Diagnóstico histopatológico Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigo Original21/12/2020

    Avaliação do diagnóstico histopatológico endometrial pré-operatório como preditor do diagnostico patológico final em câncer de endométrio

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(10):642-648

    Resumo

    Artigo Original

    Avaliação do diagnóstico histopatológico endometrial pré-operatório como preditor do diagnostico patológico final em câncer de endométrio

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(10):642-648

    DOI 10.1055/s-0040-1713802

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar a concordância entre os diagnósticos histopatológicos de amostras endometriais pré-operatórias e cirúrgicas de pacientes com adenocarcinomas endometriais e avaliar o impacto da concordância entre os diagnósticos no planejamento cirúrgico e sobrevida das pacientes.

    Métodos

    Dados de 62 pacientes com câncer de endométrio operadas entre 2002 a 2011 em um hospital universitário foram avaliadas retrospectivamente. As pacientes foram submetidas à histerectomia e tratamento adjuvante, se necessário, e acompanhadas clinicamente de acordo com o protocolo institucional. Foram avaliados os resultados das análises histopatológicas das amostras endometriais pré-operatórias e cirúrgicas. As lesões foram classificadas como tumor endometrioide (tipo 1) graus 1, 2 ou 3 ou carcinoma não endometrioide (tipo 2).

    Resultados

    De modo geral, houve uma concordância baixa entre os diagnósticos histopatológicos das amostras endometriais pré-operatórias e cirúrgicas (Kappa: 0,40; p < 0,001). Entretanto, uma alta concordância entre os diagnósticos foi observada nos tumores de graus mais elevados. Comprometimento de linfonodos ocorreu em 19,2%; das pacientes e a maioria das que apresentaram remissão ou cura foram diagnosticadas nos estágios iniciais da doença (90,5%;). Não houve diferença significativa na taxa de remissão ou cura entre as pacientes que tiveram concordância (25/33; 75,8%;) ou divergência (11/16; 68,8%;) entre os resultados histopatológicos pré-operatórios e cirúrgicos (p = 0,605).

    Conclusão

    Nossos achados corroboram a literatura e confirmam o sub-estadiamento de amostras endometriais pré-operatórias com base na avaliação histopatológica, especialmente para tumores endometriais de baixo grau. Outros métodos complementares são necessários para um diagnóstico pré-operatório mais preciso a fim de melhorar o planejamento cirúrgico.

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  • Artigo Original06/06/2013

    Consultoria em patologia cirúrgica mamária: variabilidade interobservador no diagnóstico de lesões proliferativas intraductais atípicas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(4):164-170

    Resumo

    Artigo Original

    Consultoria em patologia cirúrgica mamária: variabilidade interobservador no diagnóstico de lesões proliferativas intraductais atípicas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(4):164-170

    DOI 10.1590/S0100-72032013000400006

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    OBJETIVO: Avaliar a concordância nos diagnósticos histopatológicos de lesões mamárias proliferativas intraductais entre patologistas gerais e especialistas em patologia mamária. MÉTODOS: Trata-se de estudo observacional e transversal, com análise de 209 lesões encaminhadas ao Laboratório de Patologia Mamária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais para consultoria, no período de 2007 a 2011, comparando os diagnósticos originais com os após a revisão. Foram incluídos apenas os casos com solicitação formal de revisão e que apresentavam diagnóstico histopatológico no laudo original ou de revisão de lesões proliferativas, carcinoma ductal in situ puro, carcinoma ductal in situ com microinvasão ou associado a carcinoma invasor. A concordância percentual e o índice kappa foram utilizados para a análise estatística. RESULTADOS: Observamos moderada concordância nos diagnósticos originais de benignidade ou malignidade versus os diagnósticos de revisão (kappa=0,5; concordância percentual=83%). Após a revisão, o diagnóstico de malignidade foi confirmado em 140/163 casos (86%) e o diagnóstico de benignidade foi confirmado em 34/46 casos (74%). Quanto aos diagnósticos específicos, observamos concordância moderada entre o laudo original e de revisão (136/209 casos; kappa=0,5; concordância percentual=65%). A maior discordância foi observada nos casos de carcinoma ductal in situ com microinvasão (6/6 casos; 100%). Grande discordância foi observada nos casos de hiperplasia ductal atípica (16/30 casos; 53%) e carcinoma ductal in situ (25/75 casos; 33%). Em relação ao grau histológico do carcinoma ductal in situ, observou-se boa concordância entre os laudos originais e de revisão (29/39 casos; kappa=0,6; concordância percentual=74%). CONCLUSÃO: Nossos dados confirmam que as lesões mamárias proliferativas intraductais, em especial as hiperplasias ductais atípicas, o carcinoma ductal in situ e o carcinoma ductal in situ com microinvasão apresentam relevantes discordâncias nos diagnósticos histopatológicos, que podem induzir o clínico a erros nas decisões terapêuticas.

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