Imunohistoquímica Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigo Original11/01/2020

    Estudo sociodemográfico e clínico-patológico de legendas moleculares de carcinoma de mama em uma unidade de referência do Maranhão

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(12):820-828

    Resumo

    Artigo Original

    Estudo sociodemográfico e clínico-patológico de legendas moleculares de carcinoma de mama em uma unidade de referência do Maranhão

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(12):820-828

    DOI 10.1055/s-0040-1719147

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar a distribuição das principais características sociodemográficas e clínico-patológicas em mulheres com câncer de mama segundo o perfil molecular pela imunohistoquímica.

    Métodos

    Estudo transversal, retrospectivo, analítico, descritivo e quantitativo, com análise de 137 prontuários do período de janeiro de 2015 a dezembro de 2018 de mulheres atendidas na Unidade de Assistência da Alta Complexidade em Oncologia da cidade de Imperatriz, MA, Brasil. Foi definido o perfil imunohistoquímico dos tumores baseado na avaliação dos receptores de estrogênio e progesterona, superexpressão de HER2 e índice de proliferação celular Ki67, de onde foram determinados seis subtipos moleculares: luminal A, luminal B-HER2 negativo, luminal B-HER2 positivo, triplo negativo, superexpressão de HER2 e inconclusivo.

    Resultados

    Foi demonstrado que 52,6% das pacientes eram pós-menopausadas, com idademédia de 52,1 anos, pardas (56,2%), tinhamgrau de escolaridade < 9 anos (40%), estadiamento > IIB (52,6%) e 23,4% tinham metástase. Carcinoma ductal invasivo representou 84,7%, o tamanho tumoral foi de 2 a 5 cm (48,9%), com comprometimento linfonodal (56,2%), com linfadenectomia axilar em 67,2% e mastectomia em 73,7% das pacientes. O subtipo molecularmais frequente foi o luminal B-HER2 negativo (36,5%), e o subtipo luminal A apresentou características de melhor prognóstico em relação aos demais.

    Conclusão

    Concluiu-se que na associação dos subtipos moleculares com as características sociodemográficas e clínico-patológicas não se obteve resultados com significância estatística, exceto para terapia complementar, referente à hormonioterapia, e houve elevado índice de metástase ao diagnóstico, o que representou um fator preocupante e indicativo de falhas no rastreio e diagnóstico precoce dessa população.

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  • Artigo Original01/02/2018

    Avaliação da expressão do gene WWOX por avaliação imunohistoquímica, sua associação com marcador de angiogênese, expressão do p53, proliferação celular e parâmetros clinicopatológicos no câncer de colo uterino

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(2):79-85

    Resumo

    Artigo Original

    Avaliação da expressão do gene WWOX por avaliação imunohistoquímica, sua associação com marcador de angiogênese, expressão do p53, proliferação celular e parâmetros clinicopatológicos no câncer de colo uterino

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(2):79-85

    DOI 10.1055/s-0037-1618597

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    Resumo

    Objetivo

    O presente estudo avaliou a expressão do WWOX, sua associação com características clinicopatológicas e com a expressão do p53, ki-67 (proliferação celular) e CD31 (angiogênese) em pacientes com carcinoma invasivo de células escamosas do colo uterino, ou simplesmente câncer do colo uterino (CCE).

    Métodos

    Foram avaliadas prospectivamente pacientes com CCE no estágio IB (n = 20) e mulheres com mioma uterino, no grupo controle (n = 20). As pacientes com CCE foram submetidas à histerectomia radical e à linfadenectomia pélvica do tipo B-C1. As mulheres no grupo-controle foram submetidas à histerectomia vaginal. As amostras de tecido foramcoradas comhematoxilina e eosina para avaliação histológica e a expressão das proteínas foi detectada por imuno-histoquímico.

    Resultados

    A expressão do WWOX foi significativamente menor no tumor quando comparada com sua expressão no colo do útero benigno (p = 0,019). A expressão tumoral de CD31 foi inversamente associada à expressão de WWOX (p = 0,018). Sua expressão não foi associada à expressão tumoral de p53 e Ki-67 em pacientes com CCE (p = 0,464 e p = 0,360, respectivamente). Não houve associação entre a expressão de WWOX e o tamanho do tumor (p = 0,156), grau de diferenciação (p = 0,914), presença de invasão vascular linfática (p = 0,155), comprometimento do paramétrio (p = 0,421) ou metástase dos linfonodos pélvicos (p = 0,310) em pacientes com CCE.

    Conclusão

    Os resultados sugeriram que o WWOX pode estar envolvido na carcinogênese do CICECU e esse marcador foi associado à angiogênese tumoral.

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  • Artigo Original01/05/2014

    Expressão do PTEN em pacientes com carcinoma de colo uterino e sua associação com p53, Ki-67 e CD31

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(5):205-210

    Resumo

    Artigo Original

    Expressão do PTEN em pacientes com carcinoma de colo uterino e sua associação com p53, Ki-67 e CD31

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(5):205-210

    DOI 10.1590/S0100-7203201400050004

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    OBJETIVO:

    O objetivo do estudo foi investigar a expressão e mutações do PTEN em pacientes com Carcinoma de Células Escamosas (CCE) de Colo do Útero com estadiamento IB e sua associação com fatores prognósticos, expressão do p53, proliferação celular e angiogênese.

    MÉTODOS:

    Mulheres com diagnóstico de CCE de colo uterino em estágio IB (n=20) (casos) e mioma uterino (n=20) (controle) com idade de 49.1±1.7 foram acompanhadas. As pacientes com câncer de colo do útero foram submetidas a histerectomia Piver-Rutledge classe III associada a linfadenectomia pélvica e aquelas com mioma uterino a histerectomia vaginal. Amostras de tumor e colo normal foram retiradas para avaliação histológica e marcação imuno-histoquímica das proteínas PTEN, p53, ki-67 e CD 3. A intensidade imuno-histoquímica do PTEN foi estimada por processamento de imagem digital a partir de protocolos pré-estabelecidos. Os dados foram analisados através do teste de qui - quadrado (χ2). O nível de significância foi considerado quando p < 0,05.

    RESULTADOS:

    A expressão do PTEN estava diminuída no grupo de pacientes com CCE em comparação ao grupo controle (150.5±5.2 versus 204.2±2.6; p<0.001). Nenhuma mutação no seqüenciamento genético dos nove exons do PTEN foi encontrada. Não houve associação estatisticamente significativa entre a expressão do PTEN e a expressão do p53 (p=0,969), Ki-67 (p=0.283) e CD 31 (p=0.817) ou fatores prognósticos anátomo-clínicos nas pacientes com carcinoma invasor do colo uterino.

    CONCLUSÕES:

    Este estudo demonstrou que o PTEN estava significativamente diminuído nas pacientes com CCE.

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  • Artigo Original06/11/2013

    Morfologia e densidade das células de Hofbauer em placentas de gestações normais e patológicas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(9):407-412

    Resumo

    Artigo Original

    Morfologia e densidade das células de Hofbauer em placentas de gestações normais e patológicas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(9):407-412

    DOI 10.1590/S0100-72032013000900005

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    OBJETIVO: Em placentas de gestações sem complicações, as células de Hofbauer desaparecem ou se tornam raras após o quarto ou quinto mês de gestação. Entretanto, a imunohistoquímica revela que uma alta porcentagem de células estromais pertencem às células de Hofbauer. O objetivo do presente estudo foi investigar as alterações da morfologia e densidade das células de Hofbauer em placentas de gestações normais e patológicas. MÉTODOS: Foram examinadas 70 placentas: 16 provenientes de gestações normais a termo, 10 de abortos espontâneos no primeiro trimestre, 26 de casos diagnosticados como anormalidade cromossômica do feto, e amostras de tecido placentário com complicações causadas pela restrição de crescimento intrauterino (8) ou pelo diabetes mellitus gestacional (10). Cortes corados com hematoxilina-eosina (HE) foram submetidos a estudo histológico e imunohistoquímico utilizando-se os seguintes marcadores: CD 68, lisozima, antiquimotripsina A1, CK-7, vimentina, e Ki-67. RESULTADOS: Em gestações normais a termo, o estudo HE revelou células de Hofbauer em 37,5% dos casos, enquanto a imunohistoquímica as revelou em 87,5% dos casos. Em abortos do primeiro trimestre e em casos de diagnóstico prenatal de anormalidades cromossômicas fetais, tanto o estudo básico como o estudo imunohistoquímico foram positivos para células de Hofbauer. Em gestações complicadas pela restrição de crescimento intrauterino ou pelo diabetes mellitus gestacional, imunoreação positiva foi observada respectivamente em 100 e 70% dos casos. CONCLUSÕES: As células de Hofbauer estão presentes nos vilos placentários durante a gestação, embora com densidade progressivamente reduzida. O marcador mais específico para sua detecção parece ser a antiquimotripsina A1. Vale salientar que atividade mitótica de células de Hofbauer não foi detectada em nosso estudo, uma vez que o marcador de multiplicação celular Ki-67 foi negativo em todas as amostras examinadas.

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  • Artigo Original04/09/2008

    Expressão da MMP-9 e do VEGF no câncer de mama: correlação com outros indicadores de prognóstico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(6):287-293

    Resumo

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    Expressão da MMP-9 e do VEGF no câncer de mama: correlação com outros indicadores de prognóstico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(6):287-293

    DOI 10.1590/S0100-72032008000600004

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    OBJETIVO: analisar a expressão da metaloproteinase da matriz 9 (MMP-9) e do fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) em um grupo de pacientes com câncer primário de mama, e correlacioná-los entre si e com outros indicadores de prognóstico. MÉTODOS: estudo transversal que analisou a expressão da MMP-9 e do VEGF em 88 casos consecutivos de tumores primários de mama. As amostras foram obtidas de pacientes portadoras de câncer primário de mama, submetidas a tratamento cirúrgico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2004. A técnica de imuno-histoquímica, usando o complexo avidina-biotina-peroxidase, foi aplicada para avaliar a imunoreação dos antígenos nos tumores. A expressão qualitativa das proteínas foi avaliada por meio da observação da intensidade da coloração acastanhada dos anticorpos no citoplasma das células malignas, considerando positiva quando pelo menos uma célula tumoral apresentava coloração nítida e inequívoca para cada um destes marcadores. Para a determinação do escore qualitativo (0=ausente, 1=fraca, 2=média e 3=forte), foi considerada a intensidade da coloração citoplasmática mais forte na lâmina, independente do número de células coradas. A expressão quantitativa foi determinada pela percentagem média de células coradas, observadas em pelo menos dez campos microscópicos. A quantificação final da expressão da MMP-9 e do VEGF foi feita por meio da aplicação do algoritmo HSCORE=Σ[(I+1)]xPC, no qual I e PC representam a intensidade da coloração e a percentagem das células coradas, respectivamente. RESULTADOS: a MMP-9 e o VEGF apresentaram alto percentual de positividade nos tumores estudados. A expressão final mostrou escore mediano de 180 e 190, respectivamente. Quando se comparou a expressão da MMP-9 e do VEGF com as variáveis "idade", "diâmetro tumoral", "tipo histológico", "grau histológico", "linfonodo axilar" e "invasão vascular", não foi encontrada nenhuma correlação significativa. Comparadas entre si, a MMP-9 e o VEGF apresentaram uma correlação significativa (rho=0,23; p=0,03). A positividade do linfonodo axilar apresentou uma correlação positiva com o maior diâmetro tumoral (2,7±1,1 cm; p<0,01) e com a presença de invasão vascular (84,1%; p<0,01). CONCLUSÕES: os resultados encontrados não mostraram correlação entre a expressão da MMP-9 e do VEGF com os indicadores de prognóstico selecionados, mas uma correlação significativa quando correlacionados entre si.

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  • Artigo Original03/06/2008

    A expressão da proteína p16 e herpes simples vírus tipo 2 em lesões pré-neoplásicas e neoplásicas do colo do útero

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(2):61-66

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    Artigo Original

    A expressão da proteína p16 e herpes simples vírus tipo 2 em lesões pré-neoplásicas e neoplásicas do colo do útero

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(2):61-66

    DOI 10.1590/S0100-72032008000200003

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    OBJETIVO: demonstrar a expressão de biomarcadores, detectados por técnicas de imunohistoquímica, em tecidos sadios, lesões pré-neoplásicas e neoplásicas do colo do útero. MÉTODOS: para avaliação da reatividade imunohistoquímica de tecidos do colo do útero ao p16 e ao herpes simples vírus tipo 2 (HSV-2), foram avaliadas 187 amostras de lesões intra-epiteliais de baixo grau (LIE-BG) e lesões intra-epiteliais de alto grau (LIE-AG) e carcinoma do colo do útero, e comparadas com grupo de pacientes sem lesões no colo uterino. A análise estatística foi realizada pelo teste do chi2 para tendências. O nível de significância foi de alfa=0,05. RESULTADOS: foi avaliada a reatividade ao p16 com a seguinte distribuição: grupo sem lesão no colo do útero: 56% (24/43), LIE-BG: 92% (43/47), LIE-AG: 94% (43/46) e câncer: 98% (46/47) (p<0,001, tendência linear). Com relação ao HSV-2: grupo sem lesão no colo do útero: 27% (12/45), LIE-BG: 58% (22/38), LIE-AG: 78% (35/45) e câncer: 59% (29/49) (p<0,001, tendência linear). Foi observado aumento na proporção de reatividade para os dois marcadores entre os grupos controle, LIE-BG, LIE-AG e câncer do colo do útero (p<0,001). Não houve diferença significativa, quando comparamos apenas os grupos LIE-BG e LIE-AG entre si. CONCLUSÕES: FOI VErificado um aumento progressivo nas taxas de reatividade aos marcadores de imunohistoquímica estudados, com a severidade das lesões.

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  • Artigo Original08/10/2007

    Ciclooxigenase-2 nos carcinomas ductais de mama invasivos com componente ductal in situ e no epitélio adjacente

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(6):310-316

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    Artigo Original

    Ciclooxigenase-2 nos carcinomas ductais de mama invasivos com componente ductal in situ e no epitélio adjacente

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(6):310-316

    DOI 10.1590/S0100-72032007000600006

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    OBJETIVO: avaliar a presença da ciclooxigenase-2 (COX-2) nos carcinomas de mama ductal in situ (CDIS) e ductal invasivo (CDI), no estroma adjacente normal e no epitélio. A correlação entre os níveis de expressão com os graus nuclear e histológico, tamanho do tumor e idade da paciente foi também analisada. MÉTODOS: foram incluídos 47 espécimes cirúrgicos provenientes de mastectomias e quadrantectomias com CDI e CDIS concomitantes, estádios clínicos I e II. Foram utilizados anticorpos policlonais anti-COX-2 para determinar a expressão da enzima. As amostras foram categorizadas em escores de zero a três, de acordo com a intensidade e o número de células coradas. RESULTADOS: COX-2 foi positivamente expressa em CDI, CDIS e epitélio normal em 86,7, 84,4 e 73,3% dos casos, respectivamente. Quanto ao grau nuclear (GN), a expressão da COX-2 foi positiva em 80% dos casos de GN-I; 81,5 e 78,9% de GN-II; e 88,5 e 96,1% de GN-III no CDIS e CDI, respectivamente. A expressão da COX-2 ocorreu em 78,9% dos CDIS com comedonecrose e em 89,3% sem comedonecrose. Quanto ao grau histológico (GH) do CDI, a COX-2 foi positiva em 83,3% de GH-I; 89,9% de GH-II e 80% de GH-III. Em relação ao diâmetro tumoral, COX-2 esteve presente em 86,1% de CDI e 83,3% de CDIS em tumores com >2 cm de diâmetro e 11% em CDI; e CDIS em tumores ≤ 2 cm. A faixa etária ≥ 50 anos apresentou 90% de expressão para CDI e 86,7% para CDIS, e 92,5% de COX-2 para ambos CDI e CDIS em pacientes com idade <50 anos. CONCLUSÕES: nossos resultados demonstram alta correlação entre as expressões da COX-2 nos CDI, CDIS e epitélio normal, o que é consistente com a hipótese de que a superexpressão da COX-2 é um evento precoce na carcinogênese mamária. Não houve diferença quando da análise do grau histológico, presença de comedonecrose, grupo etário e tamanho do tumor.

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  • Artigo Original13/04/2005

    Influência do uso de anticoncepcionais hormonais orais sobre o número de células de Langerhans em mulheres com captura híbrida negativa para papilomavírus humano

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(12):726-730

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    Artigo Original

    Influência do uso de anticoncepcionais hormonais orais sobre o número de células de Langerhans em mulheres com captura híbrida negativa para papilomavírus humano

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(12):726-730

    DOI 10.1590/S0100-72032005001200004

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    OBJETIVO: estudar a influência do uso de anticoncepcionais orais (AO) sobre o número de células de Langerhans em mulheres sem infecção cervical por papilomavírus humano (HPV). MÉTODOS: foram incluídas trinta mulheres com alterações citológicas e biópsia dirigida pela colposcopia com amostras de colo uterino sem sinais de infecção por HPV. A ausência de DNA de HPV foi confirmada pela captura híbrida. As células de Langerhans foram identificadas pela reação de imuno-histoquímica com uso de antígenos anti-S100. As células visualizadas em microscopia de luz foram contadas utilizando o software Cytoviewer. Para análise estatística utilizou-se o teste não paramétrico de soma das ordens de Wilcoxon. RESULTADOS: a média do número de células de Langerhans em mulheres usuárias de AO foi de 320,7/mm² e em não usuárias 190,7/mm², não sendo esta diferença significante. Na camada intermediária do epitélio cervical observou-se tendência ao aumento dessas células, com as médias 192,1/mm² para usuárias e 93,4/mm² para não usuárias de AO (p=0,05). CONCLUSÕES: no presente estudo não se observou diferença significativa no total de células de Langerhans entre as usuárias e não usuárias de AO, porém, na camada intermediária do epitélio observou-se tendência ao aumento no número dessas células entre as usuárias de AO. Este resultado sugere que os AO podem induzir alterações no número das células de Langerhans, considerando porém o limitado número de casos, este achado não pode ser confirmado.

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