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Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 24/01/2021;43(12):980-984
Este estudo relata o caso de um carcinoma adenoide cístico (CAC) de glândula de Bartholin com transformação de alto grau. O CAC de glândula de Bartholin é um tumor raro, e sua transformação de alto grau é relatada somente em tumores de cabeça e pescoço.
Paciente de 77 anos de idade, do sexo feminino, com lesão vulvar não ulcerada na topografia da glândula de Bartholin direita. A paciente foi submetida a ressecção do tumor e realização de retalho em V-Y, seguidas de radioterapia adjuvante. O exame histopatológico revelou CAC primário de glândula de Bartholin, com áreas de transformação de alto grau e invasão perineural. O estudo imunohistoquímico com p53 mostrou reação positiva difusa e intensa em áreas com transformação de alto grau. Após 24 meses de seguimento, a paciente apresentou metástases à distância e faleceu, apesar de ter sido submetida a quimioterapia.
Pelo que sabemos, este caso é a primeira descrição na literatura de transformação de alto grau em CAC de glândula de Bartholin, e a transformação de alto grau parece estar associada à agressividade do tumor.
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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 24/01/2021;43(12):980-984
Este estudo relata o caso de um carcinoma adenoide cístico (CAC) de glândula de Bartholin com transformação de alto grau. O CAC de glândula de Bartholin é um tumor raro, e sua transformação de alto grau é relatada somente em tumores de cabeça e pescoço.
Paciente de 77 anos de idade, do sexo feminino, com lesão vulvar não ulcerada na topografia da glândula de Bartholin direita. A paciente foi submetida a ressecção do tumor e realização de retalho em V-Y, seguidas de radioterapia adjuvante. O exame histopatológico revelou CAC primário de glândula de Bartholin, com áreas de transformação de alto grau e invasão perineural. O estudo imunohistoquímico com p53 mostrou reação positiva difusa e intensa em áreas com transformação de alto grau. Após 24 meses de seguimento, a paciente apresentou metástases à distância e faleceu, apesar de ter sido submetida a quimioterapia.
Pelo que sabemos, este caso é a primeira descrição na literatura de transformação de alto grau em CAC de glândula de Bartholin, e a transformação de alto grau parece estar associada à agressividade do tumor.
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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 01/08/2017;39(8):433-435
Os leiomiomas genitais são tumores raros, e frequentemente são diagnosticados como cisto de Bartholin. Relatamos o caso de uma paciente de 32 anos em que ocorreu nodulação cística no grande lábio esquerdo sugestiva de cisto de Bartholin. Uma cirurgia de ressecção foi realizada, e o diagnóstico histopatológico definitivo foi leiomioma vulvar. As características macroscópicas das lesões císticas dificultam o diagnóstico diferencial entre o leiomioma e o cisto de Bartholin, demodo que o exame histopatológico é frequentemente recomendado.
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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 01/08/2017;39(8):433-435
Os leiomiomas genitais são tumores raros, e frequentemente são diagnosticados como cisto de Bartholin. Relatamos o caso de uma paciente de 32 anos em que ocorreu nodulação cística no grande lábio esquerdo sugestiva de cisto de Bartholin. Uma cirurgia de ressecção foi realizada, e o diagnóstico histopatológico definitivo foi leiomioma vulvar. As características macroscópicas das lesões císticas dificultam o diagnóstico diferencial entre o leiomioma e o cisto de Bartholin, demodo que o exame histopatológico é frequentemente recomendado.
Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2012;34(12):550-554
DOI 10.1590/S0100-72032012001200004
OBJETIVO: Avaliar a eficácia, a taxa de recorrência e as complicações da vaporização laser com CO2 no tratamento dos cistos da glândula de Bartholin. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 127 pacientes que apresentavam cistos sintomáticos da glândula de Bartholin submetidas à vaporização laser CO2 na nossa instituição de janeiro de 2005 a junho de 2011. Foram excluídas todas as pacientes com abcessos da glândula de Bartholin ou com suspeita de câncer. Todos os procedimentos foram realizados em regime ambulatorial, sob anestesia local. A coleta dos dados foi feita com base na consulta do processo clínico, tendo-se procedido à análise das características demográficas, dos parâmetros anatômicos, das complicações intra e pós-operatórias e dos dados de acompanhamento. Os dados foram armazenados e analisados no software Microsoft Excel® 2007, e os resultados foram apresentados como frequência (porcentagem) ou média±desvio padrão. As taxas de complicações, recorrência e cura foram calculadas. RESULTADOS: A idade média das pacientes foi de 37,3±9,5 anos (variando entre 18 e 61 anos). Setenta por cento (n=85) delas eram multíparas. A queixa mais frequente foi dor e 47,2% (n=60) das pacientes tinham antecedentes de tratamento médico e/ou cirúrgico por abcesso da glândula de Bartholin. A dimensão média dos cistos foi de 2,7±0,9 cm. Foram verificados três (2,4%) casos de hemorragia intraoperatória ligeira e 17 (13,4%) recorrências durante um período médio de 14,6 meses (variando entre 1 e 56 meses): dez abscessos da glândula de Bartholin e sete cistos recorrentes, que precisavam de uma nova intervenção cirúrgica. A taxa de cura após um único tratamento à laser foi de 86,6%. Dentre as cinco pacientes com doença recorrente que foram submetidas a um segundo procedimento com laser, a taxa de cura foi de 100%. CONCLUSÕES: Na presente instituição, a vaporização laser com CO2 parece ser uma opção terapêutica segura e eficaz no tratamento dos cistos da glândula de Bartholin.
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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2012;34(12):550-554
DOI 10.1590/S0100-72032012001200004
OBJETIVO: Avaliar a eficácia, a taxa de recorrência e as complicações da vaporização laser com CO2 no tratamento dos cistos da glândula de Bartholin. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 127 pacientes que apresentavam cistos sintomáticos da glândula de Bartholin submetidas à vaporização laser CO2 na nossa instituição de janeiro de 2005 a junho de 2011. Foram excluídas todas as pacientes com abcessos da glândula de Bartholin ou com suspeita de câncer. Todos os procedimentos foram realizados em regime ambulatorial, sob anestesia local. A coleta dos dados foi feita com base na consulta do processo clínico, tendo-se procedido à análise das características demográficas, dos parâmetros anatômicos, das complicações intra e pós-operatórias e dos dados de acompanhamento. Os dados foram armazenados e analisados no software Microsoft Excel® 2007, e os resultados foram apresentados como frequência (porcentagem) ou média±desvio padrão. As taxas de complicações, recorrência e cura foram calculadas. RESULTADOS: A idade média das pacientes foi de 37,3±9,5 anos (variando entre 18 e 61 anos). Setenta por cento (n=85) delas eram multíparas. A queixa mais frequente foi dor e 47,2% (n=60) das pacientes tinham antecedentes de tratamento médico e/ou cirúrgico por abcesso da glândula de Bartholin. A dimensão média dos cistos foi de 2,7±0,9 cm. Foram verificados três (2,4%) casos de hemorragia intraoperatória ligeira e 17 (13,4%) recorrências durante um período médio de 14,6 meses (variando entre 1 e 56 meses): dez abscessos da glândula de Bartholin e sete cistos recorrentes, que precisavam de uma nova intervenção cirúrgica. A taxa de cura após um único tratamento à laser foi de 86,6%. Dentre as cinco pacientes com doença recorrente que foram submetidas a um segundo procedimento com laser, a taxa de cura foi de 100%. CONCLUSÕES: Na presente instituição, a vaporização laser com CO2 parece ser uma opção terapêutica segura e eficaz no tratamento dos cistos da glândula de Bartholin.
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