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  • Artigo Original01/11/2017

    Prevalência da morbidade materna e sua associação com fatores socioeconômicos: estudo de base populacional em uma capital do nordeste brasileiro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(11):587-595

    Resumo

    Artigo Original

    Prevalência da morbidade materna e sua associação com fatores socioeconômicos: estudo de base populacional em uma capital do nordeste brasileiro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(11):587-595

    DOI 10.1055/s-0037-1606246

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    Resumo

    Objetivo

    Identificar a prevalência da morbidade materna e os fatores socioeconômicos, demográficos e de assistência à saúde associados a ela em uma capital do Nordeste brasileiro.

    Métodos

    Estudo seccional, de base populacional, com desenho de amostras complexas. Aplicou-se umquestionário validado paramorbidade materna em848 mulheres com idade entre 15 e 49 anos selecionadas em 8.227 domicílios distribuídos em 60 setores censitários de Natal, capital do Rio Grande do Norte, Brasil. O desfecho principal foi a morbidade materna. A análise multivariada foi feita por meio da regressão de Poisson, com 5% de significância.

    Resultados

    A prevalência de morbidade materna foi de 21,2%. A análise bivariada encontrou associação entre o maior número de complicações obstétricas com: mulheres da raça preta/parda (razão de prevalência [RP] = 1,23; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,04-1,46); pior condição socioeconômica (RP = 1,33; IC95%: 1,12-1,58); pré-natal na rede pública (RP = 1,42; IC95%: 1,16 -1,72); mulheres que não foram informadas sobre o lugar da realização do parto durante o pré-natal (RP = 1,24; IC95%: 1,05-1,46); mulheres que realizaram o parto na rede pública (RP = 1,63; IC95%: 1,30-2,03); pacientes que percorreram mais de um hospital para realizar o parto (RP = 1,22; IC95%: 1,03-1,45); e aquelas que não tiveram acompanhante em todos os momentos da assistência ao parto - antes, durante e depois do parto (RP = 1,25; IC95% = 1,05-1,48). No modelo final da regressão, tanto o local do parto quanto a condição socioeconômica mantiveram a associação.

    Conclusões

    A maior prevalência da morbidade materna esteve associada às piores condições socioeconômicas e à realização do parto na rede pública. Isso reforça a necessidade de fortalecimento de políticas públicas que reduzam as desigualdades em saúde.

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