Linfadenectomia Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Systematic Review

    Tratamento da síndrome de rede axilar pós-câncer de mama: prática baseada em evidências

    . ;:632-639

    Resumo

    Systematic Review

    Tratamento da síndrome de rede axilar pós-câncer de mama: prática baseada em evidências

    . ;:632-639

    DOI 10.1055/s-0037-1604181

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    A síndrome da rede axilar (ou cordão axilar) é uma complicação físico-funcional que interfere na qualidade de vida de mulheres que foram submetidas a tratamento para o câncer de mama. O objetivo do presente estudo foi verificar os tratamentos fisioterapêuticos disponíveis para a síndrome da rede axilar após o tratamento cirúrgico do câncer de mama no contexto da prática clínica baseada em evidências. Utilizou-se como critério de inclusão artigos que discutissem protocolos de tratamento para a síndrome da rede axilar após o tratamento para o câncer de mama. A pesquisa foi realizada nas bases de dados MEDLINE, Scopus, PEDro e LILACS, utilizando como palavras-chave síndrome da rede axilar linfadenectomia e câncer de mama, com foco em mulheres com diagnóstico de câncer de mama que realizaram cirurgia com linfadenectomia como parte do tratamento. Dos 262 estudos encontrados, foram selecionados 4 artigos que utilizaram fisioterapia, os quais incluíram drenagem linfática, mobilização tecidual, alongamento e fortalecimento. Os quatro artigos selecionados tiveram desfechos similares: melhora da dor no membro superior e na função do ombro e/ou desaparecimento do cordão axilar. Embora a síndrome da rede axilar seja tão frequente e prejudicial quanto as outras morbidades após tratamento para o câncer, existem poucos estudos sobre esse tema. As publicações são ainda mais escassas quando se considera uma abordagem intervencionista. Estudos randomizados controlados são necessários para embasar as técnicas de reabilitação na síndrome da rede axilar após tratamento para o câncer de mama.

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    Tratamento da síndrome de rede axilar pós-câncer de mama: prática baseada em evidências
  • Case Report

    Histerectomia radical robótica de portal único e biópsia de linfonodo sentinela: relato de caso

    . ;:35-39

    Resumo

    Case Report

    Histerectomia radical robótica de portal único e biópsia de linfonodo sentinela: relato de caso

    . ;:35-39

    DOI 10.1055/s-0036-1597752

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    RESUMO

    A cirurgia robótica para carcinoma do colo do útero apresenta vantagens quando comparada com cirurgias laparotômicas ou laparoscópicas. A cirurgia robótica de portal único tem muitas vantagens quando comparada com cirurgias de múltiplos acessos, porém a segurança e a viabilidade deste procedimento ainda não estão estabelecidas para cirurgias oncológicas radicais. Apresentamos um caso de carcinoma de colo do útero, tratado por histerectomia radical, identificação e biópsia de linfonodo sentinela e linfadenectomia pélvica realizada totalmente por cirurgia robótica de acesso único. A paciente recuperou-se bem e recebeu alta no primeiro dia pós-operatório.

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    Histerectomia radical robótica de portal único e biópsia de linfonodo sentinela: relato de caso
  • Original Articles

    Critérios para predição de metástases axilares em câncer de mama em estádio clínico inicial

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(7):308-313

    Resumo

    Original Articles

    Critérios para predição de metástases axilares em câncer de mama em estádio clínico inicial

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(7):308-313

    DOI 10.1590/S0100-720320150005343

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    OBJETIVO:

    Estimar a probabilidade de acometimento linfonodal em pacientes com câncer de mama inicial, baseado em fatores clínicos e patológicos.

    MÉTODOS:

    Foi realizada uma análise retrospectiva de 1999 a 2007 dos bancos de dados do hospital. Um total de 239 pacientes foram diagnosticados com câncer de mama em estádio inicial. Fatores preditivos como idade, tamanho do tumor, presença de invasão linfovascular, grau histológico e subtipo imunoistoquímico foram analisados para identificar possíveis variáveis associadas com a presença de metástases axilares.

    RESULTADOS:

    Pacientes com tumores negativos para receptor de estrogênio, receptor de progesterona e HER2 tiveram aproximadamente 90% menos chance de terem metástases axilares do que pacientes com tumores luminais A (por exemplo, ER+ e/ou PR+ e HER2-) - Odds Ratio: 0,11; intervalo de confiança de 95%: 0,01-0,88; p=0,013. Além disso, o risco de metástases axilares para tumores luminais A diminuiu com o aumento da idade e se correlacionou diretamente com o tamanho do tumor.

    CONCLUSÃO:

    A classificação molecular do câncer de mama em estádio inicial utilizando a imunoistoquímica pode ajudar a predizer a probabilidade de encontrar metástases axilares. Novos estudos são necessários para otimizar essa predição, auxiliando no processo de decisão do tratamento relacionado ao câncer de mama.

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    Critérios para predição de metástases axilares em câncer de mama em estádio clínico inicial
  • Trabalhos Originais

    Abordagem laparoscópica do câncer de endométrio

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(1):41-45

    Resumo

    Trabalhos Originais

    Abordagem laparoscópica do câncer de endométrio

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(1):41-45

    DOI 10.1590/S0100-72031999000100007

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    Objetivo: apresentar uma nova abordagem laparoscópica para tratamento do câncer de endométrio. Métodos: de fevereiro de 1996 à fevereiro de 1998, doze pacientes com câncer de endométrio, diagnosticadas por histeroscopia e biópsia, foram submetidas a linfadenectomia pélvica associada à histerectomia e salpingooforectomia por laparoscopia. A média de idade das pacientes foi de 58,1 anos; o número médio de gestações foi 2,3 e o índice de massa corpórea médio foi de 28,6. Resultados: o tempo anestésico médio foi de 4,8 horas. O tempo médio de internação foi de 3,3 dias. O número total de linfonodos retirados foi de 176, sendo 104 (59,1%) do lado direito e 72 (40,9%) do lado esquerdo. Não foram encontrados linfonodos comprometidos. O número médio de linfonodos retirados por paciente foi de 18,5. Foram observadas duas complicações: em um caso houve necessidade de abandonar o procedimento por aumento da pressão endotraqueal e uma das pacientes evoluiu com formação de granuloma em cúpula vaginal. Conclusões: nesta avaliação preliminar dos resultados de histerectomia total com anexectomia bilateral e lifadenectomia laparoscópica para o tratamento do câncer de endométrio, obtivemos resultados satisfatórios quanto ao estadiamento da neoplasia ao número de linfonodos retirados e quanto às complicações cirúrgicas observadas.

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  • Trabalhos Originais

    Linfadenectomia Axilar Conservadora no Câncer de Mama Estádio Clínico I

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(6):333-337

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    Linfadenectomia Axilar Conservadora no Câncer de Mama Estádio Clínico I

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(6):333-337

    DOI 10.1590/S0100-72032000000600003

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    Objetivo: determinar a eficácia da linfadenectomia axilar conservadora (esvaziamento dos níveis I e II) no tratamento cirúrgico do câncer da mama estádio I. Métodos: foram avaliados os resultados de 142 cirurgias realizadas em pacientes portadoras de câncer mamário estádio I (T1NO) entre janeiro/93 e dezembro/98. Removidos os linfonodos axilares presentes nos níveis I e II com preservação dos músculos peitorais, os mesmos foram dissecados pelo próprio autor (LAGB), sendo posteriormente examinados histopatologicamente com a realização de apenas 1 corte por linfonodo. A quadrantectomia foi realizada em 138 casos e a mastectomia modificada segundo Patey em 4 casos. Houve predomínio dos casos T1c (130 casos). Resultados: foram removidos 3.282 linfonodos (2.456 presentes no nível I e 826 no nível II) com um número médio de 23,1 linfonodos por axila. Desse total, apenas 68 estavam comprometidos (2,1%). Skip metastasis estava presente em apenas um caso (0,7%). Foram observados 35 casos de falso-negativos clínicos (24,6%), estando o nível I comprometido em 34 casos (97,1%) e o nível II em apenas 2 casos (5,7%). A axila estava negativa nos 107 casos restantes (75,4%). Conclusão: a dissecção axilar dos níveis I e II é suficiente para tratar a axila no estádio I do câncer de mama. Se linfonodos suspeitos são identificados durante a cirurgia, os gânglios do nível III e o grupo interpeitoral de Rotter deverão ser retirados.

    Palavras-chave: LinfadenectomiaMama
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  • Trabalhos Originais

    Detecção do linfonodo sentinela em câncer da mama: comparação entre métodos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(7):479-484

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    Detecção do linfonodo sentinela em câncer da mama: comparação entre métodos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(7):479-484

    DOI 10.1590/S0100-72032002000700008

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    Objetivos: avaliar a eficiência da cintilografia mamária, do detector manual de raios gama (probe) e do corante azul vital para a localização do linfonodo sentinela (LNS), estabelecendo a sensibilidade, o valor preditivo negativo (VPN) e a acurácia do mapeamento do LNS. Métodos: neste estudo estão incluídas 88 pacientes com câncer de mama atendidas consecutivamente e com axila clinicamente negativa. Foi utilizado o radiofármaco tecnécio ligado ao colóide dextran 500 (Dextran 99mTc), para cintilografia pré-operatória, realizada em 58 pacientes, e detecção transoperatória com o probe em 53 pacientes. Destas, 47 tiveram as contagens de irradiação gama anotadas e também o intervalo de tempo decorrido entre a injeção e a cirurgia. Foram empregados 2 mL do corante vital Bleu Patente V, injetado em torno do tumor, 5 minutos antes da incisão cirúrgica na axila em todos os casos. O LNS foi avaliado por congelação em 77 casos e todos pela coloração por hematoxilina e eosina. Resultados: a linfocintilografia, realizada em 58 casos, foi útil em 62,1%, sendo que em nove ocorreu mapeamento de dois linfonodos, e com o probe foram confirmados 45 casos (84,9%) dos 53 avaliados. Das 47 com anotação de contagens de raios gama e do tempo decorrido da injeção do radiofármaco até a cirurgia, constituíram-se dois grupos para análise, o grupo dia (27 casos) e o grupo outro dia (20 casos), que se mostraram diferentes, com significância estatística, tanto no tempo decorrido quanto nas contagens de raios gama, porém sem interferência nos resultados de detecção do LNS. A associação do probe e do corante azul resultou em sucesso nos 53 casos avaliados, assim como em 32 dos 35 casos em que só o corante foi usado. A média de idade das pacientes foi 58 anos. Quarenta e uma pacientes tiveram linfonodos axilares com metástase e apenas duas com LNS falsamente negativo, dando sensibilidade de 95,3%, VPN de 95,5% e acurácia de 97,6. Conclusões: o mapeamento do LNS é factível tanto com o uso do tecnécio, aplicado com intervalo variável de 3:00 a 17:00 horas, quanto com o azul vital. Com a associação dos métodos a eficácia foi de 100%. A confirmação histopatológica, em 97,6% dos LNS negativos, torna real a possibilidade de evitar a linfadenectomia nestes casos.

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  • Trabalhos Originais

    Preservação do Nervo Intercostobraquial na Linfadenectomia Axilar por Carcinoma de Mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):221-226

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    Preservação do Nervo Intercostobraquial na Linfadenectomia Axilar por Carcinoma de Mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):221-226

    DOI 10.1590/S0100-72032002000400002

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    Objetivos: avaliar a associação entre a preservação do nervo intercostobraquial e a sensibilidade dolorosa do braço, tempo de cirurgia e número de linfonodos dissecados em pacientes submetidas à linfadenectomia axilar por carcinoma de mama. Métodos: foi realizado um estudo de intervenção, tipo ensaio clínico, randomizado e duplo-cego com 85 pacientes atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, no período de janeiro de 1999 a julho de 2000. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos, conforme a intenção da preservação ou não do nervo intercostobraquial. As cirurgias foram realizadas sempre por dois dos pesquisadores, utilizando a mesma técnica. As avaliações pós-operatórias foram feitas com 2 dias, 40 dias e após 3 meses, por um dos pesquisadores que não havia participado das cirurgias. A sensibilidade dolorosa no braço foi avaliada mediante emprego de questionário específico e pelo exame físico neurológico, sempre correlacionado com o membro contralateral. Para a análise estatística foram utilizados os testes t de Student e exato de Fisher. Resultados: a técnica cirúrgica de preservação do nervo intercostobraquial foi factível em 100% dos casos, associando-se a diminuição significativa nas alterações de sensibilidade dolorosa do braço, em comparação com as pacientes que tiveram o nervo intercostobraquial seccionado. Após 3 meses, na avaliação subjetiva 61% das pacientes encontravam-se assintomáticas no grupo da preservação e 28,6% no grupo da secção (p<0,01). Na avaliação objetiva, a porcentagem de pacientes com exame físico neurológico normal no metâmero do nervo intercostobraquial foi de 53,7% e 16,7% (p<0,01) entre os grupos da preservação e secção, respectivamente. Não houve diferença significativa no tempo de cirurgia e número de linfonodos dissecados entre os grupos. A média de tempo foi de 81,2 e 79,1 minutos nos grupos da preservação e secção do nervo e a média do número de linfonodos dissecados foi de 19,5 e 20,4 linfonodos entre os grupos da preservação e secção do nervo intercostobraquial, respectivamente. Conclusão: a preservação do nervo intercostobraquial é factível e leva à diminuição significativa das alterações de sensibilidade dolorosa no braço, sem interferir no tempo cirúrgico e no número de linfonodos dissecados.

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