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  • Artigo Original19/06/2002

    Concentração Sérica Materna da Proteína C Reativa em Gestações Complicadas pela Pré-eclâmpsia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):09-13

    Resumo

    Artigo Original

    Concentração Sérica Materna da Proteína C Reativa em Gestações Complicadas pela Pré-eclâmpsia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):09-13

    DOI 10.1590/S0100-72032002000100002

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    Objetivo: investigar a associação entre a concentração sérica da proteína C reativa e a ocorrência de pré-eclâmpsia, bem como sua relação com a gravidade da doença. Métodos: foram avaliadas, em estudo caso-controle transversal, 27 gestantes portadoras de pré-eclâmpsia e outras 27 sem nenhuma intercorrência clínica, no terceiro trimestre gestacional. As pacientes tiveram a dosagem sérica da proteína C reativa realizada no período antenatal, além de exames clínico e laboratoriais para diagnóstico da doença. Foram investigadas a associação entre a concentração sérica da proteína C reativa e a presença da pré-eclâmpsia e a correlação entre os valores desta proteína plasmática com os níveis da pressão arterial e excreção urinária de proteína. Empregou-se o teste de significância (chi²) e análise de regressão pela técnica dos mínimos quadrados, considerando-se significância estatística quando p<0,05. Resultados: as gestantes portadoras de pré-eclâmpsia apresentaram níveis da pressão arterial média maiores do que seus controles (129,9±12,1 e 87,2±6,5 mmHg, respectivamente) e valores médios da proteína C reativa significativamente superiores aos das normotensas (18,9±4,9 e 1,5±0,8 mg/L, respectivamente). Houve associação significativa entre a elevação da concentração de proteína C reativa e a ocorrência da pré-eclâmpsia (p<0,0001, "odds ratio": 20,1). Verificou-se também que a medida da pressão arterial média e a proteinúria apresentam correlação direta com a concentração da proteína C reativa circulante no sangue materno (p=0,001 e p=0,018, respectivamente). Conclusão: a proteína C reativa mostrou-se um marcador efetivo da ocorrência da pré-eclâmpsia e tem significativa correlação com a gravidade da doença. O uso deste exame para diagnóstico diferencial entre os diversos quadros hipertensivos da gestante e sua utilização como marcador de prognóstico da pré-eclâmpsia merecem novos estudos.

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