

    . ;:682-687

    Resumo

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    Riscos da obesidade materna na gravidez: um estudo caso-controle em uma oopulação obstétrica portuguesa

    . ;:682-687

    DOI 10.1055/s-0039-3400455

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    Objetivo

    O presente estudo pretende avaliar em que medida a obesidade influencia os desfechos maternos, obstétricos e neonatais em uma população obstétrica portuguesa.

    Métodos

    Um estudo caso-controle retrospectivo foi realizado no departamento de obstetrícia de um centro perinatal diferenciado. O estudo comparou 1.183 grávidas obesas com 5.399 grávidas normoponderais ou com baixo peso para a ocorrência de diabetes gestacional, doenças hipertensivas da gravidez e parto pré-termo. Via de parto, peso ao nascimento e admissão na unidade de cuidados neonatais também foram avaliados. Os valores glicêmicos médios foram avaliados e comparados entre os dois grupos, no primeiro e segundo trimestres de gravidez. Apenas as gravidezes unifetais foram avaliadas.

    Resultados

    A prevalência da obesidade foi de 13.6%. As grávidas obesas tiveramrisco significativamente superior a ter uma cesariana (odds ratio ajustado [Ora] 2.0, p < 0.001), diabetes gestacional (ORa 2.14, p < 0.001), doenças hipertensivas da gravidez (ORa 3.43, p < 0.001), recém-nascidos grandes para a idade gestacional ou macrossômicos (ORa 2.13, p < 0.001) e menor probabilidade de ter recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (ORa 0.51, p < 0.009). Não houve diferença estatisticamente significativa quanto aos partos pré-termo, mortes fetais/neonatais, baixo peso ao nascer e admissão à unidade de cuidados intensivos neonatais. O odds ratio foi ajustado para a idade, número de gestações, paridade, ganho ponderal, doenças hipertensivas da gravidez e diabetes gestacional. A obesidade materna esteve significativamente associada a valores glicêmicos médios superiores, no primeiro e segundo trimestres de gravidez.

    Conclusão

    A obesidade está associada a maior risco de desfechos adversos na gravidez e neonatais. Este risco parece aumentar progressivamente com o aumento do índice de massa corporal (IMC). A obesidade feminina deve ser considerada um importante problema de saúde pública e que tem repercussões na saúde maternofetal.

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    Avaliação da Influência da Obesidade na Função Sexual de Mulheres após a Menopausa: um Estudo Transversal

    . ;:660-667

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    Avaliação da Influência da Obesidade na Função Sexual de Mulheres após a Menopausa: um Estudo Transversal

    . ;:660-667

    DOI 10.1055/s-0039-1700795

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    Objetivo

    A incidência de obesidade, que é uma condição crônica, aumentou nos últimos anos. A associação entre obesidade e disfunção sexual feminina ainda não está clara, particularmente emmulheres após amenopausa. No presente estudo, avaliamos se a obesidade é um fator de risco para disfunção sexual em mulheres após a menopausa.

    Métodos

    Este é umestudo transversal que analisou dados de entrevistas demulheres após a menopausa no Ambulatório de Climatério a partir de 2015 até 2018. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 221 mulheres com idade entre 40 e 65 anos foram selecionadas e convidadas a participar do estudo. Obesidade foi diagnosticada de acordo com o índice de massa corpórea (IMC). Os participantes foram agrupados nas seguintes categorias de IMC: grupo 1: 18,5-24,9 kg/m2 (normal); grupo 2: 25,0-29,9 kg/m2 (sobrepeso); e grupo 3: ≥30,0 kg/m2 (obesidade). A função sexual foi avaliada através do questionário Female Sexual Function Index (FSFI, na sigla em inglês). Pontos de corte de ≥23 e ≥26,5 foram adotados para definir um diagnóstico de disfunção sexual feminina (DSF) com base no Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais, 4ª Edição, Texto Revisto DSM-IV-TR.

    Resultados

    Os escores de desejo e excitação foram estatisticamente maiores no grupo com IMC normal do que no grupo obesidade (p=0,028 e p=0,043, respectivamente). Os escores de satisfação foram estatisticamente maiores no grupo com IMC normal do que nos grupos comsobrepeso e obesidade (p<0,05). A pontuação total do FSFI diferiu estatisticamente entre as categorias de IMC (p=0,027).

    Conclusão

    No presente estudo,mulheres após a menopausa obesas e com sobrepeso tiveram escores totais mais altos do que mulheres com IMC normal. Nossos resultados mostram que mulheres obesas e com sobrepeso após a menopausa apresentaram índices mais altos de disfunção no desejo e excitação e menor satisfação sexual do que mulheres com peso normal.

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    Avaliação da Influência da Obesidade na Função Sexual de Mulheres após a Menopausa: um Estudo Transversal
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    Prevalência e associação de anomalias congênitas de acordo com índice de massa corporal materno: Estudo transversal

    . ;:280-290

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    Prevalência e associação de anomalias congênitas de acordo com índice de massa corporal materno: Estudo transversal

    . ;:280-290

    DOI 10.1055/s-0039-1683971

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    Objetivo

    Avaliar e comparar a prevalência de anomalias congênitas (ACs) estruturais de acordo com o índice de massa corporal (IMC) materno.

    Métodos

    Estudo transversal envolvendo gestantes com fetos diagnosticados com ACs estruturais por ultrassonografia morfológica entre novembro de 2014 e janeiro de 2016. O estado nutricional das gestantes foi classificado de acordo como valor bruto do índice de massa corporal. As gestantes foram categorizadas em quatro grupos: baixo peso, peso adequado, sobrepeso e obesidade. A análise estatística foi realizada no programa Stata/SE versão 12.0 (Stata Corporation, College Station, TX), comvalores de p ≤ 0,05 considerados estatisticamente significantes.

    Resultados

    Um total de 223 gestantes tiveram fetos diagnosticados com ACs. A prevalência de AC estrutural emgestantes combaixo peso foi de 20,18%, emgestantes com peso adequado foi de 43,50%, em gestantes com sobrepeso foi de 22,87%, e em gestantes com obesidade foi de 13,45%. A prevalência de anomalias do sistema nervoso central (SNC) e do sistema geniturinário foi alta para os quatro grupos. Observou-se associação positiva entre múltiplas anomalias em gestantes com peso adequado (razão de prevalência [RP] = 1,65; p ≤ 0,004) e entre anomalias do sistema linfático em gestantes obesas (RP = 4,04, p ≤ 0,000).

    Conclusão

    A prevalência das anomalias do SNC e do sistema geniturinário foi alta em todas as categorias de IMC. Gestantes obesas foram associadas a anomalias do sistema linfático. Portanto, o rastreamento e a identificação dos fatores de risco para as AC são importantes, independentemente do IMC materno. Nossos achados reforçam a importância de discutir com gestantes sobre a nutrição materna e seu efeito no desenvolvimento fetal e no desfecho neonatal.

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    Incontinência urinária e qualidade de vida em pacientes femininas com obesidade

    . ;:534-539

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    Incontinência urinária e qualidade de vida em pacientes femininas com obesidade

    . ;:534-539

    DOI 10.1055/s-0038-1670626

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    Objetivo

    Analisar a prevalência de incontinência urinária (IU), os fatores de risco e o impacto na qualidade de vida em pacientes femininas comindicação para realização de cirurgia bariátrica.

    Métodos

    Estudo transversal com pacientes femininas obesas. A avaliação consistiu em entrevista estruturada, com questionários de estudo específico e de qualidade de vida. A regressão de Poisson foi utilizada para identificar os fatores de risco independentes para IU.

    Resultados

    Um total de 221 pacientes foram incluídos; 118 participantes (53.4%) relataram episódios de IU. Incontinência urinária mista, IU de esforço e IU de urgência foram relatadas por 52.5% (62), 33.9% (40) e 13.5%(16) das pacientes, respectivamente. A prevalência de IU foi 47%maior emmulheres que tiveramparto vaginal, e 34% maior em mulheres que já entraram no período da menopausa. Parto vaginal e menopausa foram identificados como fatores de risco independentes para IU. A média da pontuação do International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) foi de 9.36 ± 4.9. A severidade dos sintomas foi considerada moderada em 53.3% (63) das pacientes com IU.

    Conclusão

    A IU impacta negativamente a qualidade de vida, e a prevalência de IU é maior empacientes obesas. Neste estudo, parto vaginal e menopausa foram fatores de risco independentes para a ocorrência de IU.

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    Deficiência de estrogênio em longo prazo em camundongas ovarietcomizadas está associada a distúrbios na oxidação de ácidos graxos e estresse oxidativo

    . ;:251-259

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    Deficiência de estrogênio em longo prazo em camundongas ovarietcomizadas está associada a distúrbios na oxidação de ácidos graxos e estresse oxidativo

    . ;:251-259

    DOI 10.1055/s-0038-1666856

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    Objetivo

    O objetivo desse trabalho foi avaliar as alterações causadas pela deficiência estrogênica no metabolismo de lipídeos.

    Métodos

    Este estudo abrangeu análises bioquímicas plasmáticas, verificação de conteúdo lipídico do fígado e avaliações da capacidade de β-oxidação mitocondrial e do estado redox do fígado em um modelo animal de deficiência estrogênica.

    Resultados

    Os fígados das camundongas ovariectomizadas (OVXs) apresentaram acréscimos consideráveis no conteúdo de lipídeos, que foram acompanhados por aumento de peroxidação lipídica em homogenatos e mitocôndrias de fígado e diminuição do conteúdo de glutationa reduzida (GSH) quando comparadas as camundongas do grupo controle. Nas mitocôndrias isoladas, a deficiência estrogênica causou a inibição da β-oxidação mitocondrial independentemente do comprimento da cadeia dos ácidos graxos. A geração mitocondrial e peroxissomal de H2O2 apresentou-se aumentada em camundongas OVXs. Além disso, as atividades de todas as enzimas antioxidantes avaliadas foram diminuídas.

    Conclusão

    Esses dados fornecem uma explicação potencial para o aumento da suscetibilidade às doenças metabólicas observadas após a menopausa.

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    Deficiência de estrogênio em longo prazo em camundongas ovarietcomizadas está associada a distúrbios na oxidação de ácidos graxos e estresse oxidativo
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    Efetividade da metformina na prevenção do diabetes mellitus gestacional em gestantes obesas

    . ;:180-187

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    Efetividade da metformina na prevenção do diabetes mellitus gestacional em gestantes obesas

    . ;:180-187

    DOI 10.1055/s-0038-1642632

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    Objetivo

    Avaliar a efetividade da metformina na incidência de diabetes mellitus gestacional (DMG) em gestantes obesas de uma maternidade pública de Joinville, Santa Catarina, Brasil.

    Métodos

    Ensaio clínico randomizado desenvolvido comgestantes obesas comíndice de massa corporal (IMC) ≥ 30 kg/m2, divididas em dois grupos (controle emetformina). Ambos os grupos receberamorientação sobre dieta e exercício físico. As participantes foram avaliadas em dois momentos, o primeiro na inclusão (com idade gestacional≤ 20 semanas) e o segundo entre 24 e 28 semanas de gestação. Os desfechos avaliados foram IMC e diagnóstico de diabetes mellitus gestacional (DMG). A distribuição dos dados foi avaliada com o teste de Friedman. Para todos os modelos analíticos, foram considerados significativos os valores de p inferiores a 0,05. Foi estimada também a redução absoluta de risco.

    Resultados

    Foram avaliadas 164 gestantes, divididas em 82 participantes em cada grupo. Não houve diferença significativa na variação do IMC entre os grupos controle e metformina (0,9 ± 1,2 versus 1,0 ± 0,9, respectivamente, p = 0,63). O DMG foi diagnosticado em 15,9% (n = 13) das pacientes alocadas para o grupo metformina e 19,5% (n = 16) das incluídas no grupo controle (p = 0,683). A redução absoluta de risco foi de 3,6 (intervalo de confiança de 95% 8,0-15,32) no grupo metformina, o que não foi significativo.

    Conclusão

    A metformina não foi eficaz em reduzir o IMC e prevenir o DMG em gestantes obesas.

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    Efetividade da metformina na prevenção do diabetes mellitus gestacional em gestantes obesas
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    Mudanças do índice de massa corporal na gravidez e resultados perinatais – um estudo transversal

    . ;:11-19

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    Mudanças do índice de massa corporal na gravidez e resultados perinatais – um estudo transversal

    . ;:11-19

    DOI 10.1055/s-0037-1608885

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    Objetivo

    Avaliar a relação entre mudanças no percentual do índice de massa corporal (IMC), refletidas na curva de Atalah, e resultados perinatais.

    Métodos

    Foi realizado um estudo transversal com 1.279 mulheres. Os dados sobre o peso na gestação, características sociodemográficas e resultados perinatais foram coletados através de prontuários, cartão pré-natal e entrevistas no pós-parto. As mulheres foramclassificadas de acordo coma curva de Atalah nas seguintes categorias: baixo peso, peso adequado, sobrepeso e obesidade. O IMC foi calculado na primeira e na última visita ao pré-natal e esses valores foram comparados.

    Resultados

    Houve aumento na categoria do IMC segundo a classificação de Atalah em 19,9% das mulheres grávidas e um aumento de 3,4; 5,8 e 6,4 pontos do IMC foram encontrados para mulheres respectivamente classificadas nas categorias peso adequado, sobrepeso e obesidade na primeira consulta pré-natal. As mulheres com educação secundária apresentaram menor chance de aumentar sua classificação de IMC (odds ratio [OR] 0:47 [0,24- 0,95]). As mulheres que evoluíram com o aumento na classificação de Atalah foramassociadas a cesariana (OR 1,97-2,28),macrossomia fetal (OR 4,13-12,54) e recém-nascido grande para a idade gestacional (OR 2,88-9,83).

    Conclusão

    Gestantes com ganho de peso excessivo, o suficiente para aumentar sua classificação do IMC segundo a curva de Atalah, tiverammaiores chances de cesariana e macrossomia. As mulheres classificadas como obesas na primeira visita pré-natal, de acordo com a curva de Atalah, tiveram uma grande chance de cesariana e recémnascido grande para a idade gestacional.

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    Mudanças do índice de massa corporal na gravidez e resultados perinatais – um estudo transversal
  • Short Communication

    O aconselhamento nutricional promove mudanças nos hábitos alimentares de adolescentes com excesso de peso e obesas e com síndrome dos ovários policísticos

    . ;:692-696

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    Short Communication

    O aconselhamento nutricional promove mudanças nos hábitos alimentares de adolescentes com excesso de peso e obesas e com síndrome dos ovários policísticos

    . ;:692-696

    DOI 10.1055/s-0037-1607458

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    Objetivo

    Avaliar os efeitos do aconselhamento nutricional sobre os hábitos alimentares e os parâmetros antropométricos de adolescentes com sobrepeso e obesidade e com síndrome do ovário policístico (SOP).

    Métodos

    Este foi um estudo prospectivo, longitudinal e autocontrolado. Trinta adolescentes com idades entre 13 e 19 anos e diagnosticadas com SOP receberam aconselhamento nutricional. Após 6 meses de acompanhamento, os resultados foram avaliados através do peso corporal, índice demassa corporal (IMC) e a circunferência da cintura (CC).

    Resultados

    Sessenta por cento das adolescentes aderiram ao aconselhamento nutricional e, destas, 50% perderam peso. Adolescentes que perderam peso mudaram seus hábitos alimentares adotando dietas hipocalóricas e comendo mais refeições por dia, seguindo orientação nutricional. A circunferência da cintura (CC) diminuiu significativamente, embora o peso corporal tenha diminuído de forma não significativa após a adoção de uma dieta hipocalórica.

    Conclusão

    Embora a perda de peso não tenha sido significativa, houve redução considerável da CC associada a dietas hipocalóricas e à ingestão de um maior número de refeições por dia.

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