Resumo
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O desenvolvimento de fístula tubocutânea secundária à endometriose em cicatriz cirúrgica após cesariana é uma complicação rara, que gera importante morbidade às mulheres acometidas. A cirurgia é o tratamento de escolha nesses casos. Terapias hormonais podem conduzir a uma melhora dos sintomas, mas, de forma alguma, levam à erradicação de tais lesões. No presente relato, temos uma paciente de 34 anos de idade que apresentava uma fístula cutânea em fossa ilíaca esquerda com secreção cíclica. Anamnese, exame físico e exames complementares nos levaram a aventar como principal hipótese diagnóstica a endometriose, que foi confirmada após intervenção cirúrgica.
Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(7):529-532
DOI 10.1590/S0100-72032003000700011
As fístulas de etiologia traumática são raras, sobretudo as intrínsecas por litíase vesical. O manejo dessas fístulas tem controvérsias no que diz respeito à técnica cirúrgica ideal. Uma variedade de tratamentos tem sido descrita, incluindo reparação cirúrgica por vias transvaginal e transabdominal. Os autores relatam o caso de uma paciente com queixa de perda urinária contínua com evolução de seis meses, sendo identificado ao exame especular orifício fistuloso no terço médio da parede anterior da vagina, por onde se exteriorizava urina. Nesta topografia, identificava-se, durante o toque bimanual, estrutura de consistência pétrea. A suspeita de litíase vesical foi confirmada pela radiografia de pelve. O tratamento cirúrgico se deu em dois tempos, com exérese do cálculo vesical e posterior correção da fístula por via vaginal.