Incontinência urinária Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Embolização após sling transobturatório em paciente com choque hipovolêmico

    . ;:769-771

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    Embolização após sling transobturatório em paciente com choque hipovolêmico

    . ;:769-771

    DOI 10.1055/s-0040-1718435

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    Sling de uretra média é o tratamento padrão para a incontinência urinária de esforço. A abordagem transobturatória (TOT) surgiu como alternativa para minimizar os riscos da inserção às cegas das agulhas com taxa de complicações perfurativas menores quando comparadas à abordagem retropúbica. Apresentamos um caso de lesão em ramo da artéria obturatória esquerda após sling TOT que evoluiu com sangramento intenso e instabilidade hemodinâmica, sendo tratado com embolização.

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    Embolização após sling transobturatório em paciente com choque hipovolêmico
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    Incontinência urinária e sintomas de bexiga hiperativa em mulheres com câncer de mama em tratamento com terapia hormonal oral

    . ;:726-730

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    Incontinência urinária e sintomas de bexiga hiperativa em mulheres com câncer de mama em tratamento com terapia hormonal oral

    . ;:726-730

    DOI 10.1055/s-0040-1718440

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    Objetivo:

    O objetivo do presente estudo foi observar a frequência e a gravidade dos sintomas urinários em mulheres com câncer de mama em uso de terapia hormonal oral, associando estes com a adesão ao tratamento.

    Métodos:

    As pacientes foram entrevistadas uma única vez, entre junho e outubro de 2016. A avaliação dos sintomas urinários foi realizada por dois questionários: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF, na sigla em inglês) e o Questionário Sobre Bexiga Hiperativa (ICIQ-OAB, na sigla em inglês). A adesão foi avaliada pelo método Morisky-Green. A análise estatística foi realizada pelo teste de Mann-Whitney, regressão linear e correlação de Spearman.

    Resultados:

    Foram entrevistadas 58 mulheres: 42 tratadas com tamoxifeno e 16 com inibidor de aromatase. Vinte e sete mulheres (46,5%) apresentaram sintomas de incontinência urinária (IU) e 15 (25,8%) apresentaram incontinência urinária por estresse (IUS). Quatorze (24,1%) das mulheres tinham sintomas de bexiga hiperativa. Não houve diferença estatística nos sintomas entre os tratamentos e a duração dos tratamentos. Os escores mais elevados no questionário ICIQ-SF estiveram associados à baixa/média adesão e à idade avançada. Os escores mais elevados no questionário da ICIQ-OAB foram associados à baixa/média adesão.

    Conclusão:

    O presente estudo mostrou alta prevalência de sintomas urinários, como IU e bexiga hiperativa, associadas à baixa/média adesão e à idade mais avançada em mulheres com câncer de mama em tratamento com hormonioterapia oral. Os profissionais de saúde devem estar atentos a esses sintomas, pois eles podem influenciar a qualidade de vida e a adesão ao tratamento.

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    Fatores associados à atividade sexual de mulheres com distúrbios do assoalho pélvico – Um estudo transversal

    . ;:493-500

    Resumo

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    Fatores associados à atividade sexual de mulheres com distúrbios do assoalho pélvico – Um estudo transversal

    . ;:493-500

    DOI 10.1055/s-0040-1713805

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    Objetivo

    Examinar mulheres com disfunções do assoalho pélvico (DAP) e identificar fatores associados ao status de atividade sexual (AS) e impacto na qualidade de vida (QV).

    Métodos

    Realizamos um estudo transversal, no qual participaram mulheres > 18 anos, que apresentaram pelo menos um sintoma de DAP (incontinência urinária [UI] e/ou prolapso de órgão pélvico [POP]), em ambulatórios especializados em uroginecologia e DAP emFortaleza, CE, Brasil, utilizando um formulário de avaliação de serviço e questionários de QV.

    Resultados

    A análise de 659 mulheres comDAP incluiu 286 mulheres sexualmente ativas (SA) (43,4%) e 373 mulheres não sexualmente ativas (NSA) (56,6%), com idade média de 54,7 (±12) anos. Os resultados revelaram que idade (odds ratio [OR]= 1,07; intervalo de confiança [IC] 95%: 1,03-1,12) e status pós-menopausa (OR= 2,28; IC 95% 1,08-4,8) foram negativamente associados à atividade sexual. O casamento (OR= 0,43; IC 95% 0,21-0,88) foi associado à AS. Por outro lado, POP (OR= 1,16; IC 95% 0,81-1,68) e IU (OR= 0,17; IC 95% 0,08-0,36) não impediram a AS. Os resultados do SF-36 Health Survey indicaram que apenas a capacidade funcional do domínio (p = 0,012) foi significativamente pior em mulheres NSA. Dois domínios King’s Health Questionnaire (KHQ, na sigla em inglês) em mulheres NSA, impacto da IU (p = 0,005) e relacionamento pessoal (p< 0,001), foram fatores significativamente associados. Os dados do Prolapse Qualityof- life Questionnaire (P-QoL, na sigla em inglês) indicaram que as mulheres NSA apresentavam QV comprometida.

    Conclusão

    O status pós-menopausa e a idade afetaram negativamente a AS, enquanto o casamento facilitou a AS. A presença de POP e IU não afetou a AS. No entanto, as mulheres NSA com POP apresentaram QV comprometida.

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    Será que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática

    . ;:508-519

    Resumo

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    Será que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática

    . ;:508-519

    DOI 10.1055/s-0039-1695002

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    Objetivos

    Nós investigamos se as mulheres possuem adequado nível de conhecimento sobre as principais disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária - IU, incontinência fecal - IF, e prolapso de órgãos pélvicos - POP).

    Fontes de dados

    Uma revisão sistemática foi realizada nas bases de dados MEDLINE, PEDro, CENTRAL e Cochrane com publicações até abril de 2018. Seleção dos estudos Foram triados 3.125 estudos. A metanálise não foi possível devido a heterogeneidade dos desfechos analisados e a diversidade de instrumentos para aferir o conhecimento. A qualidade dos artigos incluídos na análise foi avaliada pela escala de Newcastle-Ottawa (NOS) adaptada para estudos transversais.

    Extração de dados

    Dois autores fizeram a extração em uma planilha previamente testada.

    Síntese de dados

    Dezenove estudos foram incluídos, totalizando 11.512 mulheres. A NOS apresentou um score de 6 (total = 10) na maioria dos estudos (n = 11). Para a avaliação do conhecimento do assoalho pélvico, questionários validados e testados de forma piloto foram empregados. Alguns estudos foram estratificados segundo raça, idade, ou minorias. Encontrou-se baixo a moderado nível de conhecimento e/ou percepção sobre as disfunções do assoalho pélvico. O mais usado foi o prolapse and incontinence knowledge questionnaire (PIKQ) (n = 5). A IU foi a disfunção pélvica mais investigada, e os fatores de risco mais importantes associados com a falta de conhecimento foram: etnicidade afro-americana (n = 3), nível baixo educacional (n = 5), baixo acesso a informação (n = 5), e status socioeconômico (n = 3).

    Conclusão

    A maioria das mulheres leigas tem uma lacuna de conhecimento sobre as disfunções do assoalho pélvico, baixo conhecimento sobre opções de tratamento e sobre os fatores de risco para essas disfunções.

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    Será que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática
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    Fístula vesico-uterina (síndrome de Youssef): descrição de caso e revisão da literatura

    . ;:563-569

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    Fístula vesico-uterina (síndrome de Youssef): descrição de caso e revisão da literatura

    . ;:563-569

    DOI 10.1055/s-0038-1666998

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    Objetivo

    Apresentar um caso de fístula vesico-uterina e realizar revisão da literatura sobre esta condição.

    Métodos

    Revisão realizada consultando-se as bases MEDLINE, BIREME e LILACS, além das referências dos artigos consultados.

    Resultados

    Uma mulher de 38 anos, após sua terceira cesárea, no puerpério imediato, apresentou hematúria importante, que foi atribuída a uma dificuldade na dissecção da bexiga durante o procedimento. Seis meses pós-parto, emvez de retomar os ciclos menstruais regulares, apresentou menúria cíclica e amenorreia (síndrome de Youssef). A paciente chegou a apresentar obstrução uretral por coágulos, e permaneceu sem diagnóstico correto até cerca de anos pós-parto, quando este foi feito por cistoscopia. Ela foi então submetida a correção cirúrgica por via abdominal, associada a uma histerectomia, com desaparecimento dos sintomas. A revisão mostrou que tem havido mudança na frequência dos vários tipos de fístulas urogenitais. As fístulas vesicovaginais, normalmente secundárias à má assistência durante o parto, têm sido mais raras, enquanto aquelas secundárias a procedimentos médicos, como as vesicouterinas, têm sido mais frequentes. A causa mais comum deste tipo de fístula é a cesárea, especialmente a de repetição. A apresentação pode ser de amenorreia e menúria e/ou perda urinária. O diagnóstico é feito por um ou maismétodos de imagem ou cistoscopia. O tratamento mais comum é cirúrgico, por via abdominal aberta, laparoscópica, transvaginal ou robótica. Existem relatos de cura com tratamento conservador.

    Conclusão

    As fístulas vesicouterinas têm sido mais comuns devido ao aumento da proporção de cesáreas. Deve-se ter em mente a possibilidade deste diagnóstico e considerá-las uma das possíveis complicações da cesárea.

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    Incontinência urinária e qualidade de vida em pacientes femininas com obesidade

    . ;:534-539

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    Incontinência urinária e qualidade de vida em pacientes femininas com obesidade

    . ;:534-539

    DOI 10.1055/s-0038-1670626

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    Objetivo

    Analisar a prevalência de incontinência urinária (IU), os fatores de risco e o impacto na qualidade de vida em pacientes femininas comindicação para realização de cirurgia bariátrica.

    Métodos

    Estudo transversal com pacientes femininas obesas. A avaliação consistiu em entrevista estruturada, com questionários de estudo específico e de qualidade de vida. A regressão de Poisson foi utilizada para identificar os fatores de risco independentes para IU.

    Resultados

    Um total de 221 pacientes foram incluídos; 118 participantes (53.4%) relataram episódios de IU. Incontinência urinária mista, IU de esforço e IU de urgência foram relatadas por 52.5% (62), 33.9% (40) e 13.5%(16) das pacientes, respectivamente. A prevalência de IU foi 47%maior emmulheres que tiveramparto vaginal, e 34% maior em mulheres que já entraram no período da menopausa. Parto vaginal e menopausa foram identificados como fatores de risco independentes para IU. A média da pontuação do International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) foi de 9.36 ± 4.9. A severidade dos sintomas foi considerada moderada em 53.3% (63) das pacientes com IU.

    Conclusão

    A IU impacta negativamente a qualidade de vida, e a prevalência de IU é maior empacientes obesas. Neste estudo, parto vaginal e menopausa foram fatores de risco independentes para a ocorrência de IU.

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    Tratamento da bexiga hiperativa não neurogênica com toxina botulínica A: revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos prospectivos, randomizados e placebo-controlados

    . ;:225-231

    Resumo

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    Tratamento da bexiga hiperativa não neurogênica com toxina botulínica A: revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos prospectivos, randomizados e placebo-controlados

    . ;:225-231

    DOI 10.1055/s-0038-1642631

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    Resumo

    Realizou-se revisão sistemática emetanálise de estudos clínicos prospectivos, randomizados e placebo-controlados que comparavam a toxina botulínica ao placebo no tratamento da bexiga hiperativa. O objetivo primário desta metanálise foi avaliar a eficácia da toxina botulínica em relação à urgência urinária, frequência miccional, noctúria e episódios de incontinência. O objetivo secundário foi avaliar os efeitos adversos. Selecionamos estudos que incluíram somente pacientes com bexiga hiperativa não-neurogênica tratada com 100 unidades de onabotulinum toxina A ou placebo (grupo controle). Foram encontrados 532 estudos após as buscas iniciais, dos quais sete apresentaram todos os critérios de inclusão (estudos prospectivos, randomizados, placebo-controlados, ≥ 3pontosnaescalade Jadad) e fizeram parte desta análise. Para todos os objetivosprimários a toxina foimais eficaz do que o placebo, comp < 0,0001 e intervalo de confiança (IC) de 95%: urgência (diferençamédia = -2,07, IC=[-2,55; -1,58]), freqüênciamiccional (diferençamédia=-1,64, IC=[-2,10; -1,18]), noctúria (diferençamédia=-0,25, IC=[-0,39; -0,11]) e episódios de incontinência (diferença média = -2,06, IC= [-2,60; -1,52]). A necessidade de cateterização intermitente e a ocorrência de infecção urinária (ITU) forammais frequentes no grupo toxina na comparação como grupo placebo (p < 0,0001). A toxina botulínica promoveu melhora significativa dos sintomas de bexiga hiperativa na comparação com o placebo. Entretanto, está associada a uma maior incidência de cateterismo intermitente e infecção do trato urinário.

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    Tratamento da bexiga hiperativa não neurogênica com toxina botulínica A: revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos prospectivos, randomizados e placebo-controlados
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    Incidência de bacteriúria após estudo urodinâmico com ou sem profilaxia antibiótica em mulheres com incontinência urinária

    . ;:534-540

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    Incidência de bacteriúria após estudo urodinâmico com ou sem profilaxia antibiótica em mulheres com incontinência urinária

    . ;:534-540

    DOI 10.1055/s-0037-1604066

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    Introdução

    A presença de bactéria na urina é denominada bacteriúria, que pode ser sintomática ou assintomática. A manipulação do trato urinário pelo estudo urodinâmico (EUD), que é um procedimento invasivo, pode resultar em infecção do trato urinário (ITU). Os estudos sobre o uso de profilaxia antibiótica para EUD são contraditórios. Alguns investigadores concluíram que era necessário e outros não. O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da antibióticoprofilaxia antes da realização do EUD. Trata-se de um estudo randomizado duplo-cego.

    Métodos

    Duzentas e dezessete mulheres comqueixa de incontinência urinária foram recrutadas para este estudo. Todas as pacientes apresentaram urocultura negativa antes do EUD. As pacientes foram randomizadas em quatro grupos: o grupo A recebeu placebo, o grupo B recebeu 500 mg de levofloxacina, o grupo C recebeu 80 mg de trimetoprim e 400 mg de sulfametoxazol e o grupo D recebeu 100 mg de nitrofurantoína. Uma urocultura foi realizada 14 dias após o EUD.

    Resultados

    Observamos bacteriúria assintomática após o EUD em cinco pacientes do grupo A, uma no grupo B, uma no grupo C e uma no grupo D. Apenas uma paciente do grupo A apresentou bacteriúria sintomática. Não observamos diferença estatística entre os grupos. Quando recategorizamos as pacientes em dois grupos, a incidência de bacteriúria foi significativamentemaior no grupo placebo emcomparação como grupo antibiótico.

    Conclusão

    A conclusão deste estudo é que a antibióticoprofilaxia antes do EUD não reduz a incidência de ITU nesse grupo de mulheres.

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