Neoplasias ovarianas Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Tumores de células de Sertoli-Leydig ovarianos: fatores epidemiológicos, clínicos e prognósticos

    . ;:440-448

    Resumo

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    Tumores de células de Sertoli-Leydig ovarianos: fatores epidemiológicos, clínicos e prognósticos

    . ;:440-448

    DOI 10.1055/s-0039-1693056

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    Resumo

    Objetivo

    Descrever uma série de casos de tumores de células de Sertoli-Leydig (TCSLs) ovarianos.

    Métodos

    Revisão retrospectiva de 12 casos de TCSL tratados no Hospital de Câncer de Barretos entre outubro de 2009 e agosto de 2017.

    Resultados

    A mediana de idade foi 31 anos (15-71 anos). Um total de 9 pacientes (75,0%) apresentaram sintomas: 8 (66,7%) apresentaram dor abdominal, 5 (41,7%) apresentaram aumento abdominal, 2 (16,7%) apresentaram virilização, 2 (16,7%) apresentaram sangramento uterino anormal, 1 (8,3%) apresentou dispareunia, e 1 (8,3%) apresentou emagrecimento. A mediana de desidrogenase láctica (DHL) foi 504,5 U/L (138-569 U/L), alfafetoproteína (AFP) foi 2,0 ng/ml (1,1-11,3 ng/ml), gonadotrofina coriônica humana (β-hCG) foi 0,6 mUI/ml (0,0-2,3 mUI/ml), antígeno carcinoembrionário (CEA) foi 0,9 ng/ml (0,7-3,4) ng/ml, e antígeno cancerígeno 125 (CA-125) foi 26,0 U/ml (19,1-147,0 U/ml), todos pré-operatórios. Todos os tumores foram unilaterais e tratados cirurgicamente. Realizou-se linfadenectomia em 3 (25,0%) pacientes, por em, nenhuma das tr^es apresentou acometimento linfonodal. No exame anatomopatológico, 1 tumor (8,3%) era bem diferenciado, 8 (66,7%) eram moderadamente diferenciados, e 3 (25,0%) eram pouco diferenciados. Um total de 5 (55,6%) tumores eram sólido-císticos, 2 (22,2%) eram puramente císticos, 1 (11,1%) era cístico com vegetações, e 1 (11,1%) era puramente sólido, mas para 3 pacientes estas informações não estavam disponíveis. A mediana da dimensão da lesão foi 14,2 cm (3,2-23,5 cm). Todos os tumores eram estádio IA de acordo com a classificação de 2014 da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO, na sigla em inglês). Duas (16,7%) pacientes receberam adjuvância; uma realizou 3 ciclos de paclitaxel e carboplatina a cada 21 dias, e a outra 4 ciclos de ifosfamida, cisplatina e etoposide a cada 21 dias. Dentre todas as pacientes, nenhuma apresentou recidiva e houve um óbito relacionado a complicações após estadiamento cirúrgico.

    Conclusão

    Dor abdominal foi a apresentação mais frequente. Todos os TCSLs eram estádio IA e a maioria era moderadamente diferenciada. Não ocorreram recidivas, mas ocorreu um óbito relacionado ao estadiamento cirúrgico.

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    Perfil da expressão gênica dos transportadores ABC e efeito citotóxico do ibuprofeno e acetaminofen em uma linhagem celular de câncer epitelial de ovário in vitro

    . ;:283-290

    Resumo

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    Perfil da expressão gênica dos transportadores ABC e efeito citotóxico do ibuprofeno e acetaminofen em uma linhagem celular de câncer epitelial de ovário in vitro

    . ;:283-290

    DOI 10.1590/SO100-720320150005292

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    OBJETIVOS:

    Determinar a expressão básica dos transportadores ABC em uma linhagem celular do
    câncer epitelial de ovário, e investigar se o acetaminofen e o ibuprofeno em
    baixas concentrações são capazes de inibir o crescimento desta linhagem celular in
    vitro.

    MÉTODOS:

    A linhagem celular TOV-21 G foi exposta a diferentes concentrações de
    acetaminofen (1,5 a 15 µg/mL) e ibuprofeno (2,0 a 20 µg/mL), de 24 a 48 horas. O
    crescimento celular foi avaliado utilizando-se um ensaio de viabilidade celular. A
    morfologia celular foi determinada por meio da microscopia de fluorescência. O
    perfil de expressão gênica foi estabelecido por um painel de 42 genes da
    superfamília de transportadores ABC.

    RESULTADOS:

    Observou-se um decréscimo significativo no crescimento das células TOV-21 G
    expostas a 15 µg/mL de acetaminofen durante 24 (p=0,02) e 48 horas (p=0,01), ou a
    20 µg/mL de ibuprofeno por 48 horas (p=0,04). Ao avaliar a morfologia das células
    cultivadas, não foi observada evidência de apoptose extensiva. A linhagem de
    células estudada subexpressa os genes de ABCA1, ABCC3, ABCC4, ABCD3, ABCD4 e ABCE1
    na superfamília de transportadores ABC.

    CONCLUSÕES:

    Este estudo fornece evidências in vitro referentes aos efeitos inibidores do
    crescimento de concentrações terapêuticas do acetaminofen e ibuprofeno na linhagem
    celular testada. Além disso, as células TOV-21 G apresentaram uma expressão
    reduzida de genes dos transportadores ABCA1, ABCC3, ABCC4, ABCD3, ABCD4 e
    ABCE1.

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  • Artigos Originais

    Laparoscopia na abordagem inicial de tumores anexiais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(3):124-130

    Resumo

    Artigos Originais

    Laparoscopia na abordagem inicial de tumores anexiais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(3):124-130

    DOI 10.1590/S0100-72032014000300006

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    OBJETIVO:

    Avaliar o uso da laparoscopia como método diagnóstico e terapêutico na abordagem inicial de tumores anexiais em população de risco para malignidade, bem como fatores clínicos associados à falha do método e conversão para laparotomia, e comparar taxas de complicação com pacientes cuja abordagem inicial se deu por laparotomia.

    MÉTODOS:

    Estudo prospectivo com 210 mulheres com exames de imagem prévios constando tumor anexial, das quais 133 foram incluídas. Destas, 45 foram submetidas à laparoscopia e 88, à laparotomia. Catorze das 45 cirurgias iniciadas por laparoscopia foram convertidas a laparotomia no intraoperatório. Foi avaliado se idade, índice de massa corporal (IMC), número de cirurgias abdominais prévias, CA-125, índice de risco de malignidade (IRM), diâmetro do tumor, duração da cirurgia e número de complicações cirúrgicas diferiram entre os grupos laparoscopia, laparoscopia com conversão à laparotomia e laparotomia. Foi também avaliado o motivo reportado pelos cirurgiões como falha da laparoscopia e a razão da conversão para laparotomia.

    RESULTADOS:

    A taxa de tumores malignos neste estudo foi de 30%. Houve diferença nos valores de CA-125, IRM e diâmetro do tumor entre os grupos laparoscopia e laparotomia. A duração da cirurgia foi maior no grupo de laparoscopias convertidas à laparotomia, porém as taxas de complicação cirúrgica foram semelhantes entre os grupos e, quando isolados os tumores benignos, as taxas de complicação cirúrgica da laparoscopia se mostraram inferiores à laparotomia. Dentre os fatores em estudo, apenas o tamanho do tumor esteve relacionado à conversão para laparotomia.

    CONCLUSÃO:

    Este estudo sugere que a abordagem inicial de pacientes com tumores anexiais de risco para malignidade é segura e não aumenta as taxas de complicação, mesmo em pacientes que necessitem de conversão para laparotomia; entretanto, nos casos de dúvida, é preciso avaliar a necessidade de consultar ginecologistas com experiência em laparoscopia avançada e no tratamento de câncer. O tamanho do tumor esteve relacionado à conversão para laparotomia.

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    Laparoscopia na abordagem inicial de tumores anexiais
  • Relato de Caso

    Tumor estromal esclerosante de ovário associado à síndrome de Meigs e gestação: relato de caso

    . ;:331-335

    Resumo

    Relato de Caso

    Tumor estromal esclerosante de ovário associado à síndrome de Meigs e gestação: relato de caso

    . ;:331-335

    DOI 10.1590/S0100-72032013000700008

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    O tumor estromal esclerosante de ovário é uma neoplasia benigna extremamente rara, mais frequente em mulheres jovens e sem sintomas específicos na maioria dos casos. Menos de 150 casos foram descritos, dos quais 8 diagnosticados durante a gestação. Neste relato, documentamos a associação entre tumor estromal esclerosante de ovário, síndrome de Meigs e elevação dos níveis de CA-125 em gravidez a termo.

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    Tumor estromal esclerosante de ovário associado à síndrome de Meigs e gestação: relato de caso
  • Artigos Originais

    Inclusão dos sintomas na discriminação entre tumores anexiais benignos e malignos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(11):511-517

    Resumo

    Artigos Originais

    Inclusão dos sintomas na discriminação entre tumores anexiais benignos e malignos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(11):511-517

    DOI 10.1590/S0100-72032012001100006

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    OBJETIVO: Avaliar a associação entre sintomas clínicos e malignidade em mulheres com tumores anexiais, submetidas à cirurgia. MÉTODOS: Estudo de corte transversal com coleta prospectiva, no qual foram incluídas 105 mulheres, atendidas em um hospital de ensino do Estado de São Paulo de novembro de 2009 a março de 2011, devido ao tumor anexial e à indicação de laparotomia/laparoscopia. Todas foram submetidas a uma entrevista estruturada sobre a ocorrência de 18 sintomas associados ao câncer de ovário. A entrevista incluiu gravidade, frequência e duração dos sintomas nos 12 meses prévios à primeira consulta. Também foram avaliados os níveis de CA125 e a classificação ultrassonográfica. Foi calculada para cada sintoma a razão de prevalência com intervalo de confiança de 95%. O padrão-ouro foi o resultado do exame anatomopatológico das peças cirúrgicas. RESULTADOS: Das 105 mulheres incluídas, 75 (71,4%) apresentaram tumores benignos e 30 (28,6%), malignos. Em mulheres com tumores malignos, os sintomas foram mais frequentes, dentre eles: inchaço abdominal (70%), aumento do volume abdominal (67%), dor pélvica (60%), irregularidade menstrual (60%), empachamento (53%), dor abdominal (50%), dor nas costas (50%) e saciedade precoce (50%). As mulheres com tumores benignos apresentaram essencialmente dor pélvica (61%), irregularidade menstrual (61%) e inchaço abdominal (47%). Os sintomas significativamente associados com malignidade foram: sensação de inchaço abdominal (RP=2,0; IC95% 1,01 - 3,94), aumento objetivo do volume abdominal (RP=2,16; IC95% 1,12 - 4,16), dor nas costas (RP=1,97; IC95% 1,09 - 3,55), empachamento (RP=2,25; IC95% 1,25 - 4,07), saciedade precoce (RP=2,06; IC95% 1,14 - 3,70), massa abdominal (RP=1,83; IC95% 1,01 - 3,30), dificuldade para deglutir (RP=1,98; IC95% 1,10 - 3,56) e sangramento pós-menopausa (RP=2,91; IC95% 1,55 - 5,44). A presença de dor pélvica, constipação, dispareunia, fadiga, dor abdominal, náusea e/ou vômito, irregularidade menstrual, perda de peso, diarreia e sinusorragia foram semelhantes nos dois grupos. CONCLUSÕES: Em mulheres com tumores anexiais com indicação cirúrgica, a avaliação pré-operatória dos sintomas pode auxiliar na predição da malignidade.

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  • Artigos Originais

    Carcinoma de ovário seroso e não seroso: tipo histológico em relação ao grau de diferenciação e prognóstico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(5):196-202

    Resumo

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    Carcinoma de ovário seroso e não seroso: tipo histológico em relação ao grau de diferenciação e prognóstico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(5):196-202

    DOI 10.1590/S0100-72032012000500002

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    OBJETIVO: Comparar as características clinicopatológicas de mulheres com carcinoma seroso e não seroso de ovário e identificar os fatores associados à sobrevida. MÉTODOS: Foram incluídas, neste estudo de coorte reconstituída, 152 mulheres com carcinoma de ovário, atendidas entre 1993 e 2008 e seguidas até 2010, nas quais o tipo histológico foi claramente estabelecido: 81 pacientes com carcinoma seroso e 71 pacientes com tumores não serosos (17 com carcinoma endometrioide, 44 com carcinoma mucinoso e 10 com carcinoma de células claras). Foram calculados os odds ratios (OR) brutos e os OR ajustados com os respectivos intervalos de confiança (IC95%) para as características clínicas e patológicas, comparando tumores serosos e não serosos. Foram calculados os Hazard Ratios (HR) com os respectivos IC95% em relação à sobrevida geral, para as variáveis clínicas e patológicas. RESULTADOS: Comparando os tipos seroso e não seroso, na análise univariada, os tumores serosos foram mais frequentes na pós-menopausa e eram preponderantemente carcinomas de alto grau histológico (G2 e G3), em estádios avançados, com CA125>250 U/mL e citologia peritoneal positiva. Após regressão múltipla, apenas o alto grau histológico se manteve associado com tumores serosos (OR ajustado 15,1; IC95% 2,9-77,9). Observamos 58 óbitos pela doença. O tipo histológico (seroso ou não seroso) não esteve associado com a sobrevida (HR 0,4; IC95% 0,1-1,1). Mulheres com idade de 50 anos ou menos (HR 0,4; IC95% 0,1-0,9) e aquelas que estavam em menacme (HR 0,3; IC95% 0,1-0,9) tiveram maior sobrevida quando comparadas, respectivamente, àquelas com idade acima de 50 anos e na menopausa. Carcinomas de alto grau histológico (G2 e G3) (p<0,01), estádio II a IV (p<0,008) e citologia peritoneal positiva (p<0,001) estiveram significativamente relacionados com pior prognóstico. O nível sérico de CA125 e a presença de ascite não se relacionaram com a sobrevida. A sobrevida foi menor quando a doença foi diagnosticada em estágios II a IV em comparação àquela das mulheres diagnosticadas no estádio I (log-rank p<0,01) independentemente do tipo histológico (seroso ou não seroso). CONCLUSÕES: A proporção de carcinomas de alto grau histológico (G2 ou G3) foi significativamente maior entre os carcinomas serosos comparados com não serosos. O tipo histológico seroso ou não seroso não esteve associado à sobrevida total.

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  • Relato de Caso

    Tumor borderline do ovário localizado no canal inguinal: relato de caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(6):293-297

    Resumo

    Relato de Caso

    Tumor borderline do ovário localizado no canal inguinal: relato de caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(6):293-297

    DOI 10.1590/S0100-72032010000600007

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    Os sintomas do tumor ovariano são inespecíficos e uma forma rara de apresentação é como conteúdo de uma hérnia inguinal. Relatamos o caso de uma paciente de 82 anos, com diagnóstico de câncer de mama e lesão anexial hipoecoica à ecografia. A mesma foi submetida à cirurgia conservadora da mama e à laparotomia, com achado de lesão ovariana sólido-cística no interior do canal inguinal à direita. A análise por congelação foi negativa para malignidade, e o exame anatomopatológico mostrou tratar-se de tumor ovariano borderline.

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    Tumor borderline do ovário localizado no canal inguinal: relato de caso
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    Rastreamento e diagnóstico das neoplasias de ovário: papel dos marcadores tumorais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(4):222-227

    Resumo

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    Rastreamento e diagnóstico das neoplasias de ovário: papel dos marcadores tumorais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(4):222-227

    DOI 10.1590/S0100-72032005000400010

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    O câncer de ovário é a neoplasia ginecológica mais letal e a sobrevida global é inferior a 40% em cinco anos. Isto ocorre principalmente porque a maioria das pacientes apresenta estadios avançados no momento do diagnóstico. Nestes casos as opções terapêuticas - citorredução e quimioterapia - são apenas parcialmente efetivas. Quando diagnosticado precocemente, por outro lado, a sobrevida em cinco anos é superior a 90% e a cirurgia geralmente é o único tratamento necessário. No entanto, em função da baixa prevalência do câncer de ovário na população, mesmo testes muito específicos produzem altas taxas de resultados falso-positivos e aumento de intervenções cirúrgicas para abordar massas anexiais assintomáticas. Com base nestes fatos, é essencial a busca de métodos e estratégias para se detectar estes tumores em estádios iniciais e ao mesmo tempo evitar intervenções desnecessárias. Neste artigo são revisadas as bases e as possíveis conseqüências de estratégias para a detecção precoce dos tumores ovarianos. São discutidos os principais métodos disponíveis e os resultados de alguns estudos com este objetivo.

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