Gravidez Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Prevalência de depressão em gestantes com histórico de cirurgia bariátrica e fatores associados

    . ;:109-117

    Resumo

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    Prevalência de depressão em gestantes com histórico de cirurgia bariátrica e fatores associados

    . ;:109-117

    DOI 10.1055/s-0042-1742682

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    Objetivo

    Analisar a prevalência e fatores associados à sintomatologia depressiva entre gestantes brasileiras com histórico de cirurgia bariátrica.

    Métodos

    Trata-se de um estudo de coorte com247 mulheres que engravidaram após uma Cirurgia Bariátrica. Baseado em coleta via Google Form o recrutamento das gestantes ocorreu emgrupos do Facebook durante 13 meses. Todas responderama um formulário com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, um protocolo de dados gerais e a versão brasileira da Depression, Anxiety and Stress Scale-21. Análises, descritiva e inferencial foram realizadas, e um modelo de regressão logística binária foi testado para predizer os fatores associados à sintomatologia depressiva.

    Resultados

    A prevalência da sintomatologia depressiva foi de 32,8%, sendo notada como maior no primeiro (40,6%) e terceiro (34,3%) trimestres gestacionais. Associações significativas foram encontradas entre sintomatologia depressiva e estado civil (p=0,000), gestação planejada (p=0,001), gestação desejada (p=0,004) e histórico psiquiátrico (p=0,000). Mulheres que não eram casadas (OR=3,38; p=0,002) e tinham umhistórico psiquiátrico (OR=2,70; p=0,102) apresentaram mais chances de manifestarem sintomas de depressão; enquanto gestação planejada e desejada mostraram-se como fatores protetivos aos sintomas de depressão.

    Conclusão

    Os achados ressaltam a importância do acompanhamento psicológico para gestantes com histórico de cirurgia bariátrica para prevenção do desenvolvimento de transtornos mentais e seus desfechos para a saúde materno-infantil.

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    Fatores associados com o nível de atividade física e a prática de exercício em gestantes de alto risco

    . ;:360-368

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    Fatores associados com o nível de atividade física e a prática de exercício em gestantes de alto risco

    . ;:360-368

    DOI 10.1055/s-0042-1743099

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    Objetivo

    Analisar o nível de atividade física e a prática de exercício físico, examinar as características maternas associadas, assim como níveis de ansiedade de gestantes de alto risco.

    Métodos

    Estudo observacional, transversal e quantitativo, realizado no ambulatório de Pré-Natal de Alto Risco (PNAR) de uma maternidade terciária. Foram incluídas gestantes comidade entre de 18 e 40 anos; feto único e comidade gestacional (IG) até 38 semanas.O nível de atividade física e prática de exercício físico das participantes do estudo foram investigados usando o Questionário de Atividade Física na Gestação (QAFG). Os dados sociodemográficos, antropométricos e médicos maternais foram investigados usando um formulário específico. Para níveis de ansiedade, a versão curta do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (STAI) foi aplicado. Usamos o teste t de Student, teste qui-quadrado, razão de chances (OR) com um intervalo de confiança de 95% (IC 95%) e regressão logística multinomial. O nível de significância considerado foi 5%.

    Resultados

    Das 109 gestantes incluídas no estudo, 82 (75,2%) foi classificada como sedentária/pouco ativa. Os maiores gastos energéticos foram em atividades domésticas (133.81±81.84 METs), seguidas pelas atividades ocupacionais (40.77±84.71 METs). Apenas 19.3% praticaram exercício físico durante a gravidez (4.76±12.47 METs), sendo a caminhada lenta a atividade mais relatada. Maior grau de escolaridade foi o fator mais importante associado a gestante ser moderadamente ou vigorosamente ativa (OR=29,8; IC 95% 4,9-117,8) . Nuliparidade (OR=3,1; IC 95% 1,0-9,1), baixos níveis de ansiedade (OR=3,6; IC 95% 1,2-10,7) e não trabalhar na gestação (OR=4,8; IC 95% 1.1-19,6) foram associados à prática de exercício físico durante a gestação.

    Conclusão

    A maioria das gestantes de alto risco desenvolveram um padrão sedentário, com baixa prevalência da prática de exercício físico. Reconhecer os fatores que dificultam a adoção de um estilo de vida mais ativo fisicamente é fundamental para a orientação adequada e individualizada acerca da prática de exercício físico durante a gestação.

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    Rastreamento da depressão perinatal através da escala de depressão pós-parto de Edinburgh

    . ;:452-457

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    Rastreamento da depressão perinatal através da escala de depressão pós-parto de Edinburgh

    . ;:452-457

    DOI 10.1055/s-0042-1743095

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    Objetivo

    Identificar as pacientes com quadro de depressão na gravidez e puerpério imediato através da escala de depressão pós-parto de Edimburgo (EPDS).

    Métodos

    Estudo observacional transversal que incluiu 315mulheres no ciclo grávidopuerperal com idades entre 14 e 44 anos, que foramatendidas no HospitalMaternidade Leonor Mendes de Barros entre 1° de Julho de 2019 e 30 de Outubro de 2020. O ponto de corte utilizado foi ≥ 12 da EPDS para definir se a paciente apresentava depressão.

    Resultados

    Encontramos 62 (19,7%) com depressão. Baixa renda familiar, multiparidade, menor número de consultas pré-natal, antecedentes de transtornos emocionais, insatisfação com a gravidez, mau relacionamento com o parceiro, e agressão psicológica foram fatores de risco associados à depressão na gravidez ou no período pós-parto imediato. Antecedentes de depressão e agressão psicológica durante a gravidez foram preditores significativos de depressão perinatal na análisemultivariada.

    Conclusão

    O estudo mostrou uma associação significativa entre a ocorrência de depressão e os fatores psicossociais acima mencionados. O pré-natal e o puerpério imediato permitem identificar através da EPDS tais pacientes e estabelecer uma linha de cuidados para melhorar o bem-estar materno e do recém-nascido.

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    Qualidade de vida de mulheres grávidas com lúpus eritematoso sistêmico

    . ;:475-482

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    Qualidade de vida de mulheres grávidas com lúpus eritematoso sistêmico

    . ;:475-482

    DOI 10.1055/s-0042-1743092

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    Objetivo

    Investigar a qualidade de vida (QV) de gestantes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), em acompanhamento ambulatorial pré-natal de alto risco, durante o terceiro trimestre de gestação.

    Métodos

    Foi realizado um estudo observacional descritivo em ambulatório de prénatal de alto risco. Asmulheres emacompanhamento pré-natal no terceiro trimestre de gravidez entre julho de 2017 e julho de 2019 responderam ao questionário abreviado de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (abbreviated World Health Organization Quality of Life, WHOQOL-BREF, em inglês), composto por 26 questões divididas em 4 domínios (físico, psicológico, social e ambiental).

    Resultados

    Foram entrevistadas 50 gestantes com diagnóstico de LES e média de 30 semanas de idade gestacional (desvio padrão [DP]: 10 semanas). A idade média das participantes foi de 30 anos (DP: 14,85), e o tempomédio desde o diagnóstico de lúpus foi de 9,06 anos (DP=15,55 anos). Amaioria das participantes tinha companheiro, não havia planejado a gravidez (76%), e não fazia uso de anticoncepcional antes da gravidez (80%). A pontuação em cada domínios varia de 0 (pior pontuação) a 100 (melhor pontuação). As médias± DPs das pontuações das participantes em cada domínios foram: físico - 52,21± 18,44; psicológico - 64,17± 18,56; social - 66,33± 27,09; e ambiental -64,56± 18,53). As médias± DPs dos itens relativos à QV geral e à QV relacionada à saude foram de 70,50± 24,06) e 70,00± 30,72, respectivamente.

    Conclusão

    O domínio físico apresentou as menores pontuações em comparação com os outros três domínios. Mulheres grávidas com LES tiveram pontuação alta no item de QV geral, e a pontuação no item de QV relacionada à saúde também foi relativamente alta.

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    Qualidade de vida de mulheres grávidas com lúpus eritematoso sistêmico
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    Resultados perioperatórios em mulheres grávidas submetidas a cirurgia para torção anexial

    . ;:336-342

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    Resultados perioperatórios em mulheres grávidas submetidas a cirurgia para torção anexial

    . ;:336-342

    DOI 10.1055/s-0042-1742403

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    Objetivo

    Avaliar as características clínicas, e os desfechos maternos e fetais em gestantes submetidas à cirurgia de torção anexial.

    Métodos

    Todas as pacientes operadas por torção anexial durante a gravidez no Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Ege entre 2005 e 2020 foram investigadas retrospectivamente. Os principais resultados clínicos e perioperatórios foram avaliados.

    Resultados

    Foraminclusas 21 pacientes operadas por torção anexial durante a gravidez. De todos as pacientes, 61,9% foramsubmetidas à laparoscopia e as 38,1% restantes foram submetidas à laparotomia. O procedimento cirúrgico mais comum foi apenas a destorção anexialemambos os grupos (48%).Aidade gestacionalmédia nomomento do diagnóstico, a duração da operação e da hospitalização foram significativamentemenores no grupo de laparoscopia em comparação com o grupo de laparotomia (p=0,006, p=0,001 e p=0,001, respectivamente.) Uma das pacientes teve uma infecção no pós-operatório. Apenas em um caso observamos aborto espontâneo.

    Conclusão

    Pode-se concluir que a intervenção cirúrgica implementada para o diagnóstico exato e tratamento da torção anexial (laparotomia ou laparoscopia) não teve efeito desfavorável nos desfechos da gravidez, como aborto, parto prematuro e anomalia fetal. No entanto, a laparoscopia pode ser superior à laparotomia em termos de vantagens.

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    Resultados perioperatórios em mulheres grávidas submetidas a cirurgia para torção anexial
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    Impacto do método de contagem de carboidratos em gestantes com diabetes mellitus prévio: Um ensaio clínico controlado

    . ;:220-230

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    Impacto do método de contagem de carboidratos em gestantes com diabetes mellitus prévio: Um ensaio clínico controlado

    . ;:220-230

    DOI 10.1055/s-0042-1742291

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    Objetivo

    Avaliar o efeito do método de contagem de carboidratos no controle glicêmico, desfechos maternos e perinatais de gestantes com diabetes mellitus (DM) pré-gestacional.

    Métodos

    Ensaio clínico controlado não randomizado realizado com 89 gestantes com DM pré-gestacional atendidas em hospital público do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, entre 2009 e 2014, divididas emgrupo controle histórico e grupo intervenção. O grupo intervenção (n=51) recebeu orientação nutricional combase nométodo de contagem de carboidratos (CCM) e o grupo controle histórico (n=38) foi orientado pelo método tradicional (MT). Os testes de Mann-Whitney ou de Wilcoxon foram usados para comparar os desfechos intra- e intergrupos e, para avaliar a glicemia pós-prandial, análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês) para medidas repetidas foi usada.

    Resultados

    Somente o grupo com método CCM apresentou redução da glicemia de jejum. A glicemia pós-prandial diminuiu no 2° (p=0,00) e 3° (p=0,00) trimestres gestacionais no grupo com método CCM, e no grupo com método tradicional, a redução ocorreu apenas no 2° trimestre (p=0,015). Para os resultados perinatais e distúrbios hipertensivos da gravidez, não houve diferenças entre os grupos. O parto cirúrgico foi realizado em 82% das gestantes e esteve associado a distúrbios hipertensivos gestacionais (p=0,047).

    Conclusão

    Ambos osmétodos de orientação nutricional contribuírampara a redução da glicemia pós-prandial e não foram observadas diferenças para os resultados maternos e perinatais. No entanto, o método CCM apresentou melhor efeito sobre a glicemia pós-prandial e foi o único que induziu redução da glicemia de jejum.

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    Impacto do método de contagem de carboidratos em gestantes com diabetes mellitus prévio: Um ensaio clínico controlado
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    Avidez de IgG em amostras coletadas em papel filtro: Importância no diagnóstico precoce da toxoplasmose congênita

    . ;:887-893

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    Avidez de IgG em amostras coletadas em papel filtro: Importância no diagnóstico precoce da toxoplasmose congênita

    . ;:887-893

    DOI 10.1055/s-0041-1740272

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    Objetivo

    O objetivo do presente estudo é padronizar e avaliar a utilização do teste de avidez de anticorpos imunoglobulina G (IgG) em amostras de sangue de recémnascidos (RNs) coletadas em papel filtro para a realização do teste do pezinho visando a implementação nos programas já vigentes.

    Métodos

    Foram coletadas amostras de sangue de recém-nascidos em papel filtro simultaneamente ao teste do pezinho. Em todas as amostras, foram realizados os testes imunoenzimáticos (ELISA) imunoglobulina M (IgM) e IgG. Dos RNs que apresentaram altos índices de IgG (33), foi novamente coletado sangue periférico da forma tradicional e em papel filtro. Foram realizadas técnicas padrão para a dosagem de IgG em soro, adaptadas para papel filtro, e a técnica de avidez de IgG em soro e em papel filtro. Os valores obtidos para o teste de avidez foram classificados de acordo com o protocolo de Rahbari.

    Resultados

    Dentre as 177 recoletas, em 17 amostras foi realizada a coleta simultânea de sangue periférico e papel filtro da mesma criança. Nesta análise, 1 (5,88%) das 17 amostras coletadas em duplicata obteve também baixa avidez de IgG, sugerindo infecção congênita da criança, e houve concordância entre os resultados obtidos em soro e em papel filtro: 16 (94,12%) das amostras apresentaram alta avidez, com concordância de 100% entre os resultados obtidos em soro e em papel filtro.

    Conclusão

    Os dados do presente trabalho evidenciam que o teste de avidez poderá ser mais um método valioso a ser utilizado no diagnóstico da toxoplasmose congênita em RNs.

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    Índice de pulsatilidade da artéria uterina como preditor de pré-eclâmpsia nos 3 trimestres em mulheres com gestações únicas

    . ;:904-910

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    Índice de pulsatilidade da artéria uterina como preditor de pré-eclâmpsia nos 3 trimestres em mulheres com gestações únicas

    . ;:904-910

    DOI 10.1055/s-0041-1740273

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    Objetivo

    Avaliar o índice médio de pulsatilidade da artéria uterina (UtAPI) em cada trimestre da gravidez como preditor de pré-eclâmpsia (PE) precoce ou tardia em gestantes colombianas.

    Métodos

    O UtAPI foi medido em gestações únicas em cada trimestre. O UtAPI como preditor de PE foi avaliado por odds ratio (OR), curvas receiver operating characteristic (ROC) e diagrama de Kaplan-Meier.

    Resultados

    A análise no 1° e 3° trimestres mostrou que um UtAPI anormal foi associado com PE inicial (OR: 5,99; intervalo de confiança [IC] 95%: 1,64–21,13; OR: 10,32; IC95%: 2,75–42,49, respectivamente). A sensibilidade e a especificidade foram de 71,4 e 79,6%, respectivamente, para o desenvolvimento de PE (area under the curve [AUC]: 0,922). A curva de Kaplan-Meier mostrou que um UtAPI de 0,76 (IC95%: 0,58– 1,0) no 1° trimestre foi associado com PE precoce, e que um UtAPI de 0,73 (IC95%: 0,55–0,97) no 3° trimestre foi associado com PE tardia.

    Conclusão

    As artérias uterinas mostraram ser uma ferramenta preditora útil no 1° e 3° trimestres para PE inicial e no 3° trimestre para PE tardia em uma população de gestantes com alta prevalência de PE.

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    Índice de pulsatilidade da artéria uterina como preditor de pré-eclâmpsia nos 3 trimestres em mulheres com gestações únicas

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