estadiamento de neoplasia Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigo Original19/01/2021

    Neoplasias malignas do útero atendidas em hospital regional brasileiro: Perfil em 16 Anos e tempo dispendido até diagnóstico e tratamento

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(2):137-144

    Resumo

    Artigo Original

    Neoplasias malignas do útero atendidas em hospital regional brasileiro: Perfil em 16 Anos e tempo dispendido até diagnóstico e tratamento

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(2):137-144

    DOI 10.1055/s-0040-1718434

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    Resumo

    Objetivo

    O presente estudo avaliou o perfil dos carcinomas endometriais e sarcomas uterinos atendidos em um centro brasileiro de câncer no período de 2001 a 2016, e avaliou o impacto do tempo decorrido entre os sintomas até o diagnóstico ou tratamento no estadiamento e sobrevida pelo câncer.

    Métodos

    Estudo observacional com 1.190 casos que analisou o ano do diagnóstico, faixa etária, estágio e tipo histológico do câncer. Um subgrupo de 185 mulheres com histologia endometrioide e atendidas no período de 2012 a 2017 foi selecionado para avaliar informações sobre sintomas iniciais, métodos de diagnóstico, sobrevida global e para analisar a relação entre o tempo decorrido a partir dos sintomas até o diagnóstico e tratamento no estadiamento e sobrevida. Foram realizadas análises estatísticas descritiva, de tendência linear e de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier, com valores de p < 0,05 para significância.

    Resultados

    Os casos estudados de acordo com a histologia foram 1.068 (89,7%) carcinomas (77,2% endometrioides e 22,8% não endometrioides) e 122 (10,3%) sarcomas, com tendência crescente no período (p < 0,05). Histologias de carcinomas não endometrioides, G3 endometrioides e carcinossarcomas consistiram em 30% dos casos. Carcinomas não endometrioides e sarcomas forammais frequentemente diagnosticados em pacientes acima de 70 anos de idade e em estágio IV (p < 0,05). O subgrupo com185 mulheres com carcinoma endometrioide apresentou 92% de sangramento uterino anormal e 43% de diagnóstico após curetagem. O tempo médio decorrido entre os sintomas e o diagnóstico foi de 244 dias e entre os sintomas e o tratamento, 376 dias, todos sem associação com estadiamento (p = 0,976) e sobrevida (p = 0,160). Apenas 12% das pacientes iniciaram o tratamento em até 60 dias após o diagnóstico.

    Conclusão

    O número de casos de carcinomas e sarcomas uterinos aumentaram no período de 2001 a 2016. A histologia agressiva compreendeu 30% dos pacientes e, no caso dos carcinomas endometrioides, o tempo decorrido entre os sintomas e o diagnóstico ou tratamento foi longo, embora sem associação com estadiamento ou sobrevida.

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  • Artigo Original01/07/2018

    Valor do estadiamento sistêmico no câncer de mama precoce assintomático

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(7):403-409

    Resumo

    Artigo Original

    Valor do estadiamento sistêmico no câncer de mama precoce assintomático

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(7):403-409

    DOI 10.1055/s-0038-1666997

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    Resumo

    Objetivo

    Metástases são de ocorrência rara no câncer de mama precoce, e as diretrizes internacionais não recomendam o estadiamento sistêmico de rotina para pacientes assintomáticos. Apesar disso, exames de imagem continuam sendo largamente empregados na prática clínica. O objetivo do presente estudo é avaliar o valor do estadiamento por imagem no câncer de mama precoce.

    Métodos

    Análise retrospectiva de pacientes recém-diagnosticados com câncer de mama. Foram registrados os dados clínicos dos pacientes, incluindo subtipo da neoplasia de mama, estadiamento, presença de sintomas no momento do diagnóstico e procedimentos de estadiamento.

    Resultados

    Um total de 753 pacientes foram incluídos, com idade média de 57 anos. Grande parte deles se submeteu a pelo menos um exame de imagem (91%); tinha carcinoma ductal invasivo (83,5%); grau histológico 2 (51,4%); estádio II (61,8%); e subtipo luminal (67,9%). Entre os 685 (91%) pacientes que realizaram algum exame de imagem,metástases à distância foram detectadas em 32 (4,7%). Na análise univariada, estádio IIb e acometimento linfonodal (pN1) tiveram uma associação estatisticamente significativa com a presença de metástase, enquanto os subtipos triplo negativo e receptor tipo 2 do fator de crescimento epidérmico humano (Her2) positivo demonstraram apenas uma tendência para a identificação de metástases. Na análise exploratória deste mesmo subgrupo, diante da presença de biologia desfavorável (triplo negativo e Her2 positivo), os pacientes apresentaram uma taxa de metástase à distância de 14,4%, uma das mais altas relatadas nesse estádio.

    Conclusão

    Neoplasia de mama precoce apresenta baixa prevalência de metástase à distância no momento do diagnóstico, e o estadiamento sistêmico de rotina de pacientes assintomáticos e não selecionados não é justificável. Contudo, identificamos subgrupos de pacientes para os quais o estadiamento completo poderia ser indicado.

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